Dificuldade no ambiente escolar/escola de campo
Gabriele Aparecida Zamborski
DOI: 10.5281/zenodo.14754214
Resumo:
A educação no campo sempre foi deixada para segundo plano, apresentando sempre inúmeras dificuldades. Os problemas enfrentados por este sistema educacional podem ser multifatoriais. As dificuldades de transporte, infraestrutura, a falta de estradas, chuvas entre outros, podem influenciar no aprendizado do aluno. Esses obstáculos apresentam uma problematização para aprendizado. Em decorrência da longa trajetória os alunos chegam cansados e indispostos para as aulas, podendo prejudicar e atrasar o processo da leitura e da escrita. Partindo desse pressuposto o objetivo principal deste trabalho foi identificar as dificuldades encontradas no ambiente escolar /campo e quais as interferências externas que tem prejudicado o aprendizado e o desenvolvimento do aluno em sala de aula. A metodologia empregada para a realização desta pesquisa foi à abordagem qualitativa, pesquisa bibliográfica, o estudo de caso, o estudo documental e as pesquisas: descritiva, exploratória e explicativa. Com a realização desta pesquisa foi possível concluir que: as dificuldades externas enfrentadas pelos alunos do campo podem acarretar estres, cansaço físico e indisposição para assistir as aulas e, que esses alunos podem sofrer com a defasagem de matérias didáticos, falta de infraestrutura e tecnologia. O pedagogo deve estar atento para que, esses problemas não se tornem um empecilho e aumente o índice da evasão escolar rural.
Palavras-chaves: Escola do campo. Dificuldades. Aprendizado.
Abstract:
Education in the countryside has always been left to the background, always presenting numerous difficulties. The problems faced by this educational system can be multifactorial. Difficulties in transportation, infrastructure, lack of roads, rain, among others, can influence student learning. These obstacles present a problematization for learning. As a result of the long trajectory, students arrive tired and unwell for classes, which can impair and delay the reading and writing process. Based on this assumption, the main objective of this work was to identify the difficulties found in the school / field environment and what are the external interferences that have hindered the student's learning and development in the classroom. The methodology used to carry out this research was the qualitative approach, bibliographic research, the case study, the documentary study and the research: descriptive, exploratory and explanatory. With the completion of this research it was possible to conclude that: the external difficulties faced by students in the field can cause stress, physical tiredness and unwillingness to attend classes and that these students may suffer from the lack of didactic materials, lack of infrastructure and technology. The educator must be aware that these problems do not become a hindrance and increase the rate of rural school dropout.
Keywords: Country school. Difficulties. Learning.
1 INTRODUÇÃO
A educação do campo sempre foi deixada de lado e, por estar no segundo plano do sistema educacional brasileiro tornou-se alvo de políticas compensatórias. Apesar do Brasil durante muito tempo ser um país de modo eminentemente rural, a população do campo sempre usufrui de uma educação de baixa qualidade e ineficiente (FERNANDES, 2009).
A escola do campo sempre apresentou inúmeras dificuldades, esses problemas multifatoriais podem afetar diretamente o aprendizado do aluno, sendo esta, uma questão observada por toda equipe pedagógica. As dificuldades externas enfrentadas pelos alunos como transporte, infraestrutura, estrada, chuva entre outros, são problemas que podem prejudicar seu aprendizado.
Partindo deste pressuposto, é fundamental para pedagogo entender até que ponto essas dificuldades externa atrapalham o aprendizado do aluno para assim ajudar no seu desenvolvimento. É fundamental a equipe pedagógica saber distinguir as dificuldades enfrentadas e, através dessa análise desenvolver projetos que complementam o aprendizado do aluno.
As dificuldades de aprendizagem nas escolas do campo tem se tornado uma preocupação e uma prioridade para toda comunidade escolar inclusive para os pedagogos que vão atuar diretamente na zona rural (RAMALHO; 2018).
As dificuldades em se manter o controle do horário das aulas, as aulas de multisseriação, a falta de infraestrutura, o cansaço dos alunos e a falta de incentivo do setor público com as escolas rurais entre outros, é uma dificuldade a ser enfrentada todos os dias pela escola do campo (SANTOS 2015).
Em decorrência da defasagem de hora aulas e o cansaço físico os alunos do campo podem apresentam um aprendizado mais lento onde é possível notar o desinteresse dos mesmos pelas aulas. Tendo em vista que, as dificuldades de aprendizagem frequentemente encontradas poderão ser a leitura e escrita, onde estas habilidades são núcleo de toda prática educativa (RAMALHO; 2018).
