Inventário da Escola do Campo Nagib Saad
Solange Alves de Souza Marques dos Santos
Vanessa Gonçalves Garcia
DOI: 10.5281/zenodo.14749095
RESUMO
O presente estudo apresenta o inventário da realidade como uma potencialidade, enquanto atividade e produto, para lidar com questões das escolas do campo, especialmente no que se refere ao conhecimento dos professores sobre o ambiente, a história e a realidade dos estudantes e da comunidade às qual eles pertencem. Com essa finalidade, descrevo o inventário da realidade da Escola Estadual Nagib Saad do município de Santo Antônio de Leverger/MT onde o mesmo foi proposto, pelo Programa Escola da Terra – UFMT, um curso realizado para professores da rede estadual e municipal de ensino que atuam em salas multisseriadas das escolas do campo. Para tanto, o referencial teórico-metodológico da história oral apoiou as pesquisas sobre as gerações de moradores desta localidade, bem como, os representantes pertencentes ao local. A literatura revisada revelou ainda, que antes a educação na comunidade era basicamente familiar; as festas tradicionais ainda é parte viva da cultural, mas que passam por transformações; a presença da Escola Estadual Nagib Saad é parte das transformações presentes na comunidade e os desafios impostos diante das transformações que vive a comunidade atual.
Palavras-chave: Escolas do Campo. Educação. Gerações. Comunidade.
ABSTRACT
The present study presents the inventory of reality as a potentiality, as an activity and product, to deal with issues of rural schools, especially with regard to teachers' knowledge about the environment, history and reality of students and the community to which they belong. To this end, I describe the inventory of the reality of the Nagib Saad State School in the municipality of Santo Antonio de Leverger/MT where it was proposed, by the School of the Earth Program – UFMT, a Course held for teachers from the state and municipal school system who work in multigrade classrooms in rural schools. To this end, the theoretical-methodological framework of oral history supported the research on the generations of residents of this locality, as well as the representatives belonging to the place. The literature reviewed also revealed that before education in the community was basically family-oriented; Traditional festivals are still a living part of culture, but they are undergoing transformations; the presence of the Nagib Saad State School is part of the transformations present in the community and the challenges imposed in the face of the transformations that the current community is experiencing.
Keywords: Rural Schools. Education. Generations. Community.
1 UM EQUÍVOCO
Este trabalho apresenta os aspectos da história e cultura da comunidade tradicional da localidade chamada Restauração e suas transformações socioculturais.
O território de Restauração está localizado no distrito de Caeté, município de Santo Antônio do Leverger, na Baixada Cuiabana, no Centro - Sul do estado de Mato Grosso. É oriunda de sesmaria, na região denominada sesmaria do amparo que foi subdividida entre familiares transformando-se em fazendas e ao longo do tempo em vários sítios. O que se sabe a respeito de sua formação encontra-se nos registros de propriedades e nos relatos de antigos moradores, que residem no local há mais de 80 anos
O povoamento de Restauração se deu por volta do século XVII e XVIII, por meio das famílias de Antônio Corrêa da Costa e Luís Rodrigues de Araujo (Lula), que vieram de São Paulo. Essas famílias migraram para região e dominaram uma grande área considerando-se donas da mesma. Seus descendentes formaram famílias com índios Bororos da região, miscigenando-se e formando a comunidade Restauração. Ainda hoje, os relatos dos mais velhos é a principal fonte de informações sobre a época de formação da comunidade.
A população na localidade de Restauração, desde o início, foi predominante o modo de vida tradicional, onde os mais velhos transmitem seus costumes e cultura. A posse da terra foi repassada aos mais jovens de geração em geração, processo que permanece até os dias atuais.
Observa-se, que no início da década de 1980, muitas melhorias trazidas pelo governo estadual para região onde se localiza Restauração, como estradas e escolas, aumentaram os processos de migração e emigração na comunidade. Os que moravam na comunidade saíram em busca de escola para os filhos e outros vieram em busca de terras. Nisso há perdas nos princípios familiares e principalmente na conservação dos costumes e no modo de vida tradicional. Mas esse processo também fez com que as famílias tradicionais de Restauração reconhecessem a importância de seus valores e costumes, mantendo os princípios em relação à preservação do meio ambiente local e do meio de vida tradicional.
