IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E CRECHE
Elisangela Cristina Fabiano da Silva¹
Elivaine Oliveira Guimarães Silva²
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como finalidade abordar temas relevantes o que objetivou um enriquecimento aos conhecimentos das metodologias de ensino abordadas, proporcionando uma relação mais próxima com os planejamentos, desenvolvimentos, avaliações e as dificuldades relacionadas aos conhecimentos como cuidar, educar, ludicidade, processo avaliativo, teórico e metodológico das práticas educativas e interatividade com o ambiente profissional que agregam atribuições que complementam a identidade do educador e profissional de Licenciatura em Pedagogia.
A docência faz do profissional e da profissão, instrumentos indispensáveis ao crescimento da humanidade, ambos precisam evoluir buscando o aperfeiçoamento contínuo, e conectados em tempos modernos e pleno avanço tecnológico, apresenta-se mais pretextos para aperfeiçoar-se, pois de acordo com Caron (2012) a docência nada mais é do que, “uma tarefa árdua que exige zelo, competência, carinho e disposição para o trabalho”.
As questões abordadas contemplaram os componentes curriculares propostos pelo curso, proporcionando vivencias significativa na prática do cotidiano docente. O presente artigo apresenta os resultados dessas práticas, a fim de atender as exigências propostas que visam à formação docente, proporcionando vivências direta da realidade.
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1-Professora Especialista - Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT
2-Professora Especialista - Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT
01-ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS EDUCATIVAS EM CRECHE
Compreende-se que a educação infantil no Brasil passou por várias implicações desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996, que reconheceu como direito da criança pequena o acesso à educação infantil em creches e pré-escolas. Essa lei colocou a criança no lugar de sujeito de direitos em vez de tratá-la, como ocorria nas leis anteriores a esta, como objeto de tutela. Nesta mesma direção, a LDB também pela primeira vez na história das legislações brasileiras proclamou a educação infantil como direito das crianças de 0 a 6 anos e dever do Estado. Ou seja, todas as famílias que optarem por partilhar com o Estado a educação e o cuidado de seus filhos deverão ser contemplado com vagas em creches e pré-escolas públicas.
No artigo 6º garante os direitos sociais a educação, saúde, o trabalho, moradia, o lazer, segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância. A Educação passa a ser um direito garantido a todas as crianças de 0 à 06 anos de idade e uma obrigação do Estado.
Neste sentido o Estatuto da criança e Adolescente (ECA) nos serviu como base para a construção de uma forma de olhar a criança quando estabelece o princípio de que, uma criança com direito de ser criança, direito ao afeto, ao brincar, ao querer e não querer, ao direito de conhecer e de sonhar.
Mas muitos avanços foram conquistados, como, por exemplo, as creches passarem a não ser apenas um lugar onde a criança se abriga na ausência dos pais, e passam a ser Centros de Educação com professores capacitados e auxiliares em fase de formação.
Sabemos que ainda existem muitos profissionais despreparados para lidar com essas idades, mas o importante é que isso já passa a ser mudado com exigência da capacitação dos mesmos.
Neste sentido segundo Piaget, o sujeito constrói seu próprio conhecimento, procedimento que se dá a partir da interação com os outros e com o mundo dos objetos e das ideias. Por isso, o currículo da creche deve apontar quais experiências de aprendizagem são fundamentais para o desenvolvimento da criança, levando-se em conta as principais conquistas deste período, como a marcha, a linguagem, a formação do pensamento simbólico e a sociabilidade. É este projeto pedagógico que vai orientar as ações e definir os parâmetros de desenvolvimento dos meninos e meninas.
Sabe-se que as crianças recebem cuidado, atenção e têm espaço para explorar, brincar e se conhecer. Em sala, têm à disposição brinquedos e materiais que incentivam a expressão artística e estimulam a imaginação. No parque, podem se divertir pisando na areia. Mesmo sem saber ler, manuseia livros contemplando figuras e cores, cantam cantigas de roda e seguindo a coreografia. Esse é um dos retratos das crianças de até três anos atendidas nas creches de boa qualidade do nosso país.
