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A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Adriana de Oliveira Teodoro

Antônia Evangelista Oliveira

Ilenair Lunardi

Jucimara de Oliveira Santos


RESUMO

Este Trabalho de conclusão de curso final teve por finalidade demonstrar a importância da inserção da música, como um modelo prático de vivência e consciência, visando uma melhor prática no desenvolvimento da criança. Com isso apresentou a importância da música no desenvolvimento linguístico, motor, sócio afetivo e na integração de um ser com o outro. Com a utilização da música, a aprendizagem da criança pode ocorrer mais rapidamente, pois a aula se tornará mais interessante e alegre. Esta pesquisa mostrou os resultados bem como da prática. Através de observações mostrou-se que é possível trabalhar com a música nas salas da educação infantil e pode-se utilizar a música em qualquer área da educação. A prática realizada na educação infantil comprovou que a música é uma ferramenta indispensável neste processo de ensino aprendizagem, não apenas como uma estratégia pedagógica, mas sim, como disciplina curricular obrigatória. A metodologia utilizada foi de observações, estudo bibliográfico dos autores GARDNER (1995), BRITO (2003), ARRIBAS (2004)

Palavras-chave: Música. Aprendizagem. Infância. Educação. Aprendizado.











1INTRODUÇÃO


Esta pesquisa teve o tema sobre a música na educação infantil, visando melhorar desenvolvimento social, linguístico e afetivo dos alunos. A música pode proporcionar confiança para que as crianças desenvolvam suas habilidades e auxilia na interação com outros indivíduos. Sabendo que a música faz parte da vida do ser humano mesmo antes do seu nascimento, pois no período gestacional o feto já tem contato com diversos sons e ruídos que se propagam através do corpo da mãe, esta pesquisa deu ênfase aos benefícios que a música traz ao desenvolvimento integral da criança, BRITO (2003). Ao nascer, o bebê começa a fazer parte de um mundo barulhento, onde tudo a sua volta produz algum som e a música começará a marcar momentos importantes em sua trajetória.

Analisalisou-se o benefício que o ensino musical proporciona às crianças compreende a música como meio de desenvolvimento da inteligência e a integração do ser, no desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e sócio afetivo. Com base nessas informações, pode-se verificar que a utilização da música é importante não somente na educação infantil, mas também nas séries iniciais, bem como pode ser trabalhada juntamente com a gestão escolar, ou seja, com toda a equipe pedagógica. A música deve ser mais utilizada na escola, não somente em apresentações, mas como disciplina para que as crianças conheçam ritmo, melodia, som, harmonia e ate mesmo como forma de arte. A criança necessita ter contato com instrumentos musicais para que possa fazer o reconhecimento de diferentes sons e identificá-los em determinada canção, com isso, é preciso instigar a criança para que ela possa manusear algum instrumento que a escola possua ou que ela tenha em casa.

A música foi uma disciplina muito importante até 1956, onde os alunos tinham aulas de canto, aprendiam as notas musicais e a tocar instrumentos que faziam parte da orquestra. Hoje as aulas de música voltam a fazer parte obrigatória do currículo escolar na educação básica, segundo a lei nº 11.769, sancionada em oito de agosto de dois mil e oito. As escolas a partir de dois mil e onze devem fornecer aulas de música aos seus alunos, estas devem ser ministradas por professores capacitados, licenciados, especialistas em música.

O professor mesmo sem capacitação nesta área pode trabalhar com música nas suas aulas, mas, este profissional precisou ter muita cautela para não prejudicar o desenvolvimento da criança, sabendo que a música promove a formação integral do indivíduo.

