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Literatura infantil e o desenvolvimento de competências socioemocionais: uma leitura sobre o potencial pedagógico do conto “O Menino Angenor e o Enigma da Árvore” no 4º ano do Ensino Fundamental

Alessandra Almeida Cavalcante Varella

Hosana Auxiliadora Teixeira Caetano

Thais Dalto Alves

 

DOI: 10.5281/zenodo.16348037

 

 

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o conto O Menino Angenor e o Enigma da Árvore, de Cristiano Gouveia, como potencial pedagógico para o desenvolvimento de práticas educativas no 4º ano do Ensino Fundamental. A partir de uma abordagem interdisciplinar e com ênfase nas competências socioemocionais previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), propõe-se explorar como a literatura infantil pode auxiliar no desenvolvimento integral dos alunos. A análise parte das características da faixa etária envolvida, reconhecendo seus desafios e potencialidades, e apresenta propostas pedagógicas interdisciplinar que estabelecem conexões entre a narrativa literária e as vivências cotidianas dos estudantes.

 

Palavras-chave: Literatura infantil. Competências socioemocionais. Ensino interdisciplinar. BNCC. Ensino Fundamental – anos iniciais.

 

 

  1. Introdução

 

A literatura infantil ocupa papel central na formação do sujeito, sobretudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para além da competência linguística, ela contribui para a construção de valores, identidade cultural e competências socioemocionais, elementos fundamentais à formação integral proposta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Este artigo propõe uma reflexão sobre o uso da obra O Menino Angenor e o Enigma da Árvore, presente na coletânea Histórias Encantadas de Pequenos Sambistas, como recurso didático para o 4º ano do Ensino Fundamental. Por meio de uma abordagem metodológica ativa, a proposta visa estimular a escuta, o pensamento crítico e o protagonismo discente, valorizando a experiência concreta dos estudantes. A narrativa, ao trazer temas como empatia, respeito, escuta ativa e resolução de conflitos, oferece um terreno fértil para o desenvolvimento de valores e atitudes essenciais à formação integral do indivíduo.

Neste sentido, a obra literária torna-se um instrumento potente para desenvolver, de forma significativa, as competências socioemocionais previstas na Base Nacional Comum Curricular. Considerando que o referido documento curricular define competência “como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p.8), assegurar um olhar para o potencial pedagógico existentes nas literaturas infantis para a construção de competências socioemocionais possibilita alcançar os objetivos propostos para o desenvolvimento integral dos estudantes nos primeiros anos do ensino fundamental, incluindo de forma basilar, a construção das competências socioemocionais conforme determina a BNCC.

Tratando-se especialmente do quarto ano do Ensino Fundamental, anos iniciais, foco do estudo, é importante salientar que os estudantes experienciam a faixa etária das operações concretas. Segundo Jean Piaget, esta etapa implica maior capacidade lógica, porém ainda baseada em situações palpáveis. Neste contexto, histórias que dialogam com a realidade e emoções infantis têm forte potencial formativo, possibilitando conexões entre o conteúdo curricular e os desafios vivenciados pelos estudantes.

 

Operatório concreto, período entre 7 a 12 anos, denominado de etapas das operações concretas. Este estágio é caracterizado pelo início das operações lógicas que são marcadas pelo pensamento reversível, ou seja, a criança neste estágio é capaz de admitir a possibilidade de se efetuar a operação contrária. Para PIAGET, neste estágio, os estados estão submetidos às transformações reversíveis. (GARCIA, 1998, p. 20-21).

 

Essa é uma fase de grande importância, pois a criança sai do egocentrismo típico da fase anterior (pré-operatória) e consegue ver o ponto de vista dos outros. Isso ajuda na empatia e nas relações sociais. Trabalhar com valores, como no conto do Angenor, é eficaz porque a criança já compreende relações lógicas, sociais e emocionais com mais profundidade.

 

 

  1. Fundamentação Teórica

 

Desde as primeiras etapas da educação infantil, a BNCC (BRASIL, 2017), incentiva a inclusão de experiências literárias no processo de ensino. O trabalho com literatura infantil, mediado pelo educador, contribui para o desenvolvimento do gosto pela leitura, estimula a imaginação e amplia o conhecimento das crianças. Além disso, o contato com diferentes gêneros textuais favorece a familiarização com livros, a compreensão da distinção entre imagens e palavras, o aprendizado da direção da escrita e o uso adequado dos livros. Dessa forma, as crianças começam a construir hipóteses sobre a escrita, evoluindo dos rabiscos iniciais para produções espontâneas que revelam sua compreensão da escrita como sistema de representação da linguagem.

