A IMPORTÂNCIA DE UM PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Jakeline Pereira Lima
RESUMO
O presente artigo tem como tema: A Importância do Psicopedagogo na Instituição Escolar, tendo como subtemas: A História da Psicopedagogia, A Atuação do Psicopedagogo Institucional, Formação e Regulamentação do Psicopedagogo. O objetivo do mesmo é verificar, estudar e compreender a importância da psicopedagogia institucional, mais principalmente na instituição escolar. A psicopedagogia constitui se da junção de dois saberes, a psicologia e a pedagogia, visando que esta é uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o objetivo o processo de construção do conhecimento. Entende se que psicopedagogo é o profissional mais apropriado para esclarecer, ajudar e assessorar a escola sobre os diversos aspectos no processo de ensino aprendizagem do aluno. Considerando que a escola é cumpridora por grande parte da construção do saber do ser humano, sendo seu importante oficio na instituição escolar é buscar a solução dos problemas ou habilidades dos educados em sala de aula, ajudando os assim. Com esta finalidade e em consequência do grande número de crianças com impedimentos de aprendizagem e de outras coisas que englobam a família e a escola, a interferência do psicopedagógico ganha, atualmente, grande espaço nas instituições de ensino.
Palavras-chave: Psicopedagogo. Instituição Escolar. Aprendizagem.
Abstract (Opcional)
This article has as its theme: The Importance of Psychopedagogy in the School Institution, having as subtopics: The History of Psychopedagogy, Field of Action of Psychopedagogy, Institutional Psychopedagogy, Formation and Regulation of Psychopedagogy. The purpose of this study is to verify, study and understand the importance of institutional psychopedagogy, especially in the school institution. Psychopedagogy is the combination of two knowledge, psychology and pedagogy, aiming that this is a science that studies the process of human learning, the goal being the process of knowledge construction. It is understood that educational psychologist is the most appropriate professional to clarify, assist and advise the school on the various aspects in the process of teaching student learning. Considering that the school is fulfilling for a great part of the construction of the knowledge of the human being, being its important office in the school institution is to seek the solution of the problems or abilities of the educated in the classroom, helping them like this. To this end, and as a consequence of the large number of children with learning disabilities and other things that encompass the family and the school, the interference of the psychopedagogical one gains, today, great space in the educational institutions.
Key-words: Psychopedagogue, School Institution, Learning, Difficulties.
1Introdução
O presente artigo tem como enfoque principal ressaltar a importância do psicopedagogo na instituição escolar, tendo como principal relação o professor, aluno e família, tendo como base o trabalho em equipe que é família e a escola juntas, para assim desenvolver todas as habilidades da criança. Tendo em vista que a família tem um papel importante na formação da criança, pois além da educação de valores éticos e morais, culturas entre outras a família é a grande influenciadora na educação escolar, dando suporte à criança, apoiando a, pois: Educar é acreditar na vida, mesmo que derramemos lagrima. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Educar é ser garimpeiro que procura os tesouros do coração (CURY 2003, p5 apud FERREIRA.).
A psicopedagogia é a composição de dois saberes, a psicologia e a pedagogia, visando que esta é uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o objetivo o processo de construção do conhecimento. O psicopedagogo pode atuar em diversas áreas, de forma preventiva e terapêutica, para então assim compreender os processos de desenvolvimento e das aprendizagens humanas, desenvolvendo estratégias objetivando se ocupar dos problemas que podem surgir.
A Psicopedagogia foi trazida para o Brasil em meados dos anos de 1970, sendo o objetivo principal, a renovação de crianças com baixo desempenho educacional, a mesma nos dias atuais vêm sendo utilizada como um aspecto interdisciplinar, procurando desenvolver seu exclusivo campo de conhecimento. O psicopedagogo pode atuar em diversas instituições, tais como: ambiente escolar/ e não escolar, hospitalar, ONG’s e em empresas. Abarcando conhecimentos da neurologia, psicolinguística e antropologia, dentre outras disciplinas. Propondo aos educados a ajuda necessária para a saída desse fracasso escolar, libertando os mesmo para uma mudança favorável em seu ensino, elaborando assim uma melhor aprendizagem.
O ensinar e o aprender são processos interligados, segundo Fernandez (2001, p.29), “entre o ensinante e o aprendente, abre-se um campo de diferenças onde se situa o prazer de aprender”, os ensinantes citados acima são os pais, irmão, tios, família em geral, professores, etc.