A escola que foi fonte desta pesquisa, os professores trabalharam com música, na forma de projetos, nas rotinas diárias como acolhimento e despedida, na higienização pessoal, na hora do lanche e como forma de acalmar os alunos na volta do intervalo, mas nem uma delas fornecia como disciplina obrigatória no seu planejamento pedagógico. Esta escola não possuía instrumentos musicais nem tem profissionais capacitados para explorar os benefícios que a música pode proporcionar para as crianças. Esta pesquisa teve como objetivo de demonstrar a importância da inserção da música, como um modelo prático de vivência e consciência, visando uma melhorar a prática no desenvolvimento da criança e mostrou a importância da música como disciplina nas escolas, porque e como ela deve ser trabalhada em sala de aula e a importância de ter profissionais capacitados para ministrar estas aulas.

A fundamentação teórica foi de grande valia para poder ser realizada com resultados excelentes, pois através de muitas leituras tais como: Teresa Lleixá Arribas, Teca Alencar de Brito, Howard Gardner e José Carlos Libâneo, pesquisas sobre o tema acima citado, Com esta base teórica, a observação veio para somar teoria e prática acadêmica, e mostrou que a música na educação infantil se faz necessária em todos os momentos.


2 MUSICALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 Aprendendo através do Lúdico


Através de pesquisas bibliográficas relatou-se a importância da música no desenvolvimento da criança, sua utilização no trabalho em sala, com a equipe pedagógica e com o gestor escolar, teve por finalidade levar ao leitor a refletir sobre o que é a música, para que serve e como utilizá-la, em diferentes momentos e atividades. Através desta pesquisa foi relatado que é possível trabalhar com música em todas as fases da educação, ou seja, na educação infantil, séries iniciais e também com a gestão.

Segundo TECA ALENCAR DE BRITO1 (2003), perceber gestos e movimentos sob a forma de vibrações sonoras é parte de nossa integração com o mundo, ouvimos o barulho do mar, o vento soprando, as folhas balançando no coqueiro, ouvimos o bater do martelo, o ruído de máquinas, o motor dos carros e motos, o canto dos pássaros, o miado dos gatos, o toque do telefone ou o despertador. Ouvimos vozes, falas, poesia e músicas. Som é tudo que soa deste modo, podemos dizer que os sons que nos cercam são expressões de vida e energia.

Sendo assim, BRITO2 (2003) considera que o desenvolvimento das crianças com o universo sonoro começa ainda antes do nascimento, pois na fase intra-uterina os bebês já convivem com um ambiente de sons provocados pelo corpo da mãe, a voz materna também constitui material sonoro especial e de referência afetiva para eles. Os bebês e as crianças interagem permanentemente com o ambiente sonoro que os envolve e, logo, com a música, já que ouvir cantar e dançar são atividades presentes na vida de quase todos os seres humanos.

O processo de musicalização dos bebês e crianças começa espontaneamente, de forma intuitiva, por meio do contato com toda a variedade de sons do cotidiano, incluindo a presença da música. Nesse sentido, as cantigas de ninar, as canções de roda, as parlendas e todo tipo de jogo musical tem grande importância, pois, é por meio das interações que se estabelecem que as crianças desenvolvam um repertório que lhes permitirá comunicar-se através dos sons. Os movimentos de troca e comunicação sonoro-musicais favorecem o desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculos fortes tanto com os adultos, quanto com outras crianças e com a música.

Segundo TERESA LLEIXÁ ARRIBAS3 “a música é uma arte e, ao mesmo tempo, uma ciência [...] a música é a mais espiritual de todas as artes e tem como finalidade comover a alma por meio da combinação dos sons de uma forma agradável” (2004, p. 245).

A educação musical passa a ser obrigatória na educação básica, conforme lei n° 11.769, de 18 de agosto de 2008, que altera a lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Base da Educação no artigo 26. Compreendendo a relevância da educação musical como elemento contribuinte para o desenvolvimento cognitivo, sócio afetivo, psicomotor, e também para a formação integral do ser é necessário que a música no processo de ensino-aprendizagem de toda criança seja mais utilizada e explorada. A música deixa o ambiente escolar mais agradável e propício à aprendizagem, com a inclusão da dança, promoveu o desenvolvimento motor da criança e também a socialização entre elas. No Pré, a música pode auxiliar nas diversas expressões de sentimentos dos alunos.

