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O PROJETO MENINO GOURMET

Ana Eloiza Witeck  Marqui

 

 

Eletiva

  1. Título: O Projeto Menino Gourmet

 

  1. Disciplinas: Matemática, Ciência, Português, Geografia.

 

  1. Professores colaboradores: Paulienne Bispo de Souza; Guilherme de Oliveira Copini; Janilce.

 

 

  1. Justificativa:

A competitividade, a exclusão social, a precariedade na educação dificultam o acesso dos jovens ao mercado de trabalho. E tendo em vista que as crianças e adolescentes sofrem diretamente os efeitos desta exclusão social, nasce o projeto Menino Gourmet, oferecendo oficinas pedagógicas de panificação e culinária.

 

 

  1. Objetivo:
  • Despertar nas crianças, adolescentes o gosto pelo aprendizado, discutindo questões éticas, estimulando o raciocínio e a responsabilidade;
  • Estimular o empreendedorismo e preparo para o mercado de trabalho;
  • Desenvolver habilidades e competências básicas de higiene, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, comprometimento e educação financeira;
  • Criar condições adequadas para o desenvolvimento saudável, estimulando hábitos de vida, habilidades, talentos e potencialidades;
  • Desenvolver a sensibilidade sensorial para degustação e preparação de novas receitas, de forma a valorizar novos sabores e saberes;
  • Promover a geração de renda aos jovens e familiares motivando-os para o trabalho
  • Promover o resgate da auto-estima através do desenvolvimento pedagógico, buscando superar os efeitos da defasagem escolar;

 

 

6.Proposta para culminância:

Elaborar uma barraca com fotos do decorrer do projeto. Fazer uma venda de biscoitos e bolos e o que produzimos durante o projeto;

 

 

  1. Conteúdo programático:

 Matemática:

* Aprender a calcular e a ter noções de custo, lucro e prejuízo. Isso faz importante porque, a cada dia de venda, faremos a somatória dos gastos com base em notas fiscais de compra.

* Quatro operações: Contar o dinheiro arrecadado, fazer cálculos para verificar se tínhamos lucro ou prejuízo.

* Peso e quantidades: unidades de medidas utilizadas em receitas;

* Conjuntos numéricos: Quais conjuntos fazem parte.

* Tabelas, Gráficos: Tabelas de preços; gráficos de gastos e lucros;

 

Língua Portuguesa:

*Gêneros textuais;

*Comunicação;

 

Ciências:

*Digestão dos alimentos;

* Conservação dos alimentos;

*Tipos de Gordura;

 

Educação Física:

* Calculo calórico dos alimentos;

* Alimentação saudável;

 

  1. Metodologia:

Oficinas lúdicas – gastronômicas direcionadas ao público ensino fundamental, contemplando alunos 7°, 8º e 9° ano com o intuito de despertar o gosto pela aprendizagem, associando de forma interativa e participativa à produção de alimentos e a nutrição. Através de uma ampliação em seu repertório culinário, cultural, social e sensorial, o alimento serve para estimular a aprendizagem em diferentes aspectos. Através do projeto, as crianças podem se desenvolver e minimizar os efeitos da defasagem educacional e social que a maioria carrega, oriundos de seu processo de exclusão, violência e discriminação social.

As aulas teóricas são voltadas ao: marketing pessoal trabalha em equipe, vendas, mercado de trabalho, atendimento ao cliente e empreendedorismo. Nas aulas práticas, os alunos têm a oportunidade de aprender novas receitas, tendo uma relação direta com os alimentos. Além disso, são oferecidos conhecimentos voltados a conservação de produtos e higiene.

O projeto Menino Gourmet realiza um evento chamado feirão do Pastel e dos biscoitinhos doces, com o objetivo de arrecadar fundos para a instituição. Neste evento, será vendido pasteis e biscoitinhos.  O evento será noticiado na TV local e na rádio para atraindo público.

 

 

  1. Recursos didáticos necessários:

- Quadro branco, pincel;

- Datashow;

- Impressões coloridas e em preto e branco;

- Papel pardo;

- Papelão;

- Refil de cola-quente;

- E.V.A. colorido;

- Cola branca;

- Papeis coloridos;

- E outros;

 

 

  1. Avaliação:

A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo o desenvolvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento.

Auto avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos pelo professor.    

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas.

 

 

  1. Referências Bibliográficas:

 

GOWDAK, Demétrio Ossowski. Ciências novo pensar: corpo humano, 8ª ano. 1 ed. São Paulo:

FDT, 2012.

Boscolo, L. (27 de 10 de 2020). https://www.webrun.com.br/conservacao-de-alimentos-

preservar-nutrientes/. Fonte: webrun: https://www.webrun.com.br/conservacao-

de-alimentos-preservar-nutrientes/

https://www.gazetanews.com/autoridades-suspend-aviso-de-fervura-da-agua-em-area-

de-miami-dade/. (27 de 10 de 2020). Fonte: gazeta news:

https://www.gazetanews.com/autoridades-suspend-aviso-de-fervura-da-agua-

em-area-de-miami-dade/

https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Representacao-grafica-das-23-funcoes-

dos-aditivos-alimentares-agrupadas-por_fig2_316673069. (27 de 10 de 2020).

Fonte: researchgate.net: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-

Representacao-grafica-das-23-funcoes-dos-aditivos-alimentares-agrupadas-

por_fig2_316673069

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/alimentos6.php. (27 de 10 de 2020).

Fonte: So biologia: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/alimentos6.ph

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Cronograma

DATAS

DISCIPLINA

PROFESSOR

CONTEÚDOS

21/02

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Apresentação da Eletiva aos professores;

28/02

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Apresentação da Eletiva para alunos;

06/03

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

* Peso e quantidades: unidades de medidas utilizadas em receitas; Receita de Biscoitinhos de Polvilho;

 

13/03

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Preparar uma receita de biscoito;

20/03

CIÊNCIAS

PAULIENNE

*Conservação dos alimentos e higienização;

 

27/03

ED. FISÍCA

GUILHERME

*Cálculo Calórico dos alimentos;

03/04

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Receitas de pasteis;

17/04

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Preparo de receitas e degustação no grupo;

 

08/05

ED. FISÍCA

GUILHERME

*Alimentação saúdavel e atividades fisícas;

 

15/05

PORTUGUES

JANILCE

*Texto instrucional;

22/05

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

 

*Cálculos Matemática Financeira;

29/05

PORTUGUES

JANILCE

 *Texto instrucional;

05/06

CIÊNCIAS

PAULIENNE

 

*Conservação dos alimentos e higienização;

 

19/06

 

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

*Preparação para  Culminância;

03/07

MATEMÁTICA

ANA ELOIZA

CULMINÂNCIA

 

 

PROJETO ARTICULAÇÃO DE MATEMÁTICA

Ana Eloiza Witeck Marqui

 

Projeto aplicado na Escola Estadual Arlete Maria Cappellari – Sorriso -MT

Ano letivo 2022

Área: Matemática

Disciplina: Matemática

Série: 6º,7º,8º 9ª.

