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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A FORMAÇÃO DE FUTUROS LEITORES

Ana Paula Bezerra Contte
Andreza Lorenço Lopes
Silvana da Silva Cunico
Carla Lopes
Franciele Lima Magalhães de Arruda

RESUMO

O presente artigo busca reconhecer a importância da leitura no cotidiano das pessoas enfatizando os benefícios que ela proporciona no decorrer da vida. Estimular a leitura no âmbito familiar e escolar é o primeiro passo para formarmos futuros leitores, sem desconsiderar que é na infância que esta prática inicia. Assim, a leitura infantil é ponto chave para que a criança desenvolva imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. O estudo a seguir terá inicio com breve conceito de leitura acompanhado de seus pontos mais relevantes, descrevendo a função da família e da escola no desenvolvimento do hábito de ler.
PALAVRAS – CHAVE: leitura, criança, escola, família e gestão.

ABSTRACT

The present article seeks to recognize the importance of reading in people's daily life emphasizing the benefits it provides in the course of life. Stimulating reading in the family and school is the first step to train future readers, without forgetting that it is in childhood that this practice begins. Thus, reading children is a key point for the child to develop imagination, emotions and feelings in a pleasurable and meaningful way. The following study will begin with a brief concept of reading accompanied by its most relevant points, describing the role of the family and the school in the development of the habit of reading.
KEY WORDS: reading, child, school, family and management.

INTRODUÇÃO

Hoje, com o elevado nível de exigência que nos deparamos na sociedade moderna, somente saber ler não é suficiente, é preciso uma formação continuada para que o indivíduo saiba discernir a variedade de informações que transita no seu cotidiano.
Neste contexto torna-se relevante a discussão sobre as formas de lidar com os novos tempos e, portanto, emergir o discurso sobre a qualidade de ensino nas escolas, em especial valorizando a importância de estimular a leitura desde os primeiros anos de vida. Pois é através deste ato que nos formamos cidadãos críticos, independentes e atuantes.
Para que a pratica da leitura não se torne tarefa maçante é fundamental que inicie precocemente, com a dedicação de todos. Família, escola e professores devem caminhar juntos para superar as dificuldades encontradas em engajar a criança ao mundo da leitura.
A metodologia sobreposta para a construção deste artigo se deu através de pesquisas em livros, publicações e práticas que abordam o assunto e, por fim relatos vivenciados em sala de aula, com enfoque na leitura e gráficos que apontam realidades das escolas. Pretende-se levar a reflexão da importância da leitura na construção do sucesso profissional e pessoal.
A família deve ser exemplo para seus pequenos, pois é no lar que ela começa a entrar em contato com as palavras, por isso é imprescindível que os pais tenham o hábito da leitura como um dos seus afazeres diários. Já na escola a criança deve encontrar um ambiente prazeroso para desenvolver essa prática com materiais adequados que apoie o educando. Para o professor fica designada a tarefa de mediador, utilizando dela não somente como uma ferramenta insignificante, mas como peça fundamental para o aprendizado.

1. Leitura

Segundo Paulo Freire, “ler não se esgota na decodificação pura da palavra de linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo” (2005, p. 11), ou seja, praticamos a leitura desde o nascimento de maneira inconsciente, através da leitura de mundo.
Hoje muito se fala sobre leitura e a importância que a mesma representa na vida social do individuo, deixando de ser um hobby para tornar-se assim, algo indispensável na formação profissional e pessoal de cada um.
No entanto, pode-se notar as dificuldades enfrentadas pelos alunos no decorrer do ensino médio, onde os mesmos estarão preparando-se para o futuro acadêmico e, consequentemente, para o mercado de trabalho, sendo a leitura de fundamental importância na ampliação dos conhecimentos, tornando-os capazes de apresentarem críticas embasadas em teorias plausíveis.
O ato de ler tem ocupado um espaço mínimo no cotidiano brasileiro, estão sendo formados escritores que não são leitores e para desenvolvermos essa atividade precisamos ter paixão pela leitura.
Uma das grandes causas da dificuldade em que os alunos encontram em fazer da leitura algo estimulante é a forma em que eles foram apresentados e direcionados para a leitura. Pois uma vez desenvolvido o desinteresse pela leitura durante os anos iniciais dificilmente este quadro se reverterá.
Foi por meio da leitura e da escrita que o homem conseguiu desenvolver a afetividade com o próximo, equilibrou seus interesses, resolveu conflitos. Ler deve ser algo prioritário na rotina de seres pensantes, pois certamente facilitará a compreensão do mundo a nossa volta e abrindo a porta para o sucesso. Diante disso, percebe-se que com a leitura as chances se ampliam tornando-os capazes de desempenharem tudo que for proposto no meio social.
João Wanderlei Geraldi subentende que:
Aprender a ler é, assim, ampliar as possibilidades de interlocução com pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, por interagirmos com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas relações. Isto é ler (apud MAIA, 2007 p. 28-29).

