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BULLYING NA EDUCAÇÃO INFANTIL, IDENTIFICAR E COMBATER: ACEITAR AS DIFERENÇAS E ESTABELECER O RESPEITO AO PRÓXIMO

 

Elaine de Oliveira Darcie[1]

Debora Aparecida Bragatti[2]

Ionete Lurdes da Silva Schlindwein[3]

 

RESUMO

O projeto tem como finalidade Identificar e Combater o Bullying na unidade escolar e também no convívio social fora da escola, este tem como base a aceitação das diferenças e estabelecer o respeito ao próximo, tendo como linha de Pesquisa a Gestão Escolar, Família e Comunidade no combate ao bullying. Justifica-se o tema no fato da importância de identificar e combater tais abusos, pois se compreende que essas atitudes que levam ao bullying devem ser identificadas e combatidas. Os Objetivos Específicos são: sensibilização da escola e da sociedade para identificação e combate do bullying e também a o desenvolvimento de ações de bom relacionamento entre os alunos levando a eles a reconhecer situações desse fenômeno no ambiente escolar e também praticas de combate dentro e fora da escola. O Projeto deverá ser desenvolvido pela equipe gestora e docente. Os conteúdos a ser trabalhados serão: medidas educativas baseadas no dialogo, mediação e na interação entre os alunos de diferentes contextos familiares, buscando superar os preconceitos e atitudes erradas e revelar os pontos de convergência entre as diferenças, promover a paz e o respeito entre todos. A avaliação será feita através da participação de interação da escola e comunidade na identificação e combate ao bullying. O Referencial Teórico baseia-se em três autoras sendo elas: Carolina Giannoni Camargo, através do seu livro “Brincadeiras que fazem chorar”, Cléo Fante, livro ”Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”, e Ana Beatriz Barbosa Silva, livro “Bullying: mentes perigosas nas Escolas”.

Palavras-chave: Bullying. Combater. Educação Infantil. Gestão Escolar. Identificar

 

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como tema o Bullying, palavra de origem inglesa que significa a pratica de apelidos maldosos, pessoa provocadora e briguenta que usa dessas ferramentas para causar o sofrimento em outras pessoas, usando como Linha de Pesquisa a importância da Gestão Escolar, Família e Comunidade na aplicação da proposta.

A elaboração do artigo tem como justificativa a importância de identificar e combater tais abusos, pois se compreende que essas atitudes que levam ao bullying devem ser identificadas e combatidas no ambiente social e escolar, cabendo ao grupo gestor, pedagógico e docente a desenvolver estratégias para inibir estes atos. Considerando este problema de nível mundial percebe-se que as diferenças vão se transformando em forma de preconceito criando-se o desrespeito com o próximo. Porém, no Brasil o fenômeno bullying vem aos poucos entrando nas instituições de ensino e sendo trabalhada através da mídia que com o passar dos tempos vem divulgando acontecimentos pelo mundo e contribuindo com publicações sobre o bullying, colaborando para que este ato de violência seja reconhecido e combatido na escola e na sociedade.

A Problemática esta relacionada ao fato da proporção que o fenômeno bullying pode alcançar, pois ele atinge todas as idades em diferentes classes sociais e em todos os lugares, e que vem se intensificando no ambiente escolar, identificados com atos que humilha, maltrata, aterroriza, e intimida e retraem, estes comportamentos violento através do bullying provoca graves consequências no desenvolvimento e aprendizado da vitima e também do agressor, gerando medo, timidez, baixa estima, bem como vários distúrbios psicológicos.

Será abordado como Objetivos a sensibilização da escola e da sociedade para identificação e combate do bullying e também a o desenvolvimento de ações de bom relacionamento entre os alunos levando a eles a reconhecer situações desse fenômeno no ambiente escolar e também praticas de combate dentro e fora da escola.

O desenvolvimento será através de conteúdos propostos de identificação e combate ao bullying através palestras, teatros leitura de leituras, trabalhos em grupos, dentro e fora da sala de aula, proporcionando uma reflexividade sobre as causas e consequências do Bullying.

O Projeto deverá ser desenvolvido pela equipe gestora e docente. Deverão ser trabalhadas neste projeto, medidas educativas baseadas no dialogo, mediação e na interação entre os alunos de diferentes contextos familiares, buscando superar os preconceitos e atitudes erradas e revelar os pontos de convergência entre as diferenças, promover a paz e o respeito entre todos. A partir dessas ações, quando cuidadosamente acrescentadas, são capazes de promover respeito, compreensão, responsabilidade e maior capacidade de convívio entre os colegas e não colegas. Pensando assim, família sociedade e educadores devem se unir para que juntos, possam identificar as vítimas e agressores deste grande mal que assola a humanidade principalmente as crianças da Educação Infantil que não sabem liderar com esse mal.

Os recursos necessários para realização do projeto serão ferramentas de pesquisas digitais, uso de projetor de imagem, material impresso, confecções de cartazes.