Professor (a): Ana Eloiza Witeck Marqui

 

 

DIAGNÓSTICO:

 

O projeto Articulação Escolar deverá atender a alunos de dos anos 6º,7º, 8º e 9º da escola com maiores dificuldades de aprendizagem previamente avaliados e selecionados pelos seus respectivos professores!

O projeto será feito no "horário contrário da aula do aluno e se enquadra dentro da orientação de ampliação progressiva da jornada escolar. Serão atendidos os alunos com dificuldades no aprendizado e defasagem nas séries iniciais tanto pela pandemia, quanto a dificuldade cognitiva. 

 

 

JUSTIFICATIVA:

 

A matemática faz parte de nossa vida e é uma ferramenta para interpretar e transformar o mundo em que vivemos. O ser humano faz parte de uma sociedade globalizada, com acesso a qualquer tipo de informações e desafios são impostos no nosso dia a dia, e faz-se necessário desenvolver capacidades que possibilitem o educando buscar soluções inteligentes e criativas para resolver situações problemas. Por meio do conhecimento matemático o ser humano quantifica, organiza informações e busca soluções.

Neste contexto fica impossível não reconhecer o valor educativo da matemática, ciência indispensável para a resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano.

 A recuperação de aprendizagem, priorizando ações qualitativas na educação, com foco no letramento em Leitura e Escrita e letramento Matemático, visando à melhoria da qualidade do ensino e conhecimento matemático, visando à melhoria da qualidade do ensino em toda sua rede do Estado do Mato Grosso.

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 

Habilidades Específicas

6º Ano habilidades a serem desenvolvidas:

(Números)

(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.

(EF05MA04) Identificar diferentes escritas nas representações fracionária e decimal com o apoio em representações gráficas, identificando as frações equivalentes.

(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.

(EF05MA07) Resolver e elaborar situações problema de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

(EF05MA08) Resolver e elaborar situações- problema de multiplicação e divisão envolvendo números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como

cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta numérica.

(EF06MA03) Solucionar e propor problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, por meio de estratégias pessoais, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.

(EF06MA09) Resolver e elaborar situações problema que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora.

(EF06MA13) Resolver e elaborar situações- problema que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

Geometria:

(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.

(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias digitais.

(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.

(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles.

Álgebra:

(EF05MA12) Resolver situações-problema que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.

(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.

Grandezas e Medidas:

(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.

(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.

Probabilidades e estatística:

(EF06MA31) Identificar e diferenciar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em diferentes tipos de gráfico.

(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos, reconhecendo e aplicando o conceito de razão em diversos contextos. (proporcionalidade, escala, velocidade, porcentagem etc.).

7º Ano habilidades a serem desenvolvidas:

Números:

(EF06MA06) Resolver e elaborar situações problema que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor, reconhecendo os números primos, múltiplos e divisores.

(EF06MA10) Resolver e elaborar situações problema que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação fracionária.

(EF06MA11) Resolver e elaborar situações problema com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro operações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.

(EF06MA24) Resolver e elaborar situações problema que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.

(EF06MA03) Solucionar e propor problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, por meio de estratégias pessoais, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.

(EF07MA01) Resolver e elaborar situações- - problema com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.

(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.

(EF07MA04) Resolver e elaborar situações problema que envolvam operações com números inteiro.

 

(EF07MA02) Resolver e elaborar situações- problema que envolvam porcentagem, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora no contexto de educação financeira, entre outros.

(EF07MA12) Resolver e elaborar situações problema que envolvam as operações com números racionais.

Álgebra:

(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.

(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.

(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes.

(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.

(EF07MA18) Resolver e elaborar situações problema que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.

Geometria:

(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados, utilizar transferidor para medir os ângulos internos e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.

(EF07MA19) Localizar no plano cartesiano pontos (coordenadas) que representam os vértices de um polígono e realizar transformações desses polígonos, decorrentes da multiplicação das coordenadas de seus vértices por um número inteiro.

Grandezas e Medidas:

(EF07MA29) Resolver e elaborar situações problema que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.

Probabilidade e Estatística:

(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências.

(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

8º Ano habilidades a serem desenvolvidas:

Números:

(EF07MA02) Resolver e elaborar situações- problema que envolvam porcentagem, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora no contexto de educação financeira, entre outros.

(EF08MA03) Resolver e elaborar situações problema de contagem cuja resolução envolve a aplicação do princípio multiplicativo.

(EF08MA04) Resolver e elaborar situações problema, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.

(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica.

Álgebra:

(EF07MA17) Resolver e elaborar situações-problema que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.

(EF07MA18) Resolver e elaborar situações- problema que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis formas ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.

(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.

(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes.

(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.

(EF08MA06) Resolver e elaborar situações problema que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando-as propriedades das operações.

(EF08MA08) Resolver e elaborar situações problema que possam ser representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.

(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1ºgrau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.

(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, situações- problema que possam ser representados por equações de 2º grau do tipo ax²b.

Geometria:

(EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.

(EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qualquer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.

Grandezas e Medidas:

(EF06MA24) Resolver e elaborar situações problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.

 

(EF07MA32) Resolver e elaborar situações- problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.

(EF07MA33) Estabelecer o número π como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resolver problemas, inclusive os de natureza histórica.

(EF08MA19) Resolver e elaborar situações problema que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.

Probabilidades e estatística:

(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos estudantes e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.

(EF08MA23) Identificar o tipo adequado de gráfico para representar um conjunto de dados de uma pesquisa ou expressar determinada informação.

(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a compreensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.

9º Ano habilidades a serem desenvolvidas:

Números:

(EF08MA04) Resolver e elaborar situações problema, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.

(EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e estimar a localização de alguns deles na reta numérica.

