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Projeto de ensino: letramento e alfabetização

Gracieli Souza dos Santos Pereira
Franciely Sara dos Santos Mendes
Rozenilda dos Santos
Edineia Francisca Barros
Rosãngela Gomes de Araújo
Daiane Elias dos Santos

 

DOI: 10.5281/zenodo.15844021

 

 

INTRODUÇÃO

 

Exemplificando a linha de pesquisa e a temática, no projeto de ensino do curso de pedagogia seguiu a linha de pesquisa da docência sobre a temática, dos anos iniciais do ensino fundamental, para mediar as, conquista as evoluções da aplicação da alfabetização o campo da experiência.

Terão descrição de atores como. GUARESI, 2009, p. 4, AMARAL, 2005.

 

Nessa fase, a criança ainda não relaciona as letras e os sons da língua falada entre si. Assim, as representações escritas apresentadas por ela são normalmente desenhos e riscos, dotados, contudo, de alguma significação.

Essa fase é composta por três níveis: icônico, garatuja e a pré-silábico. No primeiro nível, a criança representa a escrita com o desenho GUARESI, 2009, p. 4.

 

Letramento e alfabetização são dois conceitos, importante da educação que envolve o desenvolvimento da linguagem. Embora seja semelhante em alguns aspectos, principalmente quanto a escrita e a leitura, eles possuem diferenças de trabalha com o lúdico na alfabetização.

 

 

TEMA

 

O tema central do projeto Alfabetização e letramento nos anos iniciais do ensino fundamental é mais que ensinar a ler a escrever. Na sala de aula precisa ser um ambiente alfabetizador com livros, histórias e materiais diversos que ajuda os alunos a desenvolverem essas habilidades.

 

[...] a função da escola, na área de linguagem, é introduzir a criança no mundo da escrita, explorando tanto a língua oral quanto a escrita como forma de interlocução, em que quem fala ou escreve é um sujeito que em determinado contexto social e histórico, em determinada situação pragmática, interage com um locutor, também um sujeito, e o faz levado por um objetivo, um desejo, uma necessidade de interação. (SOARES, 2001, p. 57)

 

Alfabetizar e letra são práticas que precisam ser desenvolvidas juntas, como um processo continua que se constitui conforme a criança se desenvolve. O estímulo da oralidade desde cedo impulsiona esse processo. Isso porque a oralidade é uma produção cultural que se dá por meio da interação com as outras pessoas.

Assim criar condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou propiciar acesso aos livros. Trata-se, antes, de dialogar com o seu leitor sobre sua leitura, isto é, sobre o sentido que ele dá a algo escrito, um quadro, uma paisagem, a sons, imagens, coisas, ideias, situações reais ou imaginárias. (MARTINS, 2007, p. 34)

O ambiente alfabetizador faz toda a diferença. Deixar a sala equipada com livros de variados gêneros textuais é um incentivo para a criança, além de estabelecer momentos de leitura deleite, que são aqueles em que a leitura ocorre pelo simples prazer de ler, sem nenhum compromisso com os objetivos didáticos pedagógicos, é a de proporcionar um momento agradável para a criança. A partir dos livros com os quais as crianças têm contato, o docente pode produzir sequências didáticas de acordo com o nível dos alunos, permitindo assim que as aulas tenham maior relação com o que a criança está lendo.

 

 

JUSTIFICATIVA

 

O intuito da escolha dessa temática é para abordar o quão eficaz é eficiente é a alfabetização no campo da experiência como ferramenta pedagógica.

A importância da alfabetização na educação infantil, e anos iniciais do ensino fundamental. Trabalhar atividades de forma lúdica desperta os interesses nas crianças através de atividade divertida.

O lúdico enriquece o vocabulário, aumenta o raciocínio lógico e leva a criança a avançar em suas hipóteses. Dessa forma, ela desenvolve o processo de ensino aprendizagem, se alfabetiza e de forma divertida e dinâmica. As atividades lúdicas são fundamentais para uma aprendizagem divertida e de sucesso. os jogos promovem habilidades no exercício fonológico, na exploração e domínio das relações som-grafia, levando a terem avanços na leitura e escrita”. Nas situações de jogar, brincar, os alunos partilham suas descobertas com os colegas e assim vão aprendendo a ler e a escrever.