As atividades realizadas com música pode estimular à concentração, a memorização, a socialização, a integração, a inclusão, o desenvolvimento psicomotor, mas também pode proporcionar euforia, agitação e desordem, por isso, a escolha da música a ser trabalhada e o momento a ser utilizado deve ser analisado com cautela e bom censo pelo educador.

Entendendo que a educação musical vai contribuir para o desenvolvimento de várias habilidades da criança e possibilitar desenvolver aptidões que vão além do lógico matemático como afirma Howard Gardner (1995) em seus estudos, o ser humano possui várias habilidades que podem se desenvolver ou não. Para o autor “existem talentos diferenciados para atividades específicas” e todos os indivíduos possuem potencial para serem criativos, mas só o serão se quiser. Gardner define sete inteligências que são: a inteligência musical a corporal-sinestésica, a lógico-matemática, a linguística, a espacial, a interpessoal e a intrapessoal.

Sobre a inteligência musical GARDNER4 relata que:

[...], a música desempenhou um importante papel unificador nas sociedades (paleolíticas) da Idade da Pedra. O canto dos pássaros proporciona um vínculo com outras espécies. Evidências de várias culturas apoiam a noção de que a música é uma faculdade universal. Os estudos sobre o desenvolvimento dos bebês sugerem que existe uma capacidade computacional “pura” no início da infância. Finalmente, a notação musical oferece um sistema simbólico acessível e lúcido (1995, p. 23).


Portanto, a música está presente em todos os momentos da nossa vida, não somente nas canções, mas sim, em todos os sons que nos cercam, notou-se que as crianças aprendem através do lúdico.

2.2 O lúdico e música no processo educativo

 

O lúdico e a música na educação contribuíram de várias maneiras para o desenvolvimento das crianças na series iniciais, oferecendo os meios fundamentais no desenvolvimento da criança no aspecto físico, psíquico, cognitivo e social. O lúdico tem como origem da palavra “ludus” que quer dizer “jogo” a sua origem no termo lúdico está se referindo ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. Aprender com alegria, se diverte se conhecem e descobrem o mundo. Ampliando os conhecimentos infantis com atividades lúdicas.

Música e o Lúdico contribuíram para o desenvolvimento não só da criança mais também para o professor que vive no seu dia-a-dia ensinando e aprendendo, a criança ou o aluno que brinca, tem facilidade de aprender e seus movimentos, habilidades motoras são mais elevadas, tornando uma criança com aprendizado eficaz. O lúdico trabalhado em sala de aula ou em um lugar adequado pra se praticar o jogo tornar um lugar agradável e espontâneo pra desenvolver o aprendizado, o lúdico está presente na educação infantil em todos os sentidos principalmente no físico e mental, para o desenvolvimento infantil em cada jogo há um objetivo a ser alcançando obtendo um desenvolvimento pleno da criança.

Os fundamentos lúdicos são baseados no que os pesquisadores pesquisa, os desenvolvimentos infantis, nos dando a possibilidade de usar os recursos pedagógicos que envolver atividades lúdicas. O lúdico foi adotado no processo pedagógico, por que o jogo é uma forma da criança aprender com espontaneidade sem que seja subestimada, temos exemplos claros neste sentido, quando ensina uma canção há uma criança cantando ela aprende com mais facilidade. É Uma forma mais prática e com facilidade da criança aprender, pois com a música é que, aprende em vários sentido desenvolvendo a execução, a composição e apreciação incluindo ainda a literatura e a técnica. Através da música a criança canta, aprende o tom e as notas, desperta o interesse de tocar os instrumentos, sem contar que a crianças aprende a ouvir de formar mais clara, desenvolvendo sem movimento corporal. Através do ensino da música pode desenvolver os níveis mental, afetivo e espiritual. Com essa vantagem que foi implantada no processo pedagógico no inicio do século XX, com objetivo não só de adaptar no currículo escolar, mais sim ensinar a música e desenvolver as dificuldades do aluno.

