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A matéria História e seus princípios de aprendizagem do ensino e na Gestão Escolar

Luciana Bonato Cardozo

Cintia Rafaela de Souza

Pâmela Fátima Ramos

 

DOI: 10.5281/zenodo.14783159

 

 

RESUMO

Sabemos que pelo medo e insegurança muitos alunos já entram no ambiente escolar com uma certa preocupação com a matéria história, pois muitos tem medo de errar já que a matéria é complexa e exige concentração, por isso aqui a necessidade de um programa que auxilie na resolução de problemas, pois as dificuldades, erros, começam no ensino fundamental II e persistem até o ensino médio. E com isso faz com que o rendimento escolar do aluno sempre diminua, assim o aluno fica prejudicado com relação a matéria, tem dificuldade em entender os objetivos da aula apresentada. A resolução de problemas é nada mais que uma estratégia didática fundamental para o aprendizado e para o desenvolvimento intelectual do aluno no ensino de história. Esse trabalho terá o caminho de uma pesquisa bibliográfica. O tema abordado mostra que em salas de aulas o uso exagerado de regras, o desinteresse dos professores, assim não desenvolvendo criatividade e autonomia com a história e principalmente com a resolução de problemas. Então o método utilizado, a maneira como trabalhar o assunto deve ser mudada, novas estratégias devem ser utilizadas, assim aumentando o interesse dos alunos e dos professores despertando o interesse pelo raciocínio e a criatividade independente.

 

PALAVRAS-CHAVE: História. Dificuldades. Estratégias Didáticas.

 

 

Introdução

 

A matéria denominada história apresenta duas sensações que se contradizem, uma vez pelo aluno, que é aquele que aprende e o outro é o professor aquele que ensina. De um lado temos a insatisfação de sua aprendizagem, com resultados negativos, do outro lado temos a constatação de que seja uma matéria com um conhecimento necessário e extremamente importante.

A matéria denominada dificuldade na matéria de história apresenta duas sensações que se contradizem, uma vez pelo aluno, que é aquele que aprende e o outro é o professor aquele que ensina.

Os alunos já veem para a escola com um grande preconceito em relação à algumas matérias, eles acreditam que é uma matéria difícil, que não vão conseguir entender, que os cálculos são complicados, consequentemente isso acaba se tornando realidade, pois não há motivação de ambas as partes ao ensinar, ao aprender, ao desenvolver novas estratégias para a resolução de qualquer temática abordada. Isso nos chamou atenção, pois sempre concordei com os argumentos citados, até que consegui enxergar diferente, e começar a gostar de matemática.

As práticas pedagógicas tecnicistas são muito criticadas, pelo fato de ter marcado o período militar, onde o professor tem que dominar as técnicas de repetir, copiar e dar ordens e já se sente capacitado para ensinar, mas retirando todas essas técnicas pode não ser a melhor forma para a educação, podendo observar que, não é totalmente as técnicas, e sim a maneira que usamos desse meio para ensinar, o governo vem dando prioridade na educação cada vez mais.

 

 

A Educação

 

Podemos verificar que a ideia que se tem de educação está muitas vezes ligada erroneamente, somente a instituição “escola”, a educação sempre estará comprometida com a economia e a política em que estará inserida. A educação engloba os vários processos de ensinar e aprender. Podemos observar a educação em toda a sociedade e nos grupos constitutivos.

 

 

Conceitos

 

Podemos observar que a educação nos dá ênfase em três princípios distintos e básicos: a natureza, o homem, e as coisas. A figura da educação não pode ser somente ligada a uma atividade, pois a educação compreende a construção de um saber, que geralmente pode ultrapassar o sentido escolar e se torna uma construção permanente na vida do ser humano, também ensinada pelos pais (BARRETO, 2000. p. 28).

Podemos conceituar educação como um processo de atuação de uma comunidade sobre o desenvolvimento do indivíduo a fim de que ele possa atuar em uma sociedade pronta para a busca da aceitação dos objetivos coletivos (BRITO, 2003. p. 18). Embora o conceito de educação venha sempre sendo discutida ela é considerada como algo mais amplo do que um simples conceito, pois tem influência das diversas culturas da sociedade. 

 

 

Diretrizes

 

Ao nos remetemos à educação escolar, podemos pensar no desenvolvimento de educação através de uma prática pedagógica que o possibilite de ser sujeito de sua própria história, desenvolvendo competências e habilidades frente aos desafios atuais.