(EF09MA05) Resolver e elaborar situações problema que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

Álgebra:

(EF08MA07) Associar uma equação linear de1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.

(EF08MA08) Resolver e elaborar situações- problema que possam ser representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

(EF09MA07) Resolver situações-problema que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densidade demográfica.

(EF09MA08) Resolver e elaborar situações- problema que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.

(EF08MA06) Resolver e elaborar situações problema que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as propriedades das operações.

(EF08MA08) Resolver e elaborar situações problema que possam ser representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notáveis para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.

(EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.

Geometria:

(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.

(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhança de triângulos.

(EF09MA14) Resolver e elaborar situações problema de aplicação do teorema de Pitágoras.

(EF09MA19) Resolver e elaborar situações-problema que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas.

Grandezas e Medidas:

(EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distância entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.

Probabilidades e estatística:

(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.

(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.

 

 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

 

Os conteúdos serão relacionados entre si e a articulação e os conteúdo estruturados pode ocorrer em diferentes momentos de forma que suas definições sejam reforçadas e aprofundadas. O desenvolvimento dos assuntos básicos deve partir de uma visão global e depois enfatizar pontos específicos que definam o grau de conhecimento necessário. Algumas tendências metodológicas estudadas pela Educação Matemática podem ser implementadas em sala de aula, tais como: Resolução de Problemas: Desenvolve o raciocínio, ensina o aluno a enfrentar situações novas e torna as aulas de Matemática mais interessantes e desafiadoras. Modelagem Matemática: Articula os conteúdos matemáticos com outras áreas do conhecimento (interdisciplinaridade) estabelecendo relações a partir de observações e análise de fatos reais com o fazer matemático, valorizando, assim o aluno no contexto social. Tecnologia: O uso de mídias, sejam elas software, calculadoras e aplicativos da Internet, tem favorecido as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas nunca antes pensadas. Enfatizar a Matemática produzida pelas diferentes culturas, procurando superar a ideia de que existe uma única Matemática, trazendo à tona saberes matemáticos de minorias culturais. Além dessas tendências metodológicas podemos implementar em sala de aula: • Jogos: Leva o aluno a compreender regras, elaborar estratégias de ação, identificar regularidades, raciocinar por analogia e supor um “fazer sem obrigação externa e imposta”. • História da Matemática: O aluno reconhecerá a Matemática como uma criação humana, que surgiu a partir da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano. • Na abordagem de cada um dos assuntos deve-se privilegiar: • A discussão de situações problemas; • A resolução de problemas para investigar e compreender o conteúdo matemático e para sintetizar ideias; • O desenvolvimento de situações problemáticas que envolvam aplicações de um conjunto de ideias matemáticas; • O envolvimento ativo dos alunos em atividades de exploração, análise e aplicação da matemática dentro de um contexto matemático e num contexto de situações do mundo real.

 

 

RECURSOS DIDÁTICOS:

 

- Quadro branco, pincel;

- Datashow;

- Impressões coloridas e em preto e branco;

- Papel pardo;

- Papelão;

- Refil de cola-quente;

- E.V.A. colorido;

- Cola branca;

- Papeis coloridos;

- Lápis, caneta, borracha, caderno, apontador.

- Livros didático;

- Entre outros.

 

 

AVALIAÇÃO:

 

A avaliação será contínua e diversificada, considerando não somente uma formação matemática dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do aluno, como também seu esforço individual, sua cooperação com os colegas, a construção de sua personalidade, contribuindo, assim, para a formação de pessoas conscientes, competentes e cidadãs. A avaliação será vista como um instrumento pedagógico. Deve auxiliar o professor a identificar quais objetivos foram atingidos e fornecer informações sobre como está ocorrendo o processo ensino-aprendizagem. Para isso, é necessário diversificar os materiais e estratégias de ensino e também a maneira de avaliar. É fundamental que o professor não utilize a avaliação como instrumento de punição e retenção, mas sim de ensino-aprendizagem. É preciso ainda: Encarar a avaliação como parte integrante do processo de ensino. Avaliar o que os alunos sabem e como pensam sobre a matemática. Desenvolver situações problemáticas que envolvam aplicações de um conjunto de ideias matemáticas. Avaliar a comunicação (falar, ouvir, escrever), o raciocínio (onde se pode considerar a justificação ou a explicação de resposta), a resolução de problemas (que pode envolver quer o registro de processos, quer de resultados). A avaliação contínua, inicial diagnóstica e processual durante todo processo de ensino e aprendizagem.

 

 

Referências bibliográficas

 

BIEMBENGUT, M. S.; HEIN. N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005.

GIOVANNI, J.R; BONJORNO, J.R. Matemática-Guia Pedagógico. São Paulo: FTD.

https://pt.slideshare.net/CLEAN13/projeto-reforo-escolar-6937505

CURI, A. Z.; MENEZES FILHO. A relação entre o desempenho escolar e os salários no Brasil. Fundação Itau Social.

https://slideplayer.com.br/slide/13658987/

file:///C:/Users/anael/Downloads/Habilidades%20-%20Laborat%C3%B3rio%20de%20Aprendizagem%20-%20corrigido%20(3).pdf

 

 

 

APLICAÇÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Marta Regina Woiciechoski Leimann[1]

 

 

RESUMO:

A educação infantil no Brasil surgiu com traços de influência dos costumes europeus, chegando ao país com opiniões divididas. Ao longo dos anos, ligada à história da mulher trabalhadora, caracterizou-se como uma instituição substituta do lar materno. Os principais pontos desenvolvidos dentro da escola estão relacionados ao conhecimento básico de números e letras, buscando aprimorar o desenvolvimento lúdico. O presente artigo tem como objetivo apresentar a aplicação de jogos e brincadeiras como estratégia de ensino de geografia na educação infantil. O presente artigo tem como objetivo apresentar a aplicação de jogos e brincadeiras como estratégia de ensino de geografia na educação infantil. As atividades de brincadeiras e jogos, além de desenvolverem conceitos geográficos, devem levar o grupo a interagir visto que esse é um aspecto essencial para o melhor desenvolvimento social. As atividades devem explorar o espaço e os sentidos sensoriais, buscando uma maior interação com a natureza e favorecendo a fixação dos conceitos. Os jogos fazem parte do cotidiano da educação infantil e apresentam vantagens para o desenvolvimento intelectual e social das crianças. Jogos que exploram experiências sensoriais, como tato, olfato, paladar, visão e audição são a base para garantir o interesse da criança e permitir uma maior fixação dos conceitos.