Avaliação será feita através da participação de interação da escola e comunidade na identificação e combate ao bullying, deve-se considerar a relação de entrosamento entre os alunos, o envolvimento dos alunos na atividade, sua interação a respeito do tema, organização do grupo, empenho em participar e suas atitudes de reconhecimento da importância do respeito ao próximo.

Como referencial teórico, foi fundamentada a maior parte das pesquisas em três autoras: Carolina Giannoni Camargo, através do seu livro “Brincadeiras que fazem chorar, a segunda autora mencionada foi Cléo Fante, com seu livro ”Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”, e a terceira autora que contribuiu para realização desse projeto foram Ana Beatriz Barbosa Silva, escritora do livro “Bullying: mentes perigosas nas Escolas.”

Ao final do projeto chegou-se a conclusão, que o fenômeno bullying não pode ser comparado com brincadeiras infantis, pois carregam características negativas como as citadas no decorrer deste trabalho, assim de maneira que causam consequências ao desenvolvimento dos sujeitos envolvido, a sociedade e escolas devem trabalhar juntas para prevenir essa prática, que vem crescendo em nosso meio e deixando marcas profundas.

DESENVOLVIMENTO

Os primeiros estudos e relatos sobre o bullying ocorrerão na década de 70 na Suécia e posteriormente nos anos 80 aparecerão relatos na Noruega. Com o passar do tempo o assunto veio sendo discutido por todos os países. Já no Brasil o assunto ainda vem sendo discutidos aos poucos sendo que maioria dos brasileiros ainda desconhece o termo bullying, sua importante e relevante gravidade e abrangência. Conforme Silva (2010, p. 111):

O bullying é um fenômeno tão antigo quanto à própria instituição denominada escola. No entanto, o tema só passou a ser objeto de estudo cientifico no início dos anos 70. Tudo começou na Suécia, onde grande parte da sociedade demonstrou preocupação com a violência entre estudantes e suas consequências no âmbito escolar. Em pouco tempo, a mesma onda de interesse contagiou todos os demais países escandinavos.

Outro relato que aconteceu na Noruega sobre o bullying, foi motivo de preocupação entre pais e professores, que recorreram aos meios de comunicação para expressar suas angústias sobre os acontecimentos, mesmo assim as autoridades educacionais da Noruega não declarou nada de forma oficial e efetiva diante dos fatos de violência registrados no ambiente escolar. Já 1982 um episodio dramático no norte da Noruega chamou a atenção das pessoas daquele país, pois meios de comunicação noticiavam a morte de três crianças com idade dentre dez e quatorze anos, que haviam se matado por terem sido submetidos por seus colegas de escola a situações de abusos e maus-tratos, repetindo assim a história do bullying na Noruega.

Através de tais acontecimentos, iniciou-se uma mobilização nacional realizada pelo Ministério da Educação da Noruega no ano de 1983, foi feita uma campanha em larga escala, para o total combater o bullying na escola. Sabe-se que o fenômeno bullying já existe no mundo e nas escolas muito antes da nossa própria existência no ambiente escolar (FANTE, 2005).

A violência sempre esteve presente dentro das escolas, porém, não tinham um nome determinado para tais atos, às agressões e deboches, entre outros. Por ser um fenômeno antigo e ainda pouco divulgado o Bullying no nosso país só nos últimos anos é que o assunto começou a ter uma visibilidade maior, uma vez que vários estudos sobre a matéria foram publicados e então surgiram pesquisadores para fazer uma investigação aprofundada do bullying nas escolas.

As literaturas sobre o assunto são de poucas dimensões, e aos poucos os autores vão publicando suas investigações e experiências com relatos vividos nas escolas. Após a divulgação da Noruega também países como Portugal, Espanha, o Canadá e também o Estados Unidos passaram a fazer parte do movimento de combate ao bullying.

Silva (2010), ao descrever um breve histórico sobre o bullying, relatou que Dan Olweus, professor de uma universidade de Bergen na Noruega foi autor dos primeiros relatos e investigações para diferenciar o bullying de outras interpretações de atos violentos. Relatos da autora revela que Olweus pode ser considerado o criador do fenômeno bullying, pois foi ele o responsável pelas primeiras pesquisas assim realizadas nos anos 70 nas escolas, utilizando-se como procedimento o uso de questionários para a verificação de características e toda a extensão do fenômeno bullying.

Segundo Silva (2010), Dan Olweus pesquisou ainda como eram as intervenções que as unidades de ensino estavam adotando. Portanto, através desses estudos e pesquisas realizadas por Olweus, é que foram adaptados estudos sobre o bullying em outros países, inclusive no Brasil, que apesar de não ter muitos estudos referentes a este assunto, realizou no Rio de Janeiro-RJ, pesquisa nas escolas baseados nos relatos dos trabalhos de Olweus. Baseados nessas pesquisas a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e Adolescente (ABRAPIA), apontou que no Brasil o bullying acontece com maior frequência dentro das salas de aula, diferente de outros países, onde predomina o bullying no horário do recreio e fora da sala de aula.