Essas atividades compõem os conteúdos desse nível da Educação Básica. O termo é recente nessa etapa do ensino, mas tem se difundido graças às descobertas sobre a evolução cognitiva e emocional dos bebês. Essas experiências fazem parte da rotina e precisam ser organizados em um currículo de forma a proporcionar o desenvolvimento de habilidades, como andar, e a aprendizagem de aspectos culturais.
O conhecimento, nessa fase, pode ocorrer basicamente por meio da ação, da interação com os colegas e os adultos, da brincadeira, da imaginação e do faz de conta. Pode-se dizer que não se trata apenas de escolarizar as crianças incentivá-las em seu desenvolvimento.
Observamos ainda que muitos pais deixam de contribuir com a educação de seus filhos e transferem essa responsabilidade para as escolas e seus respectivos professores, por isso muitas escolas desenvolvem projetos para a integração dos pais nos ensino e aprendizagem de seus filhos.
O ensino atualmente favorece a criança a ir para o ensino fundamental bem mais preparada, muitas até já sabendo ler, ou conhecendo as letrinhas, desenvolvendo a coordenação motora, o aprender brincando, disciplina, alimentação adequada à idade com acompanhamento de nutricionista, desenvolvimento físico, música, histórias, contato com a natureza, e como citado iniciação a alfabetização.
Ainda existem muitos desafios a serem alcançados cito como exemplo o número de Centro Educacional para esta idade, que não consegue atender a todas as crianças, mesmo sendo um direito delas, muitas vezes a sala está com um número elevado de crianças e apenas um profissional para atender a turma.
Cabe ressaltar que é vital inteirar-se sobre a concepção de bebê e criança pequena. Existe um discurso mais difundido sobre a pré-escola: os meninos e as meninas são ativos, construtores de cultura, fazem escolhas e tomam decisões. Para a creche, é essencial definir os grandes marcos do desenvolvimento: sentar, engatinhar, andar, falar, desfraldar etc. Da mesma forma, a boa proposta pedagógica deve contemplar que esses sujeitos tenham possibilidades de interação e não sejam tratados como passivos, completamente dependentes dos adultos, sem outra necessidade além das básicas. Piaget (1896-1980) nos alertava sobre o período sensório-motor, Vygotsky (1896-1934), ao afirmar que o bebê é um sujeito social. Nenhum deles disse que os pequenos precisam aprender a contar ou a segurar o lápis. Dessa forma a proposta pedagógica para a creche deve ter espaço para a formação de valores, a constituição da criança como sujeito, as relações sociais e as questões de vínculo, segurança e afeto.
Enquanto pedagogas, faz-se necessário estar consciente de que os bebês conhecem o mundo em todas as suas facetas: cheiros, gostos, formas, texturas, sons para depois organizar esse conhecimento.
Gostar das crianças é essencial, mas não é suficiente. O profissional precisa estar preparado para cuidar e educar. Saber lidar com imprevistos, se relacionar bem com outras pessoas e ter ética. Não é aceitável tirar a mamadeira da boca de um bebê, colocá-lo no berço e se despedir só porque está na hora de ir embora, entretanto unir cuidados e conteúdos é oferecer ao mesmo tempo afeto e Educação desde os primeiros anos de vida.
De acordo com o referencial, educar significa:
“(...) propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.” (RCN/I, vol. I, 1998, p.23)
Já o cuidar é definido como:
“(...) parte integrante da educação, embora exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica, ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.” (RCN/I, vol.I, 1998, p.24)
Observa-se que no contexto da creche que, apesar de existir um profissional específico para desenvolver as atividades pedagógicas educar e outro para as atividades de cuidados básicos cuidar, percebe-se que tanto a professora quanto a assistente educa e cuida das crianças pequenas ao mesmo tempo. Porém, essas práticas são desenvolvidas por profissionais que possuem distintas concepções, além das diferenças relacionadas à formação, de modo que, suas ações são permeadas por objetivos diferentes em relação ao desenvolvimento dessa criança. Ou seja, cada profissional educa e cuida do modo que acredita ser correto.
Pode-se dizer que a versão final da LDB incorporou na forma de objetivo proclamado as discussões da área em torno da compreensão de que trazer essas instituições para a área da educação seria uma forma de avançar na busca de um trabalho com um caráter educativo-pedagógico adequado às especificidades das crianças de 0 a 6 anos, além de possibilitar que as profissionais que com elas trabalham viessem a ser professoras com direito a formação tanto inicial quanto em serviço e a valorização em termos de seleção, contratação, estatuto, piso salarial, benefícios, entre outros.
