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AUTISMO E A INCLUSÃO

Lucia Adriana Zaura
Maria Cláudia Spina de Souza
Alcedina de Souza Leles

 


RESUMO

 

Quando se fala de autismo, a primeira imagem que temos é de uma pessoa agressiva que não tem condições de se comunicar e se socializar, isso ocorre devido à falta de informação que a sociedade tem sobre o autismo, especialistas da área afirmam que a pessoa autista tem sim uma grande possibilidade de levar uma vida normal de acordo com suas limitações. O objetivo geral da pesquisa está em compreender o universo autista, bem como os desafios da inclusão desse público na escola. A metodologia utilizada na realização do trabalho foi através da revisão de Literaturas, releitura de textos e matérias já estudadas e aprofundamento dos conhecimentos teóricos e através de pesquisas realizadas via internet, revistas e livros. Os resultados da pesquisa mostraram que para haver inclusão é necessário que haja adaptações curriculares, metodológicas e principalmente em relação à formação dos professores para atuar com alunos autistas, através de um treinamento prévio sobre as especificidades da síndrome e programas educacionais existentes para essas crianças.

Palavras Chaves: Autismo. Desafios. Inclusão.

 

INTRODUÇÃO

A inclusão da criança portadora de necessidades especiais nas salas de aula regular é um tema que leva a escola e a sociedade a rever a velha prática cometida contra a criança “especial”, antes essas crianças ficavam em casa e eram poucas as vezes que saiam de casa e tentavam se comunicar com outras crianças, muitas vezes as crianças eram isoladas e com isso a própria família também se isolava, essa pratica mudou e a criança especial atual tem seus direitos é assegurados por lei, um deles é o de frequentar a sala de aula regular e se desenvolver por meio da comunicação frequente com crianças da mesma faixa etária.
As escolas recebem as crianças autistas na maioria das vezes com outro profissional que é remunerado pelo estado ou município, isso auxilia o professor, mas, o que não pode acontecer é deixar que a criança convivesse mais com seu cuidador do que com as outras crianças, é preciso que os professores consigam abranger dentro de um só tema todos os alunos de modo que o autista fique de fato incluído na sala de aula.
A escola passou a ser uma aliada dos pais e de toda família para ajudar na socialização da criança autista, o tema visa averiguar se as crianças estão sendo bem recebidas na escola e como a inclusão acontece. O tema central do estudo foi discutir se os professores estão preparados para a inclusão da criança autista?
Com isso, o objetivo desta pesquisa está em compreender o universo autista os desafios da inclusão, bem como, contribuir teoricamente com a inclusão da criança autista na sala de aula regular, colaborar com o trabalho dos educadores; conscientizar a importância da educação inclusiva; e compreender o autista e a necessidade da inclusão.
Os teóricos estudados e pesquisados foram Sanches & Teodoro (2006,) Gilberg (1990), Orrú (2011) Mello (2005), Marques (2000).
O presente trabalho está dividido em dois capítulos no primeiro capitulo será relatado sobre Inclusão. No segundo será descrito os aspectos introdutórios sobre o Autismo.

DESENVOLVIMENTO
2.1 INCLUSÃO

O autismo compromete a interação social e a comunicação da criança, tem comportamento repetitivo, restrito e pouco interesse por atividades, essas crianças que antes se socializavam só com membros da família agora tem a oportunidade de fazer amigos e conviver em sociedade, pesquisas feitas observou que as crianças autistas que frequentam a escola se desenvolve socialmente.
O autismo tem três características que marca muito a criança, a dificuldade de interação social, dificuldade no uso da linguagem e comportamento repetitivo e restrito, contudo a criança pode se desenvolver por meio de convivência com outras crianças da mesma faixa etária, e a escola é o melhor lugar para que isso aconteça, os professores tem que estar dispostos a mudar sua pratica pedagógica para que a inclusão realmente aconteça, o projeto vai observar se a inclusão acontece, e como ela é feita para com isso contribuir teoricamente com a educação especial de modo geral e principalmente a inclusão da criança autista.
Quando se fala de autismo a uma pessoa, a primeira imagem que ela tem em sua cabeça é de uma pessoa agressiva que não tem condições de se comunicar e de se socializar, isso ocorre devido à falta de informação que a sociedade tem sobre o autismo, especialistas da área afirmam que a pessoa autista tem sim uma grande possibilidade de levar uma vida normal de acordo com suas limitações, isso acontece quando o autista é inserido na sociedade desde criança em idade escolar da mesma forma com que as outras crianças são.
Com isso a escola se depara com outro problema, como inserir um aluno com diferentes limitações em uma sala de aula regular? No processo de inclusão a formação e a informação que o professor tem sobre a doença do aluno e sua limitação é muito importante, o professor deve receber informações e capacitação adequada para entender melhor como a inclusão acontece, principalmente para que compreenda as diferentes formas do aluno aprender e se socializar.
No processo de inclusão, instituição e professores devem adaptar-se para receber a criança. Existe também a necessidade de orientar, capacitar professores para que possam identificar corretamente as necessidades de seus alunos com autismo.
Muitos profissionais demonstram certo receio em relação à agressividade das crianças autistas, deixando clara a falta de conhecimento sobre o tema, uma vez que a agressividade em alguns casos é um comportamento característico da criança Autista.
Apesar de ainda não existir metodologia formal exclusiva para a alfabetização de crianças com transtornos do desenvolvimento, muitas delas podem aprender a ler e a escrever.
Ideias e conceitos não condizentes com a realidade sobre o autismo, principalmente a partir da mídia, influenciam as expectativas do professor sobre o desempenho de seus alunos, afetando seu modo de agir de forma eficaz (CAMARGO; BOSA 2009 p.48).

