A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFATIL
Ana Paula silva santos
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Neuropsicopedagogia e Educação Infantil.
RESUMO
O aspecto lúdico é uma característica fundamental do ser humano, por isso, podemos dizer que o desenvolvimento da criança está intimamente relacionado com a ação de jogar. O trabalho com jogos na escola apresenta-se como possibilidade de investigação, pelo aluno, sobre o modo como se dá o seu próprio processo de construção de conceitos matemáticos.
No âmbito da educação matemática, ao se propor um trabalho com jogos, visa-se também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina maçante, difícil, que envolve somente a memorização. O trabalho propõe-se em expor reflexões acerca do trabalho com jogos na escola, partindo das experiências pedagógicas vivenciadas no período de prática de ensino. O foco da preocupação tem sido a matemática e o jogo apresentando-se como grande aliado.
Assim, a presente pesquisa objetiva compreender os elementos que dificultam a capacidade do pensamento lógico exigido no cálculo, estabelecendo orientações aos professores e sugerindo ferramentas que facilitam o ensino do movimento matemático, envolvido nas várias operações acadêmicas e na vivência diária.
Palavras-chave: Ludicidade. Educação. Brincadeiras. Aprendizagem. Jogos.
Introdução
O presente trabalho visa conceituar o tema “A Importância da Ludicidade na Educação Infantil”, mostrando sua relevância para o desenvolvimento da criança e sua importância metodológica para dar mais significado ao ato de educar. Os assuntos aqui abordados servirão de ajuda ao professor para descobrir e trabalhar a dimensão lúdica que há em sua essência, no seu trajeto cultural, de maneira que venha a melhorar sua prática pedagógica favorecendo o seu crescimento profissional.
O tema traz informações sobre o lúdico como um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade. A questão do lúdico na educação infantil é um assunto que vem sendo na área da educação, principalmente na Educação Infantil. É interessante que a criança seja também alfabetizada com o lúdico, contribuindo-se para um aprendizado, pois além de brincar elas aprendem o que o professor quer ensinar.
Assim sendo, em algumas escolas de educação Infantil utilizam o lúdico como ensino aprendizagem e outras ainda estão no método tradicional. Se o ato de brincar é espontâneo, qual será a função do avaliador nessa área especifica relacionada ao lúdico.
A intenção desse artigo é conscientizar os educadores da importância da prática do lúdico nas escolas de educação infantil, pois assim eles conseguirão alcançar seus objetivos com sucesso de uma forma prazerosa. Isto é, fazer com que o aluno aprenda o conteúdo, aquilo que ele mais gosta: brincando.
Portanto, fica evidente que o lúdico é um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade. Para tanto, é importante a reflexão do professor sobre a prática docente no dia-a-dia das instituições de ensino de Educação Infantil, a fim de modificá-la, no que se refere o lúdico. A necessidade de atividades lúdicas dentro da sala de aula, na área da Educação Infantil, visto que as mesmas potencializam e auxiliam no desenvolvimento das crianças, nos diferentes aspectos: cognitivo, físico, psicológico, motor e social. Enquanto educadores não podem abrir mão de uma maior compreensão da dinâmica do lúdico em nossas vidas. Sabemos que não é possível deixar esse aprofundamento de lado, pois como recursos de ampliação de nossos significados e sentidos enquanto humanos o movimento e as diferentes formas de expressões são de extrema importância.
Desenvolvimento
A Ludicidade é um tema que vem sendo debatido na área da educação, especialmente na Educação Infantil. A palavra lúdica se origina do latim ludus que significa brincar. As crianças desde cedo desenvolvem o seu lado lúdico através das brincadeiras, das quais além de favorecer a brincadeira tornam-se ativas e criativas, e lhe proporciona a oportunidade de relacionamento entre as crianças. A família também tem papel importante no decorrer de cada fase do desenvolvimento infantil.
Steinle e Suzuki diz que:
Para o bebê, a mãe é uma fonte geradora de prazer. Portanto, suas primeiras manifestações lúdicas são basicamente provenientes das relações afetivas, como o embalo, o carinho, o canto, que ele responde com alegria, mas seu corpo inteiro é considerado o seu primeiro brinquedo. Ele brinca basicamente com as mãos e com os pés, depois com o corpo inteiro; assim, vai descobrindo seus movimentos; isso o fascina e faz com que ele sinta um enorme prazer (2009, p.131).
