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A importância da leitura para o desenvolvimento da criança

Maria Aparecida Soares da Silva

Taymi Maísa Soares da Silva Santiago

Luciene Alves de Jesus de Medeiros

 

DOI: 10.5281/zenodo.15192486

 

 

Resumo

Este artigo ressalta importância da leitura infantil, e vem incentivar a formação do hábito da mesma na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância. Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. O presente estudo inicia com um breve histórico da leitura, apresenta conceitos de linguagem e leitura, enfoca a importância de ouvir histórias e do contato da criança desde cedo com o livro e finalmente esboça algumas estratégias para desenvolver o hábito de ler.

 

Palavras-chave: Leitura. Desenvolvimento da criança.

 

 

Introdução

 

O objetivo desse artigo é identificar a importância da leitura na educação infantil para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. No decorrer dos anos, a educação tem se preocupado em contribuir para a formação de indivíduos críticos, e responsáveis para atuar na sociedade. Isso porque atualmente as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual.

Diante dessa situação, a escola busca conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita, e como a leitura infantil pode influenciar de forma positiva neste processo.

 

“Bakhtin (1992) expressa sobre a literatura infantil abordando que por ser um instrumento motivador e desafiador, ele é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade.”

 

Este estudo visa enfocar a importância que a literatura infantil possui, ela é fundamental para a obtenção de conhecimentos, informação e interação necessários ao ato de ler. Diante das ideias acima, percebe-se a necessidade da aplicação coerente de atividades que despertem o prazer de ler, e estas devem estar presentes diariamente na vida das crianças.

 

“De acordo com o PCN de Língua Portuguesa v2, pág. 55 p3, O conhecimento atualmente disponível a respeito do processo de leitura indica que não se deve ensinar a ler por meio de práticas centradas na decodificação. Ao contrário, é preciso oferecer aos alunos inúmeras oportunidades de aprenderem a ler usando os procedimentos que os bons leitores utilizam. É preciso que antecipem que façam interferências a partir do contexto ou do conhecimento prévio que possuem que verifiquem suas suposições- tanto em relação à escrita, propriamente, quanto ao significado. É disso que se está falando quando se diz que é preciso "aprender a ler, lendo": de adquirir o conhecimento da correspondência fonográfica, de compreender a natureza e o funcionamento do sistema alfabético, dentro de uma prática ampla de leitura.”

 

Apesar da grande importância que a literatura exerce na vida da criança, seja no desenvolvimento emocional ou na capacidade de expressar melhor suas ideias. O que se percebe é que a literatura não está sendo explorada como deve nas escolas, e isto ocorre em grande parte pela pouca informação dos professores.

A formação acadêmica, infelizmente não dá ênfase à leitura e esta é uma situação contraditória, pois para tornar alunos bons leitores, para desenvolver mais que a capacidade de ler o gosto e o compromisso com a leitura a escola terá que mobilizá-los, fazendo com que esta se torne algo interessante e desafiador.

 

PCN de Língua Portuguesa v2, pág. 56 p3, Para aprender a ler é preciso interagir com a diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que os já leitores fazem deles, participar realmente de ato de leitura, negociar o conhecimento que já possui com o que será apresentado pelo texto, o que está atrás e diante dos olhos, recebendo o apoio e incentivo de leitores já experientes.

 

A leitura é indispensável, é resposta a um objetivo, fora da escola não se lê apenas para aprender a ler ou a leitura de uma única forma, as palavras não são decodificadas uma a uma, não se faz desenho sobre o que mais gostou de um texto, dificilmente se lê em voz alta. Ao refletir sobre o tema abordado nota-se que a prática de repetição infindável, dessas atividades escolares tornam-se cansativas para as crianças.

A prática constante de leitura deve admitir vários tipos de leituras, deve também ser superada a concepção de que a interpretação de um texto é única, portanto, o significado constrói-se pelo estímulo de interpretação do leitor, e também a partir do conhecimento de mundo que ele trás para dentro do texto.

Portanto, pode-se afirmar que para ter bons leitores é necessário, muito mais que a capacidade de ler. É preciso fazer com que criança ache que a leitura é algo interessante, desafiador e que, se conquistado plenamente lhes trará autonomia e independência.

