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Incentivo à leitura

Katia Fabiane Scheid Bianchim[1]

 

DOI: 10.5281/zenodo.14285780

 

 

RESUMO

O presente trabalho “Incentivo a Leitura”, será realizado através de pesquisa bibliográfica, tendo como intuito observar as práticas de leitura realizadas nas escolas. Com a leitura os indivíduos recebem e distribuem conhecimento tanto pela palavra escrita ou pela falada. Esta aprendizagem é um processo complexo, onde a leitura e a escrita exercem um papel fundamental em todas as etapas do processo escolar pela responsabilidade que ela exerce para a formação do leitor e do escritor. Por isso, procuramos expor o que é leitura e compreensão para obter a avaliação como compreensão leitora. Portanto, este trabalho tem o intuito de motivar a escola na desenvoltura na rotina do ler, permitindo ao jovem leitor, amplo acesso ao material impresso, como forma de realização da leitura global, com o objetivo de “abrir janelas” e permitir que cada criança seja atraída pelo detalhe de narrativa ou ilustração que a encante na sua própria descoberta.

 

Palavras-chave: Leitura. Escrita. Compreensão.

 

 

Introdução

 

A leitura é cada vez mais discutida em todos os aspectos, tanto como processo de compreensão interação e até como fonte de prazer. A escrita vai se aliando com a leitura, pois ambas andam na mesma direção, com o mesmo objetivo.

Atualmente, “a falta de leitura direciona a exclusão social”, pois através dela se aprende a língua que é um dos fatores de desigualdade. Há falta de interesse dos alunos e também a falta de motivação do professor. Sabemos que o professor que não lê, consequentemente não motivará os alunos para a prática da leitura, isso faz com que os alunos se acomodem e continuem em seu mundinho. A leitura deve ser feita com frequência entre os estudantes, mas não é o que está acontecendo, muitos deles não gostam de ler porque não são incentivados de nenhuma forma.

De um modo geral, as pessoas não leem se não tiverem um motivo para ler. Quase sempre é algum tipo de interesse que determina a leitura: como um anúncio, um artigo de jornal, texto de ficção, a maioria, só procura a leitura por alguma exigência.

Considerando a importância da leitura para o cotidiano e o crescimento que isso traz enquanto estudante e indivíduo social percebem-se o desinteresse dos alunos e a falta de motivação dos professores. Sendo assim este trabalho visa discutir ações para que motivem o público-alvo a criar o gosto pela leitura e consequentemente melhorar na escrita e nas outras áreas de aprendizagem.

Para realizar esta pesquisa foram destacados os seguintes objetivos: Observar o gosto pela leitura nos alunos. Pesquisar estratégias educacionais que estimulem leitura. Analisar teorias que promovem o desenvolver do hábito de ler por prazer.

Sabe-se que para escrever corretamente é preciso ler constantemente, criar esse hábito, de querer aprender, para que desta forma se torne um leitor assíduo que saiba interpretar, que saiba relacionar o texto com o conhecimento pragmático. Todavia é através da língua falada ou escrita que o indivíduo se expressa e se comunica, defende crítica, e dá opiniões, transmite informações.

No momento que o leitor sente o prazer de ler, entende todo o aparato que a leitura acrescenta e não precisará mais de incentivo, e sim, terá necessidade de ler para completar o seu mundo interior.

 

 

Fundamentação teórica

 

Conceito de leitura

 

A leitura quer dizer “ação ou efeito de ler” consiste em ler e se compreender o que se leu, a leitura é essencial na nossa vida e nos nossos estudos. Com a leitura conhecemos mais coisas sobre nossos antepassados; e na vida de hoje, os acontecimentos em outros países. Muitas pessoas não estão acostumadas a ler diariamente, mas devíamos passar a ler mais vezes, para poder se atualizar sobre o que está acontecendo no mundo de hoje. A leitura em nossas vidas é muito importante para todos nós. De acordo com Paulo Freire: “A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. A leitura é uma forma de atribuição contínua de significado, cada indivíduo tem uma leitura de acordo com sua experiência de vida, como podemos chamar de “leitura de mundo”, ou seja, leitura antecedente o que já viveu para assim aproveitar o que irá ler.