De acordo com Saviani, as definições estabelecidas na LDB nº 9.394/96 com relação à educação infantil indicam que tanto do ponto de vista dos objetivos proclamados quanto dos objetivos reais, os apontam fins e alvos concretos das ações:
enquanto os objetivos proclamados se situam num plano ideal onde o consenso e a convergência de interesses é sempre possível, os objetivos reais situam-se num plano onde se defrontam interesses divergentes e por vezes antagônicos, determinando o curso da ação as forças que controlam o processo. (Saviani, 1997, p. 190)
Define que esta se dará em cursos de licenciatura, de graduação plena em universidades e em institutos superiores de educação. Vale destacar que foi essa lei que criou a figura dos institutos superiores de educação e dos cursos normais Superiores. Se, por um lado, esta deliberação sobre a necessidade de formação específica em nível superior das professoras de educação infantil pode ser vista como um avanço na direção da profissionalização da área.
A educação está em constante transformação visando qualidade no ensino/aprendizagem, muito já se conquistou em benefício de uma educação de qualidade mas, ainda temos muitos desafios a serem vencidos em prol de uma educação que contribua com a formação de cidadãos ativos e críticos no convívio em sociedade.
2-AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Percebe-se que a avaliação no contexto escolar durante muito tempo teve a função de classificar, punir e reprovar os alunos. Sabe-se que a avaliação é um elemento inseparável do trabalho pedagógico na escola, pois este propiciará ao professor fazer um diagnostico do processo de ensino-aprendizagem, indicando os pontos positivos e os negativos a serem explorados e desenvolvidos.
Compreender que a avaliação pode ocorrer através do exemplo, comportamento, participação em sala, desempenho nas atividades em grupo, que segundo Moreira, Lorensini e Souza (2011 p. 17) esta avaliação se desenvolve como: “um ato pedagógico da avaliação que consiste em um acompanhamento sistemático do percurso escolar e quando adotada numa perspectiva de mediação estimula, elucida, reflete e possibilita a produção de conhecimento do aluno”.
Em entrevista Luckesi (2012), nos coloca que “a avaliação atualmente precisa ser mais um diagnóstico para saber o caminho e alcançar um resultado satisfatório e não um exame que classifica o aluno e ignora outros momentos senão aquele em que o aluno está sendo posto diante de uma prova”.
Acredita-se que a avaliação, atualmente está voltada a busca de métodos pedagógicos adequados ao desenvolvimento do aluno e não somente a seleção como ocorria tempos atrás, existe um avaliar o aluno como um todo.
Souza & Lorenzini (2013) nos relata neste sentido que “a avaliação é um instrumento que possibilita ao educador observar o processo de aprendizagem da criança, auxiliando-o na tomada de decisão do caminho a seguir para que o aluno consiga aprender melhor e com mais interesse”.
Entretanto faz-se necessário o cuidado ao avaliar um aluno, pois ao nos relacionarmos com os educando que compõem uma turma de sala de aula com o convívio cotidiano não será difícil identificarmos os diferentes saberes e forma de conhecimento, torna-se necessário estar atento as ferramentas de facilitador/mediador que é o papel do professor para se avaliar justamente.
Cabe ressaltar de acordo com Moreira (2013, p.20) quanto a ética que esse profissional precisa exercer relatando que:” independente da forma de avaliação, formal ou informal, o princípio da ética deve se fazer presente pelo fato de que avaliar explicita exposição, seja do aluno, do professor ou do processo de análise desse sujeito”.
Em seu texto “Os saberes Docentes” Tardiff, enfoca distintos saberes em volta da prática docente, dentre eles estão os “saberes da formação profissional” que segundo o autor é o conjunto dos saberes transmitidos pelas instituições de formação dos professores, os “saberes das disciplinas” que estão relacionados aos mais variados campos do conhecimento, aos saberes que dispõe a sociedade, tal qual se encontram hoje interligados sob formas de disciplinas, à universidade, no quadro de faculdades e de programas distintos, “saberes curriculares” este implica a atividade de planejar pois de acordo com o autor esses saberes apresentam-se concretamente sob a forma de programas escolares (objetivos, conteúdos, métodos) que os docentes devem aprender e aplicar.
