FÁBULAS: VALOR EDUCATIVO E CULTURAL
Vanessa Galvani da Silva ¹
Adriana Ester Lopes ²
Marcela Crepaldi de Oliveira ³
RESUMO
Compreendendo a literatura infantil como uma ferramenta educacional de extrema importância, e com ênfase no gênero literário Fábula, esse trabalho caracteriza sobre a relevância do gênero fábula que possibilita um excelente trabalho pedagógico para os alunos do Ensino Fundamental. De modo, que esta curta narrativa, que rompeu com os limites do espaço e do tempo, pode ser aliado de um processo educativo dinâmico, bem humorado e divertido. O método de pesquisa foi o método de revisão bibliográfica. Entende-se que o resultado da educação de valores na educação infantil e também nos primeiros anos do ensino fundamental, é ajudar as crianças a se desenvolverem como pessoas humanas, contribuindo para um desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano. Aponta-se a literatura infantil como um meio de reconhecimento do Homem na sociedade em que ele vive, sendo um recurso que reafirma os valores, costumes e conceitos da sua sociedade. E defendendo que a cultura, dentre outras formas, também é introduzida ao Homem através dos livros.
Palavras-chave: Literatura. Fábulas. Educação. Valores. Cultura.
1 INTRODUÇÃO
Concomitantemente o fato de que a leitura é fundamental repercute-se. Ela permite uma escrita de boa qualidade. Portanto, é simples ter o resultado, apenas pergunte as pessoas que estão a nossa volta se ler é importante. Provavelmente a grande parte responderá que sim.
Sabemos, que os educadores quando possível buscam uma afinidade entre a leitura e educação. Outrora a leitura em si é arte, e sendo, deve ser ponderada apenas pelo fato de existir, por trazer beleza, cultura e diversão.
Portanto, o conteúdo deste trabalho encontra-se no âmbito da Literatura, em específico o gênero literário fábula. Sendo as mais decrépitas narrativas da Civilização Ocidental, julguemos como referencia inicial, na Grécia a fábula de Esopo, e como ponto final, no Brasil a fábula de Monteiro Lobato.
¹ Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
¹ Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
¹ Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
¹ Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta, Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
¹ Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
¹ Especialista em Neuropsicopedagogia pela Universidade Candido Mendes, (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Alta Floresta-Brasil.
² Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Alta Floresta.
3 Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade do Vale do Juruena.
O gênero textual fábula possui como objetivo dar um conselho, alertar sobre algo que poderia acontecer na vida real, transmitir ensinamentos, fazer uma crítica, uma ironia ou lutar por ideias, apontar modos de agir de acordo com os bons costumes. Por isso, no final da fábula ou quando a história acaba, aparece uma frase em destaque que se chama moral da história.
Daí o caráter didático que a fábula possui. É uma narrativa muito antiga e muito eficaz, desde a Antiguidade aos dias atuais. As fábulas apresentam temas que tratam de atitudes humanas, como a disputa entre fracos e fortes, a esperteza de uns, a ganância de outros a gratidão, a bondade etc.
Nas fábulas encontramos diversos tipos de personagens. Um desses tipos é o de animais, que falam e têm atitudes de seres humanos. Assim, as pessoas podem se identificar e promover mudanças em suas atitudes, sentimentos e ações.
A fábula possui uma estrutura de base narrativa, apresentando elementos como história, enredo, narrador, personagens animados e inanimados, tempo, espaço. Além disso, há, no final, um pequeno texto, que é a moral da história, colocada na forma de um provérbio, que leva a reflexões sobre o que se pode apreender da experiência passada pelo texto.
A fábula permite comportamentos que trabalham sobre o leitor trazendo a um raciocínio ético e disponibilizando uma leitura a um único tempo aprendizado, crítico e prazerosa. O professor é uma influencia na vida do aluno, sua intervenção não se limita apenas no ensino/aprendizagem, mas no manifestar e promover o raciocínio, a liberdade, resultando em preceptor de personalidades. Sua função vai além do desdobramento do raciocínio lógico formal do educando. Deste modo, possibilita ao aluno/leitor vivenciar novas experimentações, manifestar seus sentimentos, opiniões e emoções livremente e dar ensejo de desenvolver uma personalidade saudável resgatando valores humanos, esquecidos e proscritos muitas vezes a segundo plano.