No entanto, torna-se necessário entender às dificuldades enfrentadas pelos alunos da escola do campo para tentar sana-las, valorizar a educação é reconhecer que o campo não é mais um lugar de atraso, mas sim um ambiente riquíssimo culturalmente e que requer maior atenção e um projeto de desenvolvimento local “não há escolas do campo num campo sem perspectiva, com um povo sem horizontes e buscando sair dele (CALDART, 2009: 107)”.
No entanto, para que a educação no campo venha agregar valores na formação pedagógica dos alunos é fundamental o pedagogo conhecer às dificuldades relacionadas a este ambiente. E mediante as dificuldades enfrentadas pela população rural o tema escolhido para a realização desta pesquisa foi a Dificuldade no Ambiente Escolar/ Escola do Campo, uma vez que, a escola do campo tem inúmeras dificuldades a serem enfrentadas. Entre os problemas multifatoriais que podem afetar o aprendizado do aluno destacamos o transporte, infraestrutura, estrada, chuva, a multisseriação, o cansaço físico entre outros.
O cansaço físico em decorrência da longa jornada em um ônibus escolar é um agravante para o desenvolvimento pedagógico, uma vez que, os alunos pode apresentar um aprendizado mais lento onde é possível notar o seu desinteresse (Santos 2015).
Porém, a hipóteses levantadas foi; As dificuldades enfrentadas pelo docente e discente em função da distância e, a falta de transporte adequado tem atrapalhado no processo de aprendizado e no desenvolvimento do aluno. Sendo que, a falta de politicas públicas e, a falta de projetos pedagógicos que visam igualar o aprendizado dos alunos são uma das principais dificuldades enfrentadas no ambiente escolar do campo.
E em decorrência dos múltiplos desafios enfrentados pelos alunos da escola do campo, surgiu à necessidade do entendimento sobre esta problematização, as dificuldades no ambiente Escolar/ Escola do campo é um dos fatores relevantes para este estudo, uma vez que, quando o processo ensino aprendizagem sofre interferência é necessária à elaboração de projetos pedagógicos para sanar as dificuldades do aluno em sala de aula.
Sendo que, o objetivo principal desta pesquisa foi identificar as dificuldades encontradas no ambiente escolar /campo e quais as interferências externas que tem prejudicado o aprendizado e o desenvolvimento do aluno em sala de aula. A metodologia empregada para a realização desta pesquisa foi: abordagem qualitativa, pesquisa bibliográfica, o estudo de caso e o estudo documental e as pesquisas: descritiva, exploratória e explicativa.
2 DIFICULDADE NO AMBIENTE ESCOLAR/ ESCOLA DO CAMPO
O sistema educacional no meio rural ainda está em processo de evolução no Brasil, apesar do avanço tecnológico e de vários investimentos pedagógicos é possível notar a falta de políticas educacionais voltadas para esse fim. A falta de investimento na educação rural tende a desvalorização do homem do campo, estabelecendo uma vida limitada aos seus filhos, fazendo com que venham buscar na cidade a educação que o campo não pode proporcionar (Cordeiro, Alvarenga, 2015).
Segundo Barros (2020), o insucesso na educação do campo pode ser atribuído ao processo multisserição que resultam na agregação dos alunos em séries incompatíveis com as idades. Sendo que, as escolas do campo normalmente são compostas de apenas uma sala de aula, tendo que se desenvolver um trabalho de sala multisseriada, com mistura de idades e de conteúdos.
Neste mesmo contexto Barros (2020), descreve que, além da multisserição os alunos passam por outra grande dificuldade à de chegar à escola no inicio das aulas, este problema é resultante da distância da casa do aluno à escola. Distancia quilométrica e, faça chuva ou faça sol o aluno enfrenta todos os dias, em alguns casos está distancia pode colocar em risco a integridade física e emocional dos alunos e funcionários.
Segundo Santos (2015), trabalhar em turmas multisseriadas é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo ambiente escolar e, pode se tornar um desafio e a ser enfrentado pelos professores que lecionam no campo para conseguir igualar o aprendizado dos alunos, sendo que, o pedagogo sente o peso de ter que levar em seu cargo uma metodologia de ensino diferenciada, pois ao mesmo tempo em que aplica o conteúdo didático para um aluno 1° ano aplica 5° ano também, sendo estes alunos de faixa etária e séries diferentes.
