Sabe-se que, estatisticamente, nosso país está envelhecendo. E não nos referimos a terras, rios, florestas… Nós, o povo brasileiro estamos envelhecendo.
Primeiro, gostaríamos de parabenizar o pessoal da “melhor idade” pelo dia do ancião!
Hoje, 27 de setembro, comemora-se o dia do ancião.
Mas, o Brasil está mais velho? Como assim?
Isso mesmo.
O brasileiro está vivendo mais e paralelamente a isso, está tendo um número menor de filhos.
Qual a consequência disso tudo? De forma superficial podemos dizer que a proporção de idosos na população está cada vez maior
Segundo a “Revista Exame”, a expectativa de vida do brasileiro em 1945 era de 43 anos, em 2012 já chegava a 75 anos e segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje pode chegar a 80 anos.
De acordo com dados publicados no portal “gazetadopovo.com.br”, no ano 2000, 40,5% da população brasileira tinham entre 0 e 19 anos, 54% tinham entre 20 e 64 anos e apenas 5,5% tinham 65 anos ou mais. Já na projeção para 2020, cai para 29% da população com idade entre 0 a 19 anos, 61,7% de 20 a 64 anos, sobe para 9,4% acima de 65 anos.
Certo! Mas isso é bom ou é ruim?
Depende. Por um lado temos uma proporção maior de pessoas mais experientes em suas atividades e que poderão participar ativamente da sociedade por mais tempo. Uma população mais velha também indica boas condições de vida no país, já que mais pessoas apresentam saúde para viver por mais tempo. Podemos citar ainda o crescimento nos setores de produtos e serviços voltados para esta faixa etária específica.
Por outro lado, preocupa-se com a qualidade de vida dos idosos e com a necessidade (política e social) da manter a pessoa economicamente ativa ou no mínimo independente pelo máximo de tempo possível, haja vista que as despesas com atendimento médico e pagamento de aposentadoria recaem sobre o INSS que vale-se para isso de impostos e taxas recolhidos da população economicamente ativa (ou seja, quem está trabalhando agora). Entende-se, portanto, os diversos problemas sociais que podem ocorrer em um país caso sua população economicamente ativa torne-se proporcionalmente muito baixa com relação aos economicamente inativos.
Deste modo, fica evidente a importância de, cada vez mais, buscar-se medidas capazes de garantir o envelhecimento saudável do maior número possível de pessoas. A área da saúde é um dos pontos fortes nessa corrida. Cada vez mais profissionais se dedicam ao atendimento de idosos, tanto que a busca por cursos de pós-graduação em áreas ligadas à Gerontologia tem aumentado bastante aqui no instituto nos últimos anos.
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