 

A leitura de mundo hoje, tão discutida e preconizada pela educação e pelos educadores, supõe um letramento que seja eficiente não apenas para que o aluno decifre códigos e signos, mas, que interprete de maneira coerente e crítica o mundo atual, percebendo sublinarmente as mensagens que existem nas entrelinhas de uma leitura. (Jorge e Grossi, 2.006)

 

A leitura é uma das práticas mais importantes para o crescimento do indivíduo, através dela o vocabulário enriquece e aumenta a facilidade para a escrita. É primordial para a formação de cada cidadão, bem como de um povo, sendo fonte de informação e formação cultural. “Para a mente não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto”. (Wikipédia, 2006 p.01).

Não há nada mais prazeroso que ler, podemos dizer que é o alimento da alma, ela nos sustenta com a riqueza de informações que nos proporciona.

Segundo Marta Helena Martins a concepção de leitura pode ser caracterizada de duas formas:

Como decodificação mecânica de signos linguísticos, por meio de aprendizado estabelecido a partir do condicionamento estímulo – resposta (perspectiva behaviorista – Skinneriana )

Como processo de compreensão abrangente, cuja dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, filosóficos, neurológicos, tanto quanto culturais, econômicos e políticos (perspectiva cognitiva – sociológico); tendo esta última condições para uma abordagem mais ampla. (Martins 1982, p.31).

Todavia a leitura consiste em se compreender, saber criar alguma crítica em cima do que se leu aproveitar ao máximo o seu significado. 

Ler é um processo pelo qual “olhamos e entendemos” o que foi escrito. A palavra-chave desse processo é “entender”. Esse conceito de leitura não exige que o aluno/leitor entenda tudo o que está escrito no texto. A leitura não é um processo de “tudo ou nada”. A leitura é, na maioria das vezes, uma busca da compreensão. Parte do trabalho do professor está, portanto, em desenvolver no aluno estratégias de leitura.

Embora a leitura tenha sido definida como um processo pelo qual alguém “olha e entende” o que foi escrito, o leitor não é passivo. É, sim, um sujeito que trabalha ativamente com o texto e que consegue chegar à compreensão sem ter de “olhar” para cada letra ou palavra. Sabemos que os textos escritos contêm mais do que precisamos para entendê-los. Pesquisas sobre leitura demonstram que o leitor eficiente geralmente lê grupos de palavras – não palavra por palavra e, muito menos, letra por letra. O leitor eficiente consegue “extrair” o que realmente precisa para chegar ao significado do texto. Da mesma forma, quem lê não precisa entender todas as palavras do texto. Tudo o que precisa fazer é “olhar” para grupos de palavras, entendê-las e, a partir daí, formar uma ideia.

 

A função social da leitura

 

De acordo com a realidade educacional brasileira, como afirma Ezequiel Theodoro, a função da leitura pode ser explicitada da seguinte forma:

Leitura é uma das atividades essencial a qualquer área do conhecimento e mais essencial ainda à própria vida do ser humano.

Leitura está intimamente ligada a vida acadêmica do ser que aprende; e, contrariamente, à evasão escolar.

Leitura é um dos principais instrumentos que permitem ao ser humano situar-se com os outros, discussão e de crítica para de poder chegar à práxis.

A facilitação da aprendizagem eficiente da leitura é um dos principais recursos que os professores dispõem para combater a massificação galopante, executada principalmente pela televisão.

A leitura, possibilitando a aquisição de deferentes pontos de vista e alargamento de experiências, parece ser um único meio de desenvolver a originalidade e autenticidade dos seres que atendem.