Todavia, a história oral foi fundamental e teve como referência Neves (1999, p. 7) que observa “a história oral pode no máximo recolher registros, informações e versões sobre o acontecido em um espaço limitado de tempo, não comportando referências a um passado mais longínquo, a não ser como notícias ou registros de tradições transmitidas de geração a geração”.
Diante deste contexto de mudanças, a presença da escola, gerou na comunidade a necessidade de rever os princípios do modo de vida tradicional sem perder a visão da qualificação social e profissional que a educação escolar pode proporcionar. Dessa forma, a chegada da escola gerou impactos, mas também trouxe benefícios, pois a educação, como lembra Freire (2011), é um processo de emancipação dos seres humanos, enquanto classe ou como indivíduos. Além disso, do ponto de vista profissional, a educação escolar abre muitas possibilidades e perspectivas de atuação.
Portanto, para obter informações da Escola Estadual Nagib Saad pertencente a comunidade Restauração, na Agrovila das Palmeiras foi elaborado uma investigação sobre a origem da referida escola, assim como, aproximadamente o número de alunos, professores e todas as partes pertencentes a estrutura da escola (comunidade escolar).
2 O INVENTÁRIO DA REALIDADE
A educação do campo historicamente consiste em um cenário de lutas, avanços e conquistas. São evidentes as limitações e dificuldades enfrentadas por alunos e professores que atuam nesta modalidade de ensino. Entretanto, emerge nesse contexto, diferentes possibilidades e potencialidades para o desenvolvimento de um ensino igualitário que busca valorizar os próprios recursos do ambiente, onde os alunos estão inseridos.
Para Nóvoa, et al., (2012, p.20) essa educação parte do princípio de que os agentes escolares e professores, no âmbito da escola rural, devem promover uma atuação firmada em “valores de justiça, de respeito mútuo, de livre expressão, de interajuda solidária e de reciprocidade nas relações de trabalho e de vida”.
Sendo assim, pode-se dizer que pensar a educação do campo, consiste pensar em seus integrantes, ou seja, a comunidade escolar, composta por seus discentes e familiares, docentes e demais agentes escolares. Dessa forma para Lopes:
A educação do campo possui quatro características básicas:
1 O compromisso ético/moral com os sujeitos enquanto ser social. É importante que se compreenda sobre as dimensões éticas e morais dos grupos, envolvendo os mesmos em debates, a fim de pensar um novo sujeito;
2 Um projeto político da sociedade capaz de interferir com clareza nas ações da educação brasileira. A ideia é sensibilizar a sociedade acerca da importância do campo e da imprescindibilidade de que a vida dos seus habitantes seja respeitada nos mais diversos olhares;
3 Um projeto com características populares que envolva todos os sujeitos e as suas realidades diversas (envolvam trabalhadores/as, seringueiros/as, assentados/as, sem-terra, famílias de bóias-frias etc.), respeitando a sua história, os valores da tradição e os seus interesses coletivos historicamente produzidos;
4 Um projeto que respeite a cultura e resgate, na sua conservação e na sua recriação, a identidade e os valores, baseando-se na educação para autonomia cultural a partir de Arroyo (2004), Freire (1997, 2005), na educação pela memória histórica a partir de Brandão (1985). (LOPES, 2015, p.7-8)
Historicamente, o assentamento da Agrovila das Palmeiras surge logo após a divisão do estado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em 1977. Com a reorganização do território, foram criados vários programas de povoamento do Mato Grosso. Com isso muitos projetos de assentamentos foram criados, no início da década de 1980.