 

PALAVRAS-CHAVE:  Desenvolvimento; Brincar; Educação Infantil.

                  

 

 

INTRODUÇÃO

 

Desde muito tempo o pensamento geográfico faz parte das indagações humanas, uma vez que A educação infantil no Brasil surgiu com traços de influência dos costumes da Europa, chegando ao país com opiniões divididas, mas com o passar dos anos, vinculada à história da mulher trabalhadora, caracterizou-se como uma instituição substituta ao lar materno (CARNEIRO, 2012).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (2017), através do artigo 29 define a educação infantil como a “primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

Sendo assim os principais pontos desenvolvidos dentro da escola são relacionados ao conhecimento básico de números e letras, buscando aprimorar o desenvolvimento lúdico, fazendo com que a criança aprenda a relacionar com outras crianças, crie suas próprias experiências e passe a ter privacidade (LORO, 2015).

Rodrigues e Saheb (2018) afirmam que a educação infantil como primeira etapa da educação básica é tida como parte do processo de integração dos indivíduos e através da interdisciplinaridade pode contribuir de forma decisiva para formação de fatores relevantes do indivíduo.

Levando em conta os benefícios da aplicação de novos conceitos na educação infantil, Martins (2015) baseia-se no que foi definido por Frago (1993) quanto a necessidade de apresentar conhecimentos múltiplos, decodificando outros signos diferentes dos alfabéticos, tais como a leitura do mundo, das paisagens, imagens, cada vez mais heterogenias, a alfabetização geográfica nas séries iniciais, para afirmar a importância do desenvolvimento de conteúdos relacionados a geografia nos primeiros anos da educação.

Juliasz (2017) ao estudar a relação entre geografia e cartografia na educação infantil conclui que a criança é compreendida como ser capaz de aprender, refletir, criar, trocar, dialogar e ensinar sobre o espaço, e o conhecimento geográfico na Educação Infantil, por meio do pensamento espacial, é essencial pois as crianças podem ampliar seus conhecimentos espaciais.

Compreendendo a importância da ampliação do conhecimento na educação infantil, sabendo dos benefícios já verificados para o desenvolvimento social após a aplicação de conceitos de geografia, o presente artigo tem como objetivo apresentar a aplicação de jogos e brincadeiras como estratégia de ensino de geografia na educação infantil.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

A educação infantil é composta por profissionais especializados que atuam aplicando cuidados às crianças que valorizem a criatividade sem deixar de lado o currículo a ser cumprido, para isso um ambiente adequado deve conter um espaço dinâmico, bastante explorado, de fácil acesso, limpo e seguro (LORO, 2015).

Dentre as estratégias de ensino a utilização de brinquedos e brincadeiras é uma das mais utilizadas, visto que apresenta elevada aceitação e já faz parte da natureza infantil, colaborando na evolução dos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo (FLORES, 2011).

Araujo e Reszka (2016) afirmam que uma preocupação crescente é que os brinquedos atuais, cada vez mais modernos e tecnológicos, estão tomando espaço dos antigos, tirando a necessidade do contato físico com amigos e colegas e deixam de lado o interesse em produzir seus próprios brinquedos.

As brincadeiras reunidas como estratégia de ensino buscam não só a aplicação dos conceitos de geografia de forma lúdica, mas também o retorno da necessidade de interação entre colegas e o desenvolvimento cognitivo.

A primeira atividade é o quebra-cabeças, elaborado em material atóxico e com peças em alto-relevo tem como objetivos estimular os sentidos da criança através da visão e tato, trabalhando cognição, desenvolve a coordenação e aumenta a percepção de espaço (PORTO, 2016).

Quando é possível o uso de espaços externos é possível aplicar conceitos de geografia física, realizando brincadeiras como caça ao tesouro, fotografias e desenhos, explorando a análise do espaço como tipo de solo, rochas, vegetação e insetos típicos que possam ser encontrados (CASTROGIOVANNI, 2000).

Buscando o desenvolvimento da geografia regional é possível trabalhar as diferenças culturais dentro do próprio estado, país ou entre continentes, apresentando a culinária típica, desenvolvendo um piquenique com a turma, produzindo brinquedos típicos com uso de materiais recicláveis, além do desenvolvimento do canto e da dança (LENCIONI, 1999; PIRES, 2009). A aplicação de músicas e danças é uma atividade que relaciona a expressão corporal, bem como identificar silêncios, pausas, sons e canções favoritas.

Todas essas atividades comprovam que brincando a criança desenvolve a capacidade de imaginar, inserindo-se na cultura e na sociedade, tudo isso é ainda maior quando o brincar envolve o chamado “faz de conta”, a brincadeira e o faz de conta também são meios de a criança desenvolver a linguagem. Imaginando, ela se comunica, constrói histórias e expressa vontades (LORO, 2015).

 

CONCLUSÃO

 

O presente trabalho visou apresentar possibilidades de brincadeiras como estratégia de ensino de geografia na educação infantil, já que entende-se que nessa fase é de grande importância o desenvolvimento de conceitos de espaço e região.

As brincadeiras fazem parte do cotidiano da educação infantil e apresentam vantagens para o desenvolvimento intelectual e social das crianças. Brincadeiras que exploram experiências sensoriais, como tato, olfato, paladar, visão e audição são a base para garantir o interesse da criança e possibilitam a maior fixação dos conceitos a serem aplicados.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ARAUJO, C. de; RESZKA, M. F. O Brincar, As Mídias e As Tecnologias Digitais na Educação Infantil. Universo Acadêmico. V. 9, n.1, p. 175 – 191, 2016.

 

CARNEIRO, R. U. C. Educação Inclusiva na Educação Infantil. Infância e Escolarização. V. 8, n.12, 2012.

 

CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Ensino de Geografia: Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000

 

FLORES, Cristina Domingos. A importância do brincar para o desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos. Trabalho de conclusão de curso (Pedagogia – Licenciatura Plena) – Universidade Federal da Paraíba, 2011.

 

FRAGO, A. V. Alfabetização na sociedade e na história. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

 

JULIASZ, P. C. S. O Pensamento Espacial na Educação Infantil: uma relação entre Geografia e Cartografia. Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutora em Educação. 260p. 2017.