 

Segundo BENITEZ5 (2008) o estudo que compreende o lúdico é importante para a criança venha conhecer seus limites e construir seus conhecimentos, por meio do lúdico pode conseguir uma educação de qualidade, que possa ir ao encontro dos interesses e necessidades de cada criança, especialmente as faixas etárias de zero a seis anos de idade, nessa fase é importante para o desenvolvimento futuro do ser humano.

 

No ponto de vista do filosófico brincar é abordado com um meio de racionalidade; a emoção deverá estar junta na ação humana tanto quanto a razão. No sociológico o brincar é visto com uma forma mais pura da criança na sociedade; brincando a criança assimila crença, costume, regras e hábitos do meio em que vive. Em relação ao psicológico, o brincar estar presente em todo o desenvolvimento da criança nas diferentes formas de modificação de seu comportamento, do ponto de vista do pedagógico o brincar tem se revelado como uma estratégia poderosa para a criança aprender desenvolvendo suas habilidades (FALCÃO6, 2002).

As atividades lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer alegria devemos ressaltar que a educação lúdica está distante da concepção única de passatempo e diversão. É de suma importância usamos o brincar, os jogos no processo pedagógico, pois os conteúdos podem ser trabalhados por intermédio de atividades lúdicas contribuindo, dessa forma, para o crescimento global da criança. Jogos e brincadeiras contribuem para o desenvolvimento motor emocional e cognitivo da criança. É brincando com o mundo que a criança aprende sobre ele e desenvolve a imaginação, criatividade e a atenção. O brincar torna cada vez mais importante na construção do conhecimento, oportunizando o prazer enquanto incorpora às informações as situações da vida real (FALCÃO7. 2002).

O lúdico também representa uma formar adequado em termo de brincar como brincadeiras livres, deixando a criança na liberdade de criar, ter imaginação e tendo com isso a autonomia de suas decisões, praticando o desenvolvimento motor, fazendo com venha a aprender, possa trazer beneficio para o presente e futuro, uma forma que é usada por um profissional da área psicológica, quando uma criança tem dificuldade de se expressar com palavra e a mesma precisa de ajuda, o profissional usa o maio mais pratico para adquirindo informação desta criança, fazendo com que a criança desenhe, través dos desenhos possa interpretar o que se passa com a criança e as pessoas que lhe rodeia, descobrindo da melhor formar, brincando. Hoje os estudos nos mostra de forma bem clara que, a criança não aprende através de pressão mais na espontaneidade desenvolvendo seu aprendizado.

O lúdico tem me dando alguma vantagem pessoal, tenho experiências próprias em relação ao desenvolvimento de psicológico da criança em trabalhar brincando.

A educação infantil é fase que precisa de muito cuidado no aprendizado, por ser uma fase que trabalha o inicio de tudo tanto a psicológica quanto o físico, necessita de atenção e precaução para que possa ser desenvolvido um bom trabalho.

 

2.2 A Ludicidade na Educação

 

A ludicidade no processo educativo nas series iniciais tem como objetivo desenvolver o aprendizado brincado, nesse período de desenvolvimento já comprovado cientificamente que é melhor idade pra criança aprender e desenvolver os conhecimentos e aprendizado.

O educador nesta fase de aprendizagem tem mais facilidade de passar o conteúdo brincando, desta forma aprendi tanto o educador quanto a criança. Essa situação é considerada muitas alternativas de estudos na ludicidade, atendendo as dificuldades que se implica em sala de aula. A criança quando brinca, não importa com que tipo de brinquedo, pode ser uma bola, algum objeto desmontado, um pedaço de pau em formato de carro, tudo faz com que a criança brinque e desenvolva o aprendizado e a imaginação da criança.