Consequentemente a seguinte narrativa pequena que propõem uma lição de moral deve ser uma aliada exclusivamente no procedimento de ensino/aprendizagem de alfabetização bem como na formação e ensino íntegro da criança após a faixa etária de sete anos. Esta asseveração é descrita por Bernard Lievegoed (1994), na sua obra intitulada Desvendando o crescimento e é afirmada por Coelho (1995) em Contar histórias uma arte sem idade. As ponderações históricas foram estudadas em Fábulas de La Fontaine (LA FONTAINE, 1992).
A leitura é algo crucial para o conhecimento do homem, pois é através dela podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. A criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor e desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores.
É interessante pensarmos que uma história que acaba sendo uma criação da fantasia pode acabar comunicando a impressão da mais lídima verdade existencial. Podemos e devemos usar a literatura como forma de ensino, como por exemplo, da maneira mais comum como é feito nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura. Todavia há uma educação que a literatura contribui de forma significante, a educação de valores humanos, educação essa que confirma no homem sua humanidade.
Penso que a literatura pode estabelecer uma forma de diálogo silencioso capaz de proporcionar uma espécie de autoconstrução a partir de diferentes perspectivas permitidas pela substância literária: uma singularização no interior de um mundo plural, uma capacidade de escolha, de julgamento e de decisão a uma construção de si por meio de uma viagem acompanhada e refletida. Pensando nisso, atribuo à literatura mais um aspecto, o de comunicação.
Portanto o objetivo deste artigo é descrever sobre a importância do gênero fabula que auxilia para um trabalho pedagógico excepcional para os alunos do Ensino Fundamental, pois, esta pequena narrativa, rompe com os limites do espaço e do tempo, podendo ser aliado de um processo de ensino divertido, humorado e eficiente. Pensando nesses aspectos, este artigo articular-se-á em quatro tópicos: Contexto histórico da fábula; A alfabetização e a fábula; A internalização dos valores morais das fábulas pelas crianças; Fábulas: narrativas lúdicas para adultos e crianças; Gênero fábula na prática docente.
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA FÁBULA
Verificando o significado da palavra fábula esta expressa conversa, fala e oralidade. Um exemplo, Quae haec est fabula? (Que conversa é essa?). Consequentemente, após o desenvolvimento gradativo do ser humano a palavra fábula passou a ter outro sentido, tendo esta forma literária, a qual possui especificações próprias. Define-se em uma narração metafórica onde os personagens na grande maioria das vezes são animais, podem ser escritas em prosa ou em verso e sempre existe uma lição de moral, exibida na conclusão da história.
A fábula está presente em nosso cotidiano há um longo período, desde este tempo ela é aplicada para fins pedagógicos e educativos tanto no meio escolar como no meio familiar. São muitos os provérbios populares que surgiram da moral contida nessa narrativa, um exemplo: “ A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “ Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.
Analisando o passado a fábula nasceu no Oriente e foi reinventada no Ocidente pelo grego Esopo que era escravo, que elaborava histórias respaldada em animais para mostrar como agir com sabedoria. Posteriormente suas fábulas vieram a ser transcrita em rimas, com um acentuado tom satírico, por Fedro um escravo romano. Contudo, o grande executor pela propagação e condecoração da fábula no vésper moderno foi o francês Jean de La Fontaine, um poeta que conhecia muito bem a arte e as manifestações da cultura popular. Motivado pela natureza simbólica das fábulas, La Fontaine criava suas histórias com um único objetivo: tornar os animais o principal agente da educação dos homens.
