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A REALIDADE ENFRENTADA PELO PROFESSOR AO TRABALHAR COM O ALUNO SURDO

Graciela Oliveira Silva

Gislene Ruzzon Ribeiro

 

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico

Professora: Liliana Martino Bertola

 

 

Resumo

O presente artigo tem como tema a realidade enfrentada pelo professor ao trabalhar com o aluno surdo, pois o cenário educacional propõe uma educação igualitária entre todos os alunos, uma vez que em sala de aula o professor se depara com inúmeras dificuldades. O objetivo geral deste trabalho consiste em verificar se os professores encontram dificuldades de trabalhar com aluno surdo em sala de aula. Os objetivos específicos são em: analisar em uma pesquisa bibliográfica de como o professor trabalha com os alunos, diagnosticar quais são as dificuldades enfrentadas pelo professor, realizar uma descrição das metodologias utilizadas para aplicar com o aluno surdo. Os autores utilizados na fundamentação teórica são: Dorziat, MEC, Pires, Pozzer, Santos Chagas e Souza, que serviram de embasamento teórico. A metodologia deste artigo é somente de revisão de literatura a partir dos autores escolhidos que abordam sobre a linha de pesquisa deste artigo.

 

 

Palavras-chave: Aluno. Dificuldade. Sala de aula.

 

 

 

 

Abstract

 

The present article has as its theme the reality faced by the teacher when working with the deaf student, since the educational scenario proposes an egalitarian education among all the students, since in the classroom the teacher faces numerous difficulties. The general objective of this work is to verify if teachers find it difficult to work with deaf students in the classroom. The specific objectives are: to analyze in a bibliographical research of how the teacher works with the students, to diagnose what are the difficulties faced by the teacher, to make a description of the methodologies used to apply with the deaf student. The authors used in the theoretical basis are: Dorziat, MEC, Pires, Pozzer, Santos Chagas and Souza, that served as theoretical basis. The methodology of this article is only a review of literature from the chosen authors that approach about the line of research of this article.

 

 

Keywords: Student. Difficulty. Classroom.

1 Introdução

 

 

O cenário educacional veio sendo ao longo dos anos remodelado, onde a educação inclusiva é uma das pautas de debates, que visam a igualdade em sala de aula, além do direito dos alunos com alguma necessidade especial de estudar no ensino regular com os demais alunos.

Entretanto em sala de aula o professor encontra dificuldades na questão metodológica de se trabalhar com o aluno surdo, além do professor, o aluno também se depara com essa dificuldade que por vezes são oriundas do fato do professor não ter uma formação, ou pelo da explicação dos conteúdos de sua aula.

Isso é visível no inicio das atividades tanto para o professor quanto ao aluno, mas que com o passar do tempo ambos acabam que encontram um meio de se comunicarem de maneira que um entenda o outro, assim com o tempo eles começam essa interação de uma certa maneira que essas dificuldades passam a ficar de lado.

Esse cenário é visto também com os demais alunos que passam a conviver com o aluno surdo, e que com o decorrer acabam que sabendo como se comunicar com o colega, interagindo com as atividades propostas pelo professor e nas demais atividades pedagógicas da escola.

Com isso, as barreiras são rompidas fim de beneficiar tanto o trabalho pedagógico do professor como no aprendizado de todos os alunos, pode-se perceber que em sala de aula essa interação gera resultados positivos tanto no aprendizado do aluno quanto nas atividades propostas pela escola .

O objetivo geral deste trabalho consiste em verificar se os professores encontram dificuldades de trabalhar com aluno surdo em sala de aula.

E os objetivos específicos são em: analisar em uma pesquisa bibliográfica de como o professor trabalha com os alunos, diagnosticar quais são as dificuldades enfrentadas pelo professor, realizar uma descrição das metodologias utilizadas para aplicar com o aluno surdo.

A metodologia deste artigo é fundamentada em uma pesquisa de revisão bibliográfica, que se consiste em um estudo com os autores que abordam sobre o tema proposto, onde inicialmente foi definido um cronograma com datas para a realização da seleção dos autores, onde foi realizado um estudo minucioso das ideias com a definição final de qual utilizar, em segundo momento se deu a confecção de toda a estrutura do artigo, expondo a parte teórica que revela dados teóricos do tema escolhido.

 

2 Fundamentação Teórica

 

2.1 O papel do professor perante ao aluno surdo

 

A educação com o passar dos anos têm buscado atender a diversos requisitos educacionais, entre eles o de inclusão dos alunos com qualquer necessidade educacional especial no ensino regular, entretanto é notório que algumas lacunas apresentam falhas, segundo Pires (2005, p.03) “Muitas questões ainda aguardam respostas com relação aos problemas de ensino-aprendizagem observados no processo dos surdos, quer seja na comunicação, quer seja na aquisição do conhecimento.” O aluno surdo além de encontrar a dificuldade de entender o professor, esse aluno também encontra a dificuldade de saber como se expressar para o professor.