De acordo com Hage (2011), as escolas do campo, que em sua grande maioria se organizam sob a multisseriação, são ambientes marcados pela desigualdade, porquanto, reuni grupos com diferenças de sexo, idade, interesses, domínio de conhecimentos, níveis de aproveitamento, sendo que, as escolas multisseriadas em sua maioria predominam em pequenas comunidades rurais, que se encontram afastadas das sedes dos municípios que, em decorrência de não atingir o contingente definido pelas secretarias de educação para formar uma turma por série tem que ficar misturadas.
No entanto, essas escolas apresentam infraestrutura precária e, dependendo da localidade não possuem prédio próprio e funcionam na casa de um morador local ou em salões de festas, barracões, igrejas, etc. o autor descreve que, esse ambiente educacional pode ser muito pequeno e, construído de forma inadequada, podendo apresentar uma defasagem no sistema de ventilação, iluminação, cobertura e piso, e que em decorrência a este péssimo estado de conservação, pode acarretar risco aos seus estudantes e professores (Cordeiro, Alvarenga, 2015).
De acordo com Santos (2015), além de o ensino multisseriado afetar o aprendizado, os alunos do campo ainda sofrem com a falta de estrutura e com a qualidade dos materiais didáticos que são mais simples do que os utilizado na escola urbana.
No entanto, o sistema de ensino multisseriado pode acarretar um fracasso escolar, para este sistema dar certo, vai depender da motivação e projetos pedagógicos que chamam a atenção do aluno, o docente tem que criar metodologia nova de ensino e aprendizado, sendo importantíssima a colaboração e a participação dos discentes para evitar esse fracasso educacional que o ensino multisseriado pode causar. (RAMALHO; 2018).
De acordo com Santos (2015), a escola é um ambiente no qual acontecem às trocas de informações e conhecimentos que serão levadas para vida todo, e indiferente de onde elas sejam aplicadas devem ser feitas com a qualidade esperadas, porquanto, ela será sempre válida, sendo que, essa troca de conhecimento e informação nunca poderá ser diferente, sendo fundamental manter a qualidade de ensino tanto no ambiente escolar urbano quando ambiente escolar do campo.
A partir do momento que juntamos dentro de uma única sala, alunos de diferentes níveis de aprendizagem e eles passam a interagir uns com os outros essa relação de troca de conhecimentos ocorrerá de uma forma natural. O que muitos pensam é que os mais desenvolvidos podem desenvolver um retrocesso de aprendizagem em relação aos alunos dos níveis iniciais desse processo de aprendizagem (SANTOS; 2015 P.79).
As dificuldades enfrentadas pelo ambiente escolar do campo são multifatoriais, este problema tem afetado diretamente a comunidade rural, são comuns as migrações das famílias rurais para as cidades em busca de uma melhor qualidade de vida. Esta migração também é fomentada pela busca de uma educação que ofereça uma boa qualidade de ensino, porquanto, as dificuldades com transportes, as péssimas condições das estradas rurais e a falta de acessibilidade as tecnologias podem dificultar o processo de ensino e aprendizado dos alunos do campo e de cardo com Cordeiro e Alvarenga (2015)
A leitura compreensiva sobre as condições de escolarização dos povos do campo no Brasil tem, historicamente, se efetivado através de políticas erigidas por dois processos latentes. Por um lado, pela via da precariedade infraestrutural e pedagógica existente nas escolas rurais quando comparadas às escolas urbanas, cujas condições, também de precariedade, materializam historicamente as desigualdades educacionais e múltiplas formas de exclusão às quais estão submetidos os filhos de trabalhadores do campo e das periferias urbanas (Cordeiro; Alvarenga 2015, p.332).
E de acordo com Silva e Arnt (2008), outro agravante para o desenvolvimento e aprendizado da educação na escola do campo tem sido por parte da exaustiva rotina dos alunos rurícolas e a perda de aulas em função da falta de transporte e de estradas adequadas para se transitar. Sendo que, no período das chuvas as estradas ficam intransitáveis em decorrência dos atoleiros e, que para chegar até a escola o aluno depende do transporte escolar que ficam impedidos de chegar até ao ambiente escolar em decorrência desses atoleiros.
Por se tratar de um problema multifatorial onde envolve transporte, estradas, salas multisserias, cansaço dos alunos em decorrência a pouca hora de sono e a longa trajetória na estrada, o aprendizado nas escolas do campo tem se tornado uma preocupação para a comunidade escolar, uma vez, que afeta preponderantemente o processo ensino aprendizagem, levando o aluno ao fracasso escolar. As dificuldades de aprendizagem comumente encontradas são na leitura e escrita, tendo em vista que estas habilidades são cerne de toda prática educativa (RAMALHO; 2018).