 

“Podemos concluir que a educação não tem uma fórmula pronta a seguir, a fórmula é criada, desvendada a cada passo em que estimulamos os nossos educandos, estes por sua vez têm seus conhecimentos prévios que devemos levar em consideração para acrescentar nessa “fórmula” do educar, inserir a história da comunidade no currículo da escola para que estas s incluam na educação trazendo assim motivação necessária ao processo de ensino-aprendizagem”. (BRITO, 2003. p. 21)

 

A concepção de educação nos permite ao desenvolvimento da competência do educando para construir conhecimentos sobre si mesmo e sobre o mundo através da interação, possibilita a construção coletiva de parâmetros e diretrizes ao trabalho escolar.

 

 

História da Educação

 

Podemos afirmar que a História da Educação Brasileira não é uma história difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas. Uma primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo.

Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu (BRITO, 2003. p. 13).

Uma nova percepção e organização social fizeram com que os laços entre adultos e alunos, pais e filhos, fossem fortalecidos. A partir deste momento, a aluno começa a ser vista como indivíduo social. Fora somente no século XIX, que as sociedades modernas passaram a ser sinônimo de escola.   

 A partir de então a Educação Infantil em creches e pré-escolas brasileiras foram legalizadas, conforme trabalho 208, inciso IV da Constituição Federal, como: “um dever de o estado efetivar a educação mediante a garantia de atendimento em creches e pré-escolas aos alunos de zero a seis anos de idade e direito do aluno” (FARIA, 1995. p. 26).

Entre os séculos 15 e 16 a educação atingia o homem burguês, o clero e a nobreza. Era uma educação pública e religiosa e ainda tinha o objetivo de formar o cristão, o fiel, porém com caráter mais leigo, laico. Contrário às ideias da Igreja Católica em relação à educação, Martinho Lutero (1483-1546), um jovem religioso, rompeu com o catolicismo e liderou a Reforma Protestante com a fundação da Igreja Protestante. (DERVAL, 1998. p. 21).

Ainda durante esses séculos, surgiram os colégios, comandados pelos jesuítas. Eles tinham o objetivo de propagar a fé católica. Educavam os leigos e os católicos, para que estes continuassem na fé do Catolicismo. Os jesuítas elaboraram um plano de estudo chamado Ratio Studiorum, que organiza e regulamenta todo o sistema escolástico da ordem. (BRITO, 2003. p. 15).

 

 

O Papel da Educação, a aprendizagem e a escola

 

O papel da educação é um tanto singular dentro da formação e desenvolvimento do indivíduo. As funções da escola como instituição formativa encontram-se expressas em diversas instancias legais amparando as alunos e adolescentes em seus direitos sociais para que possam, em um futuro próximo, fazer parte, na vida adulta, da sociedade em que vive.

Aprendizagem é um processo que ocorre durante toda a vida e começa a partir da gestação, no entanto, é papel da escola incluir a família na conscientização de seus propósitos educacionais. Os pais podem ser fortes aliados e colaboradores da escola se lhes forem esclarecidos os objetivos e a importância da educação na vida dos filhos. (BRITO, 2003. p. 25).

O grande objetivo da escola, assim como o da família é o de auxiliar no desenvolvimento e na formação dos alunos. Todos nós sabemos que a escola representa o saber, a cultura e muitas vezes acabam se confundindo com a educação.

A escola é de grande importância, pois é na infância que acontece a formação do caráter e da personalidade do indivíduo, ou seja, a escola é um lugar para formar pessoas inteligentes.

 

“A escola é, como qualquer outra instituição social, uma disseminadora de saberes e ideologias e o professor que não é mais visto como um transmissor de conhecimento e sim como um gestor de conhecimento, alguém que dá a direção na aprendizagem e na relação da escola com esse aluno”. (BRITO, 2003. p. 31).

 

A escola também é muito importante para o convívio em sociedade, mas é necessário também estar preparado para aceitar a atualidade e os novos paradigmas.

 

 

O ambiente escolar

 

A escola é o lugar que representa a esperança, o desejo humano de aperfeiçoar-se, de mudar, de fazer-se e promover-se o integralmente, o lugar social no qual a expectativa de mudança é o traço mais marcante.