 

Ante as necessidades educativas presentes, a escola continua sendo lugar de mediação cultural, e a pedagogia, ao viabilizar a educação, constitui-se como prática cultural intencional de produção e internalização de significados para, de certa forma, promover o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos indivíduos. (LIBÂNEO,2004, p.5)

 

Conforme Libâneo (2004), a mediação cultural realizada pelos professores consiste em fornecer aos alunos os recursos necessários para a aquisição de conceitos científicos e para o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e práticas, que são aspectos essenciais e inseparáveis do processo de aprendizagem escolar. De fato, a escola tem como objetivo ensinar cultura e ajudar crianças e jovens a internalizarem ferramentas cognitivas que lhes permitam entender e transformar a realidade ao seu redor. Para alcançar isso, é fundamental estimular o pensamento, promovendo a capacidade de raciocinar, julgar, refletir e desenvolver as competências relacionadas ao ato de pensar.

A obra de Cristiano Gouveia, inspirada na vida de Cartola, estabelece uma ponte entre a literatura e a cultura afro-brasileira, promovendo o reconhecimento das múltiplas identidades brasileiras. Com linguagem poética e simbólica, os contos presentes na coletânea favorecem uma aprendizagem significativa e humanizada, que valoriza a memória, a escuta e os sentimentos, aspectos fundamentais no ambiente escolar.

 

A literatura infantil incide diretamente na constituição das identidades das crianças negras e brancas que, por meio das diferentes representações narrativas, têm a oportunidade de vivenciar seus próprios pertencimentos e especificidades, além de possibilitar conhecer a si e aos seus pares, isto é, por meio da literatura infantil é possível explorar múltiplas formas de ser, viver e estar no mundo. (CARVALHO; GAUDIO, 2020, p. 162)

 

Tal compreensão reforça o papel da literatura infantil como instrumento formativo capaz de promover o reconhecimento das identidades e o respeito às diferenças desde os primeiros anos escolares. Ao permitir que as crianças se reconheçam nas narrativas, seja por meio da linguagem, das experiências ou até das imagens, a leitura literária amplia a noção de pertencimento, favorecendo o autoconhecimento e valorização do outro. No ambiente escolar, essas experiencias contribuem diretamente para o desenvolvimento de competências socioemocionais fundamentais, aspectos centrais da formação integral proposta pela BNCC.

Neste sentido, a literatura, mediante a uma abordagem pedagógica assertiva, trabalha conjuntamente as dimensões afetivas e identitária, além de possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo dos estudantes. Libâneo (2004), destaca que o processo de ensino contribui para que o estudante se aproprie da cultura e, ao mesmo tempo, desenvolva seu pensamento. Esses dois aspectos estão interligados, pois, ao enfrentar desafios e resolver problemas, o aluno ativa seu raciocínio e amplia suas capacidades cognitivas, construindo conhecimentos teóricos e habilidades relacionadas a eles. Nesse contexto, o uso da literatura revela-se uma ferramenta eficaz para promover o diálogo e a resolução de conflitos presentes no cotidiano escolar.

Entretanto, para que essa formação se efetive de maneira integral, é necessário que os processos educativos não estejam pautados na fragmentação dos saberes, mas em uma proposta que favoreça a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento. A construção de uma aprendizagem significativa exige romper com barreiras disciplinares rígidas e adotar práticas pedagógicas que promovam conexões entre conteúdos, valores, experiencias e contextos vivenciados pelos estudantes. Isso implica reconhecer que o desenvolvimento integral requer uma abordagem interdisciplinar que não apenas uma saberes distintos, mas que possibilite sua ressignificação mútua, de forma complementar e contextualizada

Thiesen (2008), ao discutir o conceito de interdisciplinaridade, afirma que:

 

A interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem. (THIESEN, 2008, p.553)

 

Contrapor os modelos tradicionais de ensino exige a ressignificação das obras literárias, explorando seus múltiplos sentidos e evitando atividades mecânicas e repetitivas. Ao aproximar o leitor das vivências e realidades presentes nos contos, não apenas se desperta o interesse pelo conteúdo, mas também se contribui para a formação de um leitor crítico.

Segundo a BNCC (BRASIL, 2017), durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, as crianças vivenciam importantes mudanças no desenvolvimento que influenciam suas relações sociais, cognitivas e culturais. Nesse período, o aumento da autonomia e a ampliação do contato com diferentes linguagens, como a escrita, a matemática e os registros artísticos, favorecem a construção de aprendizagens mais complexas. A escola, ao considerar as vivências familiares, sociais e culturais dos alunos, contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e reflexivo, ampliando sua compreensão de si mesmos, do outro e do mundo.

 

 

  1. Análise do Conto "O Menino Angenor e o Enigma da Árvore"

 

O conto apresenta Angenor, menino sensível e observador, que diante do enigma de uma árvore silenciosa, opta por escutá-la ao invés de questioná-la. O contraste entre sua postura e a do Rei Momo, personagem impaciente e autoritário, serve de metáfora para a escuta empática e o respeito ao tempo do outro.

