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O DESENVOLVIMENTO DO HÁBITO DE LEITURA COMO UMA FORMA DE AMENIZAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NAS SÉRIES INICIAIS

Cristiani Sanches Palmer
Josiane Aparecida dos Santos
Vanessa Fernandes da Silva
Débora de Andrade Pedro Ribeiro


RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a importância da leitura na formação dos anos iniciais e a importância de criar hábitos de ler. Cujo se titula como “ O desenvolvimento do hábito de leitura com uma forma de amenizar as dificuldades de aprendizagem nas series iniciais”, e o principal objetivo deste trabalho é auxiliar o professor no desenvolvimento da sua prática pedagógica na alfabetização. A abordagem que foi adotada é qualitativa. Vistos que há uma grande necessidade, por parte da sociedade, em conscientização e incentivo a leitura. E assim considerando a leitura como uma ferramenta essencial no processo de aprendizagem, buscou-se através de vários textos um referencial teórico como apoio para a proposta do mesmo. Este trabalho teve como proposito contribuir para que os professores reflitam sobre a importância de gostar de ler nas series inicial.

Palavras-chave: Compreensão, Anos iniciais escolares, hábitos de leitura.


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o propósito de refletir sobre os aspectos relacionados a desenvolver o habito de leitura de uma forma que venha amenizar as dificuldades de aprendizagem.
Sempre me interessei pela questão da leitura por acreditar em que o ato de ler é indispensável ao ser humano.
O trabalho visa reafirmar quando a criança é estimulada desde pequena a leitura ou tenha ambientes favoráveis, será um leitor nato e por prazer.
Segundo os especialistas, em relação com a leitura e a escrita, vão se tornando naturalmente leitores e usuários da linguagem escrita.
Pode-se dizer que o ambiente alfabetizador na sala de aula deve ser um ambiente semelhante ao que a criança vive em seu cotidiano. Segundo estudiosos o ambiente contribuirá para o processo de ensino e aprendizagem na leitura e da escrita com as crianças entre 6 a 8 anos.
Nesta perspectiva, o trabalho vem mostrar a importância da leitura nas series iniciais, mostrando que a leitura é de suma importância para a formação de um indivíduo, haja vista que a leitura mostra para o aluno um mundo que na maioria das vezes não são inseridas.
A leitura aflora a imaginação, o pensamento, a fantasia, a imitação e a possibilidade de conhecer o mundo melhor.
Quando a leitura é bem trabalhada pelo educador, traz também um crescimento crítico com relação ao mundo. O trabalho será desenvolvido na escola com professoras dos anos iniciais com o foco de aumentar o interesse pela leitura onde temo conhecimento de que a maioria das crianças não tem este estímulo em sua residências, devido os pais não ter a cultura ou seja o habito de ler.
A escola proporcionará para os alunos ambientes favoráveis com lugares agradáveis que possam fluir a imaginação e incentivar a leitura, em cada individuo e assim deixando cada vez mais com vontade de ler e de conhecer histórias diferentes.
É desta forma as crianças começam a enriquecer o seu vocabulário com palavras novas, cada vez mais pegando o gosto pela leitura.
Diante disto, foi realizado levantamento bibliográfico para entende o que são dificuldades, quais os fatos responsáveis, como usar as estratégias para ajudar o aluno na intervenção, qual a postura do professor quando identificar alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura, como o professor deve trabalhar com este aluno, qual a pratica pedagógica deve ser utilizada.
A avaliação será individual, devido o interesse de cada aluno, ou seja, de cada criança.
Pode-se dizer que é hoje uma das questões mais discutidas, a leitura e a escrita, no âmbito da educação brasileira. Acredita-se que é o principal requisito importante para o desenvolvimento do educando.
Haja vista que os longo dos anos muitas pesquisas para explicar o porquê de quais dificuldades da aprendizagem da leitura, e quais os motivos que levaram o aluno a apresentar tais dificuldades.

DESENVOLVIMENTO

A definição de leitura é geralmente restrito à decodificação da escrita. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas
significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê.