 

 

Práticas de leitura

 

A prática da leitura advém dos primórdios da civilização, quando o homem busca por compreender os sinais por meio de uma leitura interpretativa em face das anotações de seus antepassados. O aprimorar deu-se com o surgimento da escrita formal, em que a sociedade passa a buscar por normatizar as informações a serem disseminadas. Por consequência das distâncias que os homens passaram a produzir no tempo, surgem às cartas e outros mecanismos escritos para se comunicarem.

 

“A observação de Bajard (1994, p. 16), de que “[...] a invenção da escrita ocorreu não para duplicar o oral, mas pra completá-lo”, nos ajuda a compreender que a leitura tem, de fato, a função de informar, de apresentar um tema, um assunto que complete o leitor. Numa perspectiva de assimilação da amplitude de mundo, num todo. Com a leitura, ao longo dos tempos, tem sido transmitido, de geração a geração, a imagem em codificação escrita do mundo, dos sentimentos humanos”.

 

A evolução humana passa, necessariamente pelo crivo da leitura, seja ela da escrita tal qual conhecemos hoje, ou das imagens gravadas pelos nossos ancestrais. Neste sentido, estudiosos apresentam pesquisas que revelam necessidade de compreensão dos símbolos e a mitigação de técnicas de ensino e aprendizagem. Segundo relatos históricos e arqueológicos, foi na Babilônia onde tudo começou.

Hoje, dessa cidade só restam ruínas na região Mesopotâmica do Egito. Seu povo foi o precursor de muitos avanços da civilização como, por exemplo, agricultura, arquitetura, comércio, astronomia, direito, escrita. Nesse local, surgiram as primeiras inscrições do que viria a consumar o nascimento de uma prática revolucionária a leitura. Nesse contexto, percebe-se o nascimento do ler pela necessidade evolutiva do próprio homem, pois os símbolos precisavam ser decodificados e compreendidos.

Considerando o que a história mostra a leitura de figuras em paredes de caverna e em outros artefatos pré-históricos, este foi considerado como o momento do simbolismo. A leitura, então, se torna uma necessidade para a sobrevivência, do homem. O que ao longo dos anos foi aperfeiçoando e tornando-se cada vez mais necessário. De acordo com DeNipoti (1996, p. 82).

 

“Foi em virtude do cristianismo que, durante a Idade Média, as técnicas pedagógicas de ensino da leitura se multiplicaram. A história da leitura nesse período é possibilitada pelo que remanesceu dessas técnicas”.

 

 Técnicas que o homem foi aprimorando ao longo dos anos. Nesse contexto, é importante ressaltar que a leitura é uma arte que vai passando de geração a geração. A arte de ler vai além do saber físico, parte para conhecer o mundo e compreender a vida pelos olhos de quem escreveu.

Nestas circunstâncias, vale lembrar que a necessidade do ser humano em alcançar novos horizontes, o levou a encurtar espaços, isto não ficou só nas navegações e viagens físicas, o abstrato também levou a diminuir distâncias. A leitura é fonte de informação e aquisição da mesma. O processo de leitura desenvolve o sentimento de liberdade de ir e vir, de escolhas.

No entanto, Fonseca (2013, p. 92) destaca que:

 

“[...] a história da leitura tem sido um dos mais instigantes objetos de estudo das últimas décadas por dar voz a personagens até então silenciadas nas análises que focavam o texto e não os usos e interpretações dos textos”.

 

Ao escrever o autor expõe sentimentos em palavras e isso leva o leitor a acompanhar suas ideias pela imaginação.

Fonseca (2013, p. 92) explica que, os antigos leitores, muitas vezes obscurecidos nas pesquisas seriais e quantitativas, ao ganharem destaque nos estudos históricos mostraram que havia uma grande distância entre o prescrito e o vivido, entre o leitor idealizado e o leitor real, entre a interpretação considerada correta pelo autor e/ou editor e a compreensão adquirida no ato da leitura.

