A morte, do ponto de vista biológico, mostra-se fácil de ser entendida, simplesmente um organismo vivo deixa de ter condições de manter suas funções vitais, então os processos metabólicos cessam e este se deteriora, devolvendo (por assim dizer) os elementos químicos que o compunham à natureza.
Mas quando levamos a morte a pontos de vista socioculturais, nos deparamos com uma complexidade tão ampla quanto a própria consciência humana.
O fato mais concreto é que, independentemente do que possa acontecer após a morte, ela, no mínimo, marca o final de um ciclo e, no caso do ser humano, o fim de um corpo biológico que possuía nome, consciência, sentimentos, familiares, amigos (quem sabe, inimigos), responsabilidades e papeis frente a sociedade, enfim, possuía uma história.
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