É na Grécia que se pondera como princípio da fábula, sendo na cultura ocidental, tendo Esopo como o primordial autor. Entretanto, faz-se considerável elencar a afirmativa de constatação da qual esta já se apresentava antes de Esopo. Na obra Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo (2002), encontra-se a chamada fábula O Falcão e o Rouxinol, pondera-se a mais antiga fábula grega com data do século VIII a.c, já a de Esopo aparece no século VI a.C.
A fábula é relativo à fala e, em virtude a esta atividade foi limitada. A humanidade manuseou-se da linguagem e depois criou à escrita. Assim como o na infância o ser humano, desconhece esse outro código posterior à fala, também a humanidade, nos seus primórdios.
Existe na fábula uma construção discursiva específica constituída por três discursos sendo eles, o figurativo, o temático e o metalinguístico.
O discurso figurativo é o primeiro sendo representado a começar do ambiente, período e protagonistas, sendo estes figurados por deuses, forças oriundas da natureza, minerais e na grande maioria das vezes animais. Portanto, encontramo-nos fronte a reumanização, visto que a essência destes protagonistas se se identificam com a dos seres humanos.
O segundo discurso é o temático, refere-se a um assunto em consonância com o figurativo, é o metalinguístico, em razão de ter, o humor como constituinte vigente e por ser utilizado como método pedagógico, critica social e política.
O terceiro é o metalinguístico, refere-se da índole que sempre se apresenta desde o inicio ao fim da narrativa e no seu decorrer. Este discurso tem um feite lúdico que proporciona para que o discurso metalinguístico não se torne chato, replicado para que possa se entendido e aprendido pelo leitor.
Sabemos que existem fábulas criadas por diversos escritores. Entre eles destaca-se Jean de La Fontaine, ponderado o pai da fábula moderna. Para ele a fábula assemelha-se a pintura, em que encontramos nosso retrato, visto que, as ilustrações personificadas, consistem marcas da atitude humana. O presente fabulista deixou traços que desenvolvem a imaginação, com princípios e um dialeto tênue, com vocábulos do povo e arcaísmos rurais, todavia sem deixar o exotismo evidenciado em suas fábulas.
Suas obras apresentam características como as do autor grego Esopo, que mencionava sobre futilidade, violência humana, estolidez, utilizando como meio os animais. Fedro um autor romano, também criou suas fábulas conduzido nas de Esopo, e também esta entre os mais conhecidos fabulistas. Agora, mencionando a literatura brasileira, temos o livro Fábulas de Monteiro Lobato, que menciona as fábulas de Esopo e La Fontaine, mencionou as complicações oriundas de uma sociedade inconveniente e soberana (SANTOS; FRANÇA, 2012).
Nesta perspectiva as fábulas são geralmente disseminadas pelos pais, educadores, pessoas políticas, e encontram-se em livros, peças-de-teatro, filmes, e entre a diversidade de maneiras de se comunicar.
3 A ALFABETIZAÇÃO E A FÁBULA
Incentivar o entusiasmo do educando em classe de aula nos últimos anos é uma barreira uniforme entre os professores. Estimular o ensino/aprendizagem é uma das causas fundamentais na demanda de aprendizagem. Nesta perspectiva, proporcionar o conhecimento a partir de práticas e métodos eficazes auxilia no desenvolver pedagógico de maneira vantajosa e expressivo (MENON; CORTE, 2013).
Nessa acepção é que as fábulas colaborar no entusiasmo e aprendizagem do educando, pois além de propiciar o seu imaginário, progride sua oralidade e permite a disposição pela leitura (MENON; CORTE, 2013).
Ler é um ótimo meio no procedimento de desenvolvimento e alfabetização da criança, mas, é essencial que o professor seja cônscio do desenvolvimento intelectual e biológico do educando. Assim, vale ressaltar a relevância da atenção dos professores frente o interesse dos educandos e adaptação da narrativa à idade dos alunos.
Realizar uma conferencia ou uma separação inicial, considerando, vários outros fatores do ponto de vista literário, entusiasmo do ouvinte, idade, condições socioeconômica. A escolha dos livros e revistas leva um tempo até encontrar a história apropriada à idade dos educandos e que acate o entusiasmo dos educandos e ao objetivos específico que o momento requisita (OLIVEIRA, 2010).
