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A FAMÍLIA E O DESEMPENHO ESCOLAR

 

Ivaneuza Dorea

Thalyta Suelen Nina da Silva Aguiar

Joice Ferreira dos Santos Livi

Maria de Fátima dos Santos Macedo

Rosilene Maria Vicente

 

RESUMO

Um dos fatores relevantes para o desenvolvimento da aprendizagem da criança é a participação da família no processo educativo desenvolvido pela escola. E neste estudo temos como objetivo verificar como a participação dos pais na vida escolar influencia para uma melhor aprendizagem de seus filhos. Para constatar esta realidade realizou-se a principio observações durante o período de estágio, em seguida foi realizada uma coleta de dados através de questionários respondidos pelos pais de crianças que freqüentam a 1º fase do 1º ciclo “A” da escola estadual Cecília Meireles no Município de Alta Floresta. Nesta pesquisa constatou-se que as crianças que tem acompanhamento dos pais através de visitas à escola, frequência em reuniões, chamados da professora, apresentam maior rendimento no aprendizado, em relação àquelas que os pais não as acompanham.


Palavras-chave: Família. Escola. Desempenho escolar.

INTRODUÇÃO

 

A relação família e escola é muito importante para o alcance do sucesso do aluno para o ensino-aprendizagem. A família precisa ter consciência de que a escola não pode responsabilizar-se sozinha pela educação integral das crianças. A escola por sua vez deve contribuir para a convivência em grupo, além de propiciar o acesso a bens culturais. Para que, tanto a escola quanto a família obtenha êxito em seu trabalho de educar a criança, é necessário que haja sintonia e uma relação harmoniosa entre estas duas instituições importantes na formação da pessoa. É necessário que família e escola falem a mesma língua e respondam as expectativas uma da outra na medida em que são necessárias.

Diante da situação encontrada de baixo desempenho escolar de alguns alunos, observadas durantes os estágios realizados, ao levantar as possíveis causas, percebeu-se uma diferença no interesse das famílias pela vida escolar dos filhos. Os alunos que tinham acompanhamento e preocupação dos pais por seus estudos apresentavam bom desempenho, já os que não recebiam essa atenção dos pais não estavam se desenvolvendo bem, e chamavam atenção pelo comportamento agressivo e conflituoso.

A investigação se deu por meio de questionários distribuídos a 30 pais de alunos do primeiro ano da Escola Estadual Cecília Meireles a respeito de como está à relação família e escola desta turma. Os familiares foram inquiridos em questões relevantes sobre a participação destes no processo escolar de seus filhos.

Diante dessa reflexão acredita-se que a relação entre a escola e família é fundamental para o processo de aprendizagem . Segundo essa concepção de educação, é importante se fazer uma análise do contexto familiar, voltando-se para o que pensam pais sobre seu papel no processo de escolarização dos seus filhos, pois não há como articular família-escola sem entender o que eles pensam e sem tentar sensibilizá-los da sua importância no aprendizado dos seus filhos.

A escolha do tema a participação dos pais no processo de aprendizagem como facilitador a prática pedagógica dos professores deu-se, por acreditar que as duas instituições são responsáveis pela inserção do sujeito no contexto social, devendo torná-lo capaz de alcançar o conhecimento com autonomia e acompanhar as mudanças sociais, tecnológicas e econômicas, pois a família, especialmente os pais, ocupam um importante papel na mudança do comportamento e aprendizagem de seus filhos,

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Do ponto de vista da escola, envolvimento ou participação dos pais na educação dos filhos e filhas significa comparecimento às reuniões de pais e mestres, atenção à comunicação escola–casa e, sobretudo, acompanhamento dos deveres de casa e das notas. Esse envolvimento pode ser espontâneo ou incentivado por políticas da escola ou do sistema de ensino. (CARVALHO, 2008).