São recentes as pesquisas Brasileiras, iniciadas no ano 2000 foram apontados esses fenômenos nas escolas. (FANTE, 2005) relata que essas pesquisas não são mais avançadas, pois em nosso país, ainda não se tem uma visão mais clara do fenômeno, portanto não há um patrocínio ou incentivo para que as pesquisas avancem. Contudo não se tem verba suficiente para realização dos estudos, sendo a maioria das pesquisas realizadas por doações e verbas dos próprios pesquisadores. Há poucos anos que a mídia vem fazendo campanhas antibullying e alertando as pessoas sobre a violência que vem acontecendo com maior intensidade dentro das instituições de ensino.

Muitas pessoas já pode ter se sentido constrangido nas escolas por ter ganhado um apelido de mau gosto, talvez por não estiver fisicamente dentro dos padrões estabelecidos pela sociedade, ou por obter uma personalidade diferente, pertencendo um padrão social inferior.

A definição mais evidente do bullying é que fere a alma da vítima, sendo assim um ato de covardia que acontece repetidamente contra uma criança ou adolescente até mesmo com jovens. Um exemplo que lembra essas definições é a criança gordinha, negra, crianças com deficiências visuais ou auditivas, estrangeira, ou que tem partes do corpo maiores que o padrão pré-estabelecido, como um nariz maior, uma orelha que chame mais a atenção, ou pelo fato de ser pobre. Estes sofrem brincadeiras de mau gosto, covardes, onde o mais fortes abusam dos mais fracos, uma vez que a maioria dessas pessoas é mais calada e se isola do meio social, fazendo com que sofram. Os apelidos pejorativos ferem a integridade dessas pessoas enquanto seres humanos. Entretanto Fante (2005, p. 28) ressalta que:

Por definição universal bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuações de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão além de danos físicos, morais e matérias, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

O bullying é considerado com um vírus que se espalha e compromete o desenvolvimento do sujeito agredido, trazendo consequências psicológicas, sociais, emocionais e cognitivas que se alongam da pre escola até saírem da faculdade. Este fenômeno afeta a todos e em vários lugares, atingindo primeiro o grupo mais fraco.

 

“Bully” é uma palavra de origem inglesa que tem como principal significados, provocador, brigão, impiedoso, tirano, cruel, valentão, agressivo, proposital, ameaçador e intimidador, entre outras qualidades maldosas que gerem e transmita repetidamente atos de violência contra outros. Para Camargo (2009), as agressões, ações desrespeitosas e assédios sofridos, são realizados intencionalmente por seus agressores com a intenção de atormentar suas vitimas.

O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar traumas ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. (FANTE, 2005, p.26).

Martins (2005) representa o fenômeno bullying em três grandes tipos, segundo a autora, baseando-se nos estudos teóricos, o que se chama de bullying é dividido da seguinte forma;

Diretos e físicos, que possui agressões físicas, pessoas que manifesta sua agressividade através do roubo ou estraga objetos das outras pessoas, outros exemplos são extorsão de dinheiro, forçar comportamentos sexuais, ou obrigar a pessoa a fazer algo que não deseja.

Diretos e verbais são praticas de insultos, colocar apelidos, fazer comentários racistas ou maldosos, tirar sarro, pratica de racismos ou criticar diferenças de outras pessoas.

Indiretos são atos praticados de forma sistemática, como exemplo fazer fofocas espalhar boatos maldosos, ameaçar ou excluir uma pessoa de um grupo, ou manipular a vida social da pessoa aponta de prejudica-la.

O bullying gera alguns traumas levando as pessoas a ser excluir do convívio social em nível muito elevado a fim de prejudicar a vitima de tal maneira até que ela até ela chegar ao ponto de por fim a própria vida. (CAMARGO, 2009).

Pesquisas aponta vários relatos que mostra com muita clareza extremos casos relacionados ao bullying que acabam desenvolvendo problemas psíquicos e irreversíveis, como o exemplo do aluno Jeremy Wade Delle, estudante numa escola do Texas-EUA, que tirou a vida de trinta pessoas em oito de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, trinta colegas dentro da sala de aula na escola em frente à professora para protestar pelos atos de perseguição que sofreu durante diversos anos de sua vida na escola. (REVISTA NOVA ESCOLA, 2010).

Depois da divulgação desse acontecimento no Texas-EUA, do aluno Jeremy, várias pessoas entre elas crianças declararam ter sido vítimas de bullying. Mais, no entanto, não lutavam contra esses fatos, pois a administração não demostrava nenhum tipo de intervenção que pudesse colocar um ponto final em tais praticas com isso, os agredidos ficavam sem esperanças e não faziam nada para causar tal impedimento. Os atos de violência verbal e física na escola são muito mais frequentes do que se imagina. Tais agressões geram sofrimento de suas vítimas que se apresentam desfavoráveis em relação ao grupo em que o agressor pretende dominar.