Apesar de não ser aqui o objeto de estudo interpretar o que era real, fantasioso, ou mesmo, “sem sentido”. Lembramos que as fases da história da leitura estão relacionadas ao hábito de ler, de viajar com o autor de um livro, de uma revista, compreender as informações contidas. O fato é que a escrita e sua interpretação, tem uma amplitude, levando as mais variadas interpretações, a qual pode não ser a intenção do autor. Segundo Alves (2012, p. 2449).

 

“[...] a leitura é uma arma que pode ser utilizada para dominar, com o pretexto de que se está possibilitando acesso à informação, muitas vezes, para justificar e/ou disfarçar ideias autoritárias”.

 

Desse modo percebemos a importância de formar pessoas críticas com capacidade de interpretação. Muito se fala sobre a importância da leitura para as crianças, pois é lendo que os pequenos desenvolvem a criatividade e a imaginação. Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende, pronúncia e se comunica melhor de forma geral.

A leitura deve permitir que o leitor entendesse o sentido do texto, não podendo transformar simplesmente em decifração de signos linguísticos. A leitura não é somente a decodificação da escrita, de símbolos, ela significa mais que isso, ler é compreender e interpretar o que se lê.

Um indivíduo pode ser considerado leitor quando passa a compreender o que lê. Ler primeiramente é compreender, por isso não basta decodificar sinais e signos, é necessário transformar e ser transformado.

 

“Segundo Souza (1997) a leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade. Por isso se torna indispensável que desde os anos iniciais escolares, textos, frases, palavras, sílabas e letras, tudo isso tenha um sentido para a criança, pois é a partir deste processo que ela poderá criar o hábito pela leitura de forma estimulante e fascinadora. A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a compreender o mundo à nossa volta.”

 

A preocupação com a leitura esteve sempre muito presente por se tratar de um instrumento essencial em nossa sociedade. A leitura está presente em nossas vidas de forma muito intensa, ela está relacionada a muitas de nossas atividades, no trabalho, lazer ou mesmo em nossa rotina.

 

“Conforme define Carleti (2007), a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na formação de um cidadão crítico para atuar na sociedade”. O ato de ler é uma forma exemplar de aprendizagem: Durante o processo de armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais. A combinação de unidade de pensamentos em sentenças e estruturas mais amplas de linguagem constitui, ao mesmo tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. A contínua repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial. “(CARLETI, 2007, p.2)”.

 

A leitura é um dos meios mais importantes para a construção de novas aprendizagens, possibilita o fortalecimento de ideias e ações, permite ampliar conhecimentos e adquirir novos conhecimentos gerais e específicos, possibilitando a ascensão de quem lê a níveis mais elevados de desempenho cognitivo, como a aplicação de conhecimentos a novas situações, a análise e a crítica de textos e a síntese de estudos realizados e algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através da leitura que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.

Com a leitura, o leitor desperta para novos aspectos da vida em que ainda não tinha pensado desperta para o mundo real e para o entendimento do outro ser. Assim os seus horizontes são ampliados. A comunicação também adquire maior fluência através da prática da leitura.

 

De acordo com Cardoso e Pelozo (2007), a leitura desenvolve a capacidade intelectual do indivíduo e a criatividade e deve fazer parte do cotidiano. Os primeiros contatos do indivíduo com a leitura são de fundamental importância para suas percepções futuras, pois interferem na formação de um ser humano crítico, capaz de encontrar as possíveis resoluções para os problemas sofridos pela sociedade a qual se pertence.

 

Sendo assim, a reflexão sobre o ensino e incentivo da leitura é indispensável nos dias de hoje, pois ninguém se se torna leitor por acaso, as pessoas não nascem gostando de leitura, é de suma importância a influência dos adultos para o incentivo das crianças, na medida em que são vistos lendo ou escrevendo. O desenvolvimento do hábito permanente pela leitura é um processo contínuo que começa através da família, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora. As crianças aprendem através de exemplos, dessa forma pais e professores que lêem desenvolvem nos filhos e alunos o gosto pela leitura. O hábito de ler, também pode ser iniciado na escola, pois a mesma tem a função de desenvolver o estímulo à leitura, a busca pelo saber, oferecendo meios que desperte o desejo de conhecimento da criança.