A política de participação dos pais na escola gera concordância imediata e até mesmo entusiasmada: parece correta porque se baseia na obrigação natural dos pais, aliás, mães; parece boa porque sua meta é beneficiar as crianças; e parece desejável porque pretende aumentar tanto a participação democrática quanto o aproveitamento escolar.

Em suma, se há concordância acerca do conteúdo, método e da qualidade do ensino oferecido pela escola, isto é, apoio tácito dos pais/mães, e aprendizagem satisfatória dos filhos/as, isto é, convergência positiva do aproveitamento individual e da eficácia escolar, tudo vai bem nas relações família–escola. A relação família–escola também será variavelmente afetada pela satisfação ou insatisfação de professoras e de mães/pais, e pelo sucesso ou fracasso do/a estudante

A presente pesquisa está dividida em quatro capítulos. No primeiro capitulo se fala da família. No segundo se fala da família e escola: uma parceria positiva, no terceiro será relatado sobre a família e o desempenho escolar. No quarto capitulo será relatado sobre família e aprendizagem.

 

DESENVOLVIMENTO

 

 

Denomina-se família, segundo PARO (2000), o primeiro grupo social do qual fazemos parte, onde cada um começa a construir sua história de vida, e sua identidade cultural. Através da família o indivíduo recebe influências de valores e convivência no grupo, o que é essencial para o desenvolvimento individual da criança. É nesse momento que a criança começa a construir sua personalidade. Para ela família é o seu ponto de sustentação.

A convivência e o relacionamento familiar, segundo TIBA (2002), são fatores relevantes para o bom desempenho da criança. Assim, cabe a família fazer a mediação da criança e jovens entre ela, o mundo e a escola. Ajudá-la na adaptação, são fatores fundamentais para seu desenvolvimento educacional e social. A família na vida escolar das crianças é a raiz, ou seja, e na família que se definem fundamentos de vida afetiva, moral e ética. A escola surgiu como uma necessidade social, com o objetivo de dar auxílio para que o indivíduo se situe como pessoa criadora e conhecedora de seus propósitos.

É importante, segundo TIBA (2002), que os pais ou responsáveis pelas crianças demonstrem interesse em tudo no que diz respeito à escola do filho, para que ele perceba que estudar é algo prazeroso e indispensável para a vida. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve se proceder da maneira constante e consciente, integrando-se ao processo educacional, participando ativamente das atividades da escola. Essa interação só tem a enriquecer e facilitar o desempenho escolar da criança.

Diante desta realidade, segundo PARO (2000), os pais devem deixar bem claro para os filhos a importância de estar frequentando a escola, mostrando as vantagens oferecidas pela mesma. Sendo uma instituição que prepara para a consciência política, para cidadania e convivência social.

Nota-se, que muitos pais vêem na escola uma oportunidade dos filhos terem um futuro melhor, realizarem-se profissionalmente e até mesmo porque enquanto os filhos estão na escola estão livres dos perigos da rua. Com valorização que os pais dão à escola, incentiva os filhos a perceber importância do saber.

PARO (2000, p.48), afirma que.

Na verdade, a disponibilidade de boas condições para o estudo nas casas das camadas mais pobres da população parece ser heterogênea, havendo desde situações de extrema precariedade até situações em que os pais põem à disposição de seus filhos boas condições de trabalho. Dada à situação de vida dessas populações, é mais provável, entretanto, que predominem os casos em que faltam condições adequadas de estudo. Assim, a precariedade dos recursos e dos espaços para o estudo no interior dos lares não deixa de ser uma realidade que dificulta os trabalhos estudantis das crianças e jovens.

Nesta citação,, percebe-se que o autor fala dos fatores que são prejudiciais ao rendimento escolar dos alunos, principalmente nas classes menos favorecidas. Como são os alunos atendidos na unidade de ensino investigada. Ele ainda enfatiza a extrema precariedade que a família está inserida para dar subsídio a uma boa condição de trabalho, sendo que, nas famílias menos favorecidas é notável o pouco recurso para os estudos, e isto dificulta a aprendizagem das crianças. Em outras palavras pode-se afirmar que o fator social exerce fundamental influência no insucesso nos estudos e na aprendizagem por parte dos alunos.