Tardiff (2002 p. 38) apud Moreira, Lorensini & Souza (2011, p.6) aponta que
Apropriar-se de saberes que podemos chamar de curriculares. Esses saberes correspondem aos discursos, objetivos, conteúdos e métodos, a partir dos quais a instituição escolar categoriza e apresenta os saberes sociais por ela definidos e selecionados como modelos da cultura erudita e de formação para a cultura erudita.
Planejar configura-se em uma prática complexa, pois é preciso ponderar vários aspectos na ocasião em que se determina um plano de trabalho. Considerando que o planejamento é de extrema importância no que se refere a prática docente e ambiente escolar, é necessário refletir sobre as tomadas de decisões, fazeres pedagógicos, necessidades educacionais, estrutura física e pessoal como um todo, onde seja imprescindível a participação de todos os envolvidos no trabalho didático pedagógico.
Enfim Tardiff nos apresenta os “saberes da experiência”, tais saberes surgem da experiência e são por ela regularizados. Incorporam-se à experiência pessoal e coletiva sob a forma de habitus e de habilidades, de saber fazer e de saber ser.
Ainda no artigo 31 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), cita-se que, “ Na Educação Infantil a avaliação se fará mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”, além de apresentar uma avaliação pautada no registro e no acompanhamento contínuo, que atenda apenas ao objetivo da promoção do desenvolvimento da criança e nunca a promoção para outro nível de ensino.
Segundo Luckesi, (2012) a escola não é uma oficina produtiva, mas um lugar de aprendizagem e desenvolvimento. Entretanto cabe ressaltar que a na vida escolar o mais importante não é o perder ou ganhar, mas sim o aprender a ser e fazer juntos com a finalidade de propiciar o bem comum a si mesmo e aos que os cercam com qualidade.
Sabe-se que a avaliação é fundamental para conhecer melhor as habilidades do aluno e que existem várias formas de se avaliar, dentre elas podemos destacar que a rotina contribui para o bom desempenho das atividades e da disciplina, avalia-se para poder planejar melhor cada atividade e fazer uma análise de cada aluno verificando onde estão suas maiores dificuldades dentro do contexto escolar, em casos pode-se contar com a família para que o aluno interaja com o grupo e com as atividades.
As regras são importantes para se obter organização e interação. Impor algumas regras não quer dizer autoritarismo, mas a busca de um ensino pautado em valores que são essenciais para se transmitir aos alunos os conteúdos programados.
Dessa forma o planejamento estará sempre acompanhado de organização, conhecimento, dinamismo e da avaliação, que tem por objetivo auxiliar o aluno no seu crescimento e integração consigo mesmo como sujeito existencial e como cidadão, a fim de proporcionar conhecimentos e apropriação dos conteúdos.
3-PRINCÍPIOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Compreende-se que os sistemas didáticos podem ser considerados uma maneira de debater e criar formas pedagógicas de organização do ensino/aprendizagem. Cabe ressaltar que as práticas pedagógicas, em instituições infantis, pré-escolas e nas séries iniciais, tinham como princípio a concentração de afazeres com base nos padrões tradicionais.
Entretanto cabe ressaltar que existem duas maneiras de colocar em ordem o trabalho que tem como princípio sustentar o aspecto globalizado, como os centros de interesse, projeto, tema gerador e unidades de trabalho.
Sabe-se que educar é um desafio e a prática da reflexão e elaboração de um projeto pedagógico com coerência e bem fundamentado levando em conta o cuidar e educar, para o universo da educação infantil e séries iniciais.
Pode-se perceber que a concepção acerca do conhecimento, é um processo (2011, p.46), “as crianças são capazes de criar teorias, interpretações, perguntas, e são co-protagonistas na construção dos processos de conhecimentos”. Sabemos que a criança é construtora do saber e o educador é o mediador para que essa construção venha ocorrer.
