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A IMPORTÂNCIA DOS MÚLTIPLOS PAPÉIS DO TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

 

Daniel Marques Costa1

Alex Nery Morais2

 

RESUMO

 

 

O presente artigo tem por objetivo abordar os múltiplos papéis desenvolvidos pelo tutor na educação a distância, sobretudo sua importância e as contribuições desse profissional no exercício de suas funções para a construção de um ensino a distância com qualidade. A análise de suas contribuições se justifica principalmente pela enorme necessidade de capacitação e qualificação técnica e pedagógica exigidas para os profissionais que se voltam para essa modalidade de ensino que apresenta característicos comportamentos pedagógicos. Para isso, foi realizada revisão da literatura em artigos e livros referências na área de educação a distância e adotada como metodologia a pesquisa bibliográfica. Não se busca, com isso, finalizar um assunto tão extenso, mas refletir sobre questões e discussões que ainda se travam diante de muitos desafios intrínsecos à educação a distância que precisam ser superados.

 

1- INTRODUÇÃO

 

O ensino a distância vem ganhando, significativamente, espaço nas últimas décadas no Brasil, seja pelo incentivo dado pelo Poder Público ao desenvolvimento e à veiculação de programas de ensino a distância, conforme determinação destacada no artigo 80, da Lei nº 9.394 de 1996; seja pela sua convergência com a disseminação das tecnologias de comunicação e informação aplicadas à educação.

O fato é que essa modalidade educacional, cujo processo de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempos diversos, tornou-se uma realidade praticada por muitos brasileiros, assim como uma alternativa de ensino quando nos referimos à educação.

As estimativas apontam que a oferta do ensino a distância chegou a milhões de estudantes no Brasil nos últimos anos e que os recursos comunicacionais e interacionais disponíveis nessa modalidade de ensino promoveram um novo fazer pedagógico na educação.

Envolto do constante crescimento de oferta e procura e amparado legalmente pela lei de diretrizes e bases da educação, bem como pela regulamentação conferida pelo decreto 5.622/2005, o ensino a distância no Brasil passa a organizar-se legalmente segundo comportamentos teórico-metodológicos peculiares, podendo ser ofertado na educação básica, educação de jovens e adultos, educação especial, educação profissional e educação superior.

Esses comportamentos teórico-metodológicos, impulsionados pelo considerável crescimento da modalidade, dizem respeito à necessidade de apropriação de novos paradigmas e de formação específica por parte dos profissionais que se voltam para o desenvolvimento dessa modalidade de ensino. Dentre esses profissionais, encontra-se aquele que facilita, motiva e acompanha a trajetória de ensino-aprendizagem dos alunos e, consequentemente, assume também o papel de educar. Esse profissional é o tutor, objeto de estudo deste artigo. Esse novo educador é quem permite a mediação entre o professor, o conteúdo e o discente.

Além do importante papel pedagógico desempenhado no processo de ensino e aprendizagem do educando, o tutor, figura marcante e já institucionalizada na educação a distância, assume também muitas outras funções, de cunho gerencial, técnico e social.

Desse modo, o presente artigo visa, a partir das fundamentações teóricas de importantes autores da área, refletir acerca dos novos comportamentos pedagógicos característicos do ensino a distância e, sobretudo, abordar os diversos papéis desempenhados pelo tutor, bem como as contribuições dessas ações para o crescimento qualitativo do ensino a distância.

 

2 - O FAZER PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A educação a distância, modalidade de ensino efetivada pelo intenso uso de interfaces tecnológicas e comunicacionais, na qual professores e alunos passam a vivenciar uma nova sala de aula: a sala virtual, vem se tornando um instrumento fundamental na promoção de oportunidades e de novas possibilidades metodológicas para o processo de ensino e aprendizagem.

Aquele aluno que, geograficamente, não tinha acesso aos centros urbanos e aos níveis de formação superiores àqueles ofertados no lugar em que vive, pode hoje, através da oferta do ensino a distância, ampliar seus estudos, capacitar-se e formar-se, sem que necessariamente se desloque do espaço onde mora.