A leitura vai muito além da decodificação de palavras, por meio dela somos capazes de conhecer novas culturas, de nos relacionarmos com pessoas diferentes em diferentes situações, visando ampliação de nosso repertório de conhecimento.


2. Leitura e a Família

O primeiro contato da criança com a leitura é realizada oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta a eles histórias, fatos da vida, invenções, etc. é por meio desses acontecimentos que a criança desde cedo aprendera a tomar gosto pela leitura.
Despertar o interesse pela leitura é uma tarefa árdua, exige muita dedicação não apenas por parte dos professores, mas também da família. O ato de ler é uma pratica que deve ser estimulada frequentemente pelos pais, pois é com eles que se inicia o contato com a palavra, através de cantigas de ninar e de historias infantis, como afirma (SAMDROME & MACHADO, 1983, p. 12).
O interesse pela leitura é um investimento que deve ser iniciado pela família. A leitura de livros de literatura para as crianças mesmo antes de falar ou movimentar-se livremente, as ajudará a descobrir a riqueza que os mesmos podem oferecer, devendo de certa forma, estar em locais de fácil acesso às crianças.
É dever da família manter a educação dos seus filhos em casa, sem transferir total responsabilidade para a escola. Para que as crianças se tornem leitores ativos é preciso que os pais e a escola trabalhem em conjunto. Pois ao se apresentar à leitura no âmbito familiar a criança passará a tomar gosto pelos livros, sentimento essencial para o ato de ler.
Por assim dizer, na maioria das famílias o hábito da leitura não é comum, isto ocorre devido a fatores: socioeconômicos, disponibilidade de tempo e falta de consciência da importância da leitura na vida de todos.

3. Leitura e a Escola

A família, bem como a escola é de suma importância para a formação de leitores devendo propiciar um lugar adequado e condições favoráveis presando sempre por qualidade.
No entanto, é na escola que se inicia a apresentação de textos de diversas naturezas, com características diferentes, linguagens variadas, assim sendo, os alunos desenvolvem a capacidade de explorar inúmeras dimensões tanto pessoais como coletivas.
Neste contexto Braga, afirma que:
A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro (1985, p. 7).

Segundo Eugene Cramer e Marrietta Castle (2001), a escola deve seguir quatro pré-requisitos para motivar a formação de leitores: primeiramente é suma importância que o professor seja uma figura paciente e encorajadora, que valorize os esforços dos alunos, para que eles se sintam seguros para assumir riscos, superando seus próprios limites sem duvidas e sem medo de serem criticados caso cometam algum erro. Em segundo lugar o nível de dificuldade das atividades e dos livros deve ser apropriado conforme as características de cada aluno e de acordo com a faixa etária. Em terceiro os objetivos desejados devem orientar a seleção das atividades para que alcance o aprendizado de todos. O professor deve ser motivador da leitura, tornando ela uma tarefa agradável e útil, algo desejado pelos educandos. Por fim, essa atividade requer um planejamento moderado e variado.
A autora Joseane Maia em sua obra afirma que: “leitura significa o exercício da decodificação e codificação mecânica, da repetição (através da interpretação textual, da redação, da memorização), metodologia essa implica uma consequência: a escola até consegue ensinar o povo a ler, porem não forma leitores” (2005, p. 32).
Por tanto, ainda encontra-se escolas com lugares inadequadas para a prática da leitura, afetando os alunos e posteriormente, os professores, que por muitas vezes alegam a escassez de materiais.
Para que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, é preciso que os professores mudem seus hábitos, pois, os mesmos são exemplos para seus alunos. “Não se contrata um instrutor de natação que não sabe nadar, no entanto, as salas de aula brasileira estão repletas de pessoas que apesar de não ler, tentam ensinar”. (MACHADO, 2001, p.45)