Sendo assim a principal função da sociedade é formar cidadão críticos, pela leitura, o ser humano não só absorve o conhecimento, como pode transformá-lo em um processo de aperfeiçoamento. A aprendizagem da leitura possibilita a emancipação da criança e a assimilação dos valores da sociedade.

Como diz Silva (1985, p.22-23), “a leitura, se levada a efeito crítica e reflexivamente, levanta-se como um trabalho de combate à alienação, capaz de facilitar ao gênero humano a realização de sua plenitude”. Dessa forma, a leitura se caracteriza como sendo uma atividade de questionamento, conscientização e libertação.

Até o século XIX a leitura foi privilégio de uma minoria, no século XX e no atual já não se pode dizer o mesmo. Apesar de mal compartilhada, reconhece-se que é um direito de todos. O analfabeto não sabe ler e nem escrever, mas o iletrado é incapaz de ler e escrever o mínimo necessário à vida profissional. Em que pese o nível de desenvolvimento dos países, os iletrados atingem a casa dos milhões só nos Estados Unidos e na França, conforme estudo de Morais (1988-). O Autor demonstra como o desenvolvimento econômico exige que todos saibam ler e o façam com facilidade. Isto é exigido não só no trabalho, como também nos afazeres cotidianos. A mão-de-obra necessita cada vez mais de especialização, o que implica em mais leituras e leituras mais consistentes. O desemprego aumenta na mesma proporção em que aumenta a riqueza porque já não é necessário tanto trabalho para produzir os bens. Daí ser alarmante o número de crianças de lares de baixa renda que não dominam a leitura e saem da escola sem estar de fato alfabetizadas. Essas crianças chegam à idade adulta com dupla desvantagem: a de serem pobres e iletradas. Essa disparidade social e cultural aumenta a distância das oportunidades de trabalho e constitui um sério problema ao desenvolvimento de qualquer país.

Pode-se dizer que a alfabetização insere o indivíduo no mundo da escrita e da leitura textual, mas não garante sua plena atuação em virtude de outros fatores: recursos financeiros para adquirir o livro, tempo para frequentar bibliotecas e a falta de um projeto social que desperte a consciência crítica por meio da leitura.

Silva (1985, p.24) afirma que “com raras exceções em pontos isolados do processo histórico brasileiro, não houve a preocupação em se desenvolver uma política ‘honesta’ que promovesse o homem brasileiro em toda a sua plenitude”. A classe trabalhadora encontra-se em desvantagem para produzir e expressar suas ideias porque não tiveram o direito de ser leitoras.

Vale lembrar que o destino da leitura está ligado às instituições especializadas – escola, biblioteca – e à sociedade como um todo. Leitura, conhecimento e cultura estão interligados. Perrotti (1990, p. 75) alerta sobre a urgência de apresentar a leitura como “atividade natural e reconhecida pelo e no grupo social”.

 

Incentivos a leitura

 

Pontual (1999) conceitua o “ser” leitor como aquele que entende e amplia a compreensão do mundo e está em permanente relação consigo mesmo. Quanto mais cedo se inicia o processo de aprendizagem de leitura, mais chance terá o futuro cidadão de nunca abandonar o hábito de leitura. A criança que sempre tiver ao seu alcance um livro e souber lê-lo, certamente, quando adolescente, aproveitará para o seu crescimento individual. Leitura é essencial para o conhecimento dos vários campos do saber e para o desenvolvimento da escrita. Já no ventre materno, o bebê ensaia os primeiros passos na leitura, quando ouve sua mãe conversar com ele ou quando ela canta alguma canção. O ser humano cresce experimentando várias formas de leitura do mundo e desenvolve sua capacidade de compreensão e de análise da realidade a partir de suas vivências.