 

Retomemos a grande diferença entre alfabetização e letramento e entre alfabetizado e letrado [...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que saber ler e escrever, já o indivíduo letrado, indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita. (SOARES 1998, P.39,40)

 

A ludicidade se apresenta como requisito fundamental tanto ao desenvolvimento cognitivo e motor da criança, quanto à socialização e a aprendizagem. A alfabetização torna-se divertida quando a criança brinca e, dessa maneira, vai construindo seu aprendizado. Porém, é de suma importância que haja, da parte do professor, um planejamento diversificado almejando, principalmente, o amplo desenvolvimento da criança levando-a ao aperfeiçoamento e avanço na sua aprendizagem. Cabe ao professor, em seu papel de mediador, proporcionar atividades que desafiem seus alunos e os desenvolvam em sua totalidade.

 

 

PARTICIPANTES

 

O projeto terá como proposta desenvolver as atividades com os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental alfabetização e letramento com jogos com letrinhas de forma livre podendo escrever com sua imaginação formando palavras, após se divertir bastante, usar os jogos do alfabeto completar com a letra que está faltando. Também usar a atividade da palavrinha mágica, dá um papel para a criança e com o pincel ela vai passa a tinta folha e vai parecer uma palavra a criança vai ler, pergunta para a criança com letra que começa a palavra qual termina, com essa atividade pode trabalhar várias coisas diferentes.

 

 

OBJETIVOS GERAL

 

Identificar a influência da alfabetização e letramento no campo da educação dos anos iniciais do ensino fundamental.

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Verificar as possibilidades da alfabetização e letramento como ferramenta pedagógica,

Observar a evolução do desenvolvimento educacional das crianças.

Compreender o processo que envolve o ensino de leitura e escrita.

 

 

PROBLEMATIZAÇÃO

         

No plano de afirmar que alfabetização e letramento é uma ferramenta pedagógica útil nos dias atuais que venha transformando, o conhecimento do desenvolvimento do campo de experiência tanto no campo da experiência tanto no campo dos anos iniciais do ensino fundamental.

 

Os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensional, que amalgame fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais. Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade (SCOZ, 1994, p. 22).

 

É mais comum do que se imagina alguns alunos apresentarem dificuldades na aprendizagem no início da fase escolar e estas se arrastarem pelas séries seguintes. Esses alunos quando não atingem os resultados esperados pelas escolas são apontados por alguns educadores como portadores de “algum tipo de transtorno ou dificuldade”.

 

O conceito de alfabetização foi posto em discussão por diversos profissionais da educação a partir de meados dos anos 1980, quando as crescentes demandas sociais de leitura e escrita em sociedades grafocêntricas, como são quase todas as sociedades modernas, evidenciaram a insuficiência de apenas “saber ler e escrever” e, em decorrência, a necessidade de que se ampliasse o conceito de alfabetização, para incluir nele o “saber fazer” uso competente da leitura e da escrita nas situações sociais em que a língua escrita esteja presente. Entretanto, logo se reconheceu que essas duas competências – de um lado, saber ler e escrever, de outro lado, saber responder adequadamente às demandas sociais de uso da leitura e da escrita – envolviam processos linguísticos e cognitivos bastante diferentes; como consequência, passou-se a designar por uma outra palavra, letramento, o desenvolvimento de habilidades de uso social da leitura e da escrita, e a designar com a palavra alfabetização especificamente a aprendizagem de um sistema que converte a fala em representação gráfica, transformando a língua sonora – do falar e do ouvir – em língua visível – do escrever e do ler: a aprendizagem do sistema alfabético. (SOARES, 2018, [s.p.])

 

Ensinar as crianças a ler, escrever e a se expressar de maneira competente é o grande desafio dos professores, uma vez que a atual realidade social colocou novas demandas e necessidades, tornando anacrônicos os métodos e conteúdos tradicionais que acabam dificultando o processo de aprendizagem da linguagem.

 

 

REFERENCIAL TEÓRICO

 

Os métodos de alfabetização ocuparam durante a história da alfabetização no Brasil, um papel primordial. Só perderam sua centralidade na década de 1980, quando as ideias construtivistas tomaram força no Brasil. Podemos afirmar que, no Brasil, a preocupação com a aprendizagem sistemática da leitura e da escrita, de forma escolarizada, coincide com o surgimento da República. No entanto, é importante frisar que as formas de organização dessa escolarização eram ainda muito incipientes e tímidas, alcançando uma parcela muito pequena da população. Ainda assim, como afirma Mortatti (2010, p. 330), a partir da primeira década da velha República passou a existir uma organização sistemática, metódica e intencional, considerando a leitura e a escrita como capacidades imprescindíveis para o exercício da cidadania.