As pessoas que praticam a violência de forma física agridem por meio de socos, pontapés, beliscões, empurrões. Para a violência simbólica utilizam a desmoralização por fofocas, difamações, rótulos maldosos até chegar à exclusão social. A violência material os bullyies quebram os pertences como óculos, mochila, tênis, celular, lápis, pertences pessoais e outros. (CAMARGO, 2009).

Agressões de qualquer tipo seja ela emocional ou física material que seja praticada de maneira simultânea e agressiva pode definir o bullying em todas as situações possíveis, como colocar apelidos, pratica de ofensas, zoar, sacanear, fazer a pessoa sofrer, isolar, chuta, dominar, bater, aterrorizar, ferir, empurrar, excluir entre outros, (CAMARGO, 2009).

Contudo as escolas identifica o bullying como brincadeiras de criança que acontecem de forma corriqueira nesses ambientes. Verifica-se que as brincadeiras só acontecem quando todos os sujeitos que estão envolvidos nela estão de acordo e se divertindo. Já no momento em que uma única criança que se sinta incomodada ou deseje parar de brincar, isso deve então ser respeitado, pois se o que a incomoda se repita por várias vezes, isto deixa de ser uma brincadeira e torna-se um ato de bullying.

Diversas vezes na vida já fomos fomos alvos de apelidos maldosos e brincadeiras violentas contra nosso querer dentro das escolas e o choro e o silencio era o nosso único consolo e refúgio. Quando as crianças faziam as reclamações aos professores, logo as respostas desapareciam por terem outra coisa mais importante que o professor encontrava para abafar ocorrido. Camargo (2009, p. 46) coloca em seu livro que:

É muito importante uma conscientização dos professores e dos educadores para com o bullying. Saber que nem todas as brincadeiras são realmente lúdicas é necessário para uma possível intervenção deste profissional, de forma a acrescentar melhorias nas situações encontradas.

A autora, descreve que o profissional da escola e todos outros envolvidos nas instituições de ensino devem estar preparados e comprometidos, para juntos gerar um ambiente livre do bullying, a escola por responsabilidade deverá identificar se a brincadeira é lúdica ou se ocorre a pratica de bullying que está sendo desenvolvido, buscando praticas corretivas para uma intervenção. (FANTE, 2005).

A escola é fundamental aliada ao combate de fenômeno chamando bullying, a coordenação deve ter uma visão mais aprofundada no ambiente são de grande importância. Uma escolar teve ser preenchida de afeto pela equipe gestora onde os alunos se sintam acolhido em mencionar seus problemas e situações sofridas por outros colegas. O espaço escolar que não tem uma equipe preparada para combater tais pratica se tornam propícios a ter altos índices de atos que gerem as agressões chamadas de bullyies. Estas agressões acontecem com mais frequências, nas escolas em que a supervisão de adultos não for de forma intensa e continua.

Um relato lamentável envolvendo bullying na cidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Onde um estudante chamado Cho Ceung-hu, em 16 de abril de 2007, matou 32 pessoas em seguida tirou a própria vida. Logo depois, a existência de um vídeo deixado por ele, onde ele relatava os abusos sofridos suas angustias e desespero que levou ele a ter essa reação de acabar com a vida daquelas pessoas e sua própria vida. Ele enviou este vídeo a uma emissora de televisão para contar que não aguentava mais tanto sofrimento e por isso praticou esses crimes em forma de protesto. Para o autor este tipo de comportamento é de uma pessoa que não aguentava mais tanto sofrimento, e por isso acabou matando aquelas pessoas e destruindo a própria vida (CAMARGO, 2009).

O bullying vem sendo definido em etapas, sendo elas diretas e indiretas. Aos praticantes bullyies que agem sobre a vítima de forma direta, acabam por envolver o contato físico, utilizando das próprias mãos, sendo assim o mais fácil de constatar, praticado com maior frequência pelos bullyies masculinos.

Tal comportamento praticado de maneira indireta envolve meninas e crianças sendo assim mais sutil, ocorre sem ter o contato físico e por isso é mais difícil à constatação, tendo como assim consequência o isolamento do ambiente social das pessoas vitimadas. A maioria dessas vítimas tem a dificuldade de se relacionar e interagir, o que acaba refletindo no convívio social e familiar. Esses sujeitos procuram viver isolados para se esconder durante o horário do recreio, e acabam por se afastando também dos professores e dos funcionários da escola, facilitando a aproximação do agressor que se aproveita para atacar suas vitimas nos momentos em que elas estão sozinhas.

Diante disso, CAMARGO (2009, p. 45) diz que: “O bullying é manifestado em caráter sigiloso. As agressões ocorrem de forma secreta, escondida daqueles que poderiam intermediar a situação”.

O bullying é apresentando em suas características, entre elas a causa de traumas problemas psíquico. Tal fenômeno acontece em vários locais além das escolas, como nas suas casas, nas prisões, nos locais de trabalho, em todos os lugares onde tiver relações interpessoais.