O brinquedo e a brincadeira ensinam, ampliam e desenvolvem na criança suas habilidades de maneira que exterioriza seus medos, anseios, angustias e felicidade de forma prazerosa. Ou seja, através da brincadeira a criança expressará valores e modos de pensar e agir individualmente ou no coletivo. Sendo assim, é primordial a apreciação e realização de atividades lúdicas que motivem a criança a se expressar e com isso ir se desenvolvendo e crescendo enquanto caminha para se tornar um cidadão de bem, critico e participante na vida em sociedade.
Depois da família é a escola que desenvolverá o ensino e aprendizagem da criança através da ludicidade, aprimorando as diferentes etapas no desenvolvimento infantil de forma competente. No sentido de reconhecer à importância da brincadeira, do faz-de-conta e por meio do jogo, propiciando a ampliação dos conhecimentos infantis e de redimensionar as ações do dia a dia da escola por meio da atividade lúdica.
As escolas de educação Infantil empregam o lúdico, visando à aprendizagem que acontece através das brincadeiras e de movimentos. Primeiramente a escola tem que conhecer a criança da forma mais simples no decorrer desse período.
Neste sentido as crianças estudam diversos conceitos de aprendizagem entre eles estão: entrosamento, linguagem, inteligência. Nesta situação da aprendizagem a criança aperfeiçoa habilidades de coordenação motora e conquistando as diferentes etapas de desenvolvimento na qual ela se encontra.
Conforme Oliveira:
Cabe ao adulto responsável tentar conhecer as necessidades e características do processo de desenvolvimento da criança em questão, aliando a necessidade de ensiná-la a humanizar-se à necessidade de apreender as implicações deste processo de humanização para a criança (2010, p. 41).
É preciso deixar claro a necessidade de se direcionar as brincadeiras em sala de aula, pois as mesmas proporcionam o desenvolvimento da aprendizagem na criança, e através desse universo lúdico que está presente no cotidiano dos alunos. Porém o professor tem um papel fundamental nesse processo de exploração, pois é ele quem determinará a relação entre as atividades lúdicas infantis, os conteúdos e comportamentos a serem desenvolvidos na criança, ou seja, o professor buscará as relações entre a criança e o mundo que a cerca.
Deste modo, é importante que o profissional da educação conheça as necessidades educativas de cada criança para potencializar sua ajuda, bem como, prevalecer-se de metodologias diversificadas, pois é a partir dai, que a criança constrói o seu pensamento tanto de ordem motora e cognitiva, como moral e social. Conseguindo assim, estabelecer suas energias e emoções através da brincadeira. Analisando estes aspectos o profissional poderá adequar seu trabalho de acordo com as necessidades de cada criança atendendo suas aptidões e problemas, de modo dinâmico e real por meio do lúdico.
Neste sentido Rosa enfatiza que:
Pois educação não se realiza coisas ou partir delas. Não há educação sem alguém que anime. E não há educador que não se revele e que não se coloque por inteiro em suas ações. Educar é um ato de intenção, em que ser humano e profissional se fundem. Não há isenção possível. Não há técnica pura entre dois indivíduos que se cruzam com o objetivo de ensinar e aprender (1994, p.18).
Brincando a criança desenvolve potencialidades e capacidades, ela coleciona, analisa, escolhe, mede, associa, calcula, qualifica, compõe, conceitua e cria. Através do brincar a criança exterioriza todos os seus conflitos internos, incentivando o seu desabrochar, possibilitando desse modo o desenvolvimento psíquico, cognitivo, afetivo, em fim, a sua inteligência, a sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças, com os adultos e com o mundo que o cerca.
Craidy e Kaercher (2001, p.103) diz que “a criança se expressa pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras” é a partir dessa iniciativa que a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, vivenciando experiências de tomadas de decisões. Um exemplo disso é quando em um jogo qualquer, ela pode escolher por brincar ou não, isto significa que o ato de brincar gera na criança a oportunidade de escolha, chamando para si a responsabilidade ou não, o que implicará em um crescimento pessoal, em que ela aprenderá que para todas as suas atitudes terá consequências.
Para que as crianças possam desempenhar sua capacidade de criar é indispensável que haja riqueza e diversidade nos conhecimentos que lhes são proporcionados tanto no seu cotidiano quanto nas escolas. Brincando, a criança estará desempenhando atividades lúdicas e prazerosas, as quais contribuirão de forma simultânea para possibilitar a construção de sua identidade e personalidade por meio desse brincar.