Dessa forma torna-se necessário que os profissionais em educação estejam preparados para enfrentar os desafios da docência, o espaço para profissionais que não buscam as alternativas e metodologia pedagógica inovadoras está ficando cada dia mais estreito, o mercado tem exigido um novo perfil desse profissional.
Zabala (2002) apud Moreira, Lorensini & Souza (2011,p.45) reforçam a inovação dos métodos pedagógicos nos relatando que:
o enfoque globalizador e as suas formas de organização nascem quando na educação muda-se o ponto de partida para a organização do trabalho
didático pedagógico, retirando o foco principal das matérias e conteúdos escolares e redirecionando o foco para o aluno, considerado, agora, como protagonista do processo de ensino. O principal fator que motivou essa mudança e nas novas compreensões acerca dos processos de aprendizagem do sujeito aluno.
Com os avanços tecnológicos faz-se necessário utilizar-se de ferramentas com um enfoque globalizado, considerando a organização do trabalho pedagógico tendo o aluno como foco principal do processo de ensino/aprendizado.
O profissional da Educação Infantil precisa conhecer os direitos da criança bem como ter noções básicas para com as situações inconvenientes e para evitá-las faz-se necessário ter atenção a pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença. A criança precisa de cuidados ligados a alimentação, higiene, saúde e educação, segundo Veríssimo:
o bom desenvolvimento físico, psíquico e social do ser humano depende em grande parte dos cuidados, especialmente nos três primeiros anos de vida. Quando estes cuidados faltam, são inadequadas ou insuficientes, as conseqüências podem ser decisivas e de longa duração, determinando a capacidade de aprender. De se relacionar e de regular emoção. (Alves, Veríssimo 2007).
A criança interage com o ambiente através das influencias positivas e negativa executada em sua frente no seu dia a dia seja pelos pais ou pelas pessoas mais próximas, e no ambiente escolar ela vai transitar frequentemente em meio a outras crianças as quais podem receber ou não os cuidados adequados, por isso correm riscos de contato com doenças graves ou não, as quais devem ser evitadas e medicadas.
Sabe-se que grandes partes das crianças brasileiras enfrentam um cotidiano bastante atribulado que acarreta desde muito cedo a condições precárias de vida ao trabalho infantil, abuso e exploração por parte de adultos, outras são protegidas e recebem de suas famílias e da sociedade em geral os cuidados necessários ao seu desenvolvimento.
Dessa forma a educação expressa, oportunidade de propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis e da relação interpessoal, visando a aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade.
Entretanto a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de assimilação do conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças mais saudáveis.
Na Educação Infantil pode-se observar que ela contempla o cuidar, mas também busca desenvolver conhecimentos, habilidades que ultrapassam a dimensão pedagógica. O cuidar de uma criança envolve um processo a integração de vários tipos de conhecimentos exigindo a cooperação de profissionais de diferentes áreas.
O cuidar na educação Infantil é um comprometimento com as necessidades, e capacidades de cada criança, e vai se construindo um elo entre o profissional e a criança.
Percebe-se que a brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o não brincar. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem não verbal. Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. A brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada. Todos nós brincamos, ressaltando que o adulto tem por vezes dificuldade de aprender o significado da brincadeira tal qual a criança vê.
A professora A, nos relata que segundo a sua opinião:
O primeiro brinquedo da criança é o seu próprio corpo, que começa a ser explorado nos primeiros meses de vida passando em seguida a explorar no seu meio os objetos que produzem estimulações visuais, auditivas e sinestésicas. Portanto com as brincadeiras a criança entra em contato com o mundo adquire hábitos, e todo hábito entra na vida como brincadeira, também da asas a sua imaginação, a fantasia, isto é pode ser o que bem desejar ser, ora mãe, ora médico, ou a estrela do cinema, ou apenas ser feliz.
Cabe ressaltar neste sentido que se brinca para respeitar regras, se divertir e sociabilizar. O ato de brincar tem para a criança um caráter sério porque é o seu trabalho, atividade através da qual ela descobre talentos naturais, descobre papéis sociais, limites e experimenta novas habilidades, forma um novo conceito de si mesma, aprende a viver e avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca.