 

LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Coordenação de Edições Técnicas: Senado Federal, Brasília. 58p. 2017.

 

LENCIONI, S. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999.

 

LORO, A. R. A Importância do Brincar na Educação Infantil. 42f. 2015 Trabalho de Conclusão de Curso (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) – Bacharel em Educação Física. 2015.

 

MARTINS, R. E. M. W. O Uso da Literatura Infantil no Ensino de Geografia nos Anos Iniciais. Revista GEO UERJ. N. 27, p. 64-79, 2015.

 

PIRES, A. M. A Dramatização como procedimento de ensino nas aulas de geografia. Monografia (Especialização em Ensino de Geografia): Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP, 2009.

 

PORTO, I. M. R. Ensinar Geografia na Educação Infantil: Oficina Lúdica “Natureza e Sociedade”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. V. 0, n.1, p. 92-106, 2016.

 

RODRIGUES, D.  G.; SAHEB, D. A Educação Ambiental na educação infantil segundo os saberes de Morin. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 99, n. 253, p. 573-588, set./dez. 2018.

 

 

 

[1] Professora, Avenida Porto Alegre, 2525, Bairro Centro, E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

 

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

 

Kamila Alexandra da Silva Apolinario

Artigo apresentado ao Grupo Educacional Faveni, no ano de 2019, como requisito para obtenção do título de Especialista em Educação Infantil.

 

 

RESUMO – A psicomotricidade está presente em todas as faces da vida do ser humano, porém seu processo inicial é na educação infantil. As crianças que apresentam muitas dificuldades de aprendizagem, podem ter como causa um desenvolvimento psicomotor defasado. O objetivo geral do estudo foi analisar a importância da psicomotricidade da aprendizagem, e as práticas pedagógicas na educação infantil. A metodologia utilizada foram pesquisa bibliográfica em monografias, livros, revistas e artigos científicos, com diversos autores que falam sobre a psicomotricidade na educação infantil. As brincadeiras e os jogos lúdicos devem ser entendidos e usados como práticas que promovem a aprendizagem e desenvolvem vários aspectos do ser humano, como o motor, o psicológico, o social e o afetivo. As atividades psicomotoras devem ter ludicidade e acontecer num ambiente agradável e motivador. O professor deve por em pratica atividades que desenvolvam corpo e mente. Através das brincadeiras a criança consegue compreender melhor os conteúdos e expressar seus desejos e emoções.

 

PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade. Práticas Pedagógicas. Educação Infantil.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Este artigo tem como intuito analisar as práticas pedagógicas voltadas para a psicomotricidade durante a Educação Infantil, e assim contribuído para o desenvolvimento psicomotor.

Ao se falar de psicomotricidade, estamos falando do desenvolvimento cognitivo, corporal, motor e emocional, por isso é de suma importância que a criança desde a educação infantil seja estimulada a desenvolver seus movimentos corretamente pois nesse sentido a psicomotricidade pode contribuir, no desempenho escolar da criança, pois é através dela que a criança vai descobrindo os seus movimentos corporais e seu poder de se expressar através dele.

Onde meu problema é saber quais são as práticas pedagógicas e como vem sendo desenvolvidas com as crianças, para um bom desenvolvimento da psicomotricidade na educação infantil.

Através da psicomotricidade, devem ser trabalhadas ações educativas que visam movimentos espontâneos da criança, que contribuem para a formação de sua personalidade, desenvolvendo as habilidades psicomotoras primordiais, como a coordenação motora ampla, coordenação motora fina, raciocínio logico, noção de espaço e tempo, entre outras que futuramente irão contribuir para a leitura, a escrita e a fazer cálculos.

O objetivo geral do estudo foi analisar a importância da psicomotricidade da aprendizagem, e as práticas pedagógicas na educação infantil. Pois é de suma importância que a professora estimule as funções psicomotoras dos seus alunos, pois é através dela que o aluno se desenvolve adequadamente. E o objetivo específico identificar e compreender o desenvolvimento da criança quando se trabalha com ela as atividades psicomotoras corretamente. O ato de brincar não pode ser visualizado como um ato de passar o tempo, mas sim entendido como uma atividade que possibilita a aprendizagem de diversas habilidades, sendo escolhido e planejado em um ambiente motivador, que seja de acordo com a realidade de cada aluno respeitando seu tempo e seus limites.

Sendo justificada que a pesquisa se faz relevante por que a psicomotricidade além de tratar dos estímulos corporais da criança, desenvolve de forma concreta, seus aspectos psicológicos, qualificando seu processo de ensino aprendizagem, tornando a criança mais aberta a novos conhecimentos, como compreender melhor o seu corpo e suas possibilidades de expressar através dele.

Para a realização da pesquisa em questão foram utilizados como metodologia de pesquisa bibliográfica em monografias, livros, revistas e artigos científicos, com diversos autores que falam sobre a psicomotricidade na educação infantil.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

ORIGEM E DEFINIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE

Iniciou no século XIX, vários estudos sobre o tema psicomotricidade, e assim começa a surgir diversos discursos médicos neurológicos, de acordo com a Associação Brasileira de Psicomotricidade (1980), foi no ano de 1979 que o Ministério da Educação convida a Dra. Dalila Costallat e Dra. Giselle Soubiran para comparecerem ao Brasil para divulgar sua pesquisa: a psicomotricidade como processo de reabilitação em pessoa com deficiência mental.

E foi por meio da Dra. Beatriz Loureiro, que a psicomotricidade conseguiu se estabelecer no Brasil, e surgiu a fundação GAE- Grupo de Atividades Especializadas em São Paulo, com o objetivo de atender crianças com dificuldade psicomotoras. E com a sua contribuição surgiu formação universitária pública e particular, cursos de Pós-graduação, intercâmbio entre os países Brasil/França. Desde 1996 foi criada em São Paulo a O.N.P- Ordem Nacional dos Psicomotricistas de São Paulo, (S – B – P).

 

Em psicomotricidade, o corpo não é entendido como fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento mecânico que é preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou aperfeiçoar; pelo contrário, o seu enfoque centra-se na importância da qualidade relacional e na mediatização, visando à fluidez eutônica, à segurança gravitacional, à estruturação somatognósica e à organização práxica expressiva do indivíduo. Privilegia a totalidade do ser, a sua dimensão prospectiva de evolução e a sua unidade psicossomática, por isso está mais próxima da neurologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise, da fenomenologia, da antropologia, etc. (FONSECA, 2008, p.29).