Salienta-se ainda que o bullying atingisse a todos e a vários ambientes, uma vez que encontramos em toda sociedade pessoas que exercem seu poder sobre um grupo mais fraco. O bullying não privilegia nenhuma classe social, cor, gênero, raça ou etnia, este abrangido todas as pessoas.

O bullying em todos os países tem um nome próprio. No Brasil é conhecido como nos Estados Unidos: “Bullying”, na França denomina “harcéliment quotiden”, já na Itália as pessoas falam “Bulismo”, na Alemanha é conhecido como “agressionem unter shulern”, em Portugal o termo é adotado como “maus-tratos entre pares”. É importante reconhecer que as agressões, seja ela física ou psicológica, que acontece em grupos de maneira intencional e repetitiva, vêm sendo definida e caracterizada como bullying (CAMARGO, 2009).

As construções e possibilidades para inúmeros conflitos têm seu palco na escola. A proposta do ato de machucar, ferir e violentar gratuitamente com ações frequentes seja físico ou psicológico é definida por vários autores como bullying.

Tais comportamentos de violência do bullying vêm provocando graves consequências no aprendizado de ensino da vitima e também do agressor, seguidos de vários transtornos psicológicos, emocionais, e também na maioria dos casos apresentam baixo rendimento escolar. Bullyin não é um só problema escolar, mas também da sociedade e da família. Através deste conceito entende-se que a violência esta relacionada através da cultura de um determinado grupo social que pode alimentar atos praticados de bullying, uma vez que os sujeitos acabam herdando esse comportamento de violência.

Diante disso, sabe-se ainda que a cultura à qual pertencesse possui uma enorme influencia em nossos comportamentos, e é importante ressaltar que essa cultura pode ser determinante para que o bullying prospere na vida escolar e social, pois o ambiente se contamina e os sujeitos vão se afetando de forma negativamente.

O bullying está presente em todas as situações a toda hora do dia, já na realidade escolar é frequente alunos passarem por situações de humilhações, gozações, ameaças, apelidos constrangedores, chantagens, intimidações (FANTE, 2005). Geralmente, quando ocorre isso, as pessoas se calam, pois se sentem ameaçados e com medo de outros ataques.

A Educação inclusiva seria um caminho a seguir para combater o bullying, um programa de educação inclusiva e a reconstituição da capacidade de experiência das diversas relações sociais vividas, são maneiras adequadas de se combater o bullying e o preconceito, alertando os profissionais que lidam com o desenvolvimento da criança sobre a alta prevalência da prática de bullying entre os estudantes. Segundo, Lopes Neto (2005), as pessoas devem se tornar conscientes da importância da atuação na prevenção, diagnóstico e tratamento e para os possíveis danos à saúde e ao desenvolvimento.

O problema bullying é evidente as culturas e classes sociais a que se julga, sendo de suma importância uma intervenção de profissionais especializados para instruir pessoas responsáveis por ambientes escolares que possa vir a desenvolver essas práticas que possam recuperar esses traumas carregados para sempre na vida e saúde dessas pessoas (LOPES NETO, 2005).

Programas anti-bullying devem estar nas escolas como sistemas e complexos e dinâmicos, não podendo ser tratadas de maneira uniforme. Cada uma delas devera ter estratégias a serem desenvolvidas e devem ser consideradas sempre como características sociais, econômicas e culturais de sua população.

Professores, pais e funcionários escolares devem se envolver atividades de combate ao bullying. A participação de todos é de suma importância, pois visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. Essas ações priorizam a conscientização geral e geram apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se elas se sintam protegidas, a conscientização dos agressores sobre a punição de seus atos e a garantia de um ambiente escolar protegido.

O fenômeno bullying é muito complexo e de difícil solução, portanto é preciso que o trabalho seja continuo. As ações podem ser simples e de baixo custo mais depende de muita determinação e esforço das partes envolvidas, podendo ser incluídas em todos os dias nas escolas, inserindo-as nas atividades dos temas transversais em vários momentos na rotina escolar.

É fundamental encorajar os alunos a participarem de atividades de combate ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, o enfrentamento da situação pelas testemunhas e pessoas que sofrem o constrangimento assim demonstra aos autores que eles não terão o apoio para praticarem esses atos. Treinamentos através técnicas de dramatização podem ser úteis para que adquiram habilidades suficientes para lidar as diferentes formas de estratégias. Uma alternativa é a formação de grupos de apoio para que se protejam os alvos e auxiliam na solução das situações de Bullying.