 

Segundo VYGOSTSKY8 (1984), a criança começa com uma situação imaginária, que é reprodução da situação real, sendo a brincadeira muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente de seu propósito. Finalmente sugere as regras que irão possibilitar a divisão de trabalho e o jogo na idade escolar. Nesse sentido, o jogo de expressão como os de faz de conta auxilia no controle emocional da criança, daí a importância de ser finalizado de maneira positiva.

 

A ludicidade também reflete no desenvolvimento da criança em relação à integração de uma criança com a outra, fazendo com que esta criança interaja com os colegas sabendo dividir e brincar em grupos. Na expressão da pratica, assim é necessário que realize a luta pra se vincular ao lúdico na sua realização nos recursos pedagógico. O lúdico como recurso pedagógico tem como o objetivo de atuar no processo de aprendizagem do aluno entre a teoria e a pratica, podendo também articular na formação e aprendizados dos professores.

Aprender é apropriar-se da linguagem, é historiar-se, recordar o passado para despertar-se ao futuro; é deixar-se surpreender pelo já conhecido. Aprender é reconhecer-se, admitir-se, crer e criar. Arriscar-se a fazer dos sonhos textos visíveis e possíveis. Só será possível que as professoras que as professores e professoras possam gerar espaços de brincar-aprender para sues alunos quando eles simultaneamente construírem para se mesmos. Assim relata FERNÁNDEZ9 (2001).

 

Através da ludicidade, desta forma podemos descobrir quando uma criança tem dificuldade, ou melhor, uma deficiência que pode ser trabalhada e desenvolvida o aprendizado da melhor forma. Principalmente se for uma deficiência motora. Observou-se que a crianças que tem deficiência tem um pouco de dificuldade em aprender brincando, mas é despertado o desenvolvimento psicológico. Baseado nos fundamentos da ludicidade os pesquisadores nos relatam que, lúdico é significativo para que a criança possa conhecer seus limites e construir seus conhecimentos. Ainda sim por meio do lúdico podemos conseguir uma educação de qualidade que possa ir ao encontro da necessidade de cada criança, especialmente a crianças com essa deficiência.

2.3 O papel da ludicidade no desenvolvimento infantil

 

A ludicidade na educação infantil tem como objetivo ser trabalhado todas as atividades, pois atividades de ensinar e aprender tem como objetivo desperta o prazer e assim desta formar se realize aprendizado, o sentido verdadeiro da educação lúdica estará garantindo que o professor com o seu preparo desenvoltura consequentemente terá o domínio do ensinar com facilidade tendo o conhecimento dos fundamentos da ludicidade. Com esta formar estimulará explorando a pratica e as habilidades motoras das crianças, formando uma base de aprendizado com habilidade mais completa.

E importante que as atividades para o desenvolvimento da criança proporcionam na ampliação do conhecimento teóricos e pratico resultando planejamento prático desenvolvidos em espaço adequado e que produza conhecimento na educação infantil. O professor é um mediador entre a criança e a atividade lúdica e sua intervenção é essencial para que os alunos ampliem os seus conhecimentos.

Segundo VYGOTSKY10 (1991).

A criança quando brinca apresenta um comportamento mais desenvolvido do que aquele na vida real. Nos brinquedos, ela tem oportunidade de trabalhar em grupo, imitir um comportamento mais avançado de outra criança ou então, com assistência do professor, poderá desenvolver funções e comportamentos que estão presentes em estado embrionário. Conclui o autor que tudo aparece na brincadeira pré-escolar; a ação realizada na situação imaginária, a exercitação da capacidade simbólica, a necessidade de uso coerente da linguagem, o controle de vontade, a avaliação das próprias capacidades e habilidades. Todos esses fatores são essenciais para o aparecimento e a estrutura das diversas faculdades humanas das crianças.

 

Segundo a psicologia, temos conhecimentos que, além de ser genético, o brincar é fundamental para o desenvolvimento psicossocial equilibrado do ser humano. Através da relação com o brinquedo a criança desenvolver a afetividade, a criatividade, a capacidade de raciocínio, a estruturação de situação para manter o equilíbrio com o mundo. Brincando a criança aumenta a sua independência, estimula sua visual e auditiva, valorizando a sua habilidade motora, exercita a imaginação e constrói seus conhecimentos. Ampliando para sua vivencia futura.