Diante do exposto, é necessário que os pais levem em consideração que em casa também é importante reservar um local adequado para o estudo e realização de tarefas escolares. Mostrar aos filhos que é fundamental o estudo para alcançar seus objetivos, demonstrar empolgação com dada etapa vencida pela criança, levando-os a entender a importância de aprender e ser um cidadão consciente e livre.

A escola como instituição de ensino tem a função, segundo CHAVES (2002). de oferecer condições necessárias para que o educando receba constantemente qualificação diária em seu exercício de atuação, viabilizando assim, melhoria na qualidade de vida das gerações futuras. Para que isso aconteça, é necessário fazer uma reflexão sobre o processo ensino aprendizagem, buscando alternativas para os problemas das práticas pedagógicas.

PARO (2000, p. 68), afirma:

Na possibilidade positiva, as escolas podem criar um ambiente que venha a construir-se um “espelho” e num “mundo” para as crianças, ajudando-as a caminhar para fora de um ambiente familiar adverso e criando uma rede de relações, fora das famílias de origem, que lhes possibilite uma vida digna, com relações humanas estáveis e amorosas.

De acordo com o exposto, a escola tem função de transmitir saber ao aluno, mas também levá-lo á construir caminhos para que possa, por sua vez, descobrir-se como ser pensante, crítico, social e capaz de atuar positivamente na sociedade em que vive mostrando a ele que, com a educação ele poderá desenvolver-se por completo, aprendendo a valorizar-se. Uma das principais atribuições da escola é a de manter e educar seus dependentes para a vida, segundo princípios éticos, cultural, religiosa, legal.

A escola deve trabalhar de forma mais ampla, sendo necessária uma convivência afetiva com as famílias, sabendo ouvir respeitando as diversidades, por muitas vezes, a mesma compreende que uma família, por não corresponder aos padrões tradicionais, não é capaz de cuidar da formação de seus dependentes.

Na sociedade atual, a escola também perdeu a credibilidade social que tinha outrora. Sobre essa questão PARO (2000, p.63), argumenta que.

Nem o decréscimo da importância da escola com móvel de ascensão social nem as concepções a respeito da queda da qualidade do ensino parecem ter conseguido abalar significativamente a confiança que a população tem na escola instituição.

De acordo o autor, a confiança que os pais, ainda, depositam na escola é um motivo importante para que ela repasse uma educação de qualidade, visando melhorar as condições de vida da comunidade.

Para TIBA (2002, p. 183), “Se a parceria entre família e escola for formada desde os primeiros passos da criança, todos terão muitos a lucrar.” A criança que estiver bem vai melhorar e aquela que tiver problemas receberá a ajuda tanto escola quanto dos pais para superá-los.

Assim, é primordial que escola e família sintam-se parceiras nessa tarefa de transformação da criança, onde família deve participar das reuniões, questionarem sobre a vida escolar de seu filho, conhecendo as reais práticas educativas, e que a escola se sinta parceiras nesta jornada.

Quando se fala na desejável parceria escola/família e se convoca a participação dos pais na educação, como promoções do sucesso escolares dos filhos, segundo HENGEMÜHLE (2004 ) não se consideram as mudanças históricas e a diversidade cultural nos modos da educação e reprodução social; as relações de poder entre estas instituições e seus agentes; a diversidade de arranjos familiares e as desvantagens materiais e culturais da grande parte das famílias; as relações de gênero que estruturam a divisão de trabalho e na escola.

Sobre essa mudança na estrutura familiar e social, destaca PARO (2000, p. 68) que “é muito importante o papel da família no desempenho escolar dos filhos, (...) há uma relação interdependente entre as condições sociais da origem das famílias e a maneira que se relacionam com as escolas.”