 

Para Molinari e Sens (2002, p. 85) a educação psicomotora permite que a criança conheça seu corpo através de jogos e atividades lúdicas. Dessas habilidades psicomotoras a criança desenvolve e faz ajustamento do seu comportamento psicomotor.

A psicomotricidade e seu desenvolvimento se fazem através da evolução da criança, na sua troca com o meio em que está adaptando às suas necessidades, com uma intervenção docente, buscando e planejando atividades lúdicas para sanar as dificuldades de aprendizagem e as disfunções psicomotoras. (KAMILA, 2010, p. 32).

Para Campão e Cecconello (2008, p. 10) as aulas tem que ser interessantes e para isso o professor deverá organizar as atividades de acordo com as necessidades de aprendizagem de seus alunos, saber exatamente os objetivos e qual a finalidade dos exercícios propostos. Para isso faz-se necessário uma definição de todos os passos a serem dados, o caminho a ser trilhado, o material a ser utilizados, espaços adequados, enfim organização de ideias, metodologias e metas.

A psicomotricidade é uma ciência onde seu objetivo é estudar o homem, através do seu corpo em movimento, tanto seu mundo interno como seu mundo externo. (SABOYA, 1995, p. 13).

 

 

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

 

É na Educação Infantil que a criança começa a sua vida social, interage com os outros indivíduos. A partir daí, ela estará exposta a conhecer novas culturas e conviver com pessoas diferentes. As crianças também aprendem a conhecer a si mesmas, o seu corpo e seus sentimentos. (RCNEI, 1988, p.23).

A criança começa a desenvolver o seu comportamento motor deslocando seu corpo no tempo e no espaço, tendo um certo equilíbrio corporal. Através da motricidade, ela consegue se expressar demonstrando seus sentimentos e emoções. A partir dessa teoria, é possível que o educador inove sua prática pedagógica, adicionando desafios à ação motora e lógica do aluno. (MAHONEY, 2005, p. 20).

Segundo o RCNEI (1998, p. 22), a educação tem que ser sempre considerando a criança e respeitando sua idade, interesse, realidade e necessidades. O professor da Educação Infantil estará em contato com a fase inicial de desenvolvimento do aluno dentro da escola, sendo de suma importância que se trabalhe à psicomotricidade. Deve ser oferecida às crianças uma variedade de atividades e brincadeiras que irão desenvolver tanto suas habilidades motoras como seu raciocínio lógico.

A psicomotricidade não é um método exclusivo, de uma escola, de uma equipe de gestores, ou de docentes, nem tão pouco pode ser usada como uma técnica, ou um processo, mas busca soluções educativas do desenvolvimento de ensino aprendizagem dos alunos, desenvolvendo em cada criança uma boa coordenação motora ampla e fina, lateralidade, equilíbrio, noção e organização de tempo e espaço, ritmo, imagem e esquema corporal, noções de posição de costa e frente, cima e baixo, na frente e atrás, primeiro e último, dentro, fora, longe e perto, etc. (AJURIAGUERRA, 1980, p. 210).

 

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

A educação psicomotora iniciasse a partir do nascimento, com o corpo em movimento, levando em conta todas as aprendizagens da criança e seu desenvolvimento, de acordo com o ritmo de cada indivíduo. Quando às crianças estão na sua fase escolar, mais especificamente Educação Infantil ou pré-escola. Pode ser realizada pelos cuidadores ou educadores que possuem conhecimento sobre o desenvolvimento psicomotor infantil. Atividades educativas que estimule e ajude a desenvolver suas habilidades motoras. (LE BOULCH, 1986, p.24).

Para Velasco (1196, p. 44), na Educação Infantil a criança tem que ser incentivada a brincar, amar, conhecer interagir, pois ela se desenvolve brincando. Sendo assim, o desafio e o faz-de-conta, precisam estar presentes constantemente na rotina escolar. É fundamental a boa acolhida, a segurança o espaço para a emoção, a sensibilização, a expressão, como também, a ampliação das habilidades, o desvendar do corpo e do espaço na formação da identidade e autonomia de cada um.

Segundo Le Boulch (1986, p. 24), a educação psicomotora é o ponto de partida de todas as aprendizagens, e deve ser considerada como uma educação de base na escola iniciando se na pré-escola. Pois ela possibilita a criança a conhecer seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar o tempo, a adquirir habilidades de coordenar seus gestos e movimentos

 

 

CONCLUSÃO

 

Por meio deste estudo comprovou se que a psicomotricidade é de suma importância nas aulas, tanto nos espaços internos quanto nos externos, pois ao se trabalhar atividades psicomotoras com os alunos eles conseguem assimilar melhor os conteúdos, aprendem e se desenvolvem com mais facilidade.

Sendo assim o professor que trabalha na educação infantil, deve sempre optar por trazer para as suas aulas jogos e brincadeiras, não como uma forma de passar o tempo, mas sim como uma forma divertida de promover a aprendizagem, onde todos se sentirão à vontade para participar, principalmente se forem realizadas em um ambiente motivador e agradável.

Através da psicomotricidade a criança começa a ter um controle dos seus medos, começa enfrentar alguns obstáculos, pois brincado ela desperta o desejo de explorar mais suas emoções, seus movimentos, e explorar seu corpo como um todo.

Com esse estudo confirmei que os objetivos da minha pesquisa foram alcançados, pois se confirmou que as práticas pedagógicas utilizando a  psicomotricidade é uma aliada ao bom andamento da vida escolar dos alunos começando já nos seus primeiros anos de vida por isso é muito importante que ela seja trabalhada de forma correta iniciando na educação infantil.

A psicomotricidade tem contribuído no desenvolvimento motor, no cognitivo da criança, ela possibilita uma socialização, interação com o mundo em que vive e no seu processo de ensino aprendizagem e futuramente na sua escrita.

Pode se trabalhar a psicomotricidade de diversas formas, porem a pratica que tem sido mais utilizada é através de circuitos com vários graus de dificuldades, onde sempre se começa por movimentos simples e vai aumento suas dificuldades de pouco a pouco. Onde assim estimula nas crianças a usar suas habilidades, aprender a ter confiança e superar seus medos.