Com teoria de PIAGET11 (1976) e VYGOTSKY12 (1984) entendemos que é necessário refletir sobre o papel do professor ao utilizar o lúdico como recurso pedagógico, que lhe possibilita o conhecimento sobre a realidade lúdica de seus alunos, bem como sobre seus interesses e suas necessidades. No processo de ensino-aprendizagem o jogo deve ser visto como um meio de estimular o desenvolvimento cognitivo, social, efetivo, linguístico e psicomotor e de propiciar Aprendizagem específica.

Os estudos de KISHIMOTO13 (2008) apontam a necessidade da criação de espaço como sala de jogos de outros locais que permitem às crianças ter mais liberdade e possibilidade diferentes nos seus movimentos. As áreas de jogos exteriores podem ser anexas a sala de atividades na escola, influenciando favoravelmente a sensibilidade da criança. Os espaços livres das escolas como áreas de jogos e pátios recreação, podem ser organizados de modo que sua disposição não perturbe o aprendizado nem a circulação fácil entre esses espaços e as salas de atividades.

É fundamental que, para se desenvolver um trabalho no processo educativo tenho e um espaço adequado, principalmente quando se trabalha o futebol, nesta atividade a criança precisa de se movimentar em grupo, pois o jogo é uma brincadeira que a crianças aprende a dividir espaço, desenvolve a movimentação motora, trabalha o raciocínio lógico da criança, o professor tem a possibilidade de avaliar o aluno no momento da atividade desenvolvida.

Os estudos nos demonstraram que o jogo e uma atividade mais indicada pra satisfazer as necessidades de movimentos que a criança possuí com atividade lúdica o professor percebem a personalidade e as característica do aluno, neste sentido pode orientar e incentivar a vivencia social que contribui para sua formação no meio da sociedade.

Para BROTTO14 (1997) enfatiza que o os jogos cooperativos, nos quais todos cooperam e ganham, jogando uns com outros e não uns contras os outros, atendem a um dos objetivos da recreação e do lazer. Esses jogos são mais divertidos para todos, pois todos têm os sentimentos de vitória, todos participam, não havendo exclusão.

Hoje também vemos que a pratica do jogo não é somente brincadeira, competição, mais também é praticado com o treinamento para o futuro profissional, pois através do jogo que alunos chegam à conclusão de continuar jogando profissional, em nosso país temos muito jogadores que se descobre, brincando de jogar bola. Hoje são jogadores profissionais e famosos, então esta pratica tem mais que é que ser continuada, pois já foi comprovado que funciona muito bem, não importa é quem é o profissional importante é que é uma profissão, muito bem colocada e desenvolvida, na movimentação motora e raciocínio lógico da pessoa ou criança que prática.

 

2.4 Contribuições da Música para o Desenvolvimento Global da Criança

 

Ao inserirmos música como ferramenta didática nos estudos da gramática não só obteremos um maior interesse por parte dos alunos em querer aprender o que está por trás disto, mas principalmente auxiliará no processo cognitivo.

a música afeta as emoções, pois as pessoas vivem mergulhadas em um oceano de sons. Em qualquer lugar e qualquer hora respira-se a música, sem se dar conta disso. A música é ouvida porque faz com que as pessoas sintam algo diferente, se ela proporciona sentimentos, pode-se dizer que tais sentimentos de alegria, melancolia, violência, sensualidade, calma e assim por diante, são experiências da vida que constituem um fator importantíssimo na formação do caráter do indivíduo.” STEFANI15 (1987)

 


A música, além de possibilitar comunicar sentimentos que não são possíveis de expressar apenas com a fala, pode auxiliar no desenvolvimento humano, aprimorando a sensibilidades, a concentração e a memória. A música, além de conteúdo específico, pode contribuir no processo de alfabetização e raciocínio lógico.

