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A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES DOS EDUCANDO DA 1ª E 2ª SÉRIE DA ESCOLA MUNICIPAL “BENJAMIM DE PADOA”

 

Maria Helena da Silva Ribeiro

Schirlen Daiane Ribeiro Escudero

Schilsen Carla Ribeiro

 

RESUMO

 

O presente estudo tem por finalidade, observar e analisar de maneira critica e reflexiva qual o papel dos pais no desenvolvimento da aprendizagem das crianças que freqüentam a primeira e a segunda série na Escola Municipal Professor Benjamim de Pádoa no Município de Alta Floresta, investigando o envolvimento e a relação da família na vida escolar e no aprendizado do educando, para desenvolver o presente estudo fez se necessário buscar uma metodologia que viesse de encontro com as necessidades da pesquisa sendo este o método qualitativo, lógico-sistemática, aliado a técnica de pesquisa bibliográfica, e para uma melhor originalidade fez se necessário à elaboração de um roteiro de entrevista com questões semi-estruturadas destinadas aos professores e alunos da primeira e segunda série do Ensino Fundamental, observar e descrever o comportamento das crianças que tem a família envolvida ou não em seu desempenho escolar: o desempenho escolar destas crianças e a relação com os valores da família:compreender a complexidade desta relação, crianças pais, crianças responsáveis, crianças educadores através das entrevistas e de observações foi possível perceber dois grupos distintos de alunos um que tem bom desempenho, outro com fraco desempenho, averiguou-se que a dificuldade de aprendizagem apresentada pelos alunos dessa escola não tem um único fator ou causa.

 

Palavra chave: Família, Escola, Desempenho Escolar.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Atualmente requer urgência na motivação das condições do ensino, nesse sentido é importante que o projeto inicial se faça levando em conta os grandes e sérios problemas sociais tanto da escola como da família, como reflete os parâmetros curriculares, repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua finalidade, seus valores, é uma necessidade essencial: isso significa considerar características, ânsias, necessidades e motivações dos alunos, da comunidade local e da sociedade em que ela se insere. A participação dos pais na vida escolar dos filhos tem mostrado grande motivação para o bom desempenho escolar dos mesmos, o tema sobre a influência da participação da família na vida escolar dos filhos tem sido tratada sob um enfoque multidisciplinar, em relação aos aspectos históricos, alguns autores e pesquisadores da área de educação buscam compreender a dinâmica da relação família-escola, com destaque para família como agente social capaz de transformações ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influencia dos pais. A importância da família brasileira, em meio a discussões sobre a sua degradação ou enfraquecimento, está presente e permanece enquanto espaço privilegiado de socialização, de prática de tolerância e divisão de responsabilidades, de busca coletiva de estratégias, de sobrevivência e lugar inicial para o exercício da cidadania sob o parâmetro da igualdade, do respeito e dos direitos humanos. A família é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência do desenvolvimento e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vem se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes.

(...) Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados os valores culturais(..). (KALOUSTIAN, 2004 :11)

 

A convivência familiar é fator essencial para o desenvolvimento individual da criança, é onde ela começa a construir a sua história de vida, a sua identidade, é da família que receberá a influência de valores morais e hábitos. A escola tem necessidade de encontrar formas variadas de mobilizações e de organização dos alunos, dos pais e da comunidade, integrando os diversos espaços educacionais, Criar e educar filhos exige muita atenção e responsabilidade, para isso é fundamental o papel da família e da escola pois ambas exercem funções que se completam.

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder publico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, `alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar comunitário (BRASIL – ECA, 1990, Art.4º).

 

As iniciações das pessoas na cultura, nos valores e nas normas da sociedade, começam na família, Para que o desenvolvimento da personalidade das crianças seja harmonioso é necessário que seu ambiente familiar traduza uma atmosfera de crescente progressão educativa, já o papel de mediador, permitindo às crianças aprendizagem diversificada, para que possam desenvolver a sua identidade, nesse processo de aprendizagens envolvem-se também questões ligadas a valores tais como: a ética, a honestidade, a disciplina, o companheirismo, a solidariedade, a persistência e ao respeito.

Diante dessas perspectivas, a presente pesquisa tem como objetivo verificar como os pais vem auxiliando seus filhos no processo educacional, se interagem com a escola de seus filhos participando do processo pedagógico e do acompanhamento do desenvolvimento formal dos mesmos, E qual a ação do professor para fortalecer o vinculo com os pais ou responsáveis de seus alunos,sendo que é de fundamental importância o professor conhecer a realidade de seus alunos.