Como é a visão do professor perante o Bullying na escola? Para Paulo Freire publica em seu livro “Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários à Prática Educativa” (2008), o autor sugere que ensinar exige ter a humildade e também saber escutar. Com isso, o docente deve demonstrar para seus alunos que ele é responsável e está disposto a mudanças na escola, aceitando as diferenças, dando ao aluno uns exemplos a serem seguidos e transmitindo confiança, demonstrando amizade e que irá ajudá-lo e ouvi-lo, garantindo que ele é importante e estimado. Com a função de mediador do ensino ao aluno, o professor pode estar trabalhando maneiras diversas de construir sujeitos capazes de exercer direitos e deveres diante da sociedade. O professor deve reconhecer que ensinar exige dedicação e busca de novos conhecimentos, deve-se atualizar frente às mudanças e realidades. O professor deve transmitir confiança ser amigo do aluno, uma pessoa em que as crianças devem confiar e solicitar ajuda sempre que preciso, como por exemplo quando ocorre uma briga com outro amigo, nos momentos de duvidas e de angustia, obtendo do professor a todo o momento uma postura positiva que o aluno se sinta segurança e proteção.

Para Camargo (2009), O Bullying deve ter uma investigação tanto na escola, ou em casa pela família, as agressões devem ser investigadas e diagnosticadas pelos pais e professores, desde a educação infantil até o findar dos estudos, assim possibilitará um olhar mais reflexivo a esses atos que são violentos e adquiridos no convívio com dos outros, pois essas agressões são uma ponte que, sem intervenção das escolas e das famílias, podem ser transformadas em um transtorno de conduta mais grave.

Quando pequenos as crianças na educação infantil as crianças constroem e descontroem os saberes, é uma fase muito importante que possibilita à escola e aos docentes, juntamente com os pais, trabalhar conteúdos que permitem a criança despertarem o amor pelo próximo, o respeito, solidariedade perante o outro. Nas relações humanas desde muito cedo a disputa já é uma forma de exercer o poder entre as pessoas, e as crianças usam dessa ferramenta para conseguir alcançar seus objetivos.

Segundo Camargo (2009), o pensamento de Jean Piaget diz que a criança tramita por estágios de desenvolvimento, sendo eles capazes de construir e desconstruir o seus desenvolvimentos cognitivos, levantando uma ideia que as crianças têm alguns comportamentos de acordo com sua faixa etária e vai se transformando a partir do momento em que ela sai da educação infantil essa fase entre ocorre de zero a cinco anos, que, para Piaget, é construída por etapas Sensório-Motora e Pré- Operatória. Para melhor essas duas etapas, Camargo (2009, p. 50) as descreve:

Na primeira etapa a Sensório-Motora, as crianças agem por meio de reflexos neurológicos, participam do mundo pelos sentidos de forma direta e objetiva, sem formular reflexões e pensamentos, conhecem o mundo pelos sentidos, levando os objetos até a boca e prestam atenção em cada ruído ocorrido a sua volta, desenvolvem-se emocionalmente e criam a noção do tempo-espaço e objeto por meio da ação.

Na segunda etapa Pré-Operatório, ocorre o despertar da comunicação, a criança ganha, ano a ano, um vocabulário cada vez mais extenso, facilitando a socialização, conhece e gosta de brincar com o outro, interagir e se comunicar, há um avanço no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo em decorrência da aquisição da linguagem.

Camargo (2009) a todo o momento considera o pensamento de Jean Piaget, especificando que a criança a partir de cinco anos será capaz de colocar apelidos, xingar, excluir, humilhar com intenção, portanto é a partir dessa fase que as crianças começam a classificar o que é certo e errado, o que é bom e o que é ruim.

Através de prejuízos acadêmicos, sociais, psicológicos, o fenômeno bullying vem ganhando mais espaços em suas pesquisas, estudos que apontam algumas estratégias que sendo elas quando adotadas, apresentam muita eficácia na resolução de problemas. Entendendo-se de um comportamento multideterminado, tanto as intervenções e as avaliações com foco específicos em treinamentos de docentes, gestão escolar, pais, e alunos agredidos e os agressores (ABRAPIA, 2008).

Algumas estratégias tem sido apresenta a maior eficácia e são aquelas que mostram maior participação e conscientização dos profissionais da educação de ensino e também a família dos alunos em relação à existência dos problemas aparentes, as capacitações de professores em como agir diante desta situação são muito importante, e a instalação de repertório socialmente concreto tanto nas criança quanto nos adultos que o cercam, (Barros, 2008; Fante, 2005; Petersen & Koller; 2005).

Este projeto esta embasado em referenciais de autoras brasileiras, e também filósofos e educadores que destacam importantes dados através de pesquisas e teorias importantes de identificação e combate a violência.

A ideia do projeto é relevante e de fundamental importância, pois se compreende que as atitudes que levam ao bullying devem ser identificadas e combatidas no ambiente social e escolar, cabendo ao grupo gestor, pedagógico e docente a desenvolver estratégias para inibir estes atos.

A escolha do tema se deu através de observações no ambiente escolar e relatos de alguns docentes, a respeito de como o Bullying está presente no cotidiano das crianças, tanto em casa como na escola, isso acontece porque somos uns diferentes dos outros. Essas diferenças às vezes assustam algumas pessoas principalmente as crianças na fase que constroem suas identidades e começam comparar suas diferenças como os outros. Considerando este problema de nível mundial percebe-se que as diferenças vão se transformando em forma de preconceito criando-se o desrespeito com o próximo. Porém, no Brasil o fenômeno bullying vem aos poucos entrando nas instituições de ensino e sendo trabalhada, a mídia com o passar dos tempos vem divulgando acontecimentos pelo mundo e contribuindo publicações sobre o bullying, colaborando para que este ato de violência seja reconhecido e combatido pela escola e sociedade.