2desenvolvimento
2.0 A HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA
Em meados de 1940 surgiu na Europa os primeiros Centros Psicopedagógicos sendo com a direção pedagógica e médica, tendo a finalidade de reabilitação em crianças com comportamentos inadequados na escola ou em casa. Estes alunos eram definidos com doenças crônicas como cegueiras, diabetes, tuberculose, problemas motores entre outros. No Brasil a psicopedagogia surgiu em meados de 1970 devido ao grande fracasso escolar da época sendo o dificulta-te de aprendizagem das crianças na instituição escolar, ainda nesta época o problema por esse fracasso era a (DCM) Disfunção Cerebral Mínima que acabou virando moda na época, sendo que esta escondia os problemas sociopedagogicos. No mesmo ano no Brasil foram lançados os cursos de formação de especialistas em Psicopedagogia na clínica médico pedagógica de Porto Alegre sendo este com duração de dois anos.
De acordo com BOSSA (2000), a crença de que os problemas de aprendizagem eram causados por fatores orgânicos perdurou por muitos anos e determinou a forma do tratamento dada à questão do fracasso escolar até bem recentemente.
Os primeiros psicopedagogos eram profissionais da área da educação e tinha como objetivo ajudar as crianças que estavam com dificuldades no desenvolvimento.
A psicopedagogia como área de estudo, apareceu mediante a necessidade de atendimento e orientação as crianças que manifestavam dificuldades ligadas a sua educação, exclusivamente a sua aprendizagem, sendo cognitiva ou de comportamento social.
“Cabe o psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos com que as professores, diretores e coordenadores passam repensar o papel da escola frente a sua docência e as necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem.” (BOSSA, 1994, p. 23 apud SOARES).
O psicopedagogo atinge seu objetivo central quando compreende os espaços com que a escola viabilize recursos para atender esse aluno como ele merece e necessita de suma importância. Dessa forma, o fazer psicopedagógico se transforma podendo se tornar importante no desenvolvimento da aprendizagem de nossas crianças.
Somente na década de 90 que foi constatado, onde a experiência clinica mostrou claramente, que a relação psicopedagógico não se estabelecia entre o psicopedagogo e o processo de aprendizagem, mas sim entre o psicopedagogo e o sujeito deste processo. Estes sujeitos citados são os seres humanos, as crianças, ser este que constrói seu próprio conhecimento, sendo um ser pluridimensional constituído por três dimensões: dimensão racional, dimensão afetiva e dimensão relacional.
Dimensão Racional: refere se ao conhecimento, á cognição. Explicada pela Psicogênese - Jean Piaget.
Dimensão Afetiva: diz respeito ao saber inconsciente, ao desejo. Explicada pela teoria psicanalista de Freud.
Dimensão Relacional: Refere se ao saber como produto das inter-relações, mediatizadas pela comunicação entre os sujeitos. Explicada por Vygotsky e Pichon (teoria do vinculo).
Todos nós seres humanos temos um desenvolvimento diferente uns mais rápidos outros devagar, uns mais favoráveis outros com dificuldades. Sendo que todos possuem habilidades e competências. E nesse momento que é de fundamental importância que o professor analise individualmente cada criança para poder adequar os conteúdos conforme a necessidade de cada criança.
“O pior dano que se pode fazer a uma criança é leva-la a perde a confiança em sua própria capacidade de pensar. (Emília Ferreiro)”.
O psicopedagogo pode exercer uma pratica docente incluindo a preparação de profissionais da educação, ou intervir dentro da própria escola. Contudo o profissional deve identificar possíveis perturbações no processo de aprendizagem; interagir nas dinâmicas, das relações da comunidade educativa, a fim de enriquecer o processo de integração e troca, fazer orientações metodológicas de acordo com as particularidades dos indivíduos e grupos; promover processo de orientação educacional tanto na forma individual quanto em grupo.
2.1a ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO institucional
A psicopedagogia é um campo de estudo que esta relacionada com a área da educação e da saúde, tem como objeto principal de estudo a aprendizagem humana. Tendo como função assimilar os padrões evolutivos normais e patológicos do método de aprendizagem, considerando a interação da família, da escola e da sociedade. A psicopedagogia desenvolve seu oficio mediante processos e estratégias considerando a individualidade da criança, tendo o comprometimento com a melhoria da aprendizagem.