4. Leitura na Educação Infantil
Os conceitos de educação infantil se aprimoram diariamente. Há tempos a passado, acreditava-se que os alunos desta fase frequentavam as escolas por simples questões assistencialistas, como um meio para que as crianças não ficassem na rua enquanto os pais iam para o trabalho.
Entretanto, esse paradigma vem sendo substituído e o ensino infantil está sendo valorizado, assegurando que as implantações de leis que abordam a formação dos professores ao ensino infantil possuam o direito à formação em pedagogia, para assim, possibilitar aos seus alunos um ensino de qualidade.
Uma problemática emerge na realidade brasileira, é a falta de leitores assíduos e é nesta etapa da vida escolar que isso deve ser tratado. Os docentes da educação infantil devem levar a risca projetos e atividades que envolvam a leitura diariamente. Sempre com proposta aos educandos de uma leitura prazerosa e de acordo com a idade dos mesmos. A leitura nessa faixa etária requer algumas habilidades, pois é o professor que lê para eles e deve, sem sombra de dúvidas, despertar o fascínio dos seus futuros leitores.
De acordo com Maria Alice Faria:
O professor, para elaborar seu trabalho com a leitura de livros para as crianças, precisa ler primeiro essas obras como leitor comum, deixando-se levar espontaneamente pelo texto, sem pensar ainda na sua utilização em sala de aula. Em seguida, virá à leitura analítica, reflexiva e avaliativa (2004, p. 14).
As escolhas das obras selecionadas para serem levadas em sala de aula interferem no despertar o real interesse em ler. Para Cristian Poslaniec “os melhores livros a serem levados à sala de aula: são aqueles que ‘utilizam de maneira criativa várias instâncias, oferecendo ao leitor várias ocasiões de penetrar na estrutura da obra” (apud FARIA, 2004 p. 14).
Todavia, fica explícita a necessidade de se implantar a leitura rotineira nas instituições de ensino infantil, para que haja êxito na formação de verdadeiros leitores.

 

5. Leitura nos Anos Iniciais

O contato com histórias e desenhos alimenta o imaginário da criança, traz a ela emoções e sentimentos, de forma divertida e dando a possibilidade de relacionar esse ato com o brincar.
Durante a infância é o período que a criança sofre influências, elas gostam de imitar gestos dos adultos, cabe aos pais e aos professores serem modelos de leitores, que saibam transmitir a importância deste vício no seu desenvolvimento.
Quanto mais cedo à criança for apresentada e familiarizada ao hábito da leitura, mais chances terá para se tornar um adulto leitor apaixonado, direcionando os tipos de leitura de acordo com o seu publico.
Como pontua Julia Priolli:
Não há idade para dar início à educação de uma criança - e isso vale também para o incentivo à leitura. Bebês podem até não entender todo o enredo de uma história, mas a leitura em voz alta os coloca em contato com outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu desenvolvimento. Eles percebem que a fala do dia a dia é diferente daquela usada numa leitura, que tem cadência, ritmo e emoção (s/d, p.1).

Mesmo que na pré-escola não seja extremamente necessário que a criança seja alfabetizada, é importante que a leitura esteja presente em sua rotina, devendo ser mediada pelo professor, mas, é preciso que os alunos manipulem os livros, folheando e observando, conhecendo um novo mundo, permitindo uma viagem pelo mundo escondidos naquelas páginas.