 

Cardoso e Pelozo (2007) afirmam que nos primeiros anos de escolarização o discente precisa ser incentivado e instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo.

 

As crianças enquanto sujeitos formadores dos seus saberes devem estar em constante contato com o mundo das letras, pois tendo convívio constante com a leitura é que vão criar gosto pela mesma.

Para Souza (1992, pg. 22) A Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.

Diante da citação percebemos a importância da leitura. A literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo. Assim como destaca Goes (1990, p. 16) “A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação”. É um modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor reage, reavalia, experimenta as próprias emoções e reações. Vemos como a leitura e a sua utilização pode promover condições de aprendizagem e relaxamento, buscando um aprendizado fluente. A hora do conto encanta as crianças fixando sua atenção e instigando sua imaginação. Ao buscarmos a leitura como apoio pedagógico procurou alcançar nas crianças um nível de conexão com a realidade e consequentemente com sua aprendizagem.

As histórias infantis oportunizam atividades que objetivam a interdisciplinaridade na alfabetização tornando esta menos cansativa e repetitiva para as crianças. Ao trazer o mundo da imaginação dos contos para a realidade das crianças conseguem-se abordar temáticas que podem ser trabalhadas dentro dos objetivos da educação infantil.

 

 

Considerações finais

 

A leitura como grande instrumento facilitador da aprendizagem precisa ganhar lugar de destaque nas escolas.

 

Os anos iniciais escolares deixam marcas profundas nas crianças. A leitura, na infância, satisfaz as necessidades e interesses das várias fases de desenvolvimento, de maneira demasiado unilateral. Quando, mais tarde, os interesses se modificam (diminuindo o amor da aventura), muitas crianças param completamente de ler. A motivação para a leitura é demasiado fraca (BAMBERGER, 2000, p.20).

 

É necessária uma maior compreensão por parte dos educadores. É na persistência que alguns conseguem encontrar o caminho certo, porém há aqueles que cruzam os braços por acharem sua prática correta, sem se quer, preocupar em buscar outras metodologias de trabalho.

A leitura, como um processo que atende a diversos propósitos necessita ser exposta claramente às crianças em função das aprendizagens que ocorrem por imitação dos adultos. Muitos dos hábitos das crianças são em decorrência da imitação dos hábitos das pessoas adultas. Por isso é importante, ler e discutir livros, jornais, revistas, dando exemplos concretos de que o professor convive com materiais escritos.

O professor tem papel fundamental na formação de leitores, a importância do hábito de leitura precisa a todo tempo ser evidenciada pelo educador em sala de aula, fazendo assim, com que seu aluno desperte para o quão necessário se torna a leitura em seu dia a dia.

 

 

Referências

 

BAJARD, Elie. Ler e Dizer: compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção questões da nossa época; v 28).

 

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Cultrix, 1977.

 

CARDOSO, G. C.; PELOZO, R. de C. B. A Importância da Leitura na Formação do Indivíduo. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia. A. 5, n. 9, 2007.

 

CARLETI, Rosilene Callegari. A leitura: um desafio atual na busca de uma educação globalizada. ES, 2007; Disponível em

http://www.univen.edu.br/revista. Acesso em junho de 2011.

 

FONSECA, André Dioney. A instigante e complexa história da leitura: apontamentos teóricos e metodológicos. In: Revista Espaço Acadêmico, nº 144, maio de 2013, mensal, ano XIII, ISSN 1519-6186. Disponível em:

 

GÓES, Lucia Pimentel. A aventura da Literatura para crianças. São Paulo: Melhoramentos, 1990.http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/3.31.pdf.Acesso em: 12 de outubro de 2015.

http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/19966/11106. Acesso em: 10 de novembro de 2015.

 

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS de Língua Portuguesa 2001 v2, pág. 56 p3

 

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS de Língua Portuguesa 2001 v2, pág. 55 p3

 

PINHEIRO, Welington da Costa; ALVES, Laura Maria da Silva Araújo. A história da leitura contada a partir da ótica dos pensadores da educação brasileira. In: IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”. Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa – 31/07 a 03/08/2012 – Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-7745-551- Disponível em:

 

SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.