A psicopedagogia já vem atuando em escolas, hospitais e empresas com muito êxito. A aprendizagem deve ser considerada como atividade de individuo ou grupos humanos, por intermédio da incorporação de informações e o progresso de experiências, proporcionam modificações invariáveis na personalidade e na dinâmica grupal os quais modificam no manuseio instrumental da realidade.
O psicopedagogo deve buscar meios de avaliar e observar os sintomas, e assim, criar um plano de intervenção que venha a fazer o sujeito autor de sua historia.
“o ser humano pode modificar-se por efeitos da educação e, ao mudar sua estrutura de informação, formação e transformação do envolvimento, pode adquirir novas possibilidades e novas capacidades [...] a criança como ser humano é um ser aberto á mudança, deficiente ou não deficiente, pode modificar se por efeitos da educação e, ao mudara sua estrutura de informação, formação e transformação do envolvimento, pode adquirir novas possibilidades e novas capacidades. A criança, pois, a nossa esperança.” Vitor da Fonseca (1995, p.112).
A psicopedagogia tem dois campos de atuação a clinica e a institucional, sendo utilizadas metodologias de trabalho especificas para cada uma, segundo Bossa (2007, p. 84 - 85), “sempre se deve levar em consideração as circunstâncias, ou seja, o contexto no qual o sujeito está inserido (família, escola, comunidade)”. A psicopedagogia clinica é realizada em consultórios particulares, clinica psicopedagógico ou hospitais. Este profissional buscar compreender o motivo do porque a criança tem dificuldades sendo possível assim conhecer suas particularidades e a sua realidade, fazendo um acompanhamento no paciente. Este trabalho pode proceder em duas fases “diagnósticas e de intervenção” segundo Bossa (2007, p. 93 - 94). No primeiro momento, o foco é a investigação onde o profissional procura o sentido da problemática que lhe permite decidir a melhor forma de conduzir seu trabalho e posteriormente vem à fase de intervenção. A psicopedagogia clinica é de carácter predominantemente curativo. Seu espaço de trabalho é geralmente consultórios, e sendo feito o atendimento individualizado. Um profissional dessa área é procurado geralmente quando o problema de aprendizagem já existe, e é necessária uma intervenção curativa. No entanto, na medida em que essa intervenção ocorre e soluciona os problemas que ora se apresentam, tal procedimento evita que estes se avolumem ou se tornem mais complexos, deixando os alunos ou profissionais mais refratários às intervenções.
A psicopedagogia institucional tem como finalidade desenvolver uma ação preventiva e importante, porém é vista como ameaçadora, tendo por objetivo fortificar a identidade do grupo modificando a realidade escolar, a mesma é considerada ameaçadora a partir do momento que poderá propor mudanças na rotina de determinadas crianças em sua aprendizagem, porém muitos educadores resistem a essas alterações e interpretam como se não estivessem dando conta do papel que prestam.
A psicopedagogia institucional é realizada em escolas, ou em instituições não escolares como empresas, etc. O profissional desta área trabalha na construção e socialização do conhecimento, auxiliando professores, funcionários, direção e coordenação a refletir sobre a forma de trabalho, permitindo assim novas criações de trabalho, abrindo novos horizontes, desenvolvendo o cógnito da criança, sempre buscando unir família / escola / aluno auxiliando essa mediação.
A psicopedagogia institucional possui um caráter predominantemente preventivo e normalmente a atuação acontece em pequenos grupos de alunos, trabalhadores e pessoas em geral. A mesma atua primeiramente em, prevenir situações de dificuldade da aprendizagem, da adaptação ao ambiente escolar ou ao ambiente profissional.
Para Rappaport (1982), o desenvolvimento cognitivo depende da estimulação propiciada pelo ambiente. A criança precisa ser exposta a um grande número de situações para desenvolver seus esquemas conceituais, e o ambiente familiar é indispensável a esse desenvolvimento. A escola pode ajudar a família a ter essa consciência e a promover um ambiente estimulador.
A presença de um psicopedagogo na instituição escolar é primordial, e segundo BOSSA (1999), a sua intervenção inclui:
Orientar os pais;
Auxiliar os educadores e consequentemente a toda comunidade;
Buscar instituições parceiras (envolvimento com toda a sociedade);
Colaborar no desenvolvimento de projetos (oficinas psicopedagógicos);
Acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de ensino;
Promover encontros socializadores entre corpo docente, discente, coordenadores corpo administrativo e de apoio e dirigentes.