Todas as ações desenvolvidas com a criança necessita da intervenção do professor sempre voltadas a ampliar suas capacidades de apropriação dos conceitos, dos códigos sociais e das diferentes linguagens, por meio da expressão e comunicação de sentimentos e ideias, da experimentação, da reflexão, da elaboração de perguntas e respostas, da construção de objetos e brinquedos entre outros. Para isso, o professor deve conhecer e considerar as singularidades das crianças de diferentes idades, assim como a diversidade de hábitos, costumes, valores, crenças, etnias etc. das crianças com as quais trabalha respeitando suas diferenças e ampliando suas pautas de socialização.
Paulo Freire já trazia um conjunto de idéias voltadas a construção do saber na infância, que de acordo com Oliveira (2002, p.49-50) faz-se importante:
Valorizar, nas crianças, a construção de identidade pessoal e de sociabilidade, o que envolve um aprendizado de direitos e deveres (bem como) ampliar certos requisitos necessários para adequada inserção da criança no mundo atual: sensibilidade (estética e interpessoal), solidariedade (intelectual e comportamental) e senso crítico (autonomia, pensamento divergente).
Conclui-se conforme Oliveira, que a educação na infância pode-se constituir como tempo e espaço de trabalho com crianças, tendo delas uma visão de sujeitos do direito, do desejo e do conhecimento o parece possível falar de uma pedagogia da educação de infância, onde a escola pode ser assumida como espaço/tempo de trabalho entre educadores e educandos.
Dessa forma podemos destacar o respeito ao saber do educando e a problematização da realidade, como pontos de partida de um processo educativo que permite ao educando "participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe transformar-se em sujeito da sua própria história" (Freire, 1991, p. 16). A definição da aprendizagem e o sentido que em torno dela é construído, se afirma na mesma medida que buscam responder às exigências do grupo onde ela se dá.
Fica evidenciado dessa forma que o papel do professor é de mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Os termos brincadeiras, jogo e lúdico podem ser considerados atividades livres, capazes de envolver seus participantes sem seriedade gerando alegria, descontração e prazer. Porém uma reflexão sobre o ato de brincar nos leva a compreensão de ser uma atividade séria para a criança.
Os jogos e os brinquedos fazem parte da vida da criança, independente de época, cultura e classe social, pois elas vivem num mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos, onde a realidade e faz-de-conta se confundem.
O jogo está na origem do pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de conhecer, de criar e de mudar.
Todos nós brincamos, ressaltando que o adulto tem por vezes dificuldade de aprender o significado da brincadeira tal qual a criança vê.
Brinca-se para respeitar regras, se divertir e sociabilizar. O ato de brincar tem para a criança um caráter sério porque é o seu trabalho, atividade através da qual ela descobre talentos naturais, descobre papéis sociais, limites e experimenta novas habilidades, forma um novo conceito de si mesma, aprende a viver e avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca.
De acordo com Vygotsky (1998, p.124):
o faz-de-conta é uma atividade importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação. Para este autor, “a situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. A criança imagina-se como mãe da boneca e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal”.
A criança se empenha durante as suas atividades do brincar da mesma maneira que se esforça para aprender andar, a falar a comer etc. Brincar de faz de conta, de amarelinha, de roda, de esconde-esconde, de dominó, de pega-pega são situações que vão sendo gradativamente substituídas por outras, a medida que o interesse é transferido para diferentes tipos de jogos. No desenvolvimento das crianças está vidente a transição de uma fase para a outra, que é a imaginação em ação. Ela precisa de tempo e de espaço para trabalhar a construção do real pelo exercício da fantasia.
Muitas Escolas de Educação Infantil estão bem equipadas com aparelhos de som, TV, jogos didáticos, jogos com peça para montar e desmontar quebra cabeças, parques, espaço amplo de areia, que contribui para que o professor possa desenvolver várias atividades diferenciada com as crianças, ressaltando que o professor precisa ser muito criativo para criar entusiasmo nas crianças através das brincadeiras, bem como dando oportunidade para as acadêmicas do curso de Pedagogia desenvolverem atividades lúdicas utilizando-se de materiais reciclados, que contribui de forma positiva na formação de futuras profissionais.
4-DIDÁTICA E PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR.