Segundo Kleiman (2008), a leitura precisa permitir que o leitor apreendesse o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Leitura, em Aurélio é: 1. ato ou efeito de ler; 2. Arte ou hábito de ler; 3.aquilo
que se lê; 4. O que se lê, considerado em conjunto. 5. “Arte de decifrar e fixar um texto de um autor, segundo determinado critério”.(AURÉLIO,1988, p.390)
Desta forma, o indivíduo é considerado leitor quando passa a compreender o
que lê. Ler é antes de tudo compreender, por isso não basta decodificar sinais e signos, é necessário transformar e ser transformado.
De acordo com Freire (1989), a leitura do mundo precede sempre a leitura da
palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. A leitura é associada à forma de ver o mundo. É possível dizer que a leitura é um meio de conhecer.
Souza (1997) afirma que leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir.
Significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto.
Sendo assim se torna indispensável que desde os anos iniciais escolares, textos, frases, palavras, sílabas e letras, tudo isso tenha um sentido para a criança, pois é a partir deste processo que a criança pode criar o hábito de ler de forma estimulante e fascinadora.
A partir dos anos 80, houve vários estudos sobre a psicogênese da língua que trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação lingüística.
Houve várias questões sobre alfabetização sendo repensadas, outras abandonadas, nos últimos anos, tendo como justificativa o construtivismo, o que fez com que fossem refletidas as estratégias de ensino e a didática da alfabetização, entre outros pontos destacados, foi vista a necessidade da incorporação de mais um ano no ensino fundamental. Com as novas políticas de educação, através do ensino de nove anos, há controvérsias sobre a infância e a alfabetização.
Conforme define Carleti\(2007), a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na formação de saberes na formação de um cidadão critico para atuar na sociedade. O ato de ler é uma forma exemplar de aprendizagem.
Durante o processo de armazenagem de leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais. A combinação de unidade de pensamentos em sentenças e estruturas mais amplas de linguagem constituí, ao mesmo tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. (CARLETI,2007,p.2)
Acreditamos, no entanto, que o contato da criança com livros, mesmo antes do ingresso na escola, facilita o seu aprendizado e interesse pela leitura.
Partindo dessa concepção da língua escrita FERREIRO afirma que: “A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário”. Então fica claro que para uma alfabetização plena, faz-se necessário levar objetos e situações do cotidiano para a sala de aula, afim de que o aluno utilize os conhecimentos adquiridos na escola, no seu contexto social, a escrita é uma prática discursiva que na medida em que possibilita uma leitura critica da realidade, se constitui como um importante instrumento de resgate da cidadania e que reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social.
Faz-se necessário, além da leitura de textos, que o professor sensibilize os educandos a darem sua opinião sobre os mesmos, pois para VYGOTSKY (1988, p. 131) :
A compreensão da língua escrita é efetuada primeiramente através da língua falada, percebe-se que é na vivência nas coisas diárias e vivenciadas pelas crianças em seu processo de aprendizagem que a aprendizagem significativa acontece.
Atualmente, percebe-se que a leitura é uma das principais deficiências do estudante brasileiro.
A leitura pode ser estudada sob vários aspectos sendo ele sociocultural, afetivo, pedagógico entre outros e muitos estudos têm sido feito sobre a aquisição e o desenvolvimento da leitura.
De acordo com ABRAMOVICH (1997, PÁGINA p.18),
a leitura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa conhecer o mundo em que vive de maneira compreender: o mal e o bem, amor e raiva, o certo e o errado. Por isso, aos poucos, a criança compreende o mundo que a rodeia, assim leitura infantil tem o papel de possibilitar a criança o reconhecimento de mundo.
Acredita-se que o hábito da leitura deve ser adquirido dês dos primeiros anos de idade, e assim vai contribuir para a formação de um individuo critico, responsável. No que diz respeito à leitura, é de suma importância no ambiente escolar e proporcionando a formação do individuo. Essa leitura é cercada de aprendizagem, prazer e criatividade, onde pode ser representada por palavras e imagens.
[...] a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podemos ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança. ZIBERMAN (2003, p.30)
A criança, ou seja, o aluno deve ter o gosto e o prazer pelo ato de ler e para isso acontecer a criança deve estar sempre em contato com a leitura.