No entanto, o transporte escolar rural é fundamental para esta população estudantil, bem como, ao serem analisadas as dificuldades que os moradores da área rural têm para se deslocar de uma área para outra fica evidente a importância do transporte escolar no seu dia a dia e a qualidade do mesmo (EGAMI ET AL 2006).
Sendo que, a falta de estradas adequadas para se locomover e condução em quantidade insuficiente e em péssimas condições de uso tem trazido muitos transtornos para os discentes desencadeando qualidade no seu processo de ensino aprendizado, e evasão escola (Silva, Arnt 2008).
Nos diagnósticos sobre o fracasso da escola rural é frequente encontrar explicações deste tipo: a escola rural fracassa por ser uma transposição inadequada da escola urbana, de sua estrutura, conteúdos e métodos. Chega-se até a ver na escolinha rural e no professor que com esforço sai cada dia da cidade para o campo, uma espécie de instrumento perverso de inculcação da cultura urbano-industrial sobre o homem do campo. Os conteúdos curriculares, por serem urbanos, estariam poluindo a pureza da cultura rural. Acusa-se a escolinha rural de ser "instrumento de colonialismo cultural da cidade sobre o campo”. (ARROYO, 1982, p.2).
Para Vendramini (2004), o contexto permeado pelos conflitos de aprendizagem ganha um novo sentido, quando não há apenas exigências de atendimento as crianças e jovens, mas, quando engloba o ambiente escolar como um todo, sendo este, um debate sobre o sentido da escola, sobre o seu caráter formativo, sobre a formação de professores, sobre o aprendizado que deve ser efetivado.
De acordo com Egami et al (2006), O Governo brasileiro vem tentado sanar os problemas relacionados com o transporte, e em 1994 criou o Programa Nacional de Transporte Escolar – PNTE, prevendo o financiamento do serviço e o mecanismo de controle, feito por meio de prestação de contas. Sendo que, esse Programa, gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE tem a finalidade de repassar recursos, às prefeituras e organizações não governamentais sem fins lucrativos mediante convênio, para a aquisição de veículos automotores zero-quilômetro destinados ao transporte diário de alunos.
No entanto, mesmo com projetos governamentais que visam sanar o problema com o transporte escolar rural, o governo não conseguiu eliminar este problema. A formação de professores vem avançando, a construção de escolas prospera e a evasão diminui, por outro lado, o aprimoramento do transporte escolar, um direito constitucional, não segue no mesmo ritmo (SILVA et al, 2007).
Para Egami et al (2006), o transporte escolar gratuito fornecido pelo poder público é muito importante para o aluno da escola do campo, este transporte é o única forma que o aluno carente tem para chegar à escola. Sendo que, população rural possui mais dificuldades ao acesso às unidades de ensino, em decorrência às grandes distâncias a serem percorridas. Isto se deve, principalmente, ao fato de diversas escolas se localizarem fora da comunidade rural que o aluno mora e, nestas circunstâncias, o transporte escolar torna-se fundamental no acesso à unidade de ensino.
Para Silva et al (2007), implantação de politicas públicas é fundamental e deve sempre levar em consideração a situação de cada aluno em particular, para que possa amenizar as dificuldades corriqueira de seu cotidiano, além de proporcionar igualdade e condições dignas de acesso à escola, sendo que, os alunos que passam em media até 4 horas dentro do veículo. Uma consequência que pode resultar no cansaço e o desestímulo, contribuindo assim, para altos índices de repetência e evasão escolar.
Para Egami et al (2006), são inúmeras as dificuldades dos moradores da área rural. Eles possuem dificuldades em acessar os serviços básicos como saúde, lazer, educação, bancário etc., serviços estes com de fácil acesso na área urbana, ressaltando a importância do transporte para esta comunidade. Isto é, muitos deixam de procurar tais serviços, seja pela ausência do transporte, seja pela falta de recursos para pagar os custos de deslocamento.
De acordo Silva et al (2007), em decorrência ao tempo de permanência no transporte escolar, o aluno pode apresentar exaustão e abandonar a escola e, em decorrência ao período de duração da trajetória do aluno à escola, este problema que atinge vários lugares no Brasil, possivelmente contribuem para elevar o índice de repetência e evasão escolar no campo.
De acordo com Egami et al (2006), quando existem politicas públicas voltadas para sanar as dificuldades dos moradores do campo toda comunidade tende a ganhar. Com a falta de politicas públicas que amparem o setor rural gera-se uma população de excluídos que somente terá melhores condições de vida se for beneficiado com essas politicas, neste caso, o transporte.