Para um profissional que atua na área da educação infantil, dentro do seu planejamento, tem que conter pelo menos uma atividade onde se trabalhe a psicomotricidade por aula, pois é através psicomotricidade que podemos tanto diagnosticar algumas dificuldades e falta de habilidades nos alunos, como também através de atividades psicomotoras trabalhadas diariamente com esses alunos essas dificuldades podem ser sanadas.

As práticas usando a psicomotricidade são planejadas através de atividades onde o aluno encontrara certos desafios usando o seu corpo e mente, atividades essas que podem ser executadas tanto com movimentos rápidos como correr, pular e saltar, e movimentos lentos como engatinhar, rastejar, andar, montar quebra cabeça, jogo da memória, encaixar peças nos lugares certos, jogos onde são colocados números, letras e cores onde é indicado, pois assim também se trabalha seu raciocínio logico. Ao se falar de psicomotricidade, temos que conhecer e gostar do nosso corpo, pois ela nos possibilita várias formas para que aconteça essa exploração e conhecimento do próprio corpo, sendo assim se comprova que ela é de suma importância para o desenvolvimento.

 

 

REFERÊNCIAS

 

AJURIAGUERRA, Jean. Manual de psiquiatria infantil. Trad. de Paulo César Geraldes e Sônia Regina Pacheco Alves. 2ª ed. Rio de Janeiro: Masson do Brasil LTDA, 1980.

CAMPÃO, Daina dos Santos; CECCONELLO, Alessandra Marques. A Contribuição da Educação Física no Desenvolvimento Psicomotor na Educação Infantil. Revista Digital. Bueno Aires. n.123 p.01-29, agos. 2008. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/revistadigital-buenosaires/html>. Acesso em: 25 out, 2018.

FONSECA, Vitor da. Terapia Psicomotora: Estudos de Casos.1. ed. Petrópolis:

Lisboa, 2008.

KAMILA, Ana Paula Folador; et. al. A estimulação psicomotora na aprendizagem infantil. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v.1, n.1, p.30-40, maio/out. 2010. Disponível em: <http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/Revista FAEMA/article/view/9/5>. Acesso em: 20 ago. 2016.

MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem : contribuições de Henri Wallon. Psic. da Ed., São Paulo, n.20, p.11-30, 2005. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n20/v20a02.pdf>. Acesso em: 20 set. 2016.

Ministério da educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; Volume 1. Brasília: MEC/ SEF, 1988.

MOLINARI, Ângela Maria da Paz; SENS, Solange Mari. A Educação Física e Sua Relação com a Psicomotricidade. Revista. PEC, Curitiba, v.3, n.1, p.85-93, jul. 2002/jul. 2003. Disponível em: <http://www.revistapec.curitiba.com.br/html>. Acesso em: 6 mai,2018.

S-B-P. Sociedade Brasileira de Psicomotricidade. Disponível em: <http://www.psicomotricidade.com.br.html>. Acesso em: 10 dez,2019.

SABOYA, Beatriz. Bases Psicomotoras: Aspectos Neuropsicomotores e Relacionais No Primeiro Ano de Vida. Rio de Janeiro: Trainel,1995.

VELASCO, Cassilda Gonçalves. Brincar: O Despertar Psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint,1996.

LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: Do nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

 

 

UMA DISCUSSÃO DO ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Marta Regina Woiciechoski Leimann[1]

 

 

RESUMO:

Nos últimos anos houveram significativas transformações na área da geografia e história no que diz respeito às concepções teórico-metodológica, apresentando alterações nas variáveis que compõem sua própria dinâmica não somente sob a ação da natureza, mas também a respeito da ação humana sobre o seu ambiente. O espaço é um fator de apropriação humana para viver e manter sua permanência através de suas ações, além disso não é formado por objetos geográficos. O estudo da história e geografia contribuem analisando situações, tomando posições, indicando caminhos que sejam de ordem mais justa e humana, a fim de garantir melhores condições de vida para todos. Para que tais objetivos sejam alcançados torna-se necessário o estudo mais detalhado referente as definições e acontecimentos históricos, que torna-se efetivo quando é estruturado no desenvolvimento gradual da educação. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma discussão quanto a concepção dos sobre o ensino de geografia e história nas séries iniciais do ensino fundamental. A discussão a respeito do ensino de geografia e história na educação infantil baseou-se na conversa com demais profissionais da área e com demais pesquisas semelhantes. Diante do exposto foi possível apresentar a importância quanto a apresentação dos acontecimentos históricos e definições da geografia nas séries iniciais, surgindo como uma forma de libertação ao homem no espaço em que vive.

 

PALAVRAS-CHAVE:  Aprendizado; Desenvolvimento Infantil; Transformações.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Desde muito tempo o pensamento geográfico faz parte das indagações humanas, uma vez que as elaborações de representações sobre o espaço fazem parte da própria sobrevivência dos grupos nele inserido. É da necessidade de conhecer o espaço em que nele vive e que o homem consegue controlá-lo e dele extrair os recursos com os quais produz a sua cultura. Segundo Diniz Filho (2009) a geografia nada mais é do que um discurso constituído historicamente, institucionalizado e caracterizado por uma sistematização de tipo científico.

Em meio a conflitos, a disciplina de história volta como disciplina autônoma e obrigatória para a formação de alunos em todo o processo escolar e os professores desejavam participar da elaboração de currículos possíveis para a difícil realidade escolar que enfrentavam.  Para os professores, conforme Bittencourt (1997) relata, “era necessário repensar nas suas concepções de trabalho e no seu papel na vida escolar, estabelecendo novas relações pedagógicas, pois as condições políticas e culturais assim exigiam.”

O professor que ensina geografia ou história tem a função de ressignificar a educação, apresentando o conteúdo em um contexto social em movimento, baseado nisso, o professor se torna um mediador, um facilitador, que motiva, estimula, problematiza e ajuda os alunos a interpretarem as informações, relacioná-las e contextualizá-las, oferecendo uma orientação intelectual e pedagógica (MOREIRA et al., 2014).

Ensinar a ler, escrever e fazer cálculos são pré requisitos da proposta escolar. Não poderia ser diferente, pois ao ingressar na escola o que se pretende em suas bases é oportunizar ao aluno que possa adentrar em um universo letrado, de conhecimento formal que a escola oferece e que lhe garantirá inserção no meio social (GONTIJO, 2022).

Nessa mesma concepção, verifica-se que a ideia de que a escola deva atuar como possibilidade criadora da identidade socioculturais dos alunos, no que diz respeito à construção da cidadania se faz muito presente. Porém, para constituírem-se cidadãos faz-se necessário a apropriação de conceitos que possibilitam compreender e intervir de forma racional no mundo.