De modo geral a Pré-Escola visa incentivar o desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, linguísticos, psicomotores e sócio afetivos, ao mesmo tempo em que garante a aquisição de novos conhecimentos.

A Pré-Escola se configura assim como uma instância do processo de socialização da criança, mas abarca também a iniciação do processo de escolarização. Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na pré-escola. É preciso que a criança esteja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser.

A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Este fato ainda amplia de dimensão se considerar a utilização psicoterapêutica. A reeducação através da música ocorre quando se utiliza metodicamente o poder dos ritmos e sons.

Consequentemente as brincadeiras musicais contribuem para reforçar todas as áreas do desenvolvimento infantil, representando um inestimável benefício para a formação e o equilíbrio da personalidade da criança e do adolescente.

Falando-se de desenvolvimento cognitivo a criança interage com o meio ambiente através da inteligência: inicialmente a criança experimenta o local, mexendo em objetos, materiais e brinquedos. Em seguida passa a organizá-lo e posteriormente consegue transformá-los.


2.2 METODOLOGIA

Segundo os pesquisadores que estuda os métodos pra adotar a metodologia nos diz que, os métodos para desenvolver o lúdico e a música na educação infantil têm como objetivo de inserir a prática no meio do processo pedagógico, a forma de brincar é um meio mais prático de se trabalhar em educação infantil nas serie iniciais. Os professores buscaram métodos que influenciou a dedicação e interesse do aluno, para que possam desenvolver ao aprendizado. Nesta pesquisa esclareceu que, o lúdico na educação infantil, teve por objetivo de ampliar lúdicos na educação infantil, trazendo ações práticas para o desenvolvimento do aluno em fase de aprendizado.

 

Segundo PIAGET16 (1976) há quatro formas básicas de método para se trabalhar com o lúdico, o jogo de exercício sensório-motor, o jogo de símbolo, o jogo de regras, os jogos de construção, caracterizando o jogo pra as crianças, de acordo com a fase de desenvolvimento em que aprecem porem é preciso salientar que essa modalidade pode coexistir de formar paralelas no adulto.

 

Relatou-se que, o método usado na rede de ensino municipal é o apostilado, por isso sente certa dificuldade em desenvolver os trabalhos, pois tem atividades que são posta mais não tem recurso que favorece o professor há desenvolver em sala de aula, trabalhou-se mais com artesanato como dança, teatro e pinturas.

Devido os alunos ter sido ensinado nas séries inicias que a arte é somente pintura, pois os professores usaram muito este método de pintar, quando se aplica algo diferenciado tem uma dificuldade grande em aprender, não é contra este método, pois desenvolver a habilidade motora da criança em fase de aprendizado trabalha- se também a dança, tenta se abranger todas as danças das regiões do Brasil mais acaba se focando na dança da região. Este método nem sempre alcança objetivo desejado. Pois o objetivo foi de alcançar desenvoltura psicomotora, usando as brincadeiras como: dança, canto, pega-pega, futebol na teoria e na prática e jogos recreativos. Mas cada escola usa- se o método diferenciado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A Conclusão deste trabalho possibilitou uma melhor compreensão da possibilidade que música contribui no desempenho no ensino aprendizagem da criança em vários aspectos. Sendo que a Educação Infantil é a etapa em que a criança encontra-se na fase de conhecimentos e descobertas essenciais no processo de desenvolvimento, a área cognitiva, afetiva/social, linguística e psicomotora, são áreas importantíssimas que a música contribui para o seu desenvolvimento.

As crianças gostam de estímulos que a música proporciona como: senso ritmo, a audição, o despertar da sensibilidade, a diferenciação de tudo coordenação, espaço.

De acordo com a pesquisa observou-se que a metodologia usada pelo professor no trabalho musical realizado com as crianças é trabalhada de forma diversificada na grande maioria, utilizando variados recursos para se obtiver os objetivos, mas houve algumas metodologias citadas, como o enfoque da fixação de conteúdos e o trabalho usando a bandinha, que não exploram os métodos diversos que a música proporciona.