No entanto, na área rural, vive em media onze milhões de pessoas em idade escolar, porém, a situação do transporte escolar está longe de ser resolvido, dependendo então dessas políticas públicas voltadas para amenizar as dificuldades da comunidade rural. As Politicas Públicas podem ser descritas como um mecanismo que o governo possui para atuar diretamente em determinado setor, com o objetivo de melhorar as condições de vida da população (Egami et al, 2006).
2.1 Metodologia
A metodologia é o delineamento dos objetivos que espera ser alcançada em uma pesquisa, ela está voltada para as técnicas e procedimentos utilizados para, a realização de um trabalho cientifico. Com a finalidade de garantir à credibilidade de um trabalho, a metodologia representa a transição do saber popular para o saber científico.
De acordo com Jardim e Pereira, (2009), os trabalhos científicos de origem acadêmica tende passar ao leitor a confiabilidade e credibilidade. Pressupondo que, é a utilização da metodologia de pesquisa que delimita e dá sentido à forma como o pesquisador lança mão para investigar. Esta metodologia segue vários caminhos para a conclusão de uma pesquisa, sendo que, em Ciências Sociais ela pode ser de natureza qualitativa e/ou quantitativa, dependendo do objetivo a que o pesquisador se propõe.
Descrita como a busca pelo conhecimento, a metodologia está na fragmentação e nos esboço inicial de uma pesquisa, sendo de suma importância para a conclusão de um trabalho acadêmico, devendo sempre ser citada na conclusão de um projeto científico e, observando ininterruptamente os métodos que foram utilizados por esta ciência.
Tobias (2001, p.22), descreve a metodologia como sendo a ciência que levou o pesquisador a chegar ou aproximar-se de um caminho exato para a conclusão de uma determinada ciência. Tendo por objetivo, de mostrar depois de feito, o caminho seguido na realização da pesquisa, resumindo, é o caminho através do qual vai à realização de toda a pesquisa.
E de acordo Kripka, Scheller e Bonotto (2015), a abordagem qualitativa como ferramenta da metodologia cientifica, centralizam-se, na amostragem intencional, na coleta de dados abertos, na análise de textos ou de imagens com a interpretação pessoal dos achados. Sendo que, os dados coletados para a realização de uma pesquisa podem ser obtidos através de uma pesquisa bibliográfica.
E neste mesmo contexto Kripka, Scheller e Bonotto (2015), afirmam que, a abordagem qualitativa compõe-se de vários de instrumentos para obter a conclusão de uma pesquisa, no qual os subsídios geralmente utilizados são: os questionários, as entrevistas, a observação, os grupos focais, o estudo de caso e a etnografia e a análise documental.
Quando os praticantes recorrem à abordagem qualitativa, tentam sistematicamente compreender as diferentes pessoas integrantes das suas escolas, em função da maneira como estas se veem a si próprias. Tal abordagem requer que os educadores sejam mais rigorosos e observadores na recolha da informação, no sentido de reconhecerem os seus próprios pontos de vista e de neutralizarem as imagens estereotipadas que podem estar a determinar o seu comportamento face aos outros. Para, além disso, requer que se tome consciência de padrões de comportamento e características do meio físico, no sentido de se conseguir ser mais analítico relativamente às regularidades que podem estar despercebidamente a governar as suas vidas (BOGDAN; BIKLEN 1994 p.284).
Ressaltando que, o método qualitativo a ser utilizado em uma pesquisa dependera sempre da finalidade e do objetivo que o pesquisador espera atingir com a conclusão de sua pesquisa, conclui-se que, este método de abordagem possui um contexto investigativo que leva o pesquisador a trilhar por vários caminhos utilizando-se de uma grande variedade de procedimentos e instrumentos para a coordenação das análises desses dados (KRIPKA; SCHELLER; BONOTTO 2015).
E de acordo com Oliveira (2006), na fragmentação da metodologia encontramos o estudo de caso, sendo de suma importância ressaltar que o estudo de caso é um método qualitativo que indica, na maioria das vezes, uma forma de se aprofundar em uma unidade individual, servindo para responder questionamentos que o pesquisador não tem muito influência ou conhecimento sobre o assunto a ser examinado. O estudo de caso pode ser composto por três grandes grupos de pesquisa: descritiva, exploratória e explicativa.
O estudo de caso se caracteriza como um tipo de pesquisa cujo objeto é uma unidade que se analisa profundamente. Visa ao exame detalhado de um ambiente, de um simples sujeito ou de uma situação em particular. O estudo de caso tem se tornado a estratégia preferida quando os pesquisadores procuram responder às questões "como" e "por quê" certos fenômenos ocorrem, quando há pouca possibilidade de controle sobre os eventos estudados e quando o foco de interesse é sobre fenômenos atuais, que só poderão ser analisados dentro de algum contexto de vida real (GODOY; 1995 p.25).