 

 

Considerações iniciais

 

Uma instituição onde o ensino superior é ensinado é comumente chamada de faculdade ou universidade. Além destas, os alunos também podem frequentar outras instituições escolares, antes e depois do ensino fundamental. A pré-escola fornece uma escolaridade básica para os alunos. As profissionalizantes, faculdades ou seminários podem estar disponíveis antes, durante ou depois do ensino médio (CORTELLA, 2008. p. 35).

 

A escola é uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direção de professores. A maioria dos países têm sistemas formais de educação, que geralmente são obrigatórios. Nestes sistemas, os estudantes progridem através de uma série de níveis escolares e sucessivos. Os nomes para esses níveis nas escolas variam por país, mas geralmente incluem o ensino fundamental (ensino básico) para alunos e o ensino médio (ensino secundário) para os adolescentes que concluíram o fundamental. (CORTELLA, 2008. p. 35).

 

Com a educação o “homem” irá buscar o caminho do amadurecimento integral, onde esse caminho não é um momento momentâneo ou passageiro, mas sim um aprendizado que necessita sempre estar sendo buscado e vivido durante toda a sua existência.

 

 

Papel da escola

 

O papel de qualquer escola deve sempre estar ligado aos seus ideais, no que deseja aos seus estudantes e à atuação destes dentro do grupo a que pertencem uma apropriação significativa tanto para si como para o outro, tornando-se uma pessoa consciente e responsável pela transformação da realidade em que está inserido. (CORTELLA, 2008. p. 36).

Conforme o dicionário Aurélio:

 

Educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do aluno e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. (HOLANDA, 2009. p. 256).

 

É dentro de família que recebemos as primeiras noções sobre a educação, e através delas elas nos preparam para sermos cidadãos, cada família particular deve ser governada em conformidade com o plano da grande família que compreende todas as demais. Ao nos remetemos à educação escolar, podemos pensar no desenvolvimento de educação através de uma prática pedagógica que o possibilite de ser sujeito de sua própria história, desenvolvendo competências e habilidades frente aos desafios atuais. Conforme Jacques Dolors:

 

Podemos concluir que a educação não tem uma fórmula pronta a seguir, a fórmula é criada, desvendada a cada passo em que estimulamos os nossos educandos, estes por sua vez têm seus conhecimentos prévios que devemos levar em consideração para acrescentar nessa “fórmula” do educar, inserir a história da comunidade no currículo da escola para que estas s incluam na educação trazendo assim motivação necessária ao processo de ensino-aprendizagem. (DELORS, 1998. p. 21).

 

A concepção de educação nos permite ao desenvolvimento da competência do educando para construir conhecimentos sobre si mesmo e sobre o mundo através da interação, possibilita a construção coletiva de parâmetros e diretrizes ao trabalho escolar. (LIMA, 1997. p. 23).

 

 

Papel do educador

 

O compromisso dos educadores vai além da simples necessidade de repassar conteúdos acumulados no decorrer da história e preparar os que estão sob sua responsabilidade somente para o mercado de trabalho, mesmo sabendo que vivemos numa sociedade capitalista onde o individualismo reina absoluto. O professor representa a figura deste mediador que está entre o mediado e a realidade que os cerca. (LIMA, 1997. p. 24).

O modo como se aprende torna-se importante à medida que ajuda a transcender ao aqui e agora, oportunizando a aplicação, em situações diferentes, dos conteúdos apreendidos; estabelecendo relações com assuntos, fatos e momentos passados ou futuros; entendendo causa e consequência; posicionando-nos crítica e ativamente no grupo que se faz parte. É incontestável sua importância como recurso para a participação e formação da cidadania, como necessária para a construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária. (CORTELLA, 2008. p. 41).

 

 

Educação

 

Podemos afirmar que educação é como um conceito genérico, mais amplo, que supõe o processo de desenvolvimento integral do homem, isto é, de sua capacidade física, intelectual e moral, visando não só a formação de habilidades, mas também do caráter e da personalidade social.

Podemos observar que a educação nos dá ênfase em três princípios distintos e básicos: a natureza, o homem, e as coisas. O papel da educação é um tanto singular dentro da formação e desenvolvimento do indivíduo. (CORTELLA, 2008. p. 42).