Sabe-se que a estrutura familiar e social, está em constante transformação, pois há influência de fatores sociais, econômicos, políticos e religiosos, fazendo com que os papéis se modifiquem cotidianamente. Com a introdução do capitalismo, segundo HENGEMÜHLE, (2004). a família mudou sua estrutura, a mulher teve que ingressar no mercado de trabalho, transferindo assim, a função de educar os filhos para a escola, mas a escola não pode e nem tem estrutura de assumir esta responsabilidade.

Assim, a relação entre a família e a escola tem sido discutida há décadas, apesar de vários trabalhos, onde os gestores buscam a aproximação da família/escola, ainda persistem muitos conflitos, pois observa-se que pais e escola, não sabem direito qual papel desempenhar, e vivem em um jogo de empurrar a responsabilidade uma para a outro: a escola acusa os pais de não dar limites e os pais acusam a escola de não impor a disciplina. Nesse meio acriança fica sem referência. Desta forma a relação da família e da escola só terá uma proposta plausível a partir do momento em que todos entenderem os eu papel na educação das crianças.

De acordo com o exposto, a escola deve oferecer as informações que contribuam de maneira a fazê-los repensar como funciona essa complexa relação: família e escola, para que as famílias possam reafirmar com dados semelhantes, pois se sabe que o fato da família não ir bem, influencia negativamente o desenvolvimento escolar dos filhos.

Assim, a escola precisa trabalhar de forma cooperativa ao assumir outros papéis, além do ensino. Sobre isso MOREIRA; CARVALHO (2008, p.12-13), afirmam que,

A escola se faz com a contribuição de toda a comunidade educativa, um conceito que perpassa toda sua obra, destacando a pessoa do professor, agente principal de todo processo educativo, que internalizam as novas competências e habilidades necessárias à sua função, com a equipe diretiva, que coordena e dinamiza o projeto político-pedagógico e com os alunos, foco central da ação educativa, dos conceitos pedagógicos e das estruturas administrativas.

Em razão disso, fica o aluno como sujeito, sendo o centro de todo o processo, uma vez motivado e acompanhado dificilmente chegará à tona do fracasso, tanto escolar como social.

Indiscutivelmente, a família tem um papel predominante no aprendizado de seu filho, pois sendo a família o primeiro grupo de convivência da criança.

No entanto, a família é um elemento primordial na formação desse indivíduo, cabendo a mesma, motivar e ajudar nas atividades extra classe para o bom desempenho escolar.

De acordo MOREIRA; CARVALHO (2008), em seu contexto de investigação, procura-se examinar a participação dos pais em casa, “junto a seus filhos”, visando uma melhoria na qualidade do ensino, mediando à postura da escola na tomada de decisões para facilitar essa participação.

Na concepção de PARO (2000), fica evidente que, quando os pais estão presentes na vida escolar de seu filho, participam de suas atividades, olha as lições de casa, sem o rendimento é nítido. “É uma questão afetiva, os filhos se sentem amados quando os pais valorizam suas ações e seus trabalhos.” (p.15).

A escola, segundo TIBA (2002), deve promover encontros atrativos para que os pais se sintam bem e respeitados, uma vez que, a maioria dos pais deixa de participar com medo das represálias, sendo que, na maioria das vezes a pauta das reuniões se unifica simplesmente no problema de seus filhos.

No entanto, faz-se necessário que através das reuniões as famílias participam efetivamente da elaboração de projetos pedagógicos, nas tomadas de decisões, junto à coordenação pedagógica, e corpo docente da escola. Informar através de relatórios periódicos o desempenho escolar da turma e o desempenho individual. Envolver as famílias na organização e na realização dos eventos escolares.

Fazer visitas às famílias para melhor entrosamento, nunca somente, para averiguar, julgar ou fazer interferências.