Sendo assim, cabe à instituição dar aos alunos o acesso à leitura para que os mesmos tenham essa informação de leitores, que entrem no universo do livro e do autor, e assim transformando essa atividade de leitura prazerosa.
Cabe ao professor utilizar-se de estratégias lúdicas como: o reconto das histórias, deixando o aluno expressar o seu ponto de vista e suas opiniões a respeito do assunto ou do livro.
Podemos perceber como é importante o professor proporcionar aos alunos momentos de interpretação com livros de historias:
Somente iremos formar crianças que gostam de ler e tenham uma relação prazerosa com a leitura se proporcionar a ela, desde muito cedo, um contato frequente e agradável com o objeto livro e com o ato de ouvir e contar historia, em primeiro lugar e, após, com conteúdo desse objeto, a historia propriamente dita com seus textos e ilustrações. (p.82).
Como caracteriza os especialistas no assunto, o papel do educador é de oferecer, desde cedo, o contato com livros e literaturas, leituras de uma boa qualidade, aonde vem proporcionar os entusiasmos a própria maneira de explorar a leitura das crianças.
Um ambiente educativo no qual a criança, ou seja, o aluno esteja inserido deve proporcionar experiências como; contação de histórias utilização fantoches e materiais lúdicos, além do manuseio de livros, onde ira criar um ambiente prazeroso para o momento da leitura.
Segundo autores existe dois fatores que devem ser trabalhado primeiramente no ambiente familiar e depois no escolar, desta forma o resultado será o melhor possível.
Se crianças esbaram com os pais que, volta e meia, estão, com livros na mão, compulsando-os obviamente, terão seu interesse despertado para, saber o que há de tão cativante em tais livros que prendem tanto a atenção de seus pais. (não resta duvida que neste caso, temos um compromisso sério com a qualidade de do que lemos.)
Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais para seus filhos e para si próprios. No entanto, de acordo com UNESCO (2005). Somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não leitora. Nesta perspectiva, cabe a escola desenvolver na criança o hábito de ler por prazer, e não por obrigação. (CASTRO, 2008, p.4)
Na opinião dos autores, o contato com o livro é muito importante para a criança e o seu processo de desenvolvimento.
Através das palavras podemos reconhecer que o livro é excelente presente tanto para as crianças quanto para os adultos, quando afirma que quando a criança, tem o habito de ler. Quando se encontra na fase adulta vê o livro como um bom presente.
E desta forma estamos desde cedo formando pequenos leitores conscientes.
No que diz respeito às crianças nas series iniciais tendem a ler de forma mais lenta, uma vez que o processamento se dá pela rota fonológica.
E assim, à medida que as crianças vão entendendo a mensagem e lendo fluente, aumenta a velocidade automaticamente cada vez mais, desta forma tornam-se familiarizados com as palavras.
Na opinião de autores, é importante organizar os espaços para que estimule o interesse das crianças. Quando estimulado desde pequeno será sempre um adulto leitor.
Segundo FREIRE (1989, p.148) :
Inserindo no processo de ensino aprendizagem das leituras de mundo feitas pelas crianças ao vivenciarem/na batalha do cotidiano. Leituras de mundo que as crianças fazem o tempo todo, fora e dentro da escola e quando reconhecidas e legitimadas pela professora, vão sendo incorporadas ao currículo, enriquecendo e contextualizando o ambiente alfabetizador.
[...] o ato de ler não se esgota da decodificação pura das palavras escrota ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra [...] linguagem e realidade se prendem dinamicamente.
Como diz FREIRE (1989), podemos perceber como a leitura é importante para o desenvolvimento humano.
A escola deve proporcionar ao aluno momentos em que terá contato com a leitura, provocando nele o gosto pela mesma.
Para FREIRE (1989, p.59):
A alfabetização é um processo interno, que acontece de formas diferentes e cada individuo da forma que é estimulado no seu meio ambiente. É caracterizado por grandes dificuldades e conflitos a nível cognitivo, levando a criança a esta em constante coordenação e reconstrução do seu conhecimento adquirido, provocando assim mudanças internas e grandes avanços para se chegar ao pleno desenvolvimento da escrita e da leitura.