De acordo com Antunes (2006, p. 122-123) afirma que ao realizar a elaboração da sua aula destaca a relevância “[...] da competência comunicativa do aluno para falar, ouvir, ler e escrever textos fluentes, adequados e socialmente relevantes”. Procedendo deste desígnio, a fábula pode propiciar a autonomia do educando em ler, elaborar fantasias e estimular a criatividade.
Quando a criança aprende a escrever esta aprende que a escrita tem função social durante o passar de sua vida e que ela será utilizada nas suas primordialidades reais e de comportamento humano. Deste modo, perante a produção fábulas, a criança terá a percepção de que a pontuação é fundamental perante cada frase produzida, por exemplo, durante a leitura da frase, poderá não haver sentido, e em uma história habitualmente terá começo, meio e fim dos acontecidos (LIBÂNIO, 2009).
A leitura acontece no momento que a criança se vê presente em um lugar onde esta cercada de escritas e narrações. Deste modo, Macedo (1999) apud Zaccur afirmam que a leitura faz parte de um indivíduo astuto e comunicativo, assim, um indivíduo que quando age interage e o seu interagir permite o conhecer a ler e conferir sentido. Sendo assim, a leitura de histórias permite ao aluno se conectar com um mundo rodeado de utopias e imaginação, permitindo a este vivenciar diversos acontecimentos e fazes de incentivo à leitura
Portanto, leitura de uma história permitira que o educando se conecte em mundo cercado por fantasias e imaginação, proporcionando experimentar várias situações e momentos de indução a ler.
Um psiquiatra e conhecedor da pedagogia curativa, Bernard Lievegoed pondera a fábula uma narrativa qualificada para a primeira fase de alfabetização de crianças posteriormente aos sete anos. Na publicação Desvendando o crescimento: as etapas progressivas da juventude e infância ele diz:
O vinculo entre o falar e o raciocínio já foi relatada. A imitação ocorre na primeira etapa onde a criança tem a aprendizagem da linguagem a partir da imitação. Portanto sendo esta uma justificativa para promover a primeira tarefa pensante. Da mesma forma, outra vez a linguagem, sendo a palavra que permite o raciocinar a circunstância de passar por mudanças e assumir outro caráter. A palavra dialética permite que as crianças entendam; ao falar ela própria se pode entender. Nessa fase, precisaria ser lhe contado muito – sem imaterialização, sem nexo com qualquer atividade utilitária, mas com bastante ficção, vivencia e ação. Contos de ficção, bem como a matéria de ensino vazada em narrativas, podem constituir o alimento adequado. (LIEVEGOED, 1994, p. 60).
De acordo com Arcanjo (2015) considera que é fundamental avaliar o contexto socioeconômico na qual a criança está associada juntamente deve-se levar em consideração sua faixa etária. Já para Coelho (1995) a fábula pode ser recomendada para crianças de faixa etária dez anos, isto é, do 3º ano do ensino fundamental.
Com faixa etária de três anos são consideradas pré-escolares, conhecida como fase mágica: onde se tem histórias de brinquedos, animaizinhos, seres da natureza com especificidades humanas- sendo realmente histórias de crianças; Com faixa etária de três a seis anos chama-se etapa mágica – tem-se histórias que seus elementos são sempre repetidos na mesma ordem do inicio até o fim, ou seja, histórias acumulativas (Dona Baratinha, A formiguinha e a neve etc.) e de repetição e – histórias de fadas. Etapa de faixa etária de sete anos considerada fase escolar: nestas histórias de crianças, animais e encantamento, aventuras no ambiente próximo: comunidade, família, histórias de fadas; histórias de fadas com argumento mais implementado, histórias humorísticas para crianças de oito anos; para crianças de nove anos – histórias de conto de fadas, histórias associadas à realidade; crianças de dez anos –narrativas de viagens, aventuras invenções, fábulas, entre outras. (COELHO, 1995, p. 15).