O objetivo principal da psicopedagogia é diminuir o fracasso educacional usando a práxis psicopedagogia como o conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais. Fazendo uma analise das ações do pedagógico e a sua participação no processo de aprendizagem do aluno. Seu principal conceito é analisar os fatos que favorecem, intervém ou inibem a aprendizagem de uma unidade escolar, sugerindo propostas para um desenvolvimento de intervenções a favor de melhorias do conhecimento dos educandos.
O planejamento enquanto construção transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar algo vir à tona, fazer acontecer concretizar e para isso e necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas provendo o desenvolvimento da ação do tempo. Vasconcellos (2001, p. 79) apud Soares.
No entanto a psicopedagogia tem como finalidade descobrir as causas dos problemas de aprendizagem, olhando a relação interpessoal aluno/professor e assim suas dificuldades de aprendizagem, não só em um nível intelectual, mais buscando outras variáveis no domínio afetivo, cognitivo e social. O profissional de psicopedagogia tem um código de ética elaborado pelo conselho nacional, sendo:
O respeito aos outros profissionais;
O respeito ao sujeito envolvido no processo clinico e sua família;
O comprometimento com seu trabalho, buscando através de estudo melhorar sua atuação;
Saber trabalhar em equipe, ter princípios;
Ser responsável, enfim, ter um comportamento profissional digno, visando sempre ao bem estar de se paciente, cliente ou aluno.
De acordo com Scoz (1992), a identidade do psicopedagogo, relacionada à sua atuação, refere-se ora á identidade clinica, ora á institucional, porém explica que ambas estão vinculadas ao processo de aprendizagem. Encontra-se então o psicopedagogo como sendo um profissional ligado estritamente a educação.
A partir da década de 1970 a função do psicopedagogo institucional trata se em ajudar crianças e adolescentes a solucionar os conflitos que encontram no decorrer do percurso escolar e/ ou evitar que eles ocorram. Segundo Weiss (1994) o termo Psicopedagogia institucional aparece sob três versões diferentes tanto em relatos orais quanto em artigos de revistas especializadas.
A primeira delas assume que o profissional com especialização em psicopedagogia trabalha como assessor psicopedagógico, ouvindo e conversando sobre a escola com os diferentes profissionais que nela atuam.
Nesse sentido, Weiss afirma que seu trabalho seria o:
“levantamento, a compreensão, a análise das práticas escolares em suas relações com a aprendizagem. Junto com os demais profissionais da escola promoveria a construção de novas práticas produtoras de melhor aprendizagem [...]”. (Weiss, 1994, p.97).
A segunda versão levantada por Vercelli (2012) considera que a Psicopedagogia Institucional deve englobar todos os trabalhos que dão suporte pedagógico e/ou clínicos realizados no espaço escolar e por iniciativa da equipe de profissionais que trabalha na escola.
A terceira versão ressalta que a psicopedagogia institucional deve ser um trabalho de prevenção dos problemas de aprendizagem. O termo prevenção refere-se á melhoria das condições externas proporcionadas pela escola que conduzam á construção da aprendizagem.
Essa ultima versão leva a refletir que o psicopedagogo deve fazer com que a escola seja a solução e não o problema. É na escola que as crianças e os jovens irão adquirir conhecimentos para que possam viver em sociedade. Além disso, o psicopedagogo deverá ajudar a equipe escolar a transformar o ambiente da escola em um espaço de construção do conhecimento. Para isso, ele poderá colaborar na elaboração do projeto pedagógico respondendo a três questões fundamentais: o que ensinar como ensinar e para que ensinar.
FORMAÇÃO E A REGULAMENTAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
Desde 1980, data do inicio da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia) tem como principal intuito e interesse os anseios da classe psicopedagógica e luta pelo seus direitos e contribui para que os profissionais de psicopedagogia construam lugares de discussões, estudos e pesquisas sobre a teoria e a prática. Peres aborda que
“ao longo de sua existência a associação tem promovido vários encontros e congressos visando dentre outras coisas refletir sobre: a formação do psicopedagogo, a atuação psicopedagógica objetivando melhorias da qualidade de ensino nas escolas, a identidade profissional do psicopedagogo, o campo de estudo e atuação do psicopedagogo, o enfoque psicopedagógico multidisciplinar. (PERES, 1998, p. 43)”.