Para Oliveira (2010), as atividades lúdicas são a essência da infância. Portanto, na Educação Infantil, o lúdico é indissociável para criança, são ações que não acontecem separadamente. A brincadeira está nas coisas mais simples da rotina pedagógica da educação infantil, desde a ação de trocar uma frauda, de realizar a alimentação até no momento da higiene, todos esses aspectos que parecem ser simplesmente “cuidados”, devem ser trabalhados dentro do âmbito educativo.
Sobre esse assunto Craidy e Kaercher afirmam:
Ao realizar estas atividades é preciso que o profissional converse com a criança a respeito da necessidade daquele procedimento e já incentivando que ela tente fazer sozinha, pois a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros, também a faz feliz e, por isso, instruir-se a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária (2001 p.32).
Essa é uma questão desafiadora tanto para a instituição como também para o profissional da educação infantil. Para vencer este desafio faz-se necessário a presença de um profissional munido de uma base teórica que sustente sua prática pedagógica, para atender a necessidade de cada criança, pois o profissional terá que trabalhar com conteúdos de naturezas diversas, tendo consciência de que estas crianças precisam ser respeitadas em todos os aspectos, a começar pelo mais básico, até os conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento referente à educação infantil sistematizada.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) estabelece a brincadeira como um de seus princípios norteadores, e a define como um direito da criança em prol do desenvolvimento mental, emocional, motor cognitivo, moral e social.
As DCNEIs (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantis, 2010) garante que é o brincar que dá à criança a chance para imitar o conhecido e edificar o novo, conforme ela brinca vai reconstruindo a paisagem necessária para que seu imaginário se aproxime ou se distancie da realidade vivida, adquirindo assim terá personalidade e transformando objetos pelo uso que deles faz.
Completando o que diz as DCNEIs (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantis, 2010) é na brincadeira de faz de conta que a criança determina um tipo de comunicação rica em matrizes e que possibilita a criança indagar sobre o mundo e sobre si mesma, além de por à prova seus conhecimentos no uso interativo de objetos e diálogos.
Através das brincadeiras e atividades lúdicas diárias que ocorrem nas instituições de Educação infantil é que a criança conseguirá adquirir papéis distintos e, ao se colocar no lugar do outro, aprender a coordenar seu comportamento com os de seus companheiros e a aumentar capacidades variadas, edificando sua identidade.
Por sua vez a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. Feijó (1992) compreende que o lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana.
Neste sentido, é essencial que o professor descubra e trabalhe a dimensão lúdica que há em sua essência, no seu trajeto cultural, de maneira que venha a melhorar sua prática pedagógica.
Para Campos:
“A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivante de qualquer tipo de aula” (1986 p.10)
Segundo Almeida (1998), relata que a criança esta sendo alfabetizada com o lúdico, e estão aprendendo melhor, pois além de brincar elas aprendem o que o professor quer ensinar.
Sendo assim, porque algumas escolas de educação Infantil utilizam o lúdico como maneira de aprendizagem e outras ainda estão no método tradicional. A criança que está sendo alfabetizada com o método lúdico tem mais facilidade no período da alfabetização.
Neste sentido as crianças estudam diversos conceitos de aprendizagem entre eles estão: entrosamento, linguagem, inteligência. Nesta situação da aprendizagem a criança aperfeiçoa habilidades de coordenação motora e conquistando as diferentes etapas de desenvolvimento na qual ela se encontra.
Conforme Oliveira:
Cabe ao adulto responsável tentar conhecer as necessidades e características do processo de desenvolvimento da criança em questão, aliando a necessidade de ensiná-la a humanizar-se à necessidade de apreender as implicações deste processo de humanização para a criança (2010, p. 41).
Os professores não podem colocar um jogo dentro da sala de aula só por colocar ou distrair os alunos, é preciso ter um objetivo para obter um aprendizado mais direcionado e com significativo. Sendo assim, essas crianças aprendem vários conceitos de aprendizagem entre eles estão: raciocínio, linguagem, percepção.