Sabe-se que as escolas têm como finalidade promover o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos por meio da aprendizagem de saberes e modos de ação, a fim de contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos. Tem como foco principal a aprendizagem, através de atividades pedagógicas, da organização escolar e da comunidade escolar em geral.
Entretanto cabe ressaltar que prática de ensinar é prática muito antiga, porém o professor surgiu somente como profissional no século XVIII, após muitas batalhas em busca de democracia. Contrário ao que aconteceu na Europa, no Brasil cursos de graduação em ensino superior somente foram possíveis após a chegada da família Real Portuguesa no ano de 1809, desde então várias mudanças ocorreram acerca da profissão docente desde a supervalorização desse profissional, sua escassez até a desvalorização e falta de créditos que tem o professor, o processo de transformação que ocorre na sociedade leva a crer que este profissional sofreu grande desvalorização os papéis foram sendo invertidos e aparentemente a escola, especificadamente o educador é responsável pela educação dos filhos de uma sociedade cada vez menos preocupada com o desenvolvimento e aprendizagem de suas crianças, percebe-se que a responsabilidade de educar, ensinar, cuidar, estabelecer limites, crenças e valores, recai apenas sobre a escola e consequentemente sobre o professor, que além de ministrar disciplinas, na maioria das vezes faz o papel que a família, pai e mãe ou responsável deveria fazer. Por esses pontos abordados e pelos mais diversos existentes no ambiente escolar é necessário que o indivíduo, ao querer ser professor, reflita bem, pois os desafios são grandes e o reconhecimento escasso. Nóvoa (1992, p. 17) apud Martins(2007, p.11)
A maneira como cada um de nós ensina está diretamente ligada dependente daquilo que somos como pessoa quando exercemos o ensino [...] Eis-nos de novo face à pessoa e ao profissional, ao ser e ao ensinar. Aqui estamos nós e a profissão. E as opções que cada um de nós tem de fazer como professor, as quais cruzam a nossa maneira de ser com a nossa maneira de ensinar e desvendam na nossa maneira de ensinar nossa maneira de ser. É impossível separar o seu profissional do eu pessoal.
Nos meados de 1980, em meio a uma intensa retomada das discussões sobre as políticas educacionais, a escola pública e a legislação educacional, aprovada pela redução da ditadura militar vigente desde 1964, toda a legislação anterior passou a ser questionada devido o caráter tecnicista e positivista, passou-se a se estruturar uma abordagem político-ideológica. Ocorreu desta forma uma análise crítica da legislação e da realidade do ensino.
Em alguns cursos de formação de professores, as disciplinas Administração Escolar e Estrutura e Funcionamento do Ensino, foram substituídas por outras denominações como Educação Brasileira, Políticas Educacionais, Organização do Trabalho Pedagógico (ou Escolar), Gestão Escolar, com predomínio da análise política do que das questões propriamente administrativas.
Já nos anos 1983/84, o assunto desse movimento era a crítica à fragmentação do trabalho pedagógico produzida pela divisão técnica do trabalho na escola. Em razão disso, algumas Faculdades de Educação suprimiram do currículo de Pedagogia as habilitações profissionais de Administração Escolar, Supervisão Escolar, Inspeção Escolar, passando a ter apenas duas – a de professor das séries iniciais do 1o grau e de professor de cursos de habilitação ao magistério em nível médio. Foram, entretanto, mantidas no currículo disciplinas como Organização do Trabalho Escolar e Estrutura e Funcionamento do Ensino, acreditando-se que com elas se formaria também o gestor escolar. Defini-se a partir daí o perfil profissional do pedagogo:
Profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação e identidade profissionais. (Brasil, Ministério da Educação, 1999)
Publicada e 1996, a Lei Federal n. 9.394/96 fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em que se redefine a sistemática de cursos de formação profissional de educadores, mas sem enfrentar e resolver os dilemas de quase 30 anos (até a promulgação dessa lei, a legislação que regia tais cursos era a que datava de 1969). Essa Lei Federal regulamenta que:
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil c para as primeiras séries do ensino fundamental; II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica; III - programa de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis. Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em Pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
Todas as teorias pedagógicas modernas passam pelo processo crítico ao definir as subjetividades, o emocional, o imaginário, a diferença, a alteridade, o sentido das falas, as peculiaridades culturais, as relações de gênero, sexo, raça, etnia.