A árvore, símbolo do saber ancestral e da sabedoria enraizada, representa a importância do silêncio e da escuta no processo de aprendizagem. A narrativa instiga os alunos a refletirem sobre relações humanas, justiça, empatia e pertencimento, valores em consonância com a realidade vivida por crianças de 9 a 10 anos, marcadas pela busca de aceitação, senso de justiça e conflitos interpessoais.

O rei Momo desejava provar os frutos da árvore, mas eles só seriam oferecidos àquele que conseguisse decifrar o enigma por ela proposto. Muitos tentaram resolver seus mistérios sem sucesso; entretanto, um menino ousado, com um cavaquinho nas mãos e uma cartola, chamado Angenor, se dispôs a desvendar o tal enigma.

 

O menino, ao ouvir a palavra “enigma”, logo se coçou de curiosidade. Munido de uma robusta coragem, encheu o peito e disse:

— Vou resolver!

— Muito bem! -disse a árvore. — Então desafio você a me dizer quais são as três coisas mais importantes para o povo do reino. Se conseguir me convencer, revelarei quem sou e que frutos carrego. E, assim. Você poderá pegá-los à vontade! (GOUVEIA, 2022, p.15)

 

A primeira resposta do pequeno Angenor é a Alvorada “—Alvorada é quando o Sol surge no céu. É o nascer de mais um dia, em que podemos aprender novas coisas, ver novos amigos novamente brincar! Um novo dia nasce sempre como um presente para o povo”. (GOUVEIA, 2022, p.16). O silêncio demonstrado pela arvore, revelou que ela aceitou a resposta do menino.

Para o segundo questionamento o menino responde o perdão: “— Não adianta mais uma alvorada, ganhar mais um dia para viver, se algo nos prende ao dia anterior. Perdoar é se desprender dos problemas para viver um novo dia!”. (GOUVEIA, 2022, p.19).

E a resposta a terceira pergunta foi a alegria: “— Não adianta ganharmos uma alvorada, um novo dia, e perdoarmos para nos desprendermos dos problemas, se não olhamos o mundo com alegria! A alegria faz a gente ter curiosidade no olhar”. (GOUVEIA, 2022, p.21).

As sábias respostas do menino impressionaram a árvore, que permitiu que ele tivesse acesso aos seus frutos: a manga. A árvore era uma mangueira. A história mostra que, por meio do menino, os frutos daquela mangueira chegaram ao seu povo.

As respostas do menino Angenor no conto, a alvorada, perdão e alegria, trazem importantes lições que podem ser exploradas de forma significativa no Ensino Fundamental – Anos Iniciais. A ideia da alvorada, como um novo começo, permite trabalhar com os alunos temas relacionados ao tempo, à rotina e à valorização das oportunidades de aprendizagem diária. O perdão, por sua vez, possibilita reflexões sobre sentimentos, resolução de conflitos e relações interpessoais saudáveis, essenciais no convívio escolar. Já a alegria desperta o olhar sensível e curioso da criança para o mundo, incentivando a criatividade, a expressão de emoções e o interesse por novas descobertas.

Esses elementos da narrativa se conectam com as diretrizes da BNCC, que propõe o desenvolvimento integral dos estudantes, unindo competências cognitivas e socioemocionais. A leitura do conto pode ser ponto de partida para atividades de interpretação, produção de textos, rodas de conversa, projetos interdisciplinares e momentos de escuta e diálogo, promovendo uma aprendizagem significativa e humanizada no 4º ano.

 

 

  1. Possibilidades Pedagógicas na perspectiva interdisciplinar

 

A leitura do conto "O Menino Angenor e o Enigma da Árvore" possibilita uma abordagem pedagógica integrada que contempla diversas áreas do conhecimento e promove o desenvolvimento de competências e habilidades previstas na BNCC para o 4º ano do Ensino Fundamental.

Para Thiesen, (2008), a interdisciplinaridade rompe com modelos engessados de ensino ao rejeitar a separação rígida entre os saberes. Essa abordagem favorece uma aprendizagem mais crítica e significativa, ao articular teoria e prática e promover conexões entre diferentes áreas do conhecimento. Nesse processo, o papel da escola é integrar o que foi fragmentado, questionar verdades absolutas e formar sujeitos mais reflexivos e criativos, preparados para lidar com a complexidade do mundo atual.

Segundo o autor, no ambiente escolar, o processo de construção do conhecimento ocorre a partir das interações entre os sujeitos e os conteúdos trabalhados. Essas relações entre professores, estudantes e objetos de estudo formam o contexto em que os significados são construídos e compartilhados, favorecendo aprendizagens mais significativas.