E alicerçando-se nos embasamentos da metodologia cientifica Kripka, Scheller e Bonotto (2015) ressaltam que, a pesquisa bibliográfica está inserida na modalidade de estudo que visa analisar os documentos que possuem reconhecimento científico, fundamentando-se de forma objetiva nos documentos relativos ao tema a ser estudado, advertindo ao pesquisador a importância da certificação das fontes pesquisadas conferindo se as mesmas já são reconhecidas e de domínio público.
Partindo desse pressuposto, a metodologia empregada para a realização desta pesquisa foi a abordagem qualitativa, pesquisa bibliográfica, o estudo de caso e o estudo documental e as pesquisas: descritiva, exploratória e explicativa.
2.2 Resultados e discussão
Um dos problemas mais corriqueiros apresentados pela escola do campo é a precariedade dos transportes rurais, tanto alunos quanto professores podem passar varias horas em um transporte para chegar à escola tornando assim cansativo e estressante o seu dia. Além do agravante, longo períodos de tempo no transporte escolar à precariedade das estradas aumentam esse prazo dentro dos ônibus.
E de acordo com Arroyo (1982), os diagnósticos sobre o fracasso da escola rural é frequente, onde a escola rural fracassa por ser uma transposição inadequada da escola urbana, de sua estrutura, conteúdos e métodos.
No entanto, Silva e Ant (2008), ao falar das dificuldades enfrentadas pelos alunos do campo afirmam que:
Essa rotina de espera, chegar sempre atrasados na aula, cansaço por acordar cedo, esperar ônibus, engolir poeira ou tomar chuva, talvez, seja um dos motivos de termos estudantes tidos como desinteressados, apenas repetindo conhecimentos na sala de aula, sem ter noção para que sirvam, ou mesmo como utilizá-los no seu dia- a-dia. Assim, os alunos são tachados como desinteressados, como não querendo “nada com nada”.
De acordo com Egami et al (2006), população rural possui inúmeras dificuldades, porém a maior dificuldade enfrentada pelos alunos é o acesso às unidades de ensino que, em decorrência às grandes distâncias a serem percorridas apresentam uma péssima estrutura. Isto se deve, principalmente, ao fato de diversas escolas se localizarem fora da comunidade rural que o aluno mora e, nestas circunstâncias, o transporte escolar torna-se fundamental no acesso à unidade de ensino.
No entanto, já se faz notório que os transportes rurais podem apresentar alguma dificuldade para o aprendizado do aluno em decorrência do longo período de tempo em que os alunos passam neste transporte deixando-os cansados e dispersos. E embora os transportes possam estar relacionados com as dificuldades enfrentadas pelas escolas do campo outro agravante que pode ser mencionado são as estradas rurais, que são na maioria das vezes péssima e com pontes mal acabadas ou estruturadas entre outros.
Outro agravante tem sido parte rotina das populações de educandos rurícolas é a perda de aulas em função da falta de transporte e de estradas adequadas para se transitar. Principalmente no período das chuvas onde as estradas ficam intransitáveis, pois as mesmas não são pavimentas (SILVA; ARNT 2008).
Porém, em decorrência das péssimas estradas os transportes das crianças e dos professores podem se torna mais cansativos e estressantes, prejudicando assim, o desempenho das aulas, quando uma criança está cansada ela não consegue se concentrar, a falta de concentração atrapalha em seu desenvolvimento e em sua produção em sala de aula. Pôde-se, ressaltar que em decorrência do transporte os alunos podem vim a perder aulas, neste caso, quando o transporte estraga fica inacessível à ida do aluno a escola.
Entretanto, a falta de aula pode comprometer o desempenho do aluno, uma vez que, as matérias ministradas naquele dia possivelmente não serão repassadas, dependendo então do comprometimento do pedagogo com a formação do aluno e de acordo com Silva e Ant (2008):
Se compararmos a disponibilidade de acesso da população estudantil camponesa e a urbana aos centros de ensino veremos que os educandos da cidade têm maior acessibilidade, pois estão mais próximos da instituição, contam com estradas melhores e transportes em melhor condição de trafegar. Desta forma a igualdade de condições de acesso e permanência na escola é diferente (SILVA; ARNT 2008).