Sabe-se que a escrita surgiu em diferentes lugares, tornando se um poderoso apoio para a memória humana. Os povos antigos usavam as marcas gráficas inicialmente como uma ferramenta para registro do movimento do comércio, depois como registros de todos os acontecimentos que envolviam a sociedade. Usando materiais diferentes, os textos eram copiados, à mão, um a um. A possibilidade de grafar a informação conferia a durabilidade necessária, para escrever leis, que fixavam costumes e determinavam quem devia obediência a quem. (AMARAL, 2005)

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e suas variações, sendo chamada de alfabetismo a capacidade de ler, compreender e escrever textos e a de operar números. Esse processo não se resume apenas na aquisição das habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, ressignificar e produzir conhecimento.

(HIGOUNET, 2003, p. 14) há poucos exemplos de escritas puramente silábicas, mas o silabismo existia entre as populações sírias e mediterrâneas desde o segundo milênio antes de nossa era. A distinção entre consoantes e vogais dentro das sílabas e a notação de cada consoante por um sinal distinto levaram, depois de muitas tentativas, ao alfabeto consonantal fenício de meados do segundo milênio, o ancestral de todos os alfabetos verdadeiros, especialmente o do nossa, por meio do alfabeto grego

O processo de alfabetização ocorre ao longo da vida escolar, porém é nas séries iniciais do ensino fundamental que de fato acontece a alfabetização, ou seja, é onde está base para que os alunos tenham domínio das habilidades que competem ao aluno alfabetizado. Entretanto, existem muitos questionamentos em torno das práticas adotadas em sala de aula pelo professor para que facilite o aprendizado por parte do aluno, uma vez que é comum ouvir professores de ensino médio e até mesmo de faculdades reclamarem que os alunos possuem dificuldades de leitura, porque não respeitam sinais de pontuação, não interpretam corretamente e possuem muitos erros em relação à escrita ortográfica.

Ao analisar as escritas produzidas de forma espontânea, pelas crianças, Emília Ferreiro observou que todas passam pelos mesmos processos de elaboração. Depois, identificou esses processos de aquisição da escrita, denominando as seguintes etapas: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. A análise desse tipo de escrita, pelo educador, permite que ele perceba em que nível de elaboração o educando está e como ajudá-lo a progredir.

 

 

Fase pré-silábica

 

GUARESI, 2009, p. 4 nessa fase, a criança ainda não relaciona as letras e os sons da língua falada entre si. Assim, as representações escritas apresentadas por ela são normalmente desenhos e riscos, dotados, contudo, de alguma significação.

Essa fase é composta por três níveis: icônico, garatuja e a pré-silábico. No primeiro nível, a criança representa a escrita com o desenho. Já no segundo, a criança consegue distinguir o desenho da representação da escrita e realiza a leitura do que é possível compreender: começa a usar inicialmente as letras aprendidas, muitas vezes misturando-as com números e outros símbolos, ou com letras que inventa. Já no terceiro nível, a criança tem condições de construir dois organizadores básicos que são: o primeiro é saber estabelecer uma quantidade mínima de letras para dizer algo, e o segundo é saber relacionar o tamanho das palavras a características visuais ou funcionais dos objetos nomeados por elas próprias.

 

Fase silábica

 

Nessa fase, a criança já inicia uma representação da escrita com o uso de sílabas, por meio de uma correspondência entre a grafia e as partes do falado, termo a termo. O aluno atribuir, de maneira preliminar, uma grafia (isto é, uma letra escrita) a cada parte do falado (ou seja, a sílaba oral).

(GUARESI, 2009, p. 4). essa fase é composta por dois níveis, com ou sem valor sonoro convencional. Sem valor sonoro, a criança representa inicialmente cada sílaba por meio uma única letra qualquer, sem que haja qualquer relação com os sons que ela representa. “Na etapa silábica com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente”

 

 

Fase alfabética

 

A criança já sabe reconhecer os fonemas e as letras, passa a dominar o valor das letras e das sílabas. Nesse sentido, “Os erros sistemáticos podem ser construtivos, não impedindo, mas sim permitindo o acesso à resposta. É importante reforçar que a aprendizagem da leitura e da escrita inicia muito antes da criança ingressar o seu processo de alfabetização no contexto escolar, isso porque durante a sua infância muitos saberes são adquiridos. Portanto, essas aprendizagens e saberes precisam ser considerados pelos educadores no processo de aquisição da leitura e escrita. correta”. (GUARESI, 2009, p. 4)

BNCC Assim, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de diferentes gêneros textuais.