6. Leitura na Gestão Escolar

A leitura deve se fazer presente em todos os ambientes da escola, desde as salas e aula até os corredores, pátio da escola e principalmente envolver o gestor escolar.
Além de todas das suas competências diárias, o gestor escolar deve preocupar-se também com o pedagógico da sua escola, cabe a ele incentivar e cobrar do seu grupo de docentes o estímulo à leitura sempre, para formar de seus educandos futuros leitores, leitores que realmente desenvolvam o gosto e o hábito da leitura.
Numa entrevista dada a Revista Nova Escola, segundo o pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, há três funções principais para a função do diretor da escola, porém, é muito difícil ter as três características totalmente visíveis em seu trabalho. Assim, é sempre importante que o diretor saiba equilibrá-las e dividir as tarefas com seu grupo, saber delegar e compartilhar funções também é uma característica importante do gestor. A primeira função é ser “o administrador escolar que mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos.” A segunda função é “o pedagógico que valoriza a qualidade do ensino, o que ajuda a elaborar projetos pedagógicos, supervisiona e a orienta nas questões pedagógicas, cria oportunidades de capacitação aos docentes”. A terceira e última função refere-se ao “sócio comunitário que se preocupa com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, permite o livre acesso da comunidade nas dependências da escola” (2003, p.1).
Assim, entende-se que o gestor escolar deve estar preocupado com o pedagógico da sua escola, para que desta forma ela seja um instituição de ensino de sucesso. O hábito da leitura é imprescindível, é insubstituível na vida de qualquer cidadão e cabe ao gestor ser o leitor e tentar refletir isso aos seus educadores e educandos.
Como afirma o editorial da Revista Nova Escola no texto O papel do diretor o trabalho de um gestor é mais do que “cuidar de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um exemplo de líder” (2003, p.1).
O bom gestor escolar preocupa-se em: incentivar práticas inovadoras, elabora estratégias que visam à melhoria da escola e busca solucionar os problemas das instituições; direciona os recursos financeiros e humanos, cria meios para atrair a participação da comunidade, entre outros. O texto retrata que “o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas” (2003, p.1).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema estudado e apresentado neste trabalho remete a concepções mais variadas quanto à importância da leitura, tanto no processo de alfabetização quanto no desenvolvimento cognitivo da criança, provocando assim uma série de questionamentos relacionados ao significado do ato de ler, logo no inicio da sua vida escolar.
Assim, notavelmente percebemos o quanto à leitura traz benefícios, quando utilizada de forma correta e orientada precisamente, oferecendo contribuições significativas na construção dos saberes.
Em relação à família como base na formação de crianças leitoras, não há dúvida, de que esta exerce papel fundamental, entretanto não é o único nem o principal meio. Também é fato que as escolas buscam não apenas alfabetizar, mas letrar o aluno, no entanto fica evidente que ambas desempenham papel importante, porém se tratado com descaso e sem interação entre as duas não trará resultados esperados.
Conclui-se que a leitura está inserida nas instituições de ensino de maneira significativa e que é fundamental para o desenvolvimento dos educandos, na educação infantil ela ocorre através da contação de histórias que faz com que as crianças aprendam de forma prazerosa, nos anos iniciais é realizado através de projetos que faz com que o aluno crie o habito de ler. A leitura é um instrumento indispensável na vida do ser humano e faz parte do nosso cotidiano.
Sabe-se que o professor deve agir de maneira ativa na construção da leitura e do conhecimento desses alunos, proporcionando momentos de leitura e que o mesmo ocorra de maneira agradável e construtiva, ajuda-los na escolha de bons livros fará com que o interesse pela leitura cresça.
Entende-se que a realização se deu de forma gratificante e significativa e para que haja realmente uma educação de qualidade deve haver também professores qualificados para o mercado de trabalho que estejam comprometidos com a educação e com a sociedade.

 


REFERÊNCIAS

BRAGA, Maria. Leitura no cotidiano escolar / Maria Braga - 2. ed. – São Paulo: Brasiliense, 1985.

BUOSI, Rosângela Bressan. Artigo Cientifico: A leitura de fruição na formação de alunos leitores e produtores de textos. Umuarama: 2003.

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CRAMER, Eugene H. Incentivando o amor pela leitura / Eugene H. Cramer e Marrietta Castle; trad. Maria Cristina Monteiro – Porto Alegre: Artmed, 2001.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire. – 46. ed. – São Paulo: Cortez, 2005.

JESUS, Davi Brandão de. A Importância da Leitura dos Livros Paradidáticos nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Disponível em: http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/a-importancia-da-leitura-dos-livros-paradidaticos-nas-series-iniciais-do-ensino-fundamental/, acesso em 08 jul. 2015.

KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática / Angela Kleiman – 11ª Edição, Campinas, SP: Pontes, 2007.

MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores / Joseane Maia. – São Paulo: Paulinas, 2007.

SAMDROME, Laura C. Machado, Luis Raul (Org.), A Criança e o livro. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1998.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura / Isabel Sole; trad. Cláudia Schiling – 6.ed. – Porto Alegre: Artmed, 1998.

REIS, Lázara Maria dos; SOUZA, Maria Izabel de. As Contribuições Da Literatura Infantil Para O Desenvolvimento Da Linguagem Oral E Escrita De Crianças Dos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental. Disponível em: http://www.soprando.net/ap/est/literatura-infantil-e-o-desenvolvimento-da-linguagem-oral-e-escrita-de-criancas. Acesso em 09 jun. 2015.

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