Todavia, ao compararmos as dificuldades enfrentadas pelos alunos da escola campo, com as dificuldades enfrentadas pelos alunos das escolas urbanas, notamos que, os problemas enfrentados pelos alunos do campo são maiores e necessitam urgentemente ser resolvidos, uma vez que, os alunos do campo além passarem várias horas em um transporte escolar em decorrência da distancia das escolas, da falta de estradas, e pontes e atoleiros, esses alunos ainda enfrentam a escassez de tecnologia e a falta de infraestrutura.
Para Cordeiro e Alvarenga (2015), os obstáculos enfrentados dia a dia pelos alunos do campo apresentam uma problematização para o seu aprendizado e, que em decorrência a sua longa trajetória até chegar ao ambiente escolar os mesmos chegam cansados e indispostos para as aulas, prejudicando assim, a sua maneira de aprender ou processar as informações que lhe são passadas, atrasando o processo da leitura e da escrita.
Não é raro depararmos com situações no cotidiano que configuram esta realidade. Muitas vezes os alunos e professores são submetidos a verdadeiras aventuras para chegar até a escola, porque o meio de transporte está em péssimo estado de conservação e as estradas muitas vezes são quase intransitáveis. Quando chegam até as instituições se depararam com infra-estruras inadequadas, professores mal qualificados, Currículos que não contemplam sua realidade e se não bastasse tudo isso a escola na sua forma de ser é a mesma da cidade, mesmo estando no campo (SILVA; ARNT 2008).
Entre as dificuldades enfrentadas pelos alunos da escola do campo, pode-se afirmar que as crianças rurais tem que acordar mais cedo para irem para os pontos de ônibus, uma vez que, esses ônibus passam de madrugada fazendo com que as mesmas durmam por um o período de tempo menor. Os problemas enfrentados pelo ambiente escolar/campo são multifatoriais, além das dificuldades externas os alunos podem sofrer com a defasagem de professores ou professores não qualificados. E em decorrência do pequeno número de alunos e a falta de investimento do setor público os alunos ainda enfrentam o processo de multisseriação.
Barros (2020), ao atribuir o insucesso da educação do campo com ao processo multisserição afirma que, a multisserição é a agregação dos alunos em séries incompatíveis com as idades, sendo este, um ponto desfavorável para a formação dos alunos. O autor ainda resumiu que, as escolas do campo normalmente são compostas de apenas uma sala de aula, tendo que se desenvolver um trabalho de sala multisseriada, com mistura de idades e de conteúdos.
Para Santos (2015), trabalhar em turmas multisseriadas é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos professores. Ao que lecionar no campo o pedagogo deve conseguir igualar o aprendizado dos alunos. O pedagogo sente o peso metodologia de ensino diferenciada, pois ao mesmo tempo em que aplica o conteúdo didático para um aluno 1° ano aplica 5° ano também, sendo estes alunos de faixa etária e séries diferentes.
De acordo com Hage (2011), as salas de aulas das escolas do campo são ambientes marcados pela desigualdade, porquanto, reuni grupos com diferenças de sexo, idade, interesses, domínio de conhecimentos e níveis de aproveitamento.
O autor resume que, as escolas multisseriadas em sua maioria predominam em pequenas comunidades rurais, que se encontram afastadas das sedes dos municípios que, em decorrência de não atingir o contingente definido pelas secretarias de educação para formar uma turma por série tem que ficar misturadas.
Existem muitos professores que acreditam na proposta do multisseriado e esses mesmos profissionais apontam para o fracasso dos alunos, a falta de apoio para que possam desenvolver um trabalho de qualidade, além de que, questionam-se da superlotação da turma, constatando-se que mesmo que existam dificuldades, a proposta poderia ser bem sucedida( LIMA; SILVA, 2017).
Resumindo, as faltas de politicas públicas podem dificultar o acesso dos alunos do campo a um ensino de qualidade, a preocupação com a formação desses alunos vem se tornado objeto de estudo, uma vez que, o objetivo da educação é formar cidadãos críticos e capazes de tomar suas próprias decisões. E ao que tange ao pedagogo, esse profissional deve buscar entender as dificuldades vivenciadas por este ambiente escolar para auxiliar na formação desses alunos.
Nota-se que os alunos do campo parecem não ter os mesmos direitos dos outros alunos da rede urbana existe uma preocupação latente com os alunos da zona urbana, porém, quando passa para os alunos do campo, essa preocupação não é tão evidente e palpável, como se esses alunos do campo não fossem dignos de receber um ensino de qualidade (LIMA; SILVA, 2017).
E de acordo com Egami et al (2006), as Politicas Públicas podem ser descritas como um mecanismo que o governo possui para atuar diretamente em determinado setor, com o objetivo de melhorar as condições de vida da população.