A inclusão de alunos surdos no ensino regular é um algo que causa muitas divergências, pois, se por um lado, compreende-se a educação inclusiva como direito, e ao mesmo tempo, como rompimento de segregações e preconceitos, por outro, existem críticas referentes à aprendizagem do aluno surdo que pode ser comprometida. (SANTOS, CHAGAS E SOUZA, 2012, p.12).

 

 

É necessário romper paradigmas, pois isso interfere no psicológico do aluno que em algumas vezes se sente retraído devido sua deficiencia auditiva, pois como relata Pires (2005, p.12) “Como é notório, os surdos têm uma língua própria e a eles não pode ser negado o direito de se expressarem e serem entendidos através dela. Somente através da sua linguagem própria e natural que o surdo pode construir a própria identidade.” Portanto, essa linguagem própria dos surdos não seja afetado a aprendizagem do aluno, fazendo com que ele consiga entender e compreender o conteúdo da aula.

 

A surdez, embora seja vista por muitos como deficiência não deve ser vista como tal, mas sim como uma diferença, uma condição natural que não precisa ser vista como uma doença necessária a cura. O conhecimento da surdez e seus aspectos permitem a aqueles que trabalham ou trabalharão com o aluno surdo, uma maior compreensão da sua especificidade, ampliando as possibilidades de se atender às necessidades desse aluno.(POZZER, 2015, p.16).

 

 

O aluno não tem culpa de sua deficiencia auditiva, pois ela é uma falha em seu corpo, e a deifciencia auditiva prejudica em muito o aprendizado do aluno. Segundo Pires (2005, p.07) “As pessoas aprendem a falar de tanto escutarem outras pessoas falando e somente conseguem imitar as palavras ouvindo a própria voz. No caso das crianças portadoras de deficiência auditiva essa comunicação é impossível.” Além de que na educação é escasso o interprete de libras, pois esse profissional é de extrema importancia para esse transmissão do conhecimento.

 

[...] a experiência de não haver um intérprete em sala de aula como algo angustiante, principalmente por se tratarem de salas de educação inclusiva, pois se ainda fossem salas de educação especial, ou seja, no caso só com a presença de alunos surdos, facilitaria a aproximação do professor com estes, pois, segundo as mesmas, todo professor que trabalha com surdos, mesmo que não tendo feito um curso de Libras, acaba aprendendo alguma coisa com a prática, sem mencionar também o fato de poder preparar uma aula específica para atender às necessidades deste público-alvo. Contudo, o fato é que só a convivência sem conhecimentos teóricos não são suficientes, pois essa língua possui suas características e especificidades, devendo ser conhecidas por todos aqueles envolvidos nesse processo de interação, pois do contrário se poderá incorrer em grande erro. (SANTOS, CHAGAS e SOUZA, 2012, p.06).

 

 

O interprete de libras trabalha em consonância com o professor, cabendo a ele repassar o conteúdo por meio dos sinais ao aluno, e ainda ajudando o aluno na conversa com o professor. Para Dorziat (1999, p.196) “Além disso, a formação do professor de surdos necessita ser revista. As habilitações voltadas a esse tipo de formação não contemplam em sua grade curricular disciplinas que tenham como finalidade ensinar os princípios da língua de sinais.” No momento das dificuldades, isso contribui para o professor resolver os problemas no decorrer de sua aula.

 

A deficiência auditiva acarreta muitas limitações para o desenvolvimento do indivíduo. A audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, portanto é nítido que a deficiência influi no equilíbrio e na capacidade normal do desenvolvimento da pessoa. O papel da audição na comunicação humana é de extrema importância para o desenvolvimento social. (PIRES, 2005, p.05).

 

 

Em sala de aula, o professor não deve se ater somente à essa preocupação de como a deficiencia auditiva afetará seus trabalhos pedagógicos, como enfatiza Santos, Chagas e Souza (2012, p.04) “[...] o fracasso da inclusão de surdos em escolas regulares se dá, muitas vezes, pelo fato de se tentar uma espécie de disciplinamento do aluno surdo, levando-o para o mais próximo possível da realidade dos ouvintes.” Uma vez que as causas dessas dificuldades são as mais diversas que acabam que de certa maneira interferindo diretamente no trabalho pedagógico do professor e no aprendizado do aluno surdo.