Nessa inter-relação com a aprendizagem a criança vai desenvolvendo suas habilidades de coordenação motora, compreensão e companheirismo. As brincadeiras na Educação Lúdica são trabalhadas nas salas de aula, pois tem uma finalidade que é a aprendizagem da criança. Onde o papel do professor é fundamental, ele cria um momento especial para o aprendizado, deixando a criança à vontade, nas brincadeiras o professor tem que ser paciente com algumas crianças que demoram um pouco mais para entender a brincadeira, pois as crianças acabam sempre aprendendo algo novo.
A ação conjunta de todos os profissionais da educação será essencial para garantir que as brincadeiras aconteçam de forma integrada. Essa atitude deve ser considerada desde o planejamento educacional até a realização das atividades em si. Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é:
Considerando a fase transitória pela qual passam creches e pré-escolas na busca por uma ação integrada que incorpore às atividades educativas os cuidados essenciais das crianças e suas brincadeiras, o Referencial pretende apontar metas de qualidade que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos. Visa, também, contribuir para que possa realizar, nas instituições, o objetivo socializador dessa etapa educacional, em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelas crianças, dos conhecimentos da realidade social e cultural (RCNEI, 1998, p. 5).
Na educação infantil a brincadeira é muito importante, pois as crianças aprendem várias definições que a professora irá ensinar. Elas aprendem melhor quando o professor cria jogos e brincadeiras lúdicas, elas necessitam do concreto e o abstrato na sua aprendizagem ou conhecimento. Em contanto com os jogos a criança faz uma relação entre seus conhecimentos e o que esta visualizando, e então ela vai construindo seu conhecimento e muitos deles são novos.
Nas brincadeiras lúdicas as crianças desenvolvem várias aptidões entre elas estão às linguagens oral e escrita, pois a criança se relaciona com outras que vão aprendendo entre elas.
As brincadeiras dentro da educação infantil é um momento privilegiado de interação entre as crianças, pois elas socializam-se em grupo e elas acaba aprendendo e muitas vezes ensinando as regras das brincadeiras e jogos.
As brincadeiras têm na proposta pedagógica, o objetivo de permitir a vivencia no concreto do conteúdo que está sendo trabalhado ou será trabalhado no abstrato, para que eles assimilem o que terão que fazer nas atividades, depois do concreto poder realizar a atividade, pois assim o aprendizado da criança será mais significativo.
No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o brincar significa:
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. (RCNEI, 1998, p. 27).
Com essa a aproximação do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e transformar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente. Esta ideia ganha qualidades ao enfocar as atividades lúdicas no processo do desenvolvimento humano. O desenvolvimento da lúdica melhora a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, auxilia nos processos de socialização, comunicação e construção do conhecimento.
É através do brincar que a criança pode pensar e experimentar situações diferentes ou mesmo do seu dia a dia. A criança faz da brincadeira um meio de comunicação, de prazer e de recreação. É preciso que haja uma capacidade de criar e aprender. A brincadeira constitui um dos meios que pode levar a criança a um crescimento global.
Conclusão
Fica evidente que o lúdico é um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade na construção do sistema de representação a leitura e escrita. Portanto, é importante a reflexão do professor sobre a prática docente no dia-a-dia das instituições de ensino de Educação Infantil, a fim de modificá-la, no que se refere o lúdico. A necessidade de atividades lúdicas dentro da sala de aula, na área da Educação Infantil, visto que as mesmas potencializam e auxiliam no desenvolvimento das crianças, nos diferentes aspectos: cognitivo, físico, psicológico, motor e social.
Enquanto educadores não podem abrir mão de uma maior compreensão da dinâmica do lúdico em nossas vidas. Sabemos que não é possível deixar esse aprofundamento de lado, pois como recursos de ampliação de nossos significados e sentidos enquanto humanos, o movimento e as diferentes formas de expressões são de valia extrema.
Para garantir o sucesso desse processo de ensino aprendizagem o professor deve utilizar das atividades lúdicas. Essas atividades devem ser estimuladas para desenvolver na criança o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar, e relacionar conteúdos e conceitos.
Com essa a aproximação do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e transformar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente.
Esta ideia ganha qualidades ao enfocar as atividades lúdicas no processo do desenvolvimento humano. O desenvolvimento do lúdico melhora a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental.
Com certeza isso irá auxiliar o professor no processo de socialização, comunicação e construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
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CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação Infantil Pra que te quero? – Porto Alegre; Artmed, 2001.
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ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e Mudança. [prefacio Antônio Joaquim Severino] 2 ed. – São Paulo: Cortez 1994.
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