Uma das abordagens mais propostas no ensino de história e geografia foi a organização dos conteúdos com base em teoria linear do desenvolvimento infantil. E também se considera que o ensino da história (e geografia) deva ter como ponto de partida o contexto próximo da criança para, depois, o mais distante, ou seja, do concreto para o abstrato, pois assim facilitaria o aprendizado (PETITAT, 1994)

Considerando o desenvolvimento da consciência crítica um dos principais objetivos do processo educativo, tanto a história, como a geografia, poderão, juntamente com outras áreas do saber, fornecer subsídios necessários para novas experiências dos alunos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma discussão pautada em entrevistas e revisão bibliográfica a respeito da importância do ensino de geografia e história na educação infantil.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Para complementar a discussão a respeito do ensino da geografia e história a partir da concepção dos professores que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental foi utilizada a abordagem qualitativa através da aplicação de um questionário in loco com um grupo de professores que atuam na rede municipal de Sorriso, Mato Grosso, com perguntas abordando como enfoque o ensino da geografia e história e são apresentadas por meio de discussão.

É de concordância unânime entre os profissionais que o estudo da história é essencial para formação de seres humanos capazes de conhecer a sua história cultural, produzida por gerações anteriores, compreendendo que “não só alguns são historiadores fazem história, mas sim todos os sujeitos envolvidos numa mesma dimensão de tempo, onde os acontecimentos acontecem, são historiadores e, ao mesmo tempo, sujeitos da história – história da família, da comunidade, do município, do estado, do país, do mundo”. 

A compreensão da importância desses acontecimentos já na fase inicial da educação influencia diretamente na evolução da sociedade, conforme Santos e Pannuti (2002) que estabelece o ensino da história possibilitando ao aluno a compreensão das noções de cidadania e responsabilidade social garantindo-lhe a construção de sua própria personalidade. Esse processo de construção faz parte de um meio sociocultural que é desenvolvido nas diferentes demandas sociais que permeiam a sociedade.

O estudo da geografia atua complementando a história, conscientizando que as atitudes e ações humanas devem estar voltadas para o momento histórico em que vive. Através das discussões com os professores entrevistados chegou-se a conclusão que “o papel da geografia é um repensar o momento histórico passado, para compreender o presente e prever o futuro, e tudo isso através da reflexão de várias áreas do saber humano”.

Em concordância com os pontos apresentados, Frago (1993) já compreendia a alfabetização como um processo que vai além do domínio das técnicas de ler e escrever, compreendendo capacidades e conhecimentos múltiplos, decodificando outros signos diferentes dos alfabéticos, tais como a leitura do mundo, das paisagens, imagens, cada vez mais heterogenias, a alfabetização geográfica é importante e precisa ser trabalhada nas séries iniciais, conforme Martins (2015) apresenta.

O estudo da história e geografia deve ser um instrumento que dá condição das pessoas compreenderem com mais clareza os movimentos relacionados ao mundo, para então assim agir em seu papel de agente transformador da sociedade. Precisam entender quais os problemas existentes em seu meio, quais as suas possibilidades de ação para depois procurar ajudar na transformação da sociedade. Quanto a isso Santos e Pannuti (2002) apresentam que é reconhecendo suas possibilidades de ação no encaminhamento dos problemas que o afligem, que o homem vai perceber-se com o poder de transformação da sociedade.

O que se observa atualmente á a informação passada de forma fragmentada por vários meios de informação, que vão falando do que está acontecendo sem relacionar nada com coisa alguma, jogando na verdade, uma série de informações com a preocupação de particularizar os acontecimentos.

No ponto de vista da educação, é preciso que se entenda que é nas experiências que os alunos vivenciam dentro e fora da escola que deve consistir no trabalho pedagógico do professor. É no cotidiano que se produz elementos do conhecimento histórico e geográfico, que dará fundamentação e possibilidade ao professor, juntamente com aos alunos, de construir uma percepção de sujeitos da ação. Assim, por meio da análise de sua própria realidade é que o aluno vai poder formular o conhecimento histórico e geográfico, proporcionando-lhe condições de se localizar no tempo e no espaço (CASTELLAR, 2005).

Nesse contexto, a prática pedagógica do professor não pode estar voltada somente para o desenvolvimento do aluno quanto ao seu crescimento, mas sim à mudança, isto é, ir além das informações aprendidas através da reflexão crítica dessas áreas do saber.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Os professores, em especial os de ensino das séries iniciais, devem apresentar a capacidade de renovar o saber já acumulado, preservando o atual e alterando o que já envelheceu. É por meio dessas áreas do saber, como os da história e geografia, que irão contribuir para a formação de um indivíduo crítico capaz de analisar situações, tomar posições, indicar caminhos que venham ao encontro de uma ordem mais justa e humana, a fim de garantir melhores condições de vida para todos os seres vivos do planeta.

Diante disso, pode-se concluir que os professores fundamentam seus trabalhos numa proposta de ensino de geografia e história alicerçadas numa fundamentação teórica crítica, onde leva em conta o contexto histórico vivido pelos alunos. Ao mesmo tempo, passam uma concepção de que o estudo da história tem a função de possibilitar ao aluno uma visão real dos fatos que acontecem na sua realidade em que vive, onde seu contexto atual é fruto de um processo dinâmico.

Desta forma, o ensinar história na sala de aula deve levar o aluno a entender os processos, desprender fatos e acontecimentos impostos, entender o mundo, atuar sobre ele, transformá-lo, que todos somos iguais e que não pode haver exclusões. Nesse âmbito, surge a geografia enquanto uma das formas de libertação do homem no espaço em que vive.

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

BITTENCOURT, C. M. F. Capitalismo e cidadania em propostas curriculares de história. 1997, Anais.. São Paulo: FEUSP, 1997.

 

CASTELLAR, S. M. V. Educação Geográfica: A psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. CEDES. V. 66, n. 25, 2005.

 

DINIZ FILHO, L. L. Fundamentos Epistemológicos da Geografia. Coleção metodologia do ensino de História e Geografia; v. 6. Curitiba: Ibpex, 2009.

 

FRAGO, A. V. Alfabetização na sociedade e na história. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

 

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[1] Professora, Avenida Porto Alegre, 2525, Bairro Centro, E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.