Quando se trata em construtivismo é impossível não falar de grande mestre e pesquisador Jean Piaget (1896 – 1980). Este biólogo e psicólogo suíço foi o fundador de teoria do desenvolvimento da inteligência humana, hoje, considerado por muitos como o mais importante teórico nessa área. Piaget desde o inicio privilegiou o caráter epistêmico da ação humana, dizendo que a lógica não é inata, mas que se desenvolve pouco de acordo com o desenvolvimento da criança. (RIBEIRO,1999,p.18 apud PIAGET).
Sendo este cientista que descobriu que o aprendizado é um processo gradual no qual a criança vai capacitando os níveis de conhecimento.
Sabermo-nos que a criança quando está no processo de alfabetização, mesmo quando ainda não é alfabetizada, deve ser inserida em um método de letramento.
Para alguns autores o processo da leitura é vários aspectos e relações são a todo tempo abordado para que a mesma faça sentido na vida e no cotidiano de cada leitor.
Há, portanto diferentes níveis de leitura que extrapolam do texto para o mundo. A crise da leitura abarca hoje muitos letrados, incapazes de ler a própria realidade, no mundo. Alias Paulo Freire já chamava atenção para o fato de que a leitura do mundo se faz concomitantemente á leitura de palavras.
Dai ser impossível uma leitura do consenso uniforme, pois no conflito das interpretações se revela a diversidade rica de texto e, através dele, a da realidade.
Segundo especialista todo leitor deve ter sim prazer pela leitura, onde a mesma poderá proporcionar varias sensações e muitos sentimentos.
A leitura vem proporcionar para o leitor momentos de liberdade, ao ler o individuo, ou seja, o aluno se projeta da sua leitura para organizar seus pensamentos e assim se inteirar do mundo o qual esta inserida.
Sendo assim podemos dizer que a leitura possui um papel importante que vem unir as pessoas, ou seja, os leitores e coloca-los em situações privilegiadas.
Onde o mesmo faz se necessário, a compreensão do processo e de suas regras de produção.
E no processo da busca pelo conhecimento que é preciso compreender as relações a que vem estabelecer com a linguagem escrita.
É valido lembrar que a leitura no ambiente familiar vem ser a primeira estrutura social em que a criança se desenvolve. É em sua família que os pequenos, ou seja, as crianças inicia a socialização e o seu conhecimento de mundo.
São os familiares as primeiras pessoas que se preocupam com os pequenos no processo de aprendizagem. Neste sentido, é importante lembrar-se que, os pais são os responsáveis por despertar o gosto na criança pela leitura.
Sendo assim toda família precisa investir na leitura, incentivando e proporcionando meios para que seus pequenos, ou seja, seus filhos lerem cada vez mais.
Acredita-se que a leitura é de suma importância para a formação intelectual de qualquer criança.
A criança que desde cedo, convive com livros, entende que os livros são necessários como uma fonte de conhecimento e de cultura.
A criança é um sujeito que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu mundo.
As disciplinas enfrentadas pelas crianças estão ligadas as suas diferenças individuais; algumas crianças chegam a descobrir os principais fundamentais do sistema de ensino antes de iniciarem a escola, enquanto outra não consegue nem atenção de seus pais.
Sendo assim, podemos dizer que a infância é considerada um período de grande transformação, necessita de cuidados especiais.
Um bom desenvolvimento psicomotor, cognitivo e linguístico este sempre ligado à construção da personalidade e da capacidade de relacionar de comunicar de cada individuo.
Haja vista que a leitura não envolve apenas o reconhecimento de palavras. O objetivo principal é da compreensão do que é lido.
Sendo assim, a identificação das palavras é uma condição necessária, mas não é suficiente.
Acredita-se que a compreensão da leitura requer capacidades cognitivas e linguísticas. A leitura vem sugerir uma relação entre o reconhecimento das palavras e a compreensão da leitura. Há vários processos cognitivos inter-relacionados, entre eles podemos destacar o processo básico de leitura, como o reconhecimento e extração das palavras impressas, são requisitos de fundamental necessidade, mas não podemos dizer que são suficientes.