A falta de ambiente apropriado e condições adequadas à inclusão podem prejudicar as crianças. Uma inclusão inadequada, com crianças que apresentam deficiências cognitivas e dificuldades em relação aos conteúdos da educação comum pode prejudicar as experiências sociais. O papel do professor é fundamental. É preciso planejar uma estratégia educacional que minimize as dificuldades da criança de forma que ela possa se integrar e desenvolver de acordo com as possibilidades
Segundo Camargo e Bosa (2009, p.98), “uma criança isolada e incapaz de mostrar afeto não corresponde às observações atualmente realizadas. As habilidades sociais são passíveis de serem adquiridas pelas trocas que acontecem no processo de aprendizagem social”.
Geralmente as dificuldades encontradas ao trabalhar com crianças autistas serão dificuldades de comunicação; agressividade do aluno, medo, insegurança, dúvidas quanto à prática pedagógica relacionamento com familiares e falta de equipe de apoio e recursos técnicos ( BOSA, 2001,p.68)

Os professores de alunos autistas devem focalizar no desempenho de seus alunos, o que por sua vez, afeta a eficácia de suas ações quanto à promoção de habilidades. É fundamental que o professor entenda o perfil individual do comportamento de cada criança em relação as suas expectativas realistas sobre seu desenvolvimento e as expectativas no processo de aprendizagem. Camargo, (2009, p.69)
As escolas ainda não estão totalmente preparadas para receber esses alunos nos níveis de suas necessidades especiais, porque lhes faltam adaptação curricular, critérios de avaliação e outras estratégias para desempenhar de forma favorável destes indivíduos. A má estrutura destes serviços impede a frequência escolar dessas pessoas.
De acordo com Jitdan, (2005, P. 47) “Outro problema enfrentado pelo Autista está em relação ao preconceito vindo da sociedade, atribuindo a esses com incapazes de se integrar. Esse fato acaba criando barreiras de atitudes que impossibilitam essa integração”.
O profissional que se propor a fazer diferença na educação tem seus direitos garantidos em lei. A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 em seu Art.67 (Incisos II - V – VI ), possibilita condições para o profissional da área de educação buscar sua capacitação.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais
da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos
planos de carreira do magistério público: [...]
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; [...]
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.

A importância do pedagogo nas organizações educacionais com crianças com autismo em escolas de ensino regular deve garantir qualidade eficácia na aprendizagem do aluno o desenvolvimento da aprendizagem do autista que, geralmente, é lenta.
A preparação das pessoas envolvidas no processo de ensino aprendizagem é fundamental, porque o recurso pedagógico irá auxiliar o educador para que se alcancem bons resultados.
A prática docente nas escolas deve oferecer um ambiente agradável e receptivo. A intervenção pedagógica na escola deve abranger a análise do diagnóstico e dos relatórios psiquiátricos e criar possibilidades para desenvolver o potencial cognitivo do aluno.
O professor da rede regular de ensino na à educação especial, deve estar tão preparado quando assume uma sala de inclusão, especificamente quando há aluno autista na turma, o professor precisa utilizar-se de instrumentos e signos para realizar a mediação, de modo que o desenvolvimento do aluno seja eficaz.
É importante que o professor saiba que o aluno autista consegue seguir rotinas e por isso, deve criá-las como estratégias de ensino e de aprendizagem. O professor deve intervir como mediador, fazendo com que o aluno autista consiga aceitar a mudança. Sobre isto Rodrigues e Spencer (2010, p. 101) afirmam que: “ Não há como falar em inclusão sem mencionar o papel do professor. É necessário que ele tenha condições de trabalhar com a inclusão e na inclusão. Será infrutífero para o educador aprender sobre dificuldades de aprendizagem e modos de intervenção psicopedagógico se não conseguir incluir o aluno”.
O professor no ensino-aprendizagem, deve atuar como observador analítico, fazendo reflexões sobre as atitudes do aluno no ambiente escolar, à sua aprendizagem, seu desenvolvimento, suas expressões verbais e gestuais diárias, a fim de intervir de maneira eficaz nas dimensões educacionais que necessitem ser mais trabalhadas e mediadas.