A questão da dificuldade encontrada na realização de atividades aplicadas pelo professor em sala de aula observou-se que os recursos em alguns lugares poderiam ser melhorados para haver mais facilidade para se trabalhar, foi focada também a importância de aprimoramento da especialização ou melhores formações para se obtiver resultados mais apurados na atuação e no despertar mais interesses de participações dos alunos para as atividades, com inovações, observando que em algumas situações isso deve partir do próprio professor, tendo postura para renovar os ambientes nas criações de recursos e na busca de novidades.

Concluiu-se que realmente a mídia tem um grande enfoque na estimulação de preferências sobre instrumentos musicais. Com a pesquisa constatou-se que o violão e bateria são os preferidos, mas também houve respostas citando outros, como: piano, pandeiro, tamborim e guitarra, isso se deve a apresentação e estimulação que se dá para as crianças, deixando claro que é preciso ensinar a apreciar a variedade de instrumentos e suas culturas, mostrando o que é novidade, para um melhor conhecimento de mundo e respeito num todo.

Cada dia há um novo pensamento, uma nova ideia, uma nova conquista, é importante sempre pesquisar e buscar o novo, pois sempre há o que aprender e nós morremos ainda sem aprender tudo na vida.

Que a pesquisa continue, para sempre haver melhorias e contribuições em todas as áreas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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BENITEZ, Priscila. Escola para pais: repaginando a relação família escola. Psicopedagogia Online, 2008

 

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FALCÃO, Ana Patrícia Bezerra. RAMOS, Rafaela de Oliveira. A Importância do brinquedo e do Ato de Brincar para o desenvolvimento psicológico de crianças de 5 A 6 anos. Belém, 2002.

 

FERNÁNDEZ, Alicia. A Mulher Escondida na Professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.


GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

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PIAGET, J. & INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A,1993


PIAGET, J.A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação.Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

STEFANI, Gino. Para entender a música. Rio de Janeiro: Globo, 1987.


VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. M. Resende, Lisboa, Antídoto, 1971. A formação social da mente. Trad. José Cipolla Neto et alii. São Paulo, Livraria Martins Fontes, 1984.





1BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 2. Ed. São Paulo: Peirópolis, 2003.

 

2 BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 2. Ed. São Paulo: Peirópolis, 2003.

3ARRIBAS, Teresa Lleixà. Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar; tradução Fátima Murad. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

4GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

 

5BENITEZ, Priscila. Escola para pais: repaginando a relação família-escola. Psicopedagogia Online, 2008

6 FALCÃO, Ana Patrícia Bezerra. RAMOS, Rafaela de Oliveira. A Importância do brinquedo e do Ato de Brincar para o desenvolvimento psicológico de crianças de 5 A 6 anos. Belém, 2002

7 FALCÃO, Ana Patrícia Bezerra. RAMOS, Rafaela de Oliveira. A Importância do brinquedo e do Ato de Brincar para o desenvolvimento psicológico de crianças de 5 A 6 anos. Belém, 2002

8 VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. M. Resende, Lisboa, Antídoto, 1971. A formação social da mente. Trad. José Cipolla Neto et alii. São Paulo, Livraria Martins Fontes, 1984.

9FERNÁNDEZ, Alicia. A Mulher Escondida na Professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.

10VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.


 

11 PIAGET, J. & INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A,1993

12VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. M. Resende, Lisboa, Antídoto, 1971. A formação social da mente. Trad. José Cipolla Neto et alii. São Paulo, Livraria Martins Fontes, 1984.

13KISHIMOTO, Tizuko M. (Org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 2. Ed.São Paulo: Cortez, 1997.

 

14BROTTO, F.O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar.Santos (SP): Projeto Cooperação, 1999.

 

15 STEFANI, Gino. Para entender a música. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

16PIAGET, J.A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação.Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.