Assim sendo, a gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. A tendência no modelo de gestão escolar democrática vem orientando as políticas educacionais no que se refere à qualidade da educação, pressuposto que exige o envolvimento do grupo no sentido de unir esforços para a efetivação dos objetivos apontados. (CORTELLA, 2008. p. 42).

Participação é a intervenção dos profissionais da educação na gestão da escola, articulando o caráter interno e externo. O caráter interno refere-se a questões pedagógicas, curriculares e organizacional, compreendendo a escola como local de aprendizagem de conhecimentos e desenvolvimento de capacidades intelectuais, sociais, afetivas, éticas e estéticas, favorecendo a participação na vida social, econômica e cultural.

Os pais podem ser fortes aliados e colaboradores da escola se lhes forem esclarecidos os objetivos e a importância da educação na vida dos filhos. A escola que conhecemos nem sempre existiu e nem sempre ela foi do jeito que a conhecemos e a educação dentro da escola atual vem sendo objeto de estudo, críticas e projetos que muitas vezes não levam em consideração os que fazem parte dela. Existem princípios e valores que são universais e devem orientar toda a ação educativa da escola, das organizações sociais, das famílias e de outros segmentos que queiram colaborar com a educação escolar. (CORTELLA, 2008. p. 49).

A escola é de grande importância, pois é na infância que acontece a formação do caráter e da personalidade do indivíduo, ou seja, a escola é um lugar para formar pessoas inteligentes. Conforme os ensinamentos de Mercedes Vélez:

 

A escola é, como qualquer outra instituição social, uma disseminadora de saberes e ideologias e o professor que não é mais visto como um transmissor de conhecimento e sim como um gestor de conhecimento, alguém que dá a direção na aprendizagem e na relação da escola com esse aluno. (VÉLEZ, 2009. p. 15).

 

 

A escola regular

 

A escola tem um papel preponderante na denúncia de toda e qualquer forma de exclusão e, principalmente da exclusão de pessoas que não são mais jovens. (DELORS, 1998. p. 37).

Ela deve promover a formação de pessoas críticas e cidadãos que estejam aptos a apontar mudanças e/ou alternativas para as relações sociais. Estas práticas adaptativas funcionam como um regulador externo da aprendizagem e são coerentes com uma perspectiva em que o grande objetivo é determinar “o que falta” ao aluno para ter sucesso. Não sendo possível dar-lhe “o que lhe falta”, desconta-se no rendimento final. (DELORS, 1998. p. 37).

Os indicadores de qualidade da educação no Brasil, advindos das atuais políticas públicas de avaliação, têm se centrado nos resultados dos exames nacionais.

No que tange à educação básica, o indicador de maior visibilidade é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O IDEB é constituído pelo resultado da Prova Brasil e pelo índice de aprovação dos alunos. (VÉLEZ, 2009. p. 25).

 

Nessa direção, o papel do gestor escolar é imprescindível para estabelecer um clima participativo que seja convidativo e motivador do diálogo e da realização do trabalho coletivo, em que a cooperação e a colaboração sejam as marcas das ações e processos de tomada de decisão em que os pares conjuguem na primeira pessoa do plural. (DELORS, 1998. p. 41).

 

A legitimidade conferida ao projeto político pedagógico como instrumento que institui a participação da comunidade escolar pressupõe o desenvolvimento de uma cultura de construção coletiva em que todos são partícipes do processo educativo e atuam como protagonistas nos processos de tomada de decisão, em prol da melhoria do ensino e das aprendizagens dos alunos.

 

 

Dificuldade na matéria de História e a intervenção do pedagógico

 

Referente a abordagem construtivista e na subjetividade das pesquisas que implicam na complexidade da compreensão deste título deste capítulo busca-se analisar os conceitos atuais referentes as operações cognitivas, bem como os processos que viabilizam o acesso ao conhecimento e a adaptação ao conteúdo.

Por fim, busca-se empreender uma reflexão sobre as estratégias de ensino e as interferências prático-pedagógicas que auxiliam beneficamente o trabalho do professor em aula.

 

 

Considerações iniciais

 

Para chegarmos ao desenvolvimento precisamos da motivação. Geralmente a dificuldade na matéria de história de aprendizagem é uma dificuldade na matéria de história.

 

Quando se tratamos de um erro no processo de aprendizagem ele não deve ser fonte de castigo, pois é um suporte para a autocompreensão, seja pela busca individual, seja pela busca participativa. Dificuldade na matéria de história na aprendizagem decorre de fatores intrínsecos e ambientais de construção do sujeito, bem como da desestabilização em virtude da adaptação ao que é novo. (GREGOIRE, 2000. p. 34).

