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EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Maristela Pimentel
Simone Pasqualoto
Ketiulli Taciane Candido Semiguem
Vanusa Fátima Vassoler Galvan

Resumo:
A obrigatoriedade de educação para todos tornou-se algo de muita polêmica nesses últimos tempos, porém temos que levar em consideração que apesar de terem sido nomeadas várias leis, estas foram postas em prática, mas não houve adaptação necessária para que houvesse mudanças. Nesse sentido vimos que as leis estão postas, mas não estão dentro da nossa realidade, pois os professores não estão preparados para assumir esse desafio. Muitas vezes o profissional se vê diante de uma situação em sala de aula com aluno com necessidade especial sendo que os ambientes não possuem nenhuma comodidade e assim profissional se sente obrigado a trabalhar com diferença e adaptação tanto do aluno com necessidade quanto aos demais e em muitas situações o professor não sabe como agir.

Segundo texto Jomtein (1990), há mais de quarenta anos foi afirmado pelas nações do mundo inteiro que todo ser humano tem direito a educação. Visto que, muitos países trabalhem para conseguir direito a educação de todos os indivíduos, precisa estar ciente de que existem milhões de crianças que não possuem acesso ao ensino nem ao primário e também milhões de adultos não alfabetizados.
O autor ainda afirma que “... mais de um terço do mundo não tem acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias...” (Jomtein, 1990)
Sendo assim, vimos que, essa falta de contato com a evolução das tecnologias (conhecimento geral), impede que ocorram mudanças na qualidade de vida do individuo, favorecendo o bem estarem familiar, social e cultural, isso faz com que o individuo não se manifeste perante sociedade da forma adequada nas diversas situações encontradas no decorrer do seu dia-a-dia.
No entanto, vimos que, a desigualdade social é fator principal da educação precária, analisando nesse sentido, o Brasil esta entre os sete países com maior desigualdade social.
Reconhece que a educação básica é necessária para o fortalecimento dos níveis superiores de educação de ensino. O desenvolvimento da educação enriquece valores culturais e morais comuns, sendo assim influencia doa valores sociais e humanos encontrando sua dignidade.
Desse modo a educação básica deve ser proporcionada a todas as crianças, jovens e adultos, necessita de uma melhora na sua qualidade tomando medidas que reduzam as desigualdades, sendo necessário que seja tomada varias habilidades e especialidades para por em prática essas melhoras, desde os arquitetos de escolas até formadores educacionais sendo importantes para que haja melhoria na educação básica.
No entanto esse melhoramento na educação básica pode ser melhorada em todos os países cuja qual é vista como necessidade e tendo assim urgência em muitas nações, onde falta de pesquisas concretas e informações sobre a necessidade da aprendizagem da população.
De acordo com Declaração de Salamanca:
“ as diversas declarações das nações unidas que culminaram, em 1993, nas Normas Nações Unidas sobre a igualdade de Oportunidades para as pessoas com deficiência, as quais exortam os Estados a assegurar que a educação das pessoas com deficiência faça parte integrante do sistema educativo”( DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994)
A Declaração de Salamanca acredita que todas as crianças com necessidades especiais devem ter oportunidades e ser mantidas num bom nível de aprendizagens, tendo acesso a escolas, regulares, desenvolvendo projetos com países experientes em escolas inclusivas.
Sendo assim a educação das pessoas com necessidades educativas devem estar relacionadas com educação para todos mobilizando apoio na formação dos profissionais.
No entanto na Declaração Universal dos direitos Humanos adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948 (ARES/217) embora não sendo documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para todos os tratados sobre os direitos humanos da ONU, sendo proclamada como objetivo a ser atingido pelos povos e nações com a finalidade de que através do ensino e educação promova respeito a esses direitos e liberdade.
Deste modo tem por objetivo o enfoque entre o direito a liberdade onde todos sejam tratados de igual pra igual, com os mesmos direitos, independente da raça ou do sexo, sendo reconhecida assim, independente do lugar, como pessoa humana. Vimos que :
“... conceder a maior prioridade, através de medidas de política a através das medidas orçamentais, ao desenvolvimento dos respectivos sistemas educativos, de modo a que possam incluir todas as crianças, independente das diferenças ou dificuldades individuais.” ( DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994)

No entanto fica explicito de que há obrigatoriedade de educação para todos, porém apesar da lei estar posta, nem sempre é possível ser seguida, como vimos, as escolas necessitam de aprimoramento e recursos que incentivem educação inclusiva, pois muitos dos professores sentem-se surpresos quando ao assumir uma turma se depara com o aluno com necessidade especial.
Apesar de estar ciente que este, necessita de atendimento especial, o profissional não consegue dar atenção necessária, pois precisa fazer os demais colegas aprender a conviver com a diferença.
Outro fator comum é falta de recursos enfrentada pelas escolas, o professor além de precisar de uma boa qualificação precisa de materiais para que consiga fazer o aluno acompanhar os demais.
Neste caso ele precisa trabalhar muito com esse aluno e talvez um incentivo a mais para o docente faria com que o profissional se animasse ainda mais para desenvolver seu trabalho.

 

 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembléia Geral das Nações Unidas, Brasília 1948.
BRASIL, Declaração Mundial sobre Educação para Todos Orientação das Necessidades Básicas de Aprendizagem, Jomtein,1990.
BRASIL,Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais, Brasilia, 1994.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Capitulo V DA Educação Especial Brasília, MEC,1996.
DELOU, Cristina Maria Carvalho. A educação especial e educação inclusiva no cenário brasileiro: contextualização do problema. IN ROSAS,S.P.S.; DELOU. C.M,C.; OLIVEIRA. E.S.G. Fundamentos Teóricos e Metodológicos de Inclusão. Curitiba. IESDE BRASIL S.A., 2008.