A Agrovila das Palmeiras foi planejada no ano de 1983, pelo Governador Júlio José Veríssimo de Campos, nas proximidades do Presídio das Palmeiras. O assentamento da Agrovila Vale da Esperança (atual Agrovila das Palmeiras) se deu em terras devoluta, próximo às comunidades tradicionais Mocotéia, ao Sul; Moquém, a Leste; o Presídio das Palmeiras, ao Norte. A Agrovila está localizada a 25 quilômetros de Restauração.
Entre janeiro e julho de 1984, as entregas dos lotes ocorreram nesse período, para a povoado. Nesse mesmo ano o assentamento passou a se chamar “Agrovila Júlio Campos”, nome do governador do Mato Grosso. Depois esse nome foi modificado para Agrovila Vale da Esperança-Palmeiras, nome que consta nos registros de Associação, mas hoje é conhecido por Agrovila das Palmeiras.
A Agrovila das Palmeiras foi projetada de tal forma que concentraria vários prédios públicos como: escola, posto de saúde, salão de associação, farinheira, produção de rapadura, igrejas, campo de futebol e outros para o atendimento dos moradores.
Ressalta-se, também que, das construções públicas previstas, poucas prosperaram. O posto de saúde existente funciona precariamente; consegue atender a comunidade com clínico geral, dentista, enfermeiros e medicamentos; em alguns momentos não há médico, dentista, nem medicamentos e nem enfermeiros.
No que se refere a educação foi o que prosperou se tornando um polo na região. A escola de destaque é a Escola Estadual Nagib Saad que atende várias comunidades, entre elas Restauração.
A Escola Estadual Nagib Saad, está localizada na Agrovila das Palmeiras, no município Santo Antônio de Leverger – MT. É mantida pela Secretária de Educação do Estado de Mato Grosso – SEDUC - MT. Tem como patrono Nagib Saad, um sírio que adotou estas terras como sua, ao chegar ao local em 1923.
Nagib Saad nascido na Síria em 1895. Chegou a Santo Antônio de Leverger em 1923, instalando-se como comerciante e integrando-se na comunidade. Constituiu família, casando-se com D. Lígia Fontes Bicudo, pertencente a ilustre família nossa cidade, Marques Fontes Bicudo. Homem progressista, procurou canalizar água para as primeiras residências da cidade, nos anos de 1942, ficando famoso com o catavento instalado no tradicional Porto do Lampião (PPP, 2010, p.02).
A Escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno, mantendo o Ensino Fundamental (1º. ao 9º. Anos), o Ensino Médio, a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Antigamente ainda contava com um curso técnico em Agroecologia. E, mantinham salas anexas nas comunidades de Água Branca e Gleba Resistências, num sistema multisseriadas, em atendimento à demanda daquelas comunidades. A área da Escola Estadual Nagib Saad é de 20.000m2.
Fonte: E.E. Nagib Saad (2024)
A maior parte dos estudantes da Escola Estadual Nagib Saad são oriundos do campo, das comunidades tradicionais da região. A criação do curso de Agroecologia revela preocupações da Escola em proporcionar uma formação mais voltada para as demandas e necessidades dos sujeitos do campo.
Diante desse cenário, analisou-se a proposta pedagógica da Escola, percebeu-se a preocupação dela em desenvolver projetos voltados para integrar à realidade dos seus educandos, como o Projeto Identidade e o Projeto Articulação. Contudo são práticas que ainda demandam mais articulação com as comunidades, como a de Restauração, no sentido de promover maior valorização dos saberes e fazeres tradicionais, ainda muito presentes naquela comunidade. A Escola ainda tem revelado uma preocupação incipiente com essas questões. Nesse sentido, nos relatos, os moradores e moradoras entrevistados chama a atenção sobre a desvalorização da linguagem tradicional ao longo do tempo.
A linguagem, assim como outros elementos da tradição local, são elementos importantes que a Escola Estadual Nagib Saad poderia se comprometer em resgatar e estimular estudos e pesquisas entre seus estudantes, evitando desse modo uma formação alienada da realidade local. Reconhecemos que essa questão precisa ser colocada como estratégia no debate pedagógico da Escola.