O bullying é um fenômeno que atinge todas as idades em todos os lugares, e que vem se intensificando no ambiente escolar, identificados com atos que humilha, maltrata, aterroriza, e intimida e retrai, estes comportamento violento através do bullying provoca graves consequências no desenvolvimento e aprendizado da vitima e também do agressor, gerando medo, timidez, baixa estima, bem como vários O bullying não é um problema somente da escola, a sociedade e as família devem se mobilizar em prol desse movimento de combate.

O Objetivo Principal do projeto é proporcionar a consciência dos profissionais de como identificar e combater o bullying no ambiente escolar, usando como meio a proposta; não são as diferenças que nos tornam superiores ou inferiores, elas nos tornam apenas diferentes.

Os objetivos Específicos são:

Sensibilizar escola, docentes e famílias, da importância de identificar o bullying nesses ambientes;

Desenvolver ações de bom relacionamento entre os alunos.

Reconhecer situações de Bullying dentro da escola e também no ambiente familiar

Combater o Bullying na escola e no convívio social;

O projeto será desenvolvido através palestras, teatros leitura de leituras, trabalhos em grupos, dentro e fora da sala de aula, proporcionando uma reflexividade sobre as causas e consequências do Bullying. O Projeto deverá ser executado por equipe gestora e docente. Deverão ser trabalhadas neste projeto, medidas educativas baseadas no dialogo, mediação e na interação entre os alunos de diferentes contextos familiares, buscando superar os preconceitos e atitudes erradas e revelar os pontos de convergência entre as diferenças promover a paz e o respeito entre todos.

A partir dessas ações, quando cuidadosamente acrescentadas, são capazes de promover respeito, compreensão, responsabilidade e maior capacidade de convívio entre os colegas e não colegas. Pensando assim, família sociedade e educadores devem se unir para que juntos, possam identificar as vítimas e agressores deste grande mal que assola a humanidade principalmente as crianças da Educação Infantil que não sabem liderar com esse mal.

Ações dentro da área educativa devem ser adotadas para reparar tais comportamentos:

1º Passo: A equipe gestora deverá fazer uma reunião com todos docentes e funcionários da escola a fim de promover procedimentos de como será identificado e combatido o Bullying na escola. Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Afirme que a participação deles é fundamental para que a escola se torne um lugar de respeito às diferenças. Peça que os diferentes grupos de funcionários escolham uma maneira de participar e elaborem uma ação pontual sobre o tema.

 

2º passo: Discutir como o corpo docente e funcionários da escola reagirão frente a atos de bullying, como serão tratadas e orientadas suas consequências e possíveis intervenções, esclarecer e conscientizar os educadores da escola sobre esse fenômeno.

 

3º organizar uma reunião com os pais de alunos e alunos - poderá ser convidado algum palestrante para ministrar o tema desenvolvido, também pode ser feito um teatro, filmes vídeos e depoimentos, poderá ser feita a confecção de faixas e cartazes anti bullying. Nesse Dia deverá ser feita uma abordagem explicativa de como Identificar e combater o Bullying dentro e fora da escola, onde todos podem debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que as atitudes preconceituosas ocorram discutir a responsabilidade que todos têm na manutenção de um convívio sem preconceitos e expor as ações que a escola desenvolverá contra o combate ao Bullying. Orientações importantes aos pais, comunidade e familiares são recomendados:

Conversar com os filhos;

Ficar atento ao comportamento da criança;

Observar se ele sofre o bullying ou se ele pode ser um possível agressor;

Estabelecer limites de respeito entre o próximo;

Orientar a não revidar a ataques verbais ou agressões;

Orientar que sempre que ocorrer alguma manifestação de bullying avisar a família ou a coordenação da escola;

 

4º Através da orientação do coordenador pedagógico, os professores devem introduzir conteúdos ao preconceito e as diferenças entre as pessoas no planejamento das aulas, após está etapa o projeto poderá ser aplicado dentro da sala de aula para os alunos de forma interdisciplinar através de contação de historias, uso da literatura infantil, rodas de conversa visando uma sondagem de como os alunos se relacionam e se eles conseguem identificar situações de bullying dentro e fora da escola.