Vale elencar que permanece uma diversidade colossal de fábulas - sendo elas das pequenas e simples até as maiores e embaraçosas e complexas. Portanto as menores e claras podem ser determinadas para crianças com faixa etária menor, isto é, para aquelas que estão começando a alfabetização e as mais complexas e grandes para as crianças na fase posterior.
Relacionado a este assunto Ramos et al (2012), afirma que a decência da criança deve ser trabalhada diariamente, a partir de métodos que auxiliem na evolução, encanto e comprometimento das estruturas intelectuais e afetivas a fim de resolver impasses, as impugnações e as situações que as ocorrem histórias, que abrangem situações morais, subsidiando para evolução da moralidade infantil. Desta forma Ramos et al (2012, p. 144) diz:
Um importante instrumento para a Educação Moral caracteriza-se o texto literário de modo que impressiona a criança para os impugnações morais vivenciados pelos protagonistas e essencial, no âmbito escolar igualitário (democrático), o pensamento sobre os valores e sentimentos inerente as suas condutas (RAMOS ET AL., 2012, p. 149).
De acordo com as autoras, o indivíduo deve instituir e formar sua moral a partir do raciocínio sobre as questões de conflitos e de suas ações no mundo, e não forçada, por essa razão, a necessidade de práticas educacionais voltadas para a leitura infantil permite o crescimento e desenvolvimento dos valores morais, culturais e notoriamente o linguístico das crianças (RAMOS ET AL., 2012). A interação com o meio possibilita e influencia ao indivíduo na formulação ou construção de seus valores morais. Desta forma, se a moral é um emaranhado de normas que determina o comportamento e a concepção, quanto mais exato e permeado pelo discernimento for esse emanado de regras, mais autônomas e acertadas serão as escolhas que tem como critério a moralidade.
A reflexão moral da criança ou do aluno pode ser influenciada a partir da leitura infantil ou infanto-juvenil. Sabemos que a educação e a ética são conceitos relacionados, pois a educação preconiza princípios e concepções e também diligencia temas como a própria moral, ética, igualdade, virtudes, justiça, democracia etc..
A ética e a moral são vistas como sinônimos na pratica na maioria das vezes, visto que, abordam princípios e/ou de protótipos de conduta humana, a filosofia da moral pode significar ética, e a moral pode estar correlacionada ao moralismo. Entretanto a moral a ser mostrada não tem vinculo com moralidade (NUNES, 2013). Para Nunes (2013, p. 04) ainda afirma que:
Um conjunto de valores e regras sequenciada de ética como o raciocínio destes valores pode ser descrita como moral. O ensino vinculado a valores torna-se fundamental para a formação de individualidade moral da criança. O estudo sobre valores morais a partir de textos literários talvez seja relevante, principalmente se fizer parte do dia-a-dia da metodologia do educador, pois as discussões destes textos possibilita as crianças ter experiência mais consideráveis, permitindo, ainda que ela se deslumbrem com o mundo, dando adejo a criação imaginaria e desenvolvendo conceitos morais.
O propósito da literatura de qualquer gênero voltado para a faixa etária da criança é permitir o pensamento, perguntas e inquéritos sobre o texto lido, e sobre os valores disseminados por eles, possibilitando alternativas cada vez mais independentes (NUNES, 2013).
Consequentemente, faz-se primordial que os assuntos dos textos literários trabalhem com os valores morais, pois permitem ocasionar debates, proporcionando a abrangência e a expressão da criança sobre os valores morais e sociais. Valores estes, que são princípios de julgamento, por consequência, a imprescindibilidade de ofertar meios para que as crianças os construam, considerando-se o suprassumo possível de amplitude e de consequências que uma atitude ordenada por este ou por aquele valor possa acarretar. E isso pode ser vivenciado de forma lúdica e imaginativa com os personagens das histórias.