As atividades que possibilitam o desenvolvimento em cada fase da aquisição da leitura e escrita podem ser várias e diversificadas. O importante é conhecer os alunos e seu contexto para que as atividades sejam significativas e proporcionem sempre o desenvolvimento do potencial de cada aluno. Na perspectiva da psicogenética, as aprendizagens da leitura e da escrita apresentam uma clara distinção entre si, mas, ao mesmo tempo, são indissociáveis e precisam ser tratadas simultaneamente. Ou seja, a aquisição do sistema de escrita deve considerar as práticas sociais de leitura e escrita, ou seja, deve-se alfabetizar letrando e letrar alfabetizando.

Ao concebermos a escrita como um código de transcrição que converte as unidades sonoras em unidades gráficas, coloca-se em primeiro plano a discriminação perceptiva nas modalidades envolvidas (visual e auditiva). Os programas de preparação para a leitura e a escrita que derivam desta concepção centram-se, assim, na exercitação da discriminação, sem se questionar sobre a natureza das unidades utilizadas. (FERREIRO, 2011, p. 11)

A linguagem, das novas tecnologias proporcionaram novas formas não apenas de comunicação, mas de acesso ao conhecimento. Grande parte dos estudantes, mesmo a partir dos anos iniciais, já tiveram acesso a algum tipo de informação digitalizada, por meio de dispositivos vários, tais como celular, tablet e computador. Assim, nas práticas de letramento na escola, o futuro professor deve, em suas práticas pedagógicas, considerar a influência e os impactos que a cultura digital tem na vida de seus alunos, e incluir os gêneros textuais digitais como objeto de ensino-aprendizagem.

De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018), o letramento digital, portanto, deve incluir um trabalho crítico sobre os conteúdos consumidos e produzidos, que leve o aluno a perceber, por exemplo, os impactos que informações cuja veracidade não pode ser verificada têm sobre a vida das pessoas, como as fake news, comuns nas redes sociais. O trabalho com os gêneros digitais, portanto, deve ir além dos seus simples usos para prática de leitura e produção. O aluno deve ser sempre estimulado a verificar, por meio de outras fontes confiáveis, como sites acadêmicos, sites oficiais de telejornalismo, dentre outros, se determinado fato é real ou inventado.

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se garantir o aprofundamento das experiências com a língua oral e escrita já iniciadas na família e na Educação Infantil. O acesso à leitura e à escrita, nessa fase, por meio da alfabetização, abre, portanto, novas possibilidades de construção de conhecimentos relacionados a tudo que está incluído na cultura letrada, permitindo ao estudante inserir-se na cultura letrada com mais autonomia e, desempenhando também um maior protagonismo na vida social. De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018), nessa fase, os estudantes precisam conhecer o alfabeto e o modo de funcionamento da escrita e da leitura, bem como a relação entre ambas, para que o processo culmine na alfabetização, para que o estudante consiga:

O conceito de alfabetização foi posto em discussão por diversos profissionais da educação a partir de meados dos anos 1980, quando as crescentes demandas sociais de leitura e escrita em sociedades grafocêntricas, como são quase todas as sociedades modernas, evidenciaram a insuficiência de apenas “saber ler e escrever” e, em decorrência, a necessidade de que se ampliasse o conceito de alfabetização, para incluir nele o “saber fazer” uso competente da leitura e da escrita nas situações sociais em que a língua escrita esteja presente. Entretanto, logo se reconheceu que essas duas competências – de um lado, saber ler e escrever, de outro lado, saber responder adequadamente às demandas sociais de uso da leitura e da escrita – envolviam processos linguísticos e cognitivos bastante diferentes; como consequência, passou-se a designar por uma outra palavra, letramento, o desenvolvimento de habilidades de uso social da leitura e da escrita, e a designar com a palavra alfabetização especificamente a aprendizagem de um sistema que converte a fala em representação gráfica, transformando a língua sonora – do falar e do ouvir – em língua visível – do escrever e do ler: a aprendizagem do sistema alfabético. (SOARES, 2018, s.p.)