2.1.1 . Aspectos introdutórios sobre o Autismo

Desde o início do século XIX foram descritos casos de crianças com perturbações mentais e de desenvolvimento. Essas perturbações eram classificadas como “psicoses”, descritas como alterações funcionais num organismo saudável.
Marques (2000) descreve que um desses caso de Victor, o rapaz selvagem, de Aveyron, como foi denominado no estudo por Itard em 1801. Victor provavelmente seria uma criança autista, pois não demonstrava afeto, e era agressivo, apresentava comportamentos de balanceamento e períodos de muita euforia, esse comportamento era estudado na época..
Marques (2000) identificou cientificamente pela primeira vez uma síndrome a que denominou autismo em 1943. Um ano mais tarde o pediatra austríaco, Hans Asperger, publicava um artigo, em que descreve um grupo de crianças com características semelhantes ao psiquiatra Leo Kanner, chamando-a de Autismo.
Observa-se que os dois investigadores sugeriram que o autismo consistia em uma perturbação que apresentava dificuldades na adaptação social.
Mello (2005) descreve que nos anos 70 se revela uma tríade de incapacidades nos indivíduos autistas: uma incapacidade no nível da interação social, nível da comunicação verbal e não verbal e uma incapacidade das atividades lúdicas e imaginativas.
Marques (2000, p.12) destaca que:
A tríade define que é comum, consistiram nas dificuldades em três áreas do desenvolvimento, mas nenhuma dessas áreas, isoladamente e por si só, se pode assumir como reveladora de “autismo”. É a tríade, no seu conjunto, que indica se a criança estará, ou não, a seguir um padrão de desenvolvimento anómalo. E, no caso de se registar uma deficiência numa das áreas apenas, ela poderá radicar numa causa completamente diferente.

Ainda, segundo Marques (2000), apesar das concordâncias entre Kanner e Asperger, em relação às três áreas de divergência, Kanner no seu estudo em relação às capacidades linguísticas descrevia que a maioria dos casos não falava ou não usavam a linguagem para comunicar. Mas no estudo de Asperger em todos os casos que ele estudou o portador de Autismo falavam fluentemente.

Na atualidade houve um crescimento considerável de crianças diagnosticadas com a síndrome do autismo. Porém muitas vezes por falta de informação há demora na procura de profissionais para realizar o diagnóstico. Afetando, negativamente a vida escolar dessas crianças. Após detectar a síndrome, os pais se deparam com outro desafio, o da inclusão escolar. Apesar de vários estudos em relação à inclusão das crianças portadoras de necessidades educacionais e as leis que garantem o acesso destas crianças na rede regular de ensino, nota-se que nem sempre, as escolas possuem estrutura física e, social, para atenderem as necessidades destas crianças. Marques (MAEQUEES, 2000, p.65),

Uma característica do autismo é a dificuldade de interação social. E se não for trabalhado corretamente, pode acarretar em percas para os alunos, se a família não se envolver a criança autista acontecerá percas sociais e interacionais da criança. Como explica Orrú (2011, p. 34) “Muitas das alterações exibidas por crianças autistas ocorrem em razão da falta de compreensão na comunicação, esse fato afeta a parte verbal, condutas simbólicas que dão significado às interpretações e circunstâncias socialmente vividas, e das emoções nas relações interpessoais”.
O autismo na maioria dos casos ocorre, em crianças do sexo masculino. São raras em crianças do sexo feminino. Esse fato ocorre devido à síndrome do autismo ser muito mais complexa em meninas dificultando, assim seu diagnóstico.
Para pessoas que não são sabedoras do caso o autismo às vezes, pode passar despercebido, pois a aparência das crianças que apresentam autismo geralmente é normal. “A síndrome do autismo não se manifesta na aparência da pessoa e não é identificada pela maioria dos exames laboratoriais. O seu diagnóstico se torna complexo mais difícil.” (ORRÚ, 2011, 2011, p. 28).