Como podemos observar na tabela a seguiras causas das dificuldades enfrentadas pelo aluno surdo nas atividades escolares:

 

 

Tabela 01: Causas das dificuldades dos alunos surdos

 

Fonte: Guarinello et. al. 2006

 

Nessa tabela pode-se observar que são os diferentes tipos de dificuldades que tende a prejudicar o aprendizado do aluno em sala de aula. mas em encontrar métodos que o auxiliem em suas didáticas de ensino-aprendizagem.

 

As práticas pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente, repensar essas práticas para que os alunos com surdez, não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los. (MEC, 2007, p.21).

 

A equipe pedagógica escolar precisar auxiliar o professor nesse momento de se trabalhar com o aluno surdo, de acordo com Santos, Chagas e Souza (2012, p.11-12) “Faz-se necessária a existência de uma equipe pedagógica capacitada, com professores especialistas, com a presença de professores surdos no corpo docente e também com psicopedagogos habilitados, a fim de que todos procedam com um acompanhamento individualizado.” Sendo por intermédio de novas metodologias, didáticas em sala de aula, enfim meios que ajudem tanto o professor quanto o aluno nessa fase.

Segundo Dorziat:

 

O entendimento da prática pedagógica do professor não é algo linear e unidirecional. Por isso, essa prática não pode ser tomada como um fim em si mesma no processo educacional, mas inserida num emaranhado de relações que envolvem a compreensão histórica concreta, presente na sociedade, em consonância com as situações de ensino. Isso quer dizer que para qualquer fato social ser compreendido em suas raízes, é preciso procurar entendê-lo na sua totalidade. (1999, p. 184).

 

O professor deve ter em mente que seus planejamentos tendem a serem flexíveis, pois como explica Pires (2005, p.13) “Portanto, não se trata apenas de incluir o aluno surdo nas escolas regulares, mas viabilizar todo o processo pedagógico e considerar a aquisição da primeira língua - Língua de Sinais – como natural, consolidando um desenvolvimento de qualidade.” Essa é a realidade proposta para a educação para o aluno surdo, que em muitas das vezes não é seguida. Na tabela abaixo mostra que o professor deve se utilizar de meios de avaliação do aluno surdo.

 

Tabela 02: Dinâmica utilizada pelo professor em sala de aula

 

Fonte: Guarinello et. al. 2006

 

 

Ao se trabalhar com o aluno surdo pode ocorrer situações em que o seu planejamento de aula, não condiz com a situação, segundo Pires (2005, p.27) “Portanto, uma metodologia especial para a adaptação de um cabedal teórico a uma situação prática são necessárias para um bom desenvolvimento do processo educativo.” É importante que o professor esteja pronto para eventuais mudanças que venham a ocorrer.

 

Os principais problemas enfrentados são: a falta de professores qualificados; a falta de escolas adequadas no que concerne à infraestrutura; a falta de distinção (por parte dos professores) do que é deficiência e o que é dificuldade de aprendizado; o medo de receber um aluno surdo; a falta de relação entre esse aluno e os demais (que por vezes não entendem o que é uma pessoa com deficiência); a discriminação que esses alunos são submetidos, por parte dos profissionais da escola, dos professores e dos outros alunos; a penalização (ou seja, quando o aluno é educado por um professor que tem pena, por ele não poder ouvir); e a falta, principalmente, de interesse de se receber alunos com deficiência, independente do tipo. Todos estes problemas demonstram que o sistema educacional brasileiro está dificultando qualquer possibilidade de inclusão do surdo assim como, também, das pessoas com deficiência; ou seja, impossibilitando seu acesso à educação, meio este fundamental para as relações sociais. (POZZER, 2015, p.39-40).

 

 

As dificuldades vistas em se trabalhar com o aluno surdo são as mais diversas, mas é preciso que isso seja superado, pois o maior prejudicado é o aluno que às vezes perde em aprender o conteúdo e enriquecer seus conhecimentos. Assim como explica Dorziat (1999, p.184) “A prática pedagógica é construída, portanto, a partir das concepções de sociedade, indivíduo e ensino dos sujeitos que apreendem, interpretam e atuam sobre essa prática.” É fundamental que essas dificuldades sejam amenizadas para que seja revertido esse quadro dificuldade de se trabalhar com o aluno surdo.

 

A inclusão de surdos deve passar primeiramente pela valorização da qualidade do ensino oferecido e por uma atenção especial à formação dos profissionais que trabalham direta ou indiretamente com esses alunos. A escola, como um todo, deve estar apta para atender as necessidades específicas dos alunos surdos, devendo atentar para que haja uma verdadeira interação entre ouvintes e surdos não estando restrita apenas a uma pequena noção da Libras. (SANTOS, CHAGAS E SOUZA, 2012, p.10).