 

 

METODOLOGIA

 

Em primeiro momento serão pesquisadas algumas teorias que complementam a realização das pesquisas bibliográficas com o intuito de favorecer o assunto abordado. Apresentará a introdução visando acerca do tema divulgado alguns autores foram expostos como citações diretas e indiretas para a comprovação do assunto estudado, a fim de chegar a uma conclusão satisfatória. Para acontecer o desenvolvimento do projeto, o conteúdo a ser apresentado é a alfabetização e letramento nos anos iniciais do ensino fundamental.

 

A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma das esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais – mas também, e sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso. (BAKHTIN, 1997, p. 280)

 

Sobre a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental nós podemos abordar da seguinte maneira as metodologias usadas para o desenvolvimento do trabalho sobre alfabetização e letramento dos anos iniciais do ensino fundamental é voltado para a revisão bibliográfica com bastante embasamento. No final do primeiro bimestre será realizado as atividades apresentadas no cronograma, jogos das letras será realizada, com computador aparecera uma figura e o nome da figura incompleto a criança deverá colocar a palavra que está faltando. Palavrinha mágica o aluno vai pegar um pincel e passar tinta no papel que a professora entregou e aparecera uma palavra ele devera identificar a palavrinha. Jogo do alfabeto o aluno no computador irá escrever as palavrinhas que ele aprendeu durante o bimestre, essas atividades vem com a importância de avaliar o conhecimento que as crianças tem aprendido até aquele momento de forma lúdica, trazendo uma aula divertida e de muito aprendizado.

 

 

CRONOGRAMA DE ATIVIDADE

 

O projeto tem a proposta de realizar as atividades por um período de uma semana no final do primeiro bimestre, com uma turma do ensino fundamental anos iniciais, onde as atividades deverão ser realizadas de acordo com o a tabela a seguir.

 

CRONOGRAMA DE ATIVDADES A SEREM REALIZADAS POR UMA SEMANA NO FINAL DO 1º BIMESTRE

 

ATIVIDADES

SEGUNDA FEIRA

TERÇA FEIRA

QUARTA FEIRA

QUINTA FEIRA

SEXTA FEIRA

JOGOS DAS LETRAS

 

  X

 

 

 

 

 

  X

PALAVRINHA MAGICA

 

 

 

  X

 

 

 

JOGO DO ALFABETO

 

 

  X

 

 

  X

 

 

             

 

 

RECURSOS

 

Computador

Livro

Pendrive

Folha impressa

Vídeo

Pesquisa

 

 

AVALIAÇÃO

 

A forma como se avalia os alunos é sempre uma temática delicada. As avaliações mais tradicionais nem sempre mostram com exatidão o desenvolvimento dos estudantes, uma vez que ainda que o estudante saiba muito sobre determinado conteúdo pode ficar nervoso na hora de realizar uma prova e não conseguir responder as questões com exatidão.

Sempre em busca de inovar e apresentar o melhor ensino aos alunos, as escolas têm pensado em maneiras mais atuais de avaliar o processo de ensino-aprendizagem de seus alunos, e é aí que surge a avaliação formativa.

A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes método avaliativos para medir de maneira profunda e individual processo de ensino aprendizado do aluno.

a avaliação formativa adota vários tipos de métodos avaliativos, sempre de maneira engajada, oferecendo ao aluno ser co-autor da construção do próprio conhecimento e, portanto, utiliza algumas ferramentas, como as seguintes:

 

Auto-avaliação;

Testes tradicionais;

Simulado

Seminários;

Trabalhos em grupo

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Concluímos este projeto que foi desenvolvido Baseado na BNCC [base nacional comum curricular, A BNCC é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem ser apropriar na educação básica].

Este projeto oportunizou conhecer a vivência escolar, na parte da alfabetização do ensino fundamental dos anos iniciais. Obtendo experiência como vivencia essa fase, vence os obstáculos junto com as crianças.

Usando a atividade de forma lúdica para que possa fazer com que desperte nos alunos, mas a vontade pelas atividades de forma divertida. Que juntos possamos alcançar o nosso objetivo a alfabetização.

 

 

REFERÊNCIA

 

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR [BNCC]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 15 set. 2021.

 

  1. B. (Org.). KLEIMAN. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1995.

 

DERDYK: E. O espaço da criação e a criação do espaço Revista Emília2011. Disponível em: Acesso em: 27 ago. 2021.