É valido mencionar que um bom desenvolvimento nas habilidades de leitura e escrita depende de algo depositado em cada indivíduo, ou seja, em cada criança. Condição essa essencial pode favorecer uma aquisição mais fácil nesta etapa de evolução.
Em relatos de Rego (1995) Lev Semenovisch Vygotsky (1896-1934), habilitado em Direito, Medicina e Psicologia, foi professor de Psicologia e Pedagogia em moscou.
Segundo esta autora, Vygotsky, chegou a proposta teórica inovadora entre o pensamento e a linguagem, ou seja o processo natural de desenvolvimento da criança e o papel da instituição no desenvolvimento. Em sua visão a geração mais nova mais nova, ou seja, as novas gerações tem seu próprio jeito de compreender o mundo, que vem acompanhado apenas de seus pais. Sendo que eles traz a ideias de ser humano como imerso num contexto histórico e cita a Pedagogia como sendo a ciência básica para o estudo de desenvolvimento humano, por que se trata de uma síntese de todas as diferentes disciplinas que estudam a criança.
Portanto esta ciência integra os aspectos biológicos, psicológicos e antropológicos do desenvolvimento infantil.
Para Vygotsky, o sentido de síntese estava ligado a algo novo para a psicologia, ou seja algo que integrasse, em uma mesma perspectiva, sendo o homem em corpo e mente; enquanto membro da espécie humana e participante de processo histórico.
Na concepção Vygotskyana a aprendizagem é um processo pelo qual os indivíduos adquire conhecimento ou seja informações, habilidades, atitudes e valores quando tem contato coma sua realidade. Sendo a ideia de aprendizado onde inclui a independência dos indivíduos onde os inclui em seu meio social. E desta forma ocorre o aprendizado. Acredita-se a real importância ao papel do outro no desenvolvimento dos indivíduos, pois considera que um individuo só se desenvolve em relação ao ambiente cultural em que vive.
Nas duas concepções de leitura, tanto do PCN (1998) os valores enfatizados, para o processo educacional, são semelhantes. Ou seja, nela a leitura deixa de ser vista como algo mecânico e passa a exigir processo de interlocução entre – autor mediado pelo texto.
A interlocução é uma característica própria da linguagem. Sempre quando se fala ou se escreve há um interlocutor; essa visão de relação entre emissor e receptor na comunicação não mecânica, mas interativa.
Para Ferreiro e Teberosky (2001) a leitura e a escrita é tradicionalmente consideradas como objeto de instrução sistemática, pertencente a escola. As atividades de interpretação e escrita começam antes de escolarização.
A escrita não é um produto escolar e sim um objeto cultural construído pela sociedade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções sociais e tem meios concretos de existências, principalmente nos meios urbanos através letreiros, embalagens, placas, roupas entre outros. No convívio famílias, os adultos fazem listas de compra, escrevem e leem cartas entre outras atividades que proporcionam a criança um ambiente alfabetizador.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho abordou o desenvolvimento do habito de leitura como uma forma de amenizar as dificuldades de aprendizagem nas séries iniciais, ou seja na alfabetização, bem como as casas de fracasso da leitura com intuito de facilita a prática nas series iniciais.
Haja visto que o ato de ler é um aprendizagem que começa desde cedo e se estende por toda a vida, uma criança tem o convívio com livros, tanto no ambiente familiar como no escolar consequentemente gostara de ler.
Diante do que apresenta o trabalho que vem amenizar as dificuldades de leitura, a partir de algumas fundamentações teóricas, que nos leva a entender e assim pode ajudar a solucionar, ou seja diminuir a dificuldade que se encontra nas series iniciais.
Sendo assim é uma reflexão tanto para os pais como para os educadores ressaltar a importância da leitura no processo de desenvolvimento do educando.
O tema escolhido para o trabalho e bastante amplo e com certeza muitas coisas poderiam ser abordadas neste trabalho.
Não basta que o educador saiba teorias, mais sim incentivar o educando a prática, no entanto em função do tempo se faz necessário parar por aqui. Tenho a consciência de ter aprendido muito com este trabalho.

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