 

 Os objetivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão de “um juízo sobre uma pessoa, um fenômeno, uma situação ou um objeto, em função de distintos critérios”, e “obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”.

É ainda um auxílio para classificar os objetivos significativos e as metas educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão se desenvolvendo dos modos desejados, um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser determinada etapa por etapa do processo ensino/aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudança deve ser feitas para garantir sua efetividade.

 

 

Tipos de dificuldades de aprendizagem na matéria de História

 

A avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de ‘papel e lápis’. (DORNELAS, 2003. p. 21).

 

As dificuldades na matéria de história de aprendizagem envolvem muitas áreas de percepção, entre as quais (GREGOIRE, 2000. p. 36):

 

Discriminação visual ou auditiva; percepção das diferenças em ambos as vistas ou ouvidos;- Impedimento visual ou auditivo; preenchimento da falta de peças de imagens ou sons;- Discriminação figura-fundo visual ou auditiva; focalização de um objeto, ignorando os seus antecedentes;- Memória visual ou auditiva, nem a curto nem em longo prazo;- Sequenciamento visual ou auditivo; colocação do que é visto ou ouvido na ordem certa;- Associação e compreensão auditiva; relacionamento do que é ouvido a outras coisas, incluindo definições de palavras e significados de sentenças;- Percepção espacial; lateralidade (acima e abaixo, entre, dentro e fora) e posicionamento no espaço;- Percepção temporal; intervalos de tempo de processamento da ordem de milissegundos, fundamental para o desenvolvimento da fala de transformação;- Incapacidade de Aprendizado Não-Verbal; processamento de sinais não verbais em interações sociais.

 

 

Tendências observáveis e indicadores de dificuldade de aprendizagem na matéria de História

 

A observação constitui um processo de técnicas que dispõe o professor para a avaliação da turma e que permite complementar ou aperfeiçoar a condição da mesma, bem como permite efetuar procedimentos em relação a possíveis problemas de conduta ou de dificuldade na matéria de história de aprendizagem. As observações em relação ao ambiente e a disposição do aluno em aula e nas atividades extraclasse revelam aspectos sutis implícitos a serem considerados de importância. (GREGOIRE, 2000. p. 39).

 

 

O erro e as dificuldades de aprendizagem na matéria de História

 

Pode demorar um pouquinho mais para assimilar um conteúdo, para dar sentido ao que lhe é ensinado, por uma ou outra razão, sem, contudo, configurar um sintoma ou fracasso do professor. (SOUZA, 1997. p. 36).

 

 

Dificuldade na matéria de HISTÓRIA de aprendizagem representa uma desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldade na matéria de história em aprender efetivamente, e essa desordem acaba afetando a capacidade do cérebro em receber e processar informação e pode tornar problemático para um indivíduo o aprendizado tão rápido quanto o de outro, que não é afetado por ela. (SOUZA, 1997. p. 18).

 

É através dos erros, que muitos alunos desenvolvem dificuldade na matéria de história de aprendizagem, o erro não é fonte para desestímulo, mas suporte para o crescimento. (DORNELAS, 2003. p. 30).

 

 

A abordagem construtivista de aprendizagem e as dificuldades na matéria de História

 

As pedagogias diferenciadas lutam contra as desigualdades, amenizando-as ou neutralizando-as, mas para isso é necessária uma análise mais profunda e aguçada de quais são os motivos que as geram, a saber:

1- O patrimônio genético (aptidões geneticamente adquiridas pelo indivíduo);

2- As condições socioeconômicas da família (meio cultural). (SOUZA, 1997. p. 40).

 

E dentro da abordagem construtiva podemos seguir alguns passos, que auxiliam o aluno em dificuldade na matéria de história de aprendizagem, que são: ver se o aluno está conseguindo executar as diversas tarefas; o professor deve trabalhar com fichas referentes a regras, condutas, explicações e condições de realização que auxiliam o percurso cognitivo do aluno; aplicar uma nota ao desempenho do aluno, porém, limita-se a fornecer uma imagem restrita das competências do aluno; etc. (GREGOIRE, 2000. p. 41).