A idéia básica desta concepção é de que a escola seja um espaço de vivências de novas relações sociais, visando a formação de valores e atitudes sociais e solidárias.
A formação escolar ficaria pautada não apenas em conhecimentos formais, mas no processo de sua aquisição e nas relações sociais solidárias aí envolvidas, ou seja, as formas como se organizam e ocorrem às relações sociais da escola aparecem como caminho pedagógico para a formação dos alunos.
5-IDENTIDADE DO EDUCADOR
Compreende-se que a identidade é o reflexo de uma sociedade consensual, expressa por indivíduos adaptados ao sistema de valores que são partilhados por todos.
Ao observarmos a prática dos professores de educação infantil, encontramos sujeitos em processo de construção de identidade que se apresentavam inseguros, em alguns momentos animados, buscavam alternativas inovadoras, e voltaram a ancorar-se em práticas tradicionais.
É importante destacar que, apesar dessas oscilações, mantiveram uma postura construtiva/ questionadora sobre suas práticas e sustentaram um processo contínuo de desenvolvimento, graças aos parceiros com os quais puderam construir e compartilhar aprendizagens. Essa construção e interação da aprendizagem coletivas que o professor participa, parecem influenciar os processos de mudanças e a própria constituição de suas múltiplas identidades.
Iniciamos a análise da construção da identidade profissional do educador apresentado uma síntese feita através de uma entrevista com uma professora da educação infantil, destacando sua trajetória, formação inicial, início de carreira docente e as atividades desenvolvidas bem como a equipe com quem trabalhava importantes durante esse processo.
O modo de conceber e lidar do professor com o seu trabalho é resultante de uma série de interações vivenciadas por esse profissional, que interfere e direciona sua prática. Ao se deparar diante dos desafios vivenciados em seu cotidiano por não deter saberes específicos, recorre a uma diversidade de habilidades que possui muitas vezes ás improvisações (PIETROBOM, 2007). Assim, o professor o modo de conceber o próprio trabalho perpassa por diversos fundamentos: existenciais, sociais e pragmáticos. Os existenciais consistem no modo como esse profissional vê o mundo, pensa sua vida, suas certezas; os sociais porque seus saberes são oriundos de diversas fontes, como: a família, escola, universidade, vivenciados em períodos diferentes; e pragmático porque estão ligados tanto ao trabalho quanto á pessoa do trabalhador (TARDIF, 2002). Assim, mediante o contexto em que esse profissional se insere constitui sua prática e conseqüentemente sua identidade profissional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se considerar a partir da proposta que foi possível realizar grandes descobertas acerca dos temas aqui apresentados, que agregam valores a formação docente, despertou interesse pelo resultado, provocando o sentimento de construtores do conhecimento e não somente expectadores que segundo Moraes (1995 apud SOUZA, MELLO & SANTOS, 2012, p.31) “ensinar pode se tornar uma experiência única, pessoal, criativa e desafiadora, levando não só ao conhecimento, mas desenvolvendo ao mesmo tempo uma conduta”.
As questões descritas produziram conhecimentos a partir de temas de total relevância à formação docente, oportunizando reflexões sobre os conteúdos abordados, incentivando a pesquisarem sobre o assunto, que segundo Souza, Mello & Santos (2012, p.11) “a aprendizagem será mais significativa quanto mais sentido existir entre as relações que o estudante seja capaz de estabelecer entre o que já conhece, suas concepções prévias e o novo conhecimento a ser aprendido”. Com isso, compreende-se que, relação entre o conhecimento prévio e os novos conhecimentos exigem momentos de reflexão diante dos desafios proporcionados.
Entende-se que o desenvolvimento deste artigo promove reflexões, há que se considerar que educar vai muito além de uma mensagem representadas, que as ações reflexivas são proveitosas e que o profissional constrói seu próprio percurso nas aprendizagens, e o seu papel é o de ser mediador, em contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem e despertar a criatividade do aluno.
Percebe-se que é fundamental estar sempre em busca de formação para oferecer aos alunos, aulas atrativas e que instiguem a curiosidade dos alunos na busca pelo conhecimento, promovendo o ensino/aprendizagem.
07-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de (2002) Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora.
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