Com isso, propostas com esse alcance estão mais próximas das comunidades tradicionais e dos princípios da Educação do Campo que visa à formação do sujeito do campo como sujeito do campo, para o campo, não meramente a formação de pessoa tecnicamente qualificada.
Antigamente os alunos estudavam somente meio período, eram somente 2 salas de aulas, ainda era anexo a Escola Hermes, no município de Santo Antônio de Leverger/MT.
Vale ressaltar que a comunidade local, vive de comercio, plantio de mandioca, ou seja, da agropecuária, que é uma atividade econômica que reúne as técnicas de plantio e cultivo do solo e também de criação de animais, as quais correspondem, respectivamente, à agricultura e à pecuária.
A localidade onde está situada a Escola Nagib Saad, também possui uma mina de água mineral puríssima, e, tem lojas de agropecuárias – mercados, onde empregam diversos moradores.
A Escola Nagib Saad, conta com a infraestrutura de nove salas de aula; 1 e 2 segmentos; dois banheiros; um auditório climatizado com 81 assentos; uma sala de vídeo climatizada com vinte e cinco assentos com uma televisão para projeção de filmes educativos; uma biblioteca climatizada com mais de três mil livros; um laboratório de informática, uma secretária que funciona os três turnos; uma sala do professor com banheiro; sala da coordenação; cozinha com dispensa; pátio coberto com palco. Atualmente a Escola tem 160 alunos diurno e 100 noturno matriculados.
Fonte: E.E. Nagib Saad (2024)
Atualmente a Escola Estadual Nagib Saad tem 150 funcionários, entre professores e apoios, cozinha, limpeza, TSI. É uma escola espaçosa, com auditório, cinco projetos, sendo uma delas a Educarte, eletivas, protagonismo. A escola ainda conta com: 6 caixas de chromebooks, um total de 160 ao todo. Duas salas de informáticas, duas salas multifuncionais, refeitório, um laboratório de ciências, rádio escolar equipada, armário para cada aluno, dois banheiros para professores, palcos, TV em todas as salas de aulas. Como dito anteriormente, funciona período integral, no período noturno funciona o atendimento para EJA com segmento 1 e 2. Dia 22 de abril a referida escola completa 28 anos.
Fonte: E.E. Nagib Saad (2024)
Observou-se que a educação do campo, em especial a que foi tratada neste estudo Escola Estadual Nagib Saad, os alunos ali matriculados têm oportunidades únicas oferecidas pelo próprio ambiente. Como professores atuantes, percebemos nestes ambientes uma forte conexão dos alunos com a natureza, o que fortalece e resgata suas origens, além de estimular a valorização de sua herança familiar como a religiosidade e suas tradições, potencialidades muitas vezes omitidas no ambiente urbano.
Fonte: E.E. Nagib Saad (2024)
Cabe ressaltar que, não somente para a educação do campo, mas para o desenvolvimento da educação como um todo, pois valorizar a cultura e a história de vida dos alunos, usando de aparatos concretos como a observação dos recursos disponíveis, do espaço de inserção escolar e da interação de seus participantes, por exemplo, contribui para o desenvolvimento de uma educação democrática.
Fonte: E.E. Nagib Saad (2024)
Contudo, entende-se que é dever do Estado viabilizar a formação numa perspectiva que envolva as experiências diárias e o trabalho como princípios formativos, colocando a escola como a continuação da formação para a vida, superando desafios. A Educação do Campo ocorre como resistência ao capital financeiro, que patrocina o agronegócio na produção de monocultura em grande escala, e contrapõe à agricultura familiar de comunidades tradicionais/camponesas, impedindo que esses sujeitos do campo se desenvolvam.
3 UMA POTENCIALIDADE
A importância de refletir sobre a educação do campo, na atualidade, tendo como foco as potencialidades possibilitadas pelo uso do espaço rural. Compartilho aqui as reflexões e experiências dos autores, professores da educação do campo em escolas públicas rurais de Mato Grosso, quanto às estratégias de ensino, atividades e estímulos pela promoção da educação democrática.