 

É dever de todos que trabalham na educação, desempenhar suas funções com êxito, pois o aluno surdo requer uma atenção e um trabalho ainda mais intenso.

Na tabela 03 é explícito as soluções de como o professor pode trabalhar com o aluno surdo em sala de aula.

 

Tabela 03: Soluções a serem trabalhadas em sala de aula com o aluno surdo

 

Fonte: Guarinello et. al. 2006.

Portanto a escola faz parte desse trabalho que não é somente do professor em sala de aula, mas se aplica em todo o espaço pedagógico da unidade escolar, como argumenta Santos, Chagas e Souza (2012, p.10) “Uma verdadeira educação inclusiva de surdos não se restringiria a simples obrigação de inseri-los fisicamente em um ambiente escolar, mas atentaria para efetivação dessa inclusão em todos os aspectos.” Uma vez que todos os profissionais da educação tem o dever de educar independentemente de sua função na escola.

 

Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário que as pessoas envolvidas no processo educacional façam um esforço, no sentido de se livrarem de modelos pré-determinados de homem, de entenderem a importância deque o aluno realize suas próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas e seu poder de decisão. A inclusão de surdos no ensino regular significa mais do que apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, requer uma escola e uma sociedade inclusivas, que assegurem a igualdade de oportunidades a todos os alunos, contando com professores capacitados e compromissados com a educação de todos. (GUARINELLO et. al. 2006, p.329).

 

É notório que a inclusão de aluno surdo depende de um conjunto de pessoas e de estrutura, materiais que trabalhados e utilizados de maneira adequada reflete no aprendizado e desenvolvimento desse aluno. Com isso, é fundamental que esse conjunto num todo estejam aliados em beneficio do aluno surdo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 Considerações Finais

 

Inicialmente o professor encontra dificuldades em sala de aula para se trablahr com o aluno surdo, no inicio de suas atividades pedagógicas, devido que em sua formação acadêmica os estudos referentes ao assunto são em alguns casos resumidos ou bem complexo, o que prejudica o professor em sala de aula.

No decorrer desse trabalho percebe-se que o professor encontra dificuldades de como trabalhar com o aluno surdo, mas que um trabalho em coletivo com todos os profissionais da escola permite encontrar métodos de como ser trabalhado em sala de aula, onde os objetivos definidos foram alcançados, pois se verificou que o professor encontra dificuldades para trabalhar com o aluno surdo em sala de aula, mas que ele sempre busca meios de comunicação com esse aluno surdo a fim de que ele não fique sem enteder e compreender os conteúdos repassados pelo professor.

Nas atividades o professor começa a se utilizar de métodos e meios de se interagir com o aluno surdo, a fim de que ele possa entender e compreender sobre o conteúdo da aula proposta pelo professor, ainda é de fundamental importância que o professor deve avaliar o aluno surdo de acordo com suas limitações.

Ainda se faz necessário que o professor junto com a equipe pedagógica encontre e começem a se preparem para trabalhar com o aluno surdo, pois devido que a educação inclusiva vem sendo vista e aplicada com mais frequência, é importante de que todos os profissionais da educação começem a se preparar para trabalhar com o aluno surdo ou qualquer outra necessidade educacional especial, pois ao estar preparado para essa situação tudo se torna mais fácil para o professor e aluno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 Referências

 

DORZIAT, Ana. Sugestões docentes para Melhorar o ensino de surdos. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n108/a08n108.pdf> Acessado em: 27 agos. 2017.

 

GUARINELLO, Ana Cristina. Et. al. A inserção do aluno surdo no ensino regular: visão de um grupo de professores do Estado do Paraná. 2006. Disponível em: < > Acessado em: 27 agos. 2017.

 

 

MEC, Ministério da Educação. Formação Continuada a Distância de Professores para o

Atendimento Educacional Especializado Pessoa com Surdez. 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf> Acessado em: 27 agos. 2017.

 

 

PIRES, Daniela Fernandes Vieira Guimarães Pires. A capacitação de professores para trabalhar com crianças surdas. 2005. Disponível em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6777/1/20213375.pdf> Acessado em: 27 agos. 2017.

 

 

POZZER, Angélica. A inclusão de alunos surdos em escola regular e os desafios para a formação de professores. 2015. Disponível em: http://www.fw.uri.br/NewArquivos/pos/dissertacao/dis-94.pdf> Acessado em: 27 agos. 2017.

 

 

SANTOS, Maria Viviane dos . CHAGAS, Yasodaria Maria Mota. SOUZA, Margarida Maria Pimentel de. Educação inclusiva para surdos: desafios e perspectivas. 2012. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/35ce183e8d336e8c37833b510c2a