 

Ler às crianças durante os seus primeiros anos de vida, ajudá-las a crescer não só intelectualmente como do ponto de vista da compreensão do mundo. A medida da imaginação de cada um na vida adulta, a meta que cada um de nós consegue atingir no exercício da mais espantosa e complexa das nossas capacidades — o ser capaz de pensar — é determinada pela forma como nos moldaram a nossa imaginação durante os primeiros anos de vida. Somos o que lemos. Quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos que podemos sonhar.  (CEIA, 2004)

 

O professor juntamente com a família deve ensinar à criança e ao adolescente que uma das principais razões de ler não é apenas o aprendizado das ideias dos outros, e sim a produção de suas ideias. Tanto a criança como o adolescente devem se sentir identificados com a sua leitura, que deve estar diretamente relacionada com sua vida para assim relacioná-la ao seu meio social e se identificar com o que está lendo.

Conforme Prado (1995) “É necessário e urgente que a ‘cultura’ – com base na leitura – tenha vez, para que as mentes saiam da letargia avassaladora do progresso desumano e comecem a formar o mundo melhor e maior”.

O interesse pela leitura acontece quando o indivíduo é incentivado a gostar da leitura, atualmente a maioria das pessoas tem muita dificuldade em produzir qualquer tipo de texto, devido ao desinteresse que se tem em ler.

 

“Ninguém aprende a gostar de livros apenas ouvindo falar em livros ou vendo – os de longe, trancafiados numa prateleira é necessário que a criança pegue e manipule o ingrediente “livro”, leia o que está escrito dentro dele para sentir o gosto e verificar se essa atitude tem ou poderá ter aplicação prática em um contento de vida”. (TEODORO, 1988).

 

A prática da leitura é mais frequente quando existe incentivo por parte da família, pois se uma criança cresceu sem ver seu pai ou sua mãe lendo, lógico que não se motivará a ler.

É necessário escolher um livro adequado aos interesses dos alunos. Os alunos precisarão entender o objetivo do texto. A habilidade mais importante é a de identificar do que se trata o texto – o que o autor está querendo dizer. Quando o objetivo da leitura é a compreensão geral, não é necessário que os alunos entendam cada palavra do texto, e é aconselhável que não haja vocabulário desconhecido em quantidade excessiva. Se os alunos são capazes de obter uma ideia geral do significado do texto, eles poderão mais facilmente deduzir as palavras desconhecidas e se aprofundar na compreensão mais detalhada. Assim, deve-se focalizar a compreensão global antes de se ater aos detalhes. Ajudá-los a prever o que irão ler, ativando qualquer conhecimento que possam ter sobre o tema ou tipo de texto.

 

Leitura na escola

 

Segundo Loris Mallaguzzi, educador italiano, a criança possui cem linguagens, mas a escola corta noventa e nove. Valorizando somente a escrita, pelo menos foi assim nas últimas décadas, e também era interessante para as classes dominantes. Só há pouco tempo, houve um retorno com a preocupação da leitura, para a melhoria de sua qualidade, que ficou meio esquecida, não por culpa da própria educação, mas sim, por conta da sociedade atual, globalizada, informatizada, especulada com muito mais informações através das imagens, não que a imagem atualmente não seja uma boa referência para o aluno, que vive muito esse mundo de hoje, mas é uma forma muito rápida de leitura, e não havendo explicação e uma explanação do professor, fica de maneira jogada sem reflexão”.

Umas das atividades fundamentais desenvolvidas pela escola para a formação de bons leitores é a prática da leitura. Mas, sabemos que a leitura está sendo deixada de lado pela maioria das crianças e adolescentes, e isso está transformando futuros pensadores, em futuros cidadãos manipulados pela sociedade. Considerando que, a sociedade “prefere” cidadãos em suas mãos a indivíduos críticos e com idealizações próprias. O Brasil, segundo Ezequiel, possui uma população fundamentalmente televisiva que vive, em certos lugares, no limite da oralidade. Ele considera que ler criticamente é um ato perigoso para o poder. Um país de leitores, um país mais crítico, não enfrentaria as situações políticas e públicas que ocorrem hoje no Brasil. “O cidadão participativo e consciente precisa tomar decisões, precisar agir. Todos esses, amparados por leituras conscientes, significativas e críticas, tornam o cidadão menos manipulável”. “Família e escola são os principais pontos de sustentação de qualquer indivíduo. Cabe a ambas transformar a criança em cidadão consciente” (Juliana Lopes Torquato, Maringá, PR).