 

DESENVOLVIMENTO

 

 

2-1 Escola e família

 

Educar os filhos, prepará-los para agir com responsabilidade e segurança no mundo em que hoje vivemos é uma tarefa tão exigente e desafiadora quanto prazerosa e gratificante.

 Sabendo que o ser humano aprende o tempo todo, nas mais diversas instâncias que a vida lhe apresenta, o papel da família é fundamental. É ela que decide, desde cedo, o quê seus filhos precisam aprender, quais as instituições que devem freqüentar o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro.

A convivência e o relacionamento familiar são fatores fundamentais para o desenvolvimento individual, a inserção da criança no universo coletivo, a mediação entre ela e o mundo, entre ela e o conhecimento, sua adaptação ao ambiente escolar, o relacionamento com os professores e funcionários da Escola, a convivência com os colegas, são fatores decisivos para o seu desenvolvimento social.

Entender o indivíduo como parte de um sistema, ou todo, organizado, com elementos que interagem entre si, influenciando cada parte e sendo por ela influenciado, traz uma luz à compreensão acerca do desenvolvimento humano, contribuindo para a reflexão sobre os contextos familiar e escolar, que tanto podem ser elementos de continência, inclusão e segurança, como fontes de conflitos, com ênfase nas perdas que se podem apresentar no percurso.

Família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano; são marcos de referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do sujeito. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. É importante que pais, professores, filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas no seu dia- a- dia sem cair no julgamento “culpado  x  inocente”, mas buscando compreender as nuances de cada situação, uma vez que tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo, com os pais e vice-versa, bem como tudo que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola e vice-versa.

Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão maduro, participativo, atuante, consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições.

Ao falarmos sobre família e escola, nos dias de hoje, temos que levar em conta um conjunto de determinantes da nossa realidade concreta que, cada vez mais, exige o desenvolvimento de outros olhares, competências e habilidades para nos relacionarmos com os demais integrantes da sociedade.

Como sujeitos em constante interação, precisamos focar a atenção em nossos padrões de atitudes e comportamentos para, mais consciente e criticamente, percebermos nossas ações como seres humanos que interagem num mundo a cada dia mais imprevisível, interdependente, desafiante, que não comporta visões unilaterais e preconceituosas, mas valoriza como fundamental vincular visões alternativas, desenvolvimento sistêmico, relações intra e inter pessoais, responsabilidades, direitos e valores humanos.

Falar sobre a família atual exige, de início, que se registre não existir um “modelo” de família, e sim uma diversidade de modelos familiares singulares, com identidades próprias, mas que mantêm entre si inúmeros traços em comum, uma vez que cada família consiste num agrupamento de pessoas unidas por laços consangüíneos, com uma história característica, que propicia a vivência das mais diversas situações e tem a responsabilidade básica de proteger seus membros e prover-lhes a subsistência. O que não é garantia de que realmente atue nesse sentido.

Aquele modelo de família nuclear, onde o pai é o mantenedor, a mãe cuida da harmonia da casa e os filhos são obedientes, principalmente à figura paterna, é um modelo que, praticamente, vai sendo substituído pela família igualitária, na qual todos têm que trabalhar. Essa é uma conseqüência da nova estruturação social, na qual as conquistas femininas de igualdade levaram a mulher a assumir seu espaço no mercado de trabalho, equiparando-se ao homem, tornando a figura paterna fragilizada e, muitas vezes, inexistente, como nos casos em que a mulher assume a maternidade como produção independente Conseqüentemente, grande parte das famílias atuais é chefiada pelas mulheres. E essa é a estrutura dessas famílias.

Deve-se deixar de lado explicações como as que se referem a “famílias desestruturadas”, que não trazem qualquer benefício, seja ao aluno, seja à escola, substituindo-as por visões inclusivas, que não comportam qualquer discriminação. Nesse sentido, a família de cada aluno deve ser respeitada como ela é e todos os alunos devem receber tratamento equitativo e, na medida do possível, individualizado, que desenvolva suas potencialidades, respeite suas peculiaridades, estimule a criatividade, a interação com os demais.

Com certeza, os papéis da família e da escola se modificaram ao longo das últimas décadas. Hoje, praticamente vencidas enormes resistências de parte a parte, graças, também à legislação específica, família e escola são co-autoras das decisões administrativas e pedagógicas, o que acaba favorecendo e facilitando a educação dos estudantes, principalmente daqueles que desafiam os docentes, exigindo deles maior dedicação e capacidade de confronto e resolução de conflitos.