A autonomia da criança diante da construção desses valores não deve ser sem determinação por parte do educador ou adulto, o âmbito educacional deve estar organizado para que haja diálogo, interação e trocas entre as crianças. O função do educador é mediar para que as crianças ou educandos investiguem em “seus raciocínios, no mesmo instante em que trabalham seus sentimentos e emoções, apreciando suas ideias e as dos colegas, contribuindo para ouvi-lo e o argumentar, pressionado no respeito recíproco, motivando o construir da autonomia” (OLIVEIRA 2007, p.109) e entendendo as diversidades individuais.
3.1 A INTERNALIZAÇÃO DOS VALORES MORAIS DAS FÁBULAS PELAS CRIANÇAS
Conforme Wallon (1995) antes da apropriação da consciência s si, a criança encontra-se em um estado de sociabilidade concreta, onde se observa como fundida nos objetos ou nas situações familiares, promovendo a mistura da sua personalidade à dos outros, e a destes entre si. Partindo dessa concepção de Wallon, as experiências retratadas pelas fábulas, evidenciam no desenvolvimento da personalidade individual da criança, pois incutem na mente consciente e pré-consciente condutas e princípios que orientarão o seu comportamento futuro. Tais experiências irão permitir a construção da chamada consciência moral, que funciona como um juiz interno, capaz de gerar julgamentos e construir condutas conforme vivências e estímulos.
Quando uma criança ou educando de mesma idade ouve uma fábula se fascinam pela história, especialmente ter animais como personagens, assim, expressando toda situação vivenciada no que esta sendo transmitido ou contado, e guardando no subconsciente o que servir de orientação para situações do dia-a-dia. Em ocorrência da personalidade da criança estar em desenvolvimento e sua predisposição imaginativa de apresentar-se de forma acentuada, ela esta receptiva a incorporar os valores disseminados pelas fábulas e é capaz de se colocar no lugar das personagens e interagir com a história em si, podendo discuti-la, comentá-la e até duvidar dela, realizando um confronto entre o real e o imaginário, construindo seu pensamento e alcançando novas conquistas de ordem cognitivas e afetivas a partir do pensamento do outro, por meio de uma linguagem dialógica. De acordo com Bakthin (1992, p.112):
A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal.
Ao discutir, conferenciar e dialogar coma a fábula a criança a entende de forma única, de acordo com suas vivencias de mundo e leva consigo ensinamentos que mais lhe cativam, tal narrativa, provoca impacto ao psiquismo infantil, pois apresenta situações do dia-a-dia, além de levar a criança ampliar a afinidade por alguns personagens. Nesse discurso a criança se encontra no meio de intenções e trabalhos (afazeres), sendo posta a avaliação e tendo que repudiar suas ambições de dependência infantil para caminhar para uma existência mais independente.
3.2 FÁBULAS: NARRATIVAS LÚDICAS PARA ADULTOS E CRIANÇAS
As fábulas caracterizam-se por resultar em textos claros e curtos que demanda de protagonistas animais com especificidades humanas, mostram as obsessões e graças das pessoas. Historias como estas se finalizam sempre com uma explicação de moral. É difícil saber rigorosamente sobre a sua origem mesmo com informações como estás, pois, a fábula está associada ao dialeto. Segundo Fernandes (2008, p.06):
[…] sensatamente, fábula é um vocábulo que provém do latim, do verbo fabulare, e que expressa dizer, contar algo. É de fabulare que, em português, provém o verbo falar. A partir destas inferências expõe-se que, de fato, a fábula é um gênero literário e foi à primeira espécie de narrativa.
O emprego de animais nestes textos literário é associada a circunstancia das sociedades orientais se afligirem com a vida após a morte, ou seja, confiavam na existência de um mundo depois da morte. Mundo este que reverenciavam, pois confiavam que após a morte a essência humana era transferida para os animais (BARROS ET AL., 2013).
Nesta conjectura, a fábula nos permite visualizar dois mundos: o do fictício que nos envolve devido sua magia e sobretudo pela exibição, simbologia e ao real, fazendo-nos raciocinar sobre ao conduta humana em sociedade (BARROS ET AL., 2013).
As fabulas motivam a todos aos quais as leem, pois retratam diversas particularidades de emoções e sentimentos, como: esperança, sabedoria, amor entre outros. Metaforicamente, cada animal é inserido com alguma característica ou qualidade humana, tal como: o leão mostra a força; a formiga o trabalho; a raposa a astúcia e consequentemente esta linha de pensamento (BARROS ET AL., 2013).
Segundo Mesquita (2002, p.68 apud FERNANDES, 2008, p.06),
A fábula concerne ao folclore exordial, pois é um gênero comum a todas as literatura e há todos os tempo. É uma criação voluntaria da imaginação, já que consiste em uma narração fantasiada breve, escrita de modo claro e fácil, com objetivo de espraiar e pontificar, apresentando sob ação alegórica, uma ideia imprecisa, concedendo assim, a apresentação de maneira aprovável, uma moral, o que de outro modo seria árido ou difícil.
Este gênero literário vem seguindo a evolução da humanidade, consequentemente, escrito de acordo com o pensamento da humanidade em determinada época, levando em consideração o pensamentos sobre a vida daquela sociedade. Portanto, este gênero atua como registros históricos dos valores e do modo de agir das sociedades ao longo do tempo, se mantendo na atualidade.
Existiram dois termos muito semelhantes na literatura francesa medieval fabliau e fable, que apresentam discordância em suas proposições. Os fabliaux e as fables foram considerados textos educacionais durante a Idade Média e no que lhe concerne estes acabaram sendo misturados aos textos de edificação ou religiosos.
A palavra fabliau é uma derivação de fable, que na Idade Média equivalia às fábulas inspiradas em Esopo. Os fabliaux tinham uma interpretação do tipo dramático e traziam o eu em suas proposições. Cabe ressaltar que a definição citada por Zink (1992, p.218) dada por Bédier: os fabliaux são contos para alegrar-se escritos em versos.
Como os fabliaux eram escritos em versos estes mencionavam histórias fictícias que eram destinadas a corte. Em um linguajar simples se tratava de narrativas fictícias realistas, ou seja, traziam passagens de outra época, mas eram histórias curtas com características do vivido no cotidiano daquela época. Os protagonistas das histórias eram de todas as camadas da sociedade desde clero as prostitutas. Fabliaux teve seu auge aproximadamente no final do século XII e no inicio do século XIV, tendo aproximadamente cento e cinquenta histórias produzidas neste período. Os Fabliaux eram escritos em versos octossílabos. Tendo como preposição o tema moralizador, extraído na maioria das vezes do folclore, com intuito de acetificar. O tema sobre desavenças sempre era acompanhada do enganar, componente que faz alegrar-se do personagem ludibriado, por quem lê. O entrecho gira em torno das consequências que permitem ou não que os personagens envolvidos possam ser: um conjugue traidor, um sedutor sem escrúpulos ou um vilão (aquele que vive na vila) estúpido. Algumas dos momentos o acontecimento pode ser picante sem ser realmente cômica, mas o ensinamento que se tira é o reto agir.
Os contos com conjugues enganados, sacerdotes tarados, sedutores mutilados e mulheres inextinguível apoderam-se em um lugar considerável. Cerca de um terço dos fabliaux
As histórias com maridos enganados, padres tarados, sedutores mutilados e mulheres insaciáveis ocupam um lugar considerável. Por volta de um terço dos fabliaux é nauseabundos ou impudico, ao ponto de sempre propiciar estupefação pelo incidente da circunstancia, ou seja, comprovável pelo titulo de alguns deles, de acordo com a tradução: O cavaleiro que fazia falar os idiotas e os cus; O padre que perdeu os testículos; As três damas que encontraram um pênis; A senhorita que não podia ouvir falar de esperma.
4 GÊNERO FÁBULA NA PRÁTICA DOCENTE
Aplicada as ponderações sobre a utilização do gênero fábulas as quais é fundamental no procedimento de formação do ensino/aprendizado dos educandos e, exclusivamente o gênero fábula, como ferramenta que determina e permite amplificar o fascínio dos alunos pela leitura, cabe ressaltar o posicionamento do educador perante o uso destes em classe ou seja, o planejamento de como trabalha-los em sala para o processo ensino/aprendizagem se concretizar. Para este fim, sustentemos por inicio Libânio (1994), ao expressar que o trabalho docente necessita ser estruturado e organizado, pois, é uma atividade intencional que tem por objetivo a aprendizagem dos alunos.
Em todas os âmbitos da sociedade ocorre a aprendizagem, isto é, na rua, em casa etc., entretanto não é sistematizada, ou seja, não acontece no aspecto de direcionar-se em uma sucessão pré-definida. Diversamente da aprendizagem que ocorre no âmbito escolar da sala de aula que, dispõem de um proposito já predeterminado, demanda de preparação, organização dos passos do procedimento de ensino/aprendizagem.
O procedimento de ensino/aprendizagem promovido pelos educadores tem como meio a linguagem e, se deve utilizar o texto como ferramenta nas aulas ao assimilar que o processo ensino/aprendizagem é a unidade fundamental da linguagem verbal (SANTOS; SILVEIRA, 2011). Segundo as autoras acima a partir dos textos é possível desenvolver a linguagem verbal, por este motivo, quanto maior é a frequência com que se lê mais esplêndido se torna o vocabulário do leitor. Assim, é fundamental que o educador leia para seus educandos e os incentive a portarem a rotina de ler.
Referindo-se ao preparação e organização das fases do processo de ensino/aprendizagem, Amaral (2012), afirma que, as sucessões didáticas são um conjunto de atividades escolares unidas, planejadas para ensinar fase por fase determinado conteúdo. Elaboradas e planejadas com os objetivos que o educador pretende atingir para incentivar a aprendizagem de seus educandos e as habilidades de expressão ora e escrita em diferentes ocasiões de diálogo.
Consequentemente, as sucessões didáticas concebidas devem ser elaboradas e organizadas tendo em mente os objetivos que se pretende atingir em cada fase e, pode ser usufruídas como um método de ensino/aprendizagem dos gêneros textuais analisando a formação do educando enquanto cidadão apto a exercer e se incorporar coletivamente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como disse Candido (1972) à literatura é tão essencial à vida quanto os recursos que são considerados por nossa sociedade de necessidades básicas para sobrevivência como, por exemplo, educação e moradia.
Dando ênfase à literatura infantil, mostrando que desde sua criação esta literatura tem como um dos principais objetivos educar as crianças com os valores e inserindo nelas os comportamentos esperados e ditos como corretos pela sociedade que elas vivem, inserindo-as assim no contexto cultural.
Analisando a fábula como um gênero indicado para a literatura infantil, averígua-se que a mesma é de fundamental relevância, isto é, auxilia na aprendizagem da leitura de forma em que não só permite estimular o imaginário infantil como orienta a valores morais, ao ser apresentado valores como generosidade, respeito pelo outro, amizade, tendo por este motivo especificidade social, visto que, terminam com uma lição de moral. Os princípios presentes nas fábulas auxiliam a criança a assimilar o mundo e ao mesmo momento, promove a inventividade ou imaginação.
FABLES: EDUCATIONAL AND CULTURAL VALUE
Understanding children's literature as an educational tool of great importance, and with an emphasis on the fable literary genre, this work characterizes the relevance of the fable genre that makes possible an excellent pedagogical work for elementary school students. So that this short narrative, which broke with the limits of space and time, can be allied with a dynamic, humorous and fun educational process. The method of research was the bibliographic review method. It is understood that the result of value education in early childhood education and also in the early years of elementary education is to help children develop as human beings, contributing to the harmonious development of all the qualities of the human being. Points out that children's literature as a means of recognizing the man in the society in which he lives, being a resource that reaffirms the values, customs and concepts of his society. And defending that culture, among other forms, is also introduced to man through books.
Keywords: Literature; Fables; Education; Values; Culture
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