Sabemos que algumas dificuldades enfrentadas pelos alunos do campo fogem do contexto pedagógico como o transporte as estradas entre outros, mas é de responsabilidade do pedagogo encontrar uma metodologia de ensino capaz de sanar as dificuldades do aprendizado do aluno em decorrência desses problemas externos.
O pedagogo da zona rural deve estar comprometido com a formação desses alunos, lhes oferecendo um ensino de qualidade e, através da sua metodologia de ensino buscar entender as dificuldades de cada aluno.
Ressaltando que, ao procurar entender as causas que tem influenciado na defasagem do aprendizado do aluno o pedagogo consegue formular um bom planejamento de ensino e, só assim mudar a triste a imagem da educação do campo.
3 CONCLUSÃO
Após a realização desta pesquisa pode-se observar a necessidade do pedagogo em investir na formação dos alunos da escola do campo que, em decorrência das dificuldades enfrentadas no seu dia a dia podem apresentar dificuldades no processo de aprendizado.
E através do estudo documental foi possível notar que os problemas externos enfrentados pelos alunos da escola do campo podem interferir diretamente em seu aprendizado, uma vez que, essas dificuldades podem acarretar estres, cansaço físico e indisposição para assistir as aulas.
Com a realização desta pesquisa foi possível observar que os alunos do campo não possuem os mesmos benefícios dos alunos da zona urbana, sendo que estes alunos ainda sofrem com a defasagem de matérias didáticos, falta de infraestrutura e tecnologia.
Entre as várias dificuldades enfrentadas pela escola do campo, ela ainda pode apresentar uma ineficiência no seu quadro de profissionais, uma vez que, à distância e as dificuldades de acesso faz com que os pedagogos recusem lecionar neste ambiente.
As aulas multisseriadas também apresentou ser uma dificuldade pedagógica a ser enfrentada pelos pedagogos e pelos alunos, uma vez que, este método de ensino é cansativo para os professores e desinteressante para os alunos.
E através desse estudo bibliográfico foi possível concluir que a escola do campo precisa de investimentos públicos e pedagógicos. Ao que tange ao setor pedagógico, o pedagogo deve estar atento às consequências externas sofridas por esses alunos, para que, estes problemas não se tornem um empecilho para a sua formação aumentando ainda mais o índice da evasão escolar rural.
Após a realização desta pesquisa foi possível confirmar as seguintes hipóteses:
As dificuldades enfrentadas pelo docente e discente em função da distância e, a falta de transporte adequado tem atrapalhado no processo de aprendizado e no desenvolvimento do aluno;
A falta de politicas públicas, ambiente escolar inadequado e a falta de projetos pedagógicos que visam igualar o aprendizado dos alunos são um das principais dificuldades enfrentadas no ambiente escolar do campo.
Essas duas hipóteses foram confirmadas através da fala do autor Silva e Ant (2008), que afirmam que:
Não é raro depararmos com situações no cotidiano que configuram esta realidade. Muitas vezes os alunos e professores são submetidos a verdadeiras aventuras para chegar até a escola, porque o meio de transporte está em péssimo estado de conservação e as estradas muitas vezes são quase intransitáveis. Quando chegam até as instituições se depararam com infra-estruras inadequadas, professores mal qualificados, Currículos que não contemplam sua realidade e se não bastasse tudo isso a escola na sua forma de ser é a mesma da cidade, mesmo estando no campo (SILVA; ARNT 2008).
A seguinte hipótese: Em decorrência da distância, os alunos tem que acordar mais cedo para poder pegar o transporte e, em consequência ao pouco horário de sono eles apresentam-se mais cansados e dispersos ao aprendizado, é confirmada por SILVA e ARNT (2008), ao afirmarem que:
Essa rotina de espera, chegar sempre atrasados na aula, cansaço por acordar cedo, esperar ônibus, engolir poeira ou tomar chuva, talvez, seja um dos motivos de termos estudantes tidos como desinteressados, apenas repetindo conhecimentos na sala de aula, sem ter noção para que sirvam, ou mesmo como utilizá-los no seu dia a dia. Assim, os alunos são tachados como desinteressados, como não querendo “nada com nada” (SILVA; ARNT 2008).
Através da pesquisa bibliográfica foi possível alcançar quase todos os meus objetos, os objetivos relacionados com dificuldades e as interferências externas que tem prejudicado o aprendizado e o desenvolvimento do aluno em sala de aula foram alcançados.
Porém, o objetivo que buscava identificar projetos pedagógicos com a finalidade igualar o aprendizado do aluno não foi encontrado em nenhuma literatura pesquisada.
REFERÊNCIAS
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