Reconhecer, portanto, a presença da Escola Estadual Nagib Saad como uma conquista, mas ainda falta na comunidade tradicional de Restauração processos organizativos capazes de pressionar o sistema educacional no sentido de ser mais reconhecida nas práticas escolares locais. Reck (2007) reforça essa observação:
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica do Campo estabelecem que a educação pública básica do campo deve se consolidar através das parcerias entre os sistemas educacionais e as demandas provenientes dos movimentos sociais, articulando a proposta pedagógica institucional às diretrizes, a um projeto de sustentabilidade, a avaliação institucional e ao controle social da qualidade da educação (RECK, 2007, p. 19).
Considerando, a partir da realidade de Restauração vemos que a comunidade ainda não tem as condições necessárias para que as crianças estudem próximo de casa, tornando obrigatório o deslocamento territorial a muitas gerações. Os princípios da educação do campo reforçam o respeito à diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e de raça e etnia (BRASIL, 2012). Dar valor a essas especificidades não é meramente pregar que devemos respeitá-los, mas dar condições para que realmente aconteçam na educação local.
Por fim, deve-se promover o senso crítico por meio da identidade local e regional, dando condições inclusive para que as comunidades tradicionais possam dialogar com a modernidade, sem perder sua cultura, tradição e identidades.
4 CONCLUSÕES E AÇÕES
Analisou-se que, com a chegada da educação formal na região, da Escola Estadual Nagib Saad as pessoas mais velhas não tiveram uma participação direta no processo de implantação da escola e na organização pedagógica. Os entrevistados conseguem mensurar com clareza os benefícios causados com a chegada da Escola, mas também percebem que ela contribuiu para fragmentação do conhecimento tradicional. Mas pouco tem sido feito para que os mais jovens valorizem os saberes e fazeres tradicionais. Conheçam suas origens familiares e históricas, as danças e demais rituais realizados na comunidade. A falta de interesse em compreender a própria cultura causa um afastamento dos jovens que, em contato com a indústria cultural, acabam preferindo os sons mecânicos e desprezam a cultura local.
A Escola trouxe conhecimento científico à geração mais jovem e proporcionou a eles maior aproximação de outros saberes. Mas ainda não consegue romper com o paradigma da indústria cultural, as normas generalizadas do ensino formal e se apropriar das questões locais.
Como professora atuante, percebo no ambiente escolar, uma forte conexão dos alunos com a natureza, o que fortalece e resgata suas origens, além de estimular a valorização de sua herança familiar como a religiosidade e suas tradições, potencialidades muitas vezes omitidas no ambiente urbano.
Em face do exposto, essa percepção pode ser entendida como uma educação primitiva, arraigada de costumes e tradições arcaicas. No entanto, compreende que a cultura local não só deve influenciar as formas de ensinar, como também ser utilizada como um retrato das atividades e do modo de vida de seu povo. Isso possibilita que professores e alunos construam juntos saberes, através da convivência, experiência e ações sustentáveis que visam melhorias em sua qualidade de vida, além da conservação dos recursos necessários à vida no campo.
REFERENCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI. Brasília. SECADI. 2012.
LOPES, Sérgio Luiz. A prática pedagógica na educação do campo com foco na formação profissional. IX Colóquio Internacional, Educação e Contemporaneidade. Sergipe. PE. 2015; p.7-8. Disponível em: http://educonse.com.br/ixcoloquio/sergio_lopes_educ_campo.pdf. Acesso em 18 abr. 2024.
NOVOA, Antônio., MARCELINO, Francisco., Ó, Jorge Ramos (Orgs.). Sérgio Niza. Escritos sobre educação. 709. Ed. Lisboa: Tinta da China, p.13-70. 2012.
RECK, Jair. Novas Perspectivas para educação do campo em Mato Grosso, Contexto e Concepções: (Re) Significado a Aprendizagem e a Vida. Cuiabá. Defanti. 2007.