 

O enfoque interdisciplinar aproxima o sujeito de sua realidade mais ampla, auxilia os aprendizes na compreensão das complexas redes conceituais, possibilita maior significado e sentido aos conteúdos da aprendizagem, permitindo uma formação mais consistente e responsável. (THIESEN,2008, p.551)

 

Nesse cenário, a riqueza simbólica da narrativa e os valores que ela evoca permitem criar experiências significativas de aprendizagem, conectadas à realidade dos estudantes e à formação integral proposta para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

No campo da Língua Portuguesa, os alunos podem exercitar a leitura em voz alta, interpretar metáforas e símbolos presentes na narrativa e produzir textos a partir de suas reflexões, desenvolvendo habilidades como compreender e reproduzir oralmente textos diversos (EF15LP01), identificar o tema de um texto (EF15LP05), localizar informações explícitas (EF04LP02), inferir informações implícitas (EF04LP03), planejar e produzir narrativas com estrutura adequada (EF04LP06), além de identificar recursos expressivos e efeitos de sentido nos textos (EF04LP10).

No Ensino Religioso, a história favorece a reflexão sobre valores como respeito, cuidado com o outro e com a natureza, sabedoria ancestral e convivência harmoniosa, o que se alinha às habilidades de reconhecer valores presentes em diferentes tradições religiosas (EF04ER03) e de identificar práticas de cuidado e respeito com o outro e o ambiente (EF04ER04). A dimensão filosófica também é contemplada ao estimular o pensamento ético e reflexivo por meio da análise das ações e decisões dos personagens, incentivando a escuta, o diálogo e o questionamento.

Além disso, a narrativa fortalece competências socioemocionais ao tratar de temas como empatia, perdão, alegria e pertencimento, promovendo o autoconhecimento e o cuidado com a saúde física e emocional (CG8), o exercício da empatia, do diálogo e da resolução de conflitos (CG9), bem como a valorização de conhecimentos historicamente construídos (CG1). Dessa forma, por meio de práticas lúdicas, criativas e significativas, os estudantes desenvolvem tanto habilidades cognitivas quanto emocionais, como propõe a BNCC para uma formação integral e humanizadora.

As práticas devem ser planejadas de modo a integrar aspectos lúdicos, criativos e concretos, de forma que os estudantes reconheçam sentido nas atividades e possam expressar suas emoções e vivências.

 

 

  1. Considerações Finais

 

A leitura do conto O Menino Angenor e o Enigma da Árvore demonstra como a literatura infantil pode ser um instrumento pedagógico potente para o desenvolvimento integral dos estudantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Por meio de uma narrativa simbólica, sensível e poética, a obra de Cristiano Gouveia promove reflexões sobre valores essenciais como a empatia, o perdão, a alegria e a escuta, aspectos centrais para a construção de relações mais humanas e respeitosas no ambiente escolar.

Ao dialogar com diferentes áreas do conhecimento, a proposta pedagógica apresentada permite integrar o ensino da Língua Portuguesa, da Filosofia, do Ensino Religioso e da Educação Socioemocional, em consonância com as habilidades previstas na BNCC para o 4º ano. Essa abordagem interdisciplinar favorece práticas educativas que conectam os conteúdos escolares à realidade dos estudantes, valorizando suas vivências, emoções e formas de expressão.

Nesse contexto, o conto torna-se mais do que uma simples história, ele se transforma em ponto de partida para experiências de aprendizagem significativas, que contribuem para a formação de crianças mais críticas, sensíveis e conscientes de seu papel no mundo. A escola, ao reconhecer o potencial da literatura como mediadora de saberes e emoções, fortalece sua função formadora e amplia as possibilidades de construção de uma educação verdadeiramente integral e humanizadora.

 

 

Referências

 

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.

 

CARVALHO, Thaís Regina de; GAUDIO, Eduarda Souza. A literatura afro-brasileira na primeira infância: por uma educação das relações étnico-raciais. Revista da ABPN, Salvador, v. 12, n. 33, p. 160-177, jun./ago. 2020.

 

GARCIA, Sonia Maria dos Santos. A construção do conhecimento segundo Jean Piaget. Ensino em Re-vista, Uberlândia, v. 6, n. 1, p. 17–28, jul. 1997/jun. 1998.

 

GOUVEIA, Cristiano. Histórias Encantadas de Pequenos Sambistas. Ilustrações de Tatiana Móes. São Paulo: FTD, 2022.

 

LIBÂNEO, José Carlos. A didática e a aprendizagem do pensar e do aprender: a Teoria Histórico-cultural da Atividade e a contribuição de Vasili Davydov. Revista Brasileira de Educação, v. 27, set./out./nov./dez. 2004.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Aprendizagem escolar e a formação de professores na perspectiva da psicologia histórico-cultural e da teoria da atividade. Educar, Curitiba, n. 24, p. 113–147, 2004. Editora UFPR.

 

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, p. 607–619, set./dez. 2008.