Na maioria das escolas os livros literários estão em forma resumida, para que dessa forma os alunos desmotivados leiam e fiquem por dentro dos contos, que são tão exigidos em vestibulares e concursos, seguindo o fragmento que diz: “quem não lê um conto, diminui um ponto”, devido ao desencantamento pela leitura, que está sendo abolida no vocabulário dos adolescentes. Para resolver este problema os professores juntos com a escola, podem desenvolver um projeto para implantar na escola um cantinho aconchegante na biblioteca para procedimentos da leitura, onde o professor poderá marcar horário para levar seus alunos, com isso motivando – os a lerem. Já com adolescentes os professores de língua portuguesa, podem levar para sala de aula livros infanto-juvenis, onde através deles os alunos ‘viajam’ pelas histórias e produzem suas próprias conclusões, para assim além de formar cidadãos com opiniões feitas, incentiva-los a praticar a leitura com maior frequência.

Umas das grandes dificuldades dos alunos tanto em provas de vestibular como em concursos, é a compreensão do que se lê, e isso está prejudicando o futuro desses adolescentes, pois não entendem nenhum enunciado e serão fracassados por quem lê com mais frequência.

As escolas juntamente com os professores têm como principal função fazer com que seus alunos aprendam; e isso implica em um trabalho em conjunto dos docentes, pois a dificuldade que um professor encontra em um aluno o outro pode não perceber, e com um trabalho em conjunto o resultado será positivo; é o caso do professor de matemática que muitas vezes por achar que não precisa de interação com o professor da língua portuguesa acaba fazendo com que seus alunos não aprendam à matemática, mas essa é uma das ignorâncias que muitos profissionais têm, pensando que se o aluno sabe somar, multiplicar, subtrair, consegue fazer o problema, mas não é bem assim, pois para aprender a matemática precisa compreender o que o diz o enunciado para depois responder, então para se formar um bom aluno é preciso acima de tudo formar um bom leitor, ou seja, um bom entendedor. De acordo com Ezequiel. “Quando uma criança tem problemas com matemática, ela sofre somente nessa matéria. Mas se tiver problemas com leitura, vai sofrer não só com a matemática, mas com todas as disciplinas do currículo escolar”.

Sendo assim a escola que não tem um planejamento escolar focando a leitura como primordial, será uma escola fracassada em formação de alunos por não saber da importância da leitura para a formação de cidadão consciente. 

De acordo com a LDB 9.394/96 art. 36 parágrafo I: “A língua portuguesa deve agir como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania”. É sobre isso que todos os professores, não só de português, mas, os de todas as disciplinas devem ter consciência. Não adiantam tentar incutir em nossos alunos apenas normas e regras, porque nunca irão necessitar para sua sobrevivência dentro da sociedade.

Cabe a nós mostrarmos para os alunos o caminho certo para motivá-lo o prazer pela leitura. O professor, ao usar textos em aula para a gramática e para interpretação de texto, ao mesmo tempo, afasta o aluno da leitura. Ao fazer isso, o mestre quer ministrar dois conteúdos em uma única vez; no entanto, entedia o aluno. A leitura deve ser prazerosa. Neste âmbito, o bibliotecário, deve orientar professores na elaboração de propostas que desperte o interesse em seus alunos. O emprego de obras literárias nas escolas deve ser de maneira cativante. A leitura não deve ser imposta; o aluno que deve escolher o que mais o interessa. Professores costumam recomendar aos alunos a leitura de obras literárias para a execução de trabalhos, com a finalidade de incentivar o interesse do aluno pela literatura e apurar-lhe o senso crítico. A leitura obrigatória, imposta pelos professores, é cobrada e avaliada por meio de provas, método esse que desestimula o aluno na prática da leitura. Muitas vezes, os procedimentos dos alunos são os resumos. A escola deve escolher livros que tenham a ver com a realidade dos adolescentes para que a leitura seja proveitosa.