A oferta e o crescimento acelerado dessa modalidade de ensino em nosso país vêm, também, fomentando novas políticas públicas para a educação e, sobretudo, novas concepções e mudanças pedagógicas, seja no currículo, na avaliação e no próprio papel do aluno, do professor, da escola e de outros atores que passam a surgir com o ensino a distância.

Dentre essas mudanças pedagógicas, destaca-se o contato do professor com o aluno. O contato face a face, obrigatório no ensino convencional, é substituído, no ensino a distância, por uma vasta possibilidade de interação e comunicação. “A sala de aula tradicional é o locus da homogeneização: alunos enfileirados, assistindo a mesma aula, realizando a mesma prova num mesmo tempo e espaço” (DIAS e LEITE, 2014, p.33). Enquanto na sala de aula do ensino a distância, o espaço virtual disponibiliza distintas formas de interação e criação coletiva, que ocorrem nas salas virtuais de aprendizagem, por meio de fóruns, chats, web aulas etc. Isso tudo sem que, necessariamente, professores e alunos ocupem o mesmo espaço na mesma hora.

Outra marcante mudança no pensar pedagógico do ensino a distância ocorre por meio do comportamento comunicativo potencializado pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, o que trouxe inúmeras possibilidades e interações para a disseminação do conhecimento. A esse respeito, Schlosser (2010, p. 5) afirma que:

O desenvolvimento da tecnologia permite a criação e enriquecimento de novas propostas em EAD, proporcionando maior agilidade no estudo de conteúdos, na confecção de projetos educacionais virtuais, na interatividade, na socialização de saberes e também pessoas e na participação simultânea dos agentes envolvidos, como professores, tutores e alunos".

 

O uso inovador da tecnologia aplicado à educação a distância possibilita diferentes e múltiplas combinações de linguagem no processo de comunicação e interação entre os envolvidos, valendo-se, para isso, de formas comunicacionais síncronas e assíncronas3, tais como: chats, videoconferências, blogs, e-mail, entre outras, tornando o ambiente virtual estimulante e fortalecendo o sentimento de pertença ao grupo por parte dos educandos.

Segundo os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância (2007, p.11), a prática de comunicação e interação mediada pelas tecnologias é "capaz de contribuir para evitar o isolamento e manter o processo instigante, motivador de aprendizagem, facilitador de interdisciplinaridade e de adoção de atitudes de respeito e solidariedade ao outro".

Outro aspecto pedagógico observado no ensino a distância é a construção do conhecimento, pois um dos seus grandes desafios é substituir a receptividade passiva do conhecimento por parte do aluno, auxiliando-o a desenvolver e aprimorar sua autoaprendizagem e autonomia. Por aprendizagem autônoma entende-se:

(...) processo de ensino e aprendizagem centrado no aprendente, cujas experiências são aproveitadas como recurso, e no qual o professor deve assumir-se como recurso do aprendente, considerado como um ser autônomo, gestor de seu processo de aprendizagem, capaz de autodirigir e autorregular esse processo” (BELLONI, 2015, p. 42).

 

Contudo, o processo de ensino e aprendizagem do educando nem sempre ocorrerá de forma autônoma e independente, uma vez que a própria dinamicidade metodológica do ensino a distância o fará assumir responsabilidades coletivas e necessitar de orientações e acompanhamentos para a construção de determinados conhecimentos e para o desenvolvimento de atividades específicas do curso.

Ao contrário do que se possa imaginar, entretanto, o aluno do ensino a distância não está desacompanhado. Diante da necessidade do suporte para as responsabilidades coletivas e construção de conhecimentos, além do aprimoramento da autonomia do discente, encontra-se um facilitador da aprendizagem, um orientador, alguém que o acompanha, motiva-o, e medeia sua relação com os professores, com os conteúdos e com as atividades propostas nos cursos a distância. Esse importante profissional é o tutor.