Um dos do autismo está em relação à socialização e as relações pessoais, pois a mesma passa pela linguagem e comunicação, até o aprendizado e as capacidades adaptativas, este é um dos maiores desafios da criança autista o desenvolvimento da comunicação social.
Os déficits em relação no brincar incluem a falha no desempenho de papéis, ou brincadeiras, simbólicas ou imaginativas. O trabalho com essas crianças portadora desta síndrome pode explorar os aspectos não laborais dos brinquedos. Indivíduo com autismo tem dificuldade em entender o próprio estado mental, assim como o dos outros.
Ao se incluir crianças com Autismo no ensino regular a escola estará proporcionando oportunidades de conviver com outras da mesma faixa etária estimulando suas capacidades interativas e isolamento dessas crianças.
As habilidades sociais são passíveis de serem adquiridas pelas trocas que acontecem no processo de aprendizagem social. Entretanto, esse processo requer respeito às singularidades de cada criança. As crianças com desenvolvimento típico fornecem, entre outros aspectos, modelos de interação para as crianças com autismo, ainda que a compreensão social destas últimas seja difícil (CAMARGO, 2009,p.54).
A convivência da criança com autismo na escola, no ensino comum, torna possível os contatos sociais favorecendo o seu desenvolvimento.  conforme Silva (2009,p, 45) a possibilidade de inclusão de crianças deficientes lamentavelmente ainda está associada àquelas que não implicam uma forte reestruturação e adaptação da escola. Nesse sentido, crianças com prejuízos e déficits cognitivos acentuados, como psicóticos e autistas, não são consideradas em suas habilidades educativas.
Mas para que haja essa inclusão se faz necessário que haja orientação aos professores, pois é a falta de conhecimento a respeito do autismo impede de identificar corretamente as necessidades de seus alunos. Silva (2009) aponta que na medida em que o sujeito é visto somente sob o ângulo de suas limitações, a crença na sua educabilidade e possibilidades de desenvolvimento estará associada à impossibilidade de permanência deste sujeito em espaços como o ensino comum.
Geralmente a falta de um ambiente apropriado e condições adequadas à inclusão, a possibilidade de ganhos no desenvolvimento cede lugar ao prejuízo para todas as crianças. A necessidade de reestruturação geral do sistema social e escolar para que a inclusão se efetive.

 

 


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão de crianças autistas é necessária para o preparo para a vida em comunidade, dando oportunidade de conviver com crianças que não possuem a síndrome. Mas é preciso que os professores sejam capacitados para atender as crianças com autismo. A inclusão dessas crianças em escolas regulares promoverá experiências de socialização, tornando-as o mais independente possível.
Acredita-se que o desafio da inclusão escolar, que consiste em que as escolas reconheçam as diversas necessidades dos alunos, assegurando-lhes uma educação de qualidade, proporcionando aprendizagem promovendo estratégias de ensino e oferecendo condições de se tornarem produtores de conhecimento.
Conclui-se que o professor deve estar sempre em busca de aperfeiçoamento para ter habilidade de repassar seu conhecimento de forma didática fazendo com que o autista sinta-se confiante no ambiente escolar. O professor deve criar possibilidades significativas e estimular novas habilidades que a criança autista ainda não possui.
O trabalho de inclusão de crianças autistas é um desafio. Nesse sentido o apoio de órgãos governamentais deve proporcionar uma educação de qualidade e efetiva, que não seja apenas na escola, mais, em todo meio social.
Conclui-se que para que realmente haja a inclusão do aluno autista na escola essa deve ser um ambiente inclusivo, propício para o acesso, também é necessário que os profissionais responsáveis pela educação, saibam lidar com as diferenças das crianças autistas.

 

 

 

 


REFERÊNCIAS

AINSCOW, M.; Caminhos para escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 2007.

BOSA C. A. As Relações entre Autismo, Comportamento Social e Função Executiva. Psicologia: Reflexão e Crítica, Rio de Janeiro: Wak Editora, 2001.

BRASIL. A Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Áreas das necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em 05/03/2016.

_______ BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei Nº 9394/96 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 25/05/2017.

BRASIL, MEC. Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96. Brasília: MEC..1996

CAMARGO, Síglia Pimentel Ho (tem um trema aqui)her; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade. Porto Alegre, v. 21, n.1, p. 65-74, 2009.

GILBERG, C. Infantile Autism: diagnosis and treatment. Acta Psychiatr Scand 1990; 81:209-15.

MARQUES, C. (2000). Perturbações do espectro do autismo. Ensaio de uma intervenção construtivista desenvolvimentista com Mães. Lisboa: Quarteto Editora. 2000.

MELLO, A. Autismo: Guia prático. São Paulo: AMA. 2005

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997.


ORRÚ, Ester Silva. Autismo: o que os pais devem saber? – 2. ed. – Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.