Para entender melhor do assunto usamos como objeto de estudo as Diretrizes da Formação de Psicopedagogos no Brasil (elaborado pela ABPp) e o Projeto de Lei - PL nº 3512 de 2008 e Projeto de Lei da Câmara - PLC nº 31/2010, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Psicopedagogia, e as Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial e Continuada dos profissionais do Magistério da Educação Básica, bem como autores que estudam a formação inicial como Tardif, Garcia, Ferry, Noffs, entre outros.
Em defesa a psicopedagogia em 4 de junho de 2008, a Deputada Federal Raquel Teixeira (GO) reapresenta o Projeto de Lei sob o nº 3512, onde argumenta em favor da regulamentação da profissão a partir da "urgente revisão do projeto educacional brasileiro, de modo a melhorar a qualidade do que se ensina e de como se ensina, do que se aprende e de como se aprende". "A resposta para tal desafio é a exercida por um profissional especializado, o Psicopedagogo, cuja atuação visa não apenas a sanar problemas de aprendizagem, considerando as características multidisciplinares da pessoa que aprende, buscando melhorar seu desempenho e aumentar suas potencialidades de aprendizagem".
Masini (2006) acredita que os cursos de formação em psicopedagogia precisam ter um direcionamento teórico prático: o estudante desses cursos precisaria vivenciar situações em que tenha que lidar com o próprio aprender e com o aprender do outro; além disso, o futuro psicopedagogo deveria desenvolver recursos ou propriedade para assessorar outros profissionais no que em relação à aprendizagem; a pesquisadora ainda defende que o estudante de psicopedagogia precisa saber, com fundamentação científica, o motivo de utilizar ou não determinado recurso. Masini (2006) considera que a formação deve ser um espaço de discussão e reflexão teórica sobre a prática.
CoNsiderações finais
Conclui se que o psicopedagogo institucional atua com um trabalho preventivo ajudando professores, coordenadores e diretores e demais funcionários da escola, a resolver problemas com os educados a fim de prevenir dificuldades futuras, e esse relacionamento do psicopedagogo também deve ter com a família do educado, pois este ambiente pode ser desfavorável ao aluno. E esse se não tratado de forma correta quando criança na fase adulta dificulta a socialização seja nas relações sociais ou ate mesmo no mercado de trabalho.
A psicopedagogia institucional tem como finalidade desenvolver uma ação preventiva e importante, porém é vista como ameaçadora, tendo por objetivo fortificar a identidade do grupo modificando a realidade escolar, a mesma é considerada ameaçadora a partir do momento que poderá propor mudanças na rotina de determinadas crianças em sua aprendizagem, porém muitos educadores resistem a essas alterações e interpretam como se não estivessem dando conta do papel que prestam.
Referencias
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A Psicopedagogia e seu campo de atuação< https://webartigos.com/artigos/a-psicopedagogia-e-seu-campo-de-atuacao/146662> acessado dia 17/07/2018 as 16:07hrs;
A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR. Diely Cristina Mohr Sopelsa < http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com/2014/05/a-importancia-do-psicopedagogo-na.html>acessado dia 05/07/2018 as 08:30hrs;
A IMPORTÂNCIA DE UM PSICOPEDAGOGO EM UMA INSTITUIÇÃO ESCOLAR. ISABELLA SANTOS DE ALMEIDA<http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/i101333.pdf> acessado dia 23/07/2018 as 17:50 hrs
Material do AVA, disciplina Psicopedagogia Institucional. Acessado dia 17/07/2018 as 15:08hrs;
Psicopedagogia<http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/24/a-formacao-e-regulamentacao-das-atividades-em-psicopedagogia> acessado dia 10/07/2018 as 10:25hrs
O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO EDUCACIONAL <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-papel-psicopedagogo-educacional.htm> acessado dia 23/07/2018 as 14:10 hrs
BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. Dia 23/07/2018 as 16:57 hrs
FONSECA, Vitor. Educação especial: programa de estimulação precoce uma introdução às ideias de Feuerstein. Porto Alegre, Artes Medicas, 1995. Dia 23/07/2018 as 17:30hrs
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia- contextualização, formação e atualização profissional. Porto Alegre, Artes Médias, 1992. Acessado dia 23/07/2018 as 17: 17 hrs
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