 

O grande desafio das escolas, hoje, é explorar a leitura em todas as áreas do conhecimento, delineando objetivos específicos para sua exploração, que segundo Kleiman (1989:30) as atividades de leitura ora desenvolvidas, são, muitas vezes, “difusas e confusas, (...) se constituindo apenas em pretexto para cópias, resumos, análise sintática, e outras tarefas de ensino de língua”. ( KLEIMAN, 1989, p. 30).

 

O professor deve compreender que a interatividade proporcionada pelas novas tecnologias pede uma atitude muito mais profunda que simplesmente 'indicar uma leitura' a um aluno ou grupo de alunos. Os alunos, por sua vez, também devem mudar suas características para que possam interagir e criar uma identidade, relacionando-se com o professor e com os colegas, o que contribuirá para a aprendizagem tanto de conteúdos específicos quanto do desenvolvimento da habilidade de leitura, compreensão e produção.

O desafio de todo professor é ajudar o aluno a ter bons motivos para ler. E isso se faz, principalmente através da convicção, do valor que atribui à leitura, do entusiasmo em declarar-se um leitor. O professor, iniciando, ou dando continuidade ao processo de leitura dos seus alunos, tem uma real responsabilidade nesta aprendizagem. Ele cada vez mais tem de se conscientizar disto e pôr em prática estratégias variadas de leitura, para que seus aprendizes consigam interiorizar o prazer que o texto proporciona e incorporem em suas vidas estes ensinamentos, não deve fazer avaliações, ditados para saber da realidade de seus alunos.

 

O professor precisará interagir com seus alunos, conversar com eles, deixar que cada um expresse o que sabe, à sua maneira, ou que se cale, porque ficar quieto também é um comportamento revelador. O professor precisará conversar sobre todos os assuntos, inclusive a respeito dos conhecimentos que a escola se propõe a ensinar aos alunos, para que a aprendizagem e o ensino sejam tarefas compartilhadas entre professor e alunos, através dos mais variados modos de interação. Entre outras coisas, o alfabetizador conversará com os alunos, logo no início, a respeito da história de cada um, da comunidade onde vivem, dos ideais de vida, da escola, da família, e até a respeito do que os alunos acham que a escrita e a leitura são nas suas mais variadas formas. Ouvir os alunos é necessário para conhecer a realidade de cada indivíduo ponto de partida do processo de aprendizagem de cada um. (Cagliari, 1998, p. 53)

 

O professor deve interagir com seus alunos conversando e conhecendo cada um, levando-os a reconhecer a realidade do mundo e associando com a sua realidade, não se limitando apenas no livro didático, o professor tem que ser mais que um professor tem que ser amigos de seus alunos para assim haver respeito e admiração de ambas as partes.

Por outro lado, segundo Cagliari (1998, p. 54) alguns professores vivem em meio a muitas frustrações porque exigem demais dos seus alunos e tem pressa de resolver todos os problemas da fala, leitura e escrita dos alunos em apenas um ano. É preciso aliviar um pouco essas tensões na escola, acalmar a ansiedade e ter perspectivas mais realistas. O tempo é o melhor remédio, e a paciência, uma virtude do educador. O importante é o professor e os alunos trabalharem sério e constantemente, com perseverança e calma, porque a aprendizagem não tem dia marcado para acontecer.

Segundo Ângela Kleiman (1999, p. 48) o professor educador deve se questionar com a sua formação profissional, sob aspectos que o levem a refletir sobre uma proposta de trabalho relacionada à interação professor/aluno cujos conceitos