 

 

Estratégias de aprendizagem

 

No interior do sistema de ensino podem focalizar o tratamento dado as diferenças em dois tipos de situação: Um grupo de alunos de mesmo nível de ensino em diferentes escolas e salas de aula. Outra com um grupo de alunos de uma mesma classe.

Na primeira não poderia ter diferenças entre suas práticas, mas é o que não ocorre, seja no envolvimento dos professores, seja na qualidade de ensino, gerando assim as desigualdades na medida em essas variações favoreçam os favorecidos. Pode haver diferenças de tratamento que favoreçam os desfavorecidos como os programas que visam a evasão e a repetência escolar.

 

Existem alguns processos que compõem as estratégias de aprendizagem, assim como os elencados abaixo:

 

Processo de sensibilização que envolve as estratégias motivacionais, referentes aos fracassos; - Processo de atenção que envolve as técnicas de observação, fragmentação; - Processo de aquisição que envolve as estratégias de compreensão e atenção;- Processo de personalização e controle que envolve as estratégias de pensamento produtivo, crítico e de autorregulação;- Processo de recuperação que envolve técnicas de recuperação sequencial; - Processo de transferência que envolve as técnicas de aplicação do que foi aprendido em tarefas; e os, - Processo de avaliação que envolve as estratégias de avaliação de produtos, de processos. (SOUZA, 1997. p. 21).

 

 

A postura do professor durante a dificuldade de aprendizagem na matéria de História

 

Pela urgência em se resolver um problema ou por insegurança ou afirmação pessoal o professor trata diferentemente os alunos, dando mais ou menos atenção, é mais paciente com uns que com outros, demonstra mais interesse e dedicação a alguns do que a outros, reforçando mais ainda as desigualdades. E alguns pelos seus esforços refletem sobre suas ações e práticas cotidianas evitando a diferenciação selvagem, reforçando as positivas. (SOUZA, 1997. p. 42).

 

O trabalho do professor em se tratando de alunos com dificuldade na matéria de história de aprendizagem necessitam de mais comunicação, flexibilidade no trato do conteúdo, impulsividade ou dependência em relação aos alunos e escolhas metodológicas adequadas para o ensino Dessa forma o professor atuará como mediador e como transmissor de conteúdo, a interação com o aluno em uma relação de aprendizado mútuo, respeitando suas qualidades, seus defeitos, bem como conhecendo melhor a si mesmo e aos alunos. (VASCONCELOS, 1994. p. 56).

 

 

Quais as principais manifestações dos problemas de aprendizagem

 

Comprometimento na interpretação de texto, disgrafia (dificuldade na matéria de história na habilidade de escrever, em termos de caligrafia e também de coerência), dislexia, discalculia (dificuldade na matéria de história no aprendizado dos números), dispersão em sala de aula e nos momentos de realizar atividades e avaliações escolares. Modalidades de aprendizagem que não favorecem a assimilação e a acomodação dos conhecimentos de modo satisfatório, entre outros sinais, podem ser manifestações de problemas de aprendizagem. (SOUZA, 1997. p. 36).

 

 

Distúrbios de aprendizagem

 

Das intenções às ações explica o objetivo primordial nas escolas que é a de garantir que todos os alunos tenham acesso a uma cultura de base comum. (SOUZA, 1997. p. 39). Procura-se substituir o ensino individualizado em que cada aluno desenvolve isoladamente suas tarefas por uma diferenciação no interior das situações didáticas abertas e variadas confrontando cada aluno com aquilo que é obstáculo para ele na construção dos saberes.

Ambas partem do pressuposto de que a falta alguma coisa para que o aluno tenha sucesso na escola: QI baixo, meio cultural e linguagem pobre, desenvolvimento lento, falta de ajuda da família e baixa motivação. (SOUZA, 1997. p. 40). Com isso surgiu nos anos 60 e 70 programas de educação compensatória, visando suprir as carências culturais.

 

Segundo estudiosos da sociologia da educação as desigualdades biológicas, psicológicas, socioeconômicos e culturais transformam-se em desigualdades de aprendizagem e de desempenho pelo modo particular de funcionamento da instituição escolar ou pela maneira de lidar com as diferenças. Pierre Bourdieu e outros autores denunciavam a escola como reprodutora das desigualdades sociais onde o fracasso escolar estava sendo gerado dentro da própria instituição escolar a partir de seu modo de organizar o trabalho pedagógico e de estruturar as relações e práticas pedagógicas. (SOUZA, 1997. p. 41).