Como sugestão de atividade a professora pode criar uma roda de conversas para levantar as hipóteses que levam a esse problema, é importante usar este momento para esclarecer o que o bullying pode causar e as consequências. A conversa deve ser descontraída sem chamar a atenção, sem focar diretamente no problema, sem dar a palavra final, importante deixar que os alunos falem livremente sobre o assunto mesmo que aflore as situações conflitos. Sugestão de historia: As Tranças de Bintou;  As Tranças de Bintou é uma linda história, escrita por Sylviane A. Diouf, que conta o sonho de Bintou, uma menina africana, de ter tranças como todas as mulheres mais velhas de sua aldeia. Mas, como ainda é criança, tem de se contentar com os birotes. A autora Sylviane A. Diouf, filha de pai senegalês e mãe francesa, criou uma delicada história sobre a angústia do rito de passagem e o aprendizado do crescimento. As ilustrações de Shane W. Evans reforçam beleza, tradição e encantamento da cultura africana. Um belo exercício de respeito à pluralidade cultural e ao amadurecimento. Com esta história, podemos destacar atitudes solidárias em detrimento ao preconceito. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As diferenças estão presentes em toda a humanidade, elas surgem através das culturas e raças e classe sociais, a humanidade sempre teve reações variadas pelas diferenças que percebiam entre si e os vários povos com os quais tinham contato. Aspectos físicos e culturais perceptíveis à singularidade do próximo: as roupas, tamanho (estatura), cor e formatos dos olhos, cabelos, a fala diferentes sotaques são aparentes e se destacam no primeiro contato, outras diferenças se destacam em segundo momento que são as atitudes comportamentais, são comparadas como se portam se vestem como andam ou gesticula.

Através deste fundamento percebe-se que o espaço escolar são passos fundamentais para a socialização do ser humano, onde eles adquirem ao longo dos anos conhecimento como também aprendem a se socializar com outros colegas conhecer diferentes culturas e tradições e conviver com elas e aceitar. Nos tempos atuais as crianças passam maior parte do seu tempo nas escolas sob os cuidados de docentes que acabam fazendo o papel dos pais na orientação da educação de seus filhos. A escola e família deve estabelecer uma parceria de confiança onde o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam ferramentas utilizadas para o desenvolvimento nas relações mutuas de respeito nas relações humanas.

Partindo desse principio, que o tema bullying sempre vem à tona nas principais discussões, esse fenômeno de repercussão mundial esta presente principalmente no ambiente escola, conclui-se que o bullying não pode ser comparado com brincadeiras de crianças, pois carregam características negativas como as citadas no decorrer deste trabalho. Desta maneira, a sociedade e escolas devem trabalhar juntas para prevenir essa prática, que vem crescendo em nosso meio e deixando marcas profundas. Os Pedagogos bem como a escola tornam-se responsáveis pela educação do aluno, devendo–se estender essas responsabilidade além dos muros da escola, preocupando-se com a formação do aluno em torna-lo em um cidadão de bem consciente de seus atos praticando o respeito ao próximo.

Através deste artigo foi possível concluir que o preconceito seguido do bullying esta presente nas escolas desde a educação infantil até a saída nas universidades, importante adotar estratégias de identificação e combate, com medidas para detectar precocemente tais comportamentos agressivos que geram problemas comportamentais: como falta de humor, timidez, tristeza além de dificuldade de aprendizagem entre outros problemas desenvolvidos. A participação do professor, tanto na avaliação quanto no planejamento da ação é de suma importância visando eficácia relacionada na resolução dos problemas, onde todos podem debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que as atitudes preconceituosas ocorram, discutir a responsabilidade que todos têm na manutenção de um convívio sem preconceitos e expor as ações que a escola desenvolverá contra o combate ao Bullying.

 

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIPROFISSIONAL DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E À ADOLESCÊNCIA - ABRAPIA. (2008). Programa de redução de comportamento agressivo em estudantes.<disponível http://www.bullyng.com.br.>acessado em 28 de setembro de 2016.

 

As tranças de Bintou<disponível em:https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-nstant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=as%20tran%C3%A7as%20de%20bintou%20resumo as tranças de bintou>acessado em 05 de outubro de 2016.

 

Bullyin o Terror silencioso disponível em: http://www.amebrasil.org.br/html/outras_bully.htm> acesso em 13 de outubro de 2016.

Bullying uma ameaça na escola Disponível em:<http://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca-na-escola/115881>acessado em 05 de outubro de 2016.

CAMARGO, Carolina Giannoni. “Brincadeiras” que fazem chorar: introdução ao fenômeno bullying. 2. ed. São Paulo: All Print Editora, 2009.

 

CAMARGO, Orson. "Bullying" Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>. Acesso em 06 de outubro de 2016.

 

FANTE, C. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz – 2ª ed. - Campinas, SP: Versus, 2005. LOPES, N. Bullying: Comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, v. 81, n. 5, Rio de Janeiro. 2005.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37. Ed. São Paulo: Paz e terra, 2008.

 

LOPES, N. Bullying: Comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, v. 81, n. 5, Rio de Janeiro. 2005.

 

REVISTA NOVA ESCOLA. O que é bullying? Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-lescente/comportamento/bullyingescola- 494973.shtml>. Acesso em 05 de outubro de 2016.

 

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

 

[1] Formada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná Unopar.

[2] Formada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná Unopar.

[3] Formada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná Unopar.