A escola deve compreender que a família mudou e é com essa família que precisa interagir, ocupando seu espaço de formação/preparação das novas gerações. Os professores precisam aproximar-se de seus alunos tendo o apoio constante da família.

Segundo Kaloustian (1988), a família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, e é em seu espaço que são absorvidos o valor ético e humanitário, em que se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.

Gokhale (1980) acrescenta que a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação bem sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, é, e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas.

O dever da família com o processo de escolaridade e a importância da sua presença no contexto escolar é publicamente reconhecido na legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação aprovadas no decorrer dos anos 90, tais como:

-Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90), nos artigos 4º e 5º;

-Política Nacional de Educação Especial, que adota como umas de suas diretrizes gerais: adotar mecanismos que oportunizem a participação efetiva da família no desenvolvimento global do aluno.

E ainda, conscientizar e comprometer os segmentos sociais, a comunidade escolar, a família e o próprio portador de necessidades especiais, na defesa de seus direitos e deveres. Entre seus objetivos específicos, temos: envolvimento familiar e da comunidade no processo de desenvolvimento da personalidade do educando.

-Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), artigos 1º, 2º, 6º e 12°;

-Plano Nacional de Educação (aprovado pela Lei nº 10172/2002), que define como uma de suas diretrizes a implantação de conselhos escolares e outras formas de participação da comunidade escolar (composta também pela família) e local na melhoria do funcionamento das instituições de educação e no enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos.

E não pode-se deixar de registrar a recente iniciativa do MEC – Ministério da Educação e Cultura, que instituiu a data de 24 de abril com o Dia Nacional da Família na Escola. Neste, todas as escolas deveriam convidar os familiares dos alunos para participar de suas atividades educativas, pois conforme declaração do Ministro Paulo Renato Souza: Quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles aprendem mais".

Com as mudanças relacionadas ao processo de globalização da economia capitalista, ocorridas no plano sóciopolítico e econômicas, a dinâmica e a estrutura familiar vêm sofrendo cada vez mais interferências e conseqüências modificações em seu padrão tradicional de organização. Assim, o conceito de família deve ser entendido em um âmbito diversificado e em constante movimento. Segundo Parellada (2002), essas transformações fazem parte do processo de reestruturação que a família tem sofrido, o qual pode fragilizar o sentido de segurança das pessoas, com a falta ou a diminuição da solidariedade familiar, a falta de estabilidade emocional dos filhos. Processo este que Pereira (1995) considera contraditório, pois, se por um lado pode causar desestabilidade emocional, por outro pode proporcionar a emancipação de segmentos que tradicionalmente se encontravam ou ainda se encontram presos nos limites de sociedade conjugais.

É evidente a importância que se deve dar ás relações entre família e a escola, as quais devem constituir uma preocupação de todos os profissionais da educação, a relação entre a escola e família e o lar deve ser de eixo central na Educação Básica. Deseja-se uma relação complementar entre escola e família, o que leva a buscar caminhos para que a tal relação não fique apenas no vasio, e sim que seja significativa, participativa, com colaboração efetiva das famílias.

Como resultado dessas mudanças, nos dias atuais a escola, além de ter a função de ensinar o conhecimento sistematizado, passa a ser responsabilizada por desenvolver as habilidades sociais que tradicionalmente eram consideradas encargo das famílias, uma vez que para aquelas das classes populares, a escola é importante dado seu caráter instrumental e, mais do que isso, de formador de sujeitos políticos os cidadãos (Romanelli, sd).

Apesar de escolas e famílias continuarem a ser agências socializadoras distintas, apresentam aspectos comuns e divergentes. Compartilham a tarefa de preparar os alunos para a vida sócio-econômica e cultural, mas divergem nos objetivos que têm nas tarefas de ensinar. Enquanto a escola tem por obrigação de ensinar bem os conteúdos de áreas de saber considerados como fundamentais para a instrução de novas gerações às famílias cabe dar acolhimento a seus filhos num ambiente estável, provedor, amoroso (Szymanski, 1997).

Muitas famílias vêm deixando de perceber o papel da escola como agência transmissora de conhecimentos sistematizados e têm imputando a ela a tarefa mais ampla de educar para a vida, a escola tem tido dificuldade em aceitar essas novas atribuições oriundas das mudanças sociais e familiares e de incorporar as novas demandas no desenvolvimento de seu trabalho, embora esse processo não seja tão recente.