No entanto, segundo HENGEMÜHLE, (2004). a escola necessita dessa relação de cooperação como a família, pois os professores precisam conhecer as dinâmicas internas e o universo sociocultural vivenciado pelos seus alunos, para que possam respeitá-los, compreendê-los e tenham condições de intervirem ou providenciar um desenvolvimento melhor nas expressões de sucesso e não de fracasso diagnosticado. Precisam ainda, trabalhar dessa relação de parceria para poderem também compartilhar com a família os aspectos de conduta do filho: aproveitamento escolar, qualidade na realização das tarefas, racionamento com os professores e colegas, atitudes, valores, respeito às regras.

A partir dessa interação e com base nos significados que dá ao seu trabalho, a participação democrática e participativa, segundo JESUS, (2006) é o principal meio de assegurar e inserir estas famílias como parcerias ativas no processo de ensino aprendizagem são afetivas de seus filhos.

Como nos diz TIBA, (2002 p.140) é importante que se assuma que os professores não podem substituir os pais na educação dos filhos.

Os pais são os primeiros modelos para os filhos, tendo sobre eles uma influência que o professores não podem ter. 1 – Não vou defender que há fronteiras rígidas, intransponíveis – que marcam os compromissos para com a educação da criança ou jovem - entre pais e professores/educadores, mas haverá que reconhecer que nenhum deles substitui o outro em determinados papéis que lhes são específicos. Os pais “têm influência sobre a educação e o desenvolvimento dos filhos que é única e insubstituível. 2 – Por sua vez, os professores e educadores, pela responsabilidade que têm na criação de condições para o desenvolvimento de capacidades, e para a aquisição e domínio de conhecimentos por parte dos alunos, estarão igualmente a contribuir decisivamente para a formação integral destes.

Uma escola comprometida com a transformação da sociedade, segundo KALOUSTIAN, (2008) torna-se como seu espaço específico de luta, a responsabilidade pela socialização do saber elaborado. Ao professor compete realizar a importante tarefa de integrar-se ao processo educativo, mediando, sugerindo, organizando, visando à cooperação, a iniciativa, a autonomia, propondo situações e servindo de alavanca ao processo de construção e à descoberta.

À família compete à participação ativa no desenvolvimento das tarefas diárias, como também a família deve ser participativa nas ações da escola, conhecer o professor, a sua dinâmica e dar ao filho incentivo para os estudos.

Não se podem delegar responsabilidades ao educador, como se fossem possíveis soluções independentes de tal contexto. No entanto, a abordagem crítica e a intervenção transformadora sobre o que está se dando atualmente na educação e nas políticas públicas, é de grande valia para o encaminhamento da transformação da sociedade, e a escola tem responsabilidade nesta transformação.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, o que é possível considerar que a criança e os pais trazem consigo uma ligação íntima com o desempenho. O tema sobre participação dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar

O entrosamento dos pais com a escola deve favorecer a reflexão de diferentes aspectos pedagógicos. A importância da família para a escola também tem sido investigada em relação a outros fatores como: o comportamento dos alunos em sala de aula e os problemas de adaptação.

A educação familiar é à base de todo cidadão, a escola sozinha não faz milagres, até porque ele permanece na escola apenas por quatro horas e as outras vinte horas do dia, são com a família

Muitas vezes a escola é responsabilizada, mas, não depende apenas dela a tarefa de educar. Para haver realmente parceria entre a família e a escola, é preciso que cada um saiba exatamente quais as suas atribuições, ou seja, o que é responsabilidade da escola e o que é responsabilidade da família.

A escola não quer que a família ensine conteúdos, pois isso é pertinente à escola fazê-lo, o que ela precisa é que os pais acompanhem seus filhos no sentido de organizá-los quanto aos horários de estudo, descanso e lazer, sendo o hábito de estudo diário, fundamental para que ele possa realizar suas tarefas com responsabilidade e autonomia. Cabe a família, apenas cobrá-lo as responsabilidades e orientá-lo, no caso de dúvidas tirá-las com o professor na escola e também orientá-lo quanto à importância da escola e dos estudos para sua vida no futuro.

 

 

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

 

 

 

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