 

No segundo num grupo de uma sala de aula, há diferenças que favoreçam os favorecidos e desfavoreçam os desfavorecidos. Situações onde o professor se dirige mais frequentemente aos alunos bem-comportados, atentos e interessados, ou aqueles mais educados, limpos e bem vestidos.

Mas também há aqueles que organizam projetos, atividades e tarefas especialmente destinadas a alunos que tem dificuldade na matéria de história de acompanhar o ritmo geral da classe. (SOUZA, 1997. p. 42).

Perrenoud fala ainda em dois tipos de diferenciação:

A intencional, voltada para beneficiar os alunos (positiva);

A involuntária, que reforça as desigualdades e produz o fracasso escolar (negativa). (SOUZA, 1997. p. 42).

 

 

A intervenção do pedagógico nas dificuldades de aprendizagem na matéria de História

 

Problemas na aprendizagem decorre de fatores intrínsecos e ambientais de construção do sujeito, bem como da desestabilização em virtude da adaptação ao que é novo.

O fato de uma instituição escolar ter em seu quadro um pedagogo institucional contratado, não invalida ou, não substitui as tarefas que só podem ser executadas por um assessor, ou seja, alguém que vem de fora, vê de fora, pontua, revela, identifica o latente naquilo que está manifesto.

 

 

Trabalhar com alunos que nos apresentam alguma dificuldade na matéria de história requer muita afetividade, perspicácia, alegria, calma e paciência, tudo isso exige do educador uma postura, uma atitude que vem de dentro da pessoa, no sentido psicanalítico, aceitação, firmeza, tentando ajudar a conduzir a aluno, com participação ativa dos pais a ir vencendo pequenos obstáculos, dentro do processo de desenvolvimento, sempre através de tomadas de consciência de si mesma, do que faz de tudo e todos que estão à sua volta. (VYGOTSKY, 1993. p. 69).

 

Necessário se faz fazer um planejamento, onde o professor que atua com uma postura pedagógica, considera as vivências, os conhecimentos e as informações que o aluno carrega e a sua forma de ver e de viver no mundo moderno.

É de suma importância que o pedagogo assuma uma postura de investigador procurando conhecimentos que embasem sua prática.

A família cobra muito o desempenho do aluno e a cobra de forma exagerada; isso gera no aluno um quadro de estresse elevado e uma baixa autoestima.

 

 

Conclusão

 

Os modelos dos aspectos a observar nos alunos incluem aspectos relacionais e de autocontrole do mesmo, a psicomotricidade, o jogo, o conjunto de situações em que o aluno utiliza a língua, seja para a compreensão ou expressão, os aspectos lógico-matemáticos e as experiências de todos os níveis (artísticas, de linguagem, atitudinais ou procedimentais). Em todas as situações possíveis relacionadas no parágrafo anterior, o professor é responsável por administrar os diferentes aspectos até onde é possível atuar sob mediação ou sugerir a intervenção. Em caso de parâmetros irregulares ou dificuldade na matéria de história, a interferência torna-se inviável.

Os aspectos incluem a evolução biológica, emocional e social do aluno, o que envolve a seleção de conteúdos dinâmicos e adaptáveis a faixa etária a ser trabalhada. Quanto maior o número de experiências do aluno nos diferentes níveis, melhor é a capacidade da mesma para aprender e se adaptar aos programas escolares.

Alguns aspectos podem alertar pais e professores, como o aluno que esquece de fazer um tema de casa, um exercício; o aluno que evita falar, que se mantém isolado da turma; o aluno que tem o sentimento de ser rejeitado pela turma, de não ser ouvido; o aluno que se sente marginalizado pelos colegas na hora do recreio; o aluno que perde o apetite ou se queixa de dor de cabeça, entre outros. A viabilidade de acesso aos procedimentos do professor em relação aos problemas depende da interação que ele mantém com a turma, bem como do nível de observação do perfil da classe.

O estudo de situações, a ajuda e o apoio de outros profissionais – orientadores educacionais, coordenadores pedagógicos, psicólogos, psicopedagogos – são sempre muito positivos. Surgem novos olhares, tanto em relação à leitura dos problemas quanto às possibilidades interventivas.

 

 

Referências

 

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