Qualquer que seja a expectativa que os pais tenham quanto ao papel da escola eles têm manifestado sua opinião sobre a importância da escolarização dos filhos, inclusive mantendo-os na escola por um período de tempo mais longo do que o necessário para a conclusão dos diferentes níveis de ensino. Apesar desse investimento, a voz das famílias não repercute nas escolas e a participação dos pais na vida escolar dos filhos não se consolida no nível de seus anseios.

A literatura recente tem apontado, ainda que de forma não conclusiva, a influência das práticas familiares no processo de escolarização das crianças e adolescentes (Carvalho, 1998). A interação entre famílias e escola, na procura de tratar de forma convergente as questões que envolvem ambas agências socializadoras, sugere ser possível a diminuição da "zona de conflito" vivenciada pelas crianças e adolescentes que freqüentam esses dois ambientes culturais. Propostas voltadas para a superação dessa e de outras dificuldades de relacionamento entre escola e famílias, muito provavelmente se pautam em concepções de escola e de famílias e nas expectativas sobre os papéis dessas agências na educação das crianças, o que geralmente orienta a natureza da relação a ser estabelecida. Assim, a presença dos pais na escola pode estar voltada para os aspectos financeiros, organizacionais ou pedagógicos, dependendo das concepções que subsidiam as ações das escolas nessa direção, mas pode também ir além dessas atribuições.

Não é possível deixar de lado o fato de que os professores são elementos chave no processo ensino-aprendizagem e, portanto, das ações escolares, incluindo aquelas relativas ao relacionamento escola-família, pois estudos têm mostrado que os conhecimentos, crenças e metas dos professores determinam em parte o que fazem no contato com os alunos (Clandinin e Connelly, 1998) e isso repercute no modo como se relacionam com seus familiares. Pode-se dizer que estes profissionais agem com base em percepções e interpretações sobre o que está acontecendo à sua volta, o que, por sua vez, depende do contexto em que atuam (Schoenfeld,1997). Dada à formação profissional específica que têm os professores e atendendo às funções que a escola tem na sociedade, as tentativas de aproximação e de melhoria das relações estabelecidas com as famílias devem partir, preferencialmente, da escola.

Assim, a característica da participação da família na escola surge sob a forma de um paradoxo: as famílias e os alunos são responsabilizados por problemas que não são de sua competência, que ocorrem, no geral, na sua ausência, e em um espaço que não é a sua casa. Simultaneamente, são vistos como uma categoria que pouco tem a contribuir nas questões escolares, exceto quando sua presença e atuação é requisitada por parte da escola.

 

 

CONCLUSÃO

 

 

A influência educativa da família no aprendizado dos educando, depende em larga medida da realidade sócio-cultural em que a mesma está inserida.

Através da pesquisa, constatou-se, que a família influencia significativamente no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. Observou-se que as condições físicas do ambiente familiar, os materiais de aprendizagem são suportes complementares para a aquisição do conhecimento. Fica-se evidente que as atitudes dos pais em relação aos filhos são fatores que influenciam diretamente nos diferentes comportamentos da criança, tanto no contexto social, como escolar, e conseqüentemente na sua aprendizagem.

Neste sentido conclui-se que a família influencia de forma direta no desenvolvimento do educando, de um modo geral, seja físico, psicológico, cognitivo, ou social. Pode-se com isso contribuir com propostas de trabalho tanto para as famílias como para as escolas, visando sempre ao melhor desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. Propõe-se a partir deste estudo que as escolas possam rever algumas de suas propostas de trabalho relacionadas à família dos seus educando, criando uma parceria mais integrada, como “a escola de pais”, com constantes orientações por profissionais na área da família. Esta seria uma das alternativas para se minimizar alguns problemas diagnosticados neste estudo.

A família é a principal instância social de desenvolvimento, é através dela que se adquirem os valores, a cultura, o conhecimento de si mesmo e os padrões de adaptação social necessários ao convívio com a sociedade onde a criança é inserida, logo ao nascer.

Contudo pode-se concluir que a escola e a família são fatores importantes para a aprendizagem da criança, sendo que ambas deve se ater para sua função, dentro da sociedade, onde muitas vezes existe um conflito onde a família culpa a escola pelo fracasso de seus filhos, e escola culpa a família pelo insucesso dos seus alunos, sendo assim é de fundamental importância, a relação harmônica, entre família e escola, pois ambas buscas um bem comum, o firmamento da criança quanto individuo.

 

 

 

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