 

3- TUTOR

A etimologia do termo tutor traz visivelmente a ideia do conceito de tutela, ou seja, proteção, amparo, auxílio em prol de uma pessoa desamparada ou necessitada. Em acordo com o dicionário eletrônico da língua portuguesa Houaiss (2016), o termo, juridicamente, significa indivíduo que exerce uma tutela. No âmbito administrativo, tutor é quem o que supervisiona, dirige, governa. Em algumas instituições de ensino, tutor é o aluno a quem se delega a instrução de outros alunos.

Apropriados desses conceitos, os atuais programas de educação a distância incorporaram, em suas práticas educativas, a figura do tutor como orientador e mediador do processo de ensino e aprendizagem do aluno.

Dependendo da concepção de educação, currículo, dos recursos educacionais utilizados e do perfil de estudante que se quer formar, as instituições de ensino adotam um modelo de tutoria a seguir e, assim, definem as funções que o tutor irá desempenhar. No entanto, independente da concepção educacional adotada, a própria natureza comunicacional e interacional do ensino a distância torna indispensável a presença do tutor na interlocução entre conteúdo, professor e aluno.

O tutor, desse modo, deve ser compreendido como um dos atores que participa ativamente da prática pedagógica e, por conseguinte, do ato de educar. Suas atividades profissionais podem ser desenvolvidas a distância ou presencialmente. Em função disso, conforme o Referencial de Qualidade da Educação para a Educação a Distância (2007, p. 22), "é indispensável que as instituições desenvolvam planos de capacitação de seu corpo de tutores". O documento sugere, ainda, que esses planos prevejam, no mínimo, três dimensões de capacitação: "capacitação no domínio específico do conteúdo, capacitação em mídias de comunicação e capacitação em fundamentos da EaD e no modelo de tutoria".

Tais dimensões de capacitação sugeridas, principalmente as duas primeiras, ratificam o que muitos autores defendem, que muitas das funções de um tutor no ensino a distância são semelhantes às funções desenvolvidas por um docente. Um professor, em suas atividades diárias, acompanha a aprendizagem dos seus alunos e orienta-os na direção do conhecimento, igualmente ao papel desempenhado pelo tutor. Autores como Lázaro e Asensi (apud ARGUÍS, 2002, p. 15 e 16) reúnem as seguintes definições:

Tutor é o professor, o educador integral de um grupo de alunos’ (Benavent). ‘A tutoria é uma atividade inerente à função do professor, que se realiza individual e coletivamente com os alunos em sala de aula a fim de facilitar a integração pessoal nos processos de aprendizagem’ (Lázaro e Asensi). ‘A tutoria é a ação de ajuda ou orientação ao aluno que o professor pode realizar além de sua própria ação docente e paralelamente a ela’” (S. Sánchez).

 

Essa similaridade de funções, no entanto, não transfere a responsabilidade do professor para o tutor e vice-versa, tampouco exclui a atuação de um ou do outro no ensino a distância. Ambos desempenham, de forma colaborativa, atribuições complementares e com o objetivo comum de promover a formação dos alunos. O que precisa ser enfatizado é que há funções específicas para cada um dele, as quais devem ser bem definidas no modelo de tutoria das instituições de ensino a distância.

 

4- OS MÚLTIPLOS PAPÉIS DO TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

No ensino a distância, o tutor tem suas funções definidas conforme o modelo de tutoria adotado pela instituição proponente. Dessa forma, o papel profissional, as habilidades e competências exigidas para a sua função dependerão da concepção de educação, da organização didático-pedagógica e do sistema de comunicação traçado pela instituição.

No que diz respeito à concepção de educação, a instituição definirá o perfil de sujeitos que deseja formar e, por conseguinte, os princípios e diretrizes de ensino e aprendizagem que fomentarão esse processo de formação. No âmbito da organização didático-pedagógica, serão delineadas as práticas educacionais e definidos o material didático a ser utilizado e as formas de avaliar os estudantes. Já no que concerne ao sistema de comunicação, a instituição deverá explicitar as efetivas formas de comunicação e interatividade entre os envolvidos no processo de educação a distância.

De qualquer forma, as funções do tutor, ainda que definidas pelo modelo de tutoria adotado por cada instituição de ensino, abrangem em sua essência um conjunto de ações educativas e organizacionais de acompanhamento, orientação e mediação da aprendizagem dos alunos. O tutor, portanto, é:

uma figura estratégica nos cursos a distância - é o agente responsável por orientar, guiar, provocar, instigar o estudante, despertando-lhe o interesse pelo curso, o desejo de aprender e de buscar novos horizontes. Ele participa ativamente do processo de ensino/ aprendizagem e contribui para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico” ( NUTEAD/UEPG, 2011, p. 35).

 

A atuação do tutor pode ocorrer por meio da tutoria a distância ou presencial, sendo que a primeira é mediada por espaços de construções virtuais de aprendizagem, sem o necessário contato físico do tutor com os estudantes, como discussões em fóruns, participações em videoconferências, web aulas; enquanto na tutoria presencial o acompanhamento dos estudantes ocorre nos polos de apoio presenciais, com dias e horários predeterminados, com a presença física do tutor.

Mauri Collins e Zane Berge (1996, apud LITWIN, 2001) destacam quatro importantes funções a serem exigidas ao tutor em sua prática profissional: função pedagógica, gerencial, técnica e social.

Na função pedagógica, o tutor precisa ter claro a sua função docente, devendo garantir que o processo de aprendizagem ocorra efetivamente entre os discentes. Para isso, é essencial que ele tenha o domínio do conteúdo trabalhado no curso, assim como explore o material disponível de forma atrativa e eficiente. Segundo os referenciais de qualidade para educação superior a distância (2007, p.22):

(...) o domínio do conteúdo é imprescindível, tanto para o tutor presencial quanto para o tutor a distância e permanece como condição essencial para o exercício das funções. Esta condição fundamental deve estar aliada à necessidade de dinamismo, visão crítica e global, capacidade para estimular a busca de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de comunicação e informação”.

 

Além do domínio de conteúdo das disciplinas incumbidas, bem como do dinamismo metodológico em sua execução, a atividade pedagógica do tutor deve exercer uma construção habitual de conquista e cativação junto aos discentes. É preciso que ele mantenha os alunos atentos, estimulados e apoiados pedagogicamente. É fundamental que demonstre interesse na aprendizagem dos tutorados, mostrando-se disponível para ouvi-los, orientá-los e acompanhá-los, dentro de sua disponibilidade. “O desamparo sofrido pelo aprendiz num determinado momento de sua jornada, em geral causa evasão definitiva e desapontamento indesejável por parte dos envolvidos no sistema educacional” (GONZALES, 2015, p.88).

O tutor assume o papel docente e, por essa missão, precisa estar consciente e conectado quanto aos conteúdos, às metodologias, às atividades, à realidade em que seu aluno está inserido, suas limitações e, principalmente, seu potencial.

Na função gerencial, o tutor deve administrar a dinamicidade do curso. É ele quem informa aos estudantes as diretrizes do curso, os prazos das atividades, os agendamentos de provas presenciais, das aulas práticas, dos estágios dos discentes. É por meio dele que:

 

(...) se garante a efetivação do curso em todos os níveis. Em suma, o tutor é aquele que em muitos momentos representa o curso e é por isso que autores depositam em sua atuação o sucesso ou não da educação a distância” (SCHLOSSER, 2010, p.2).

 

Na função técnica, o tutor tem a atribuição de conhecer e ter domínio dos meios comunicacionais e interacionais, bem como do próprio ambiente virtual de aprendizagem – AVA que fará uso. Ele precisa ter segurança ao utilizar um fórum, um chat e todas as outras interfaces utilizadas no modelo de Educação a distância adotado pela instituição em que trabalha.

Nessa função, esse importante profissional necessita dominar conhecimentos fundamentais de informática. Precisa ter noções básicas de configurações de hardware e software, bem como dos recursos e ferramentas disponíveis na modalidade a distância. É ele que, em caso de dúvida por parte dos discentes, orientará o uso correto de um comando na navegação pela sala virtual. “O tutor (...) impressiona pela capacidade de demonstrar atalhos, o manejo eficaz das ferramentas que estão à sua disposição para o exercício da tutoria” (GONZALES, 2015, p.88).

Na função social, ele é responsável pelo processo interacional e social do grupo, estimulando o trabalho coletivo e tornando real o sentimento de pertença e união por parte de todos os que participam da comunidade virtual ou presencial.

Desse modo, na função social, ele tem o compromisso de atuar com empatia, liderança, respeito e equilíbrio emocional frente às realidades de seus alunos, bem como ao bom convívio interacional e comunicacional do grupo.

Além dessas quatro funções necessárias à atuação profissional do tutor, outras ações educativas, comportamentais e educacionais vão sendo requisitadas, em consonância com o incrível crescimento das novas tecnologias de comunicação e interação e com as enormes demandas e desafios peculiares da educação a distância.

 

5- CONCLUSÕES

 

A educação a distância traz consigo um cenário repleto de novas possibilidades pedagógicas, seja na relação professor e aluno, no uso inovador das tecnologias de comunicação e interação ou mesmo no grande desafio de promover a autoaprendizagem e a autonomia dos alunos.

A construção dessas novas possibilidades pedagógicas veio promover uma verdadeira revolução no cotidiano escolar, que se distancia dos métodos convencionais de ensino e se coloca à disposição dos avanços da tecnologia da informação e comunicação, alcançando possibilidades pedagógicas desafiadoras.

Nesse cenário, o tutor, profissional de fundamental importância no ensino a distância, assume habilidades e competências diversas, que extrapolam a mera acepção de que tutor é aquele que protege, ampara e defende alguém sob sua responsabilidade.

O tutor, no ensino a distância, assume posição central no processo de ensino e aprendizagem, cujas funções envolvem atividades de cunho pedagógico, gerencial, tecnológico e social. Ser tutor, portanto, exige formação na área de atuação, comportamento educativo e comunicacional inerente à função.

Para isso, esse profissional necessita de uma sólida formação, de constantes capacitações técnicas e pedagógicas que fundamentem a educação a distância e, sobretudo, ressignificações e amadurecimento de sua identidade.

O tutor não é um mero acompanhante da aprendizagem do aluno, tampouco um animador do espaço de ensino e aprendizagem, seja ele virtual ou presencial. Ele é, efetivamente, um profissional de inegável valor no processo de efetivação da modalidade a distância, porém tem ainda longo caminho a percorrer para ter sua identidade ressignificada e valorizada.

Logo, o referido artigo serviu para ratificar a necessidade dessa ressignificação, trazendo à tona aspectos que podem contribuir, assim como legitimar outras discussões e reflexões para a melhor compreensão das múltiplas e importantes atribuições do tutor no ensino a distância.

Cabe, portanto, consolidar na prática a ressignificação conferida à identidade do tutor na teoria, superando os entendimentos conceituais de sua terminologia e aprofundando a precípua missão multifacetada de sua atuação.



6- REFERÊNCIAS

ARGUÍS, Ricardo. Tutoria: com a palavra, o aluno. Porto Alegre: Artmed, 2002.

 

BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 7ª edição. Campinas, SP: Autores Associados, 2015.

 

BRASIL. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art.80 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 2005.

 

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB. Brasília, DF, 1996.

 

DIAS, Rosilâna Aparecida & LEITE, Lígia Siva. Educação a distância Da legislação ao pedagógico. 4.ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2014.

 

GONZALES, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. 2ª ed. São Paulo: Avercamp, 2015.

 

LITWIN, E. (Org.). Educação a distância: Temas para debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre. Artmed, 2001.


Ministério da Educação e Cultura - MEC. Secretaria de Educação a Distância - SEED. Referenciais de Qualidade para a Educação superior a distância. Brasília: MEC/SEED, 2007.

 

SCHLOSSER, Rejane Leal. A atuação dos tutores nos cursos de educação a distância. Volume 6: Revista Digital da CVA, 2010.

 

1 Especialista em Educação a Distancia pela UNOPAR (2017)

2 Especialista em Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa e Literatura pelo IESAP (2016)

3 Diz-se da comunicação online realizada em tempo real (síncrona), isto é, de maneira simultânea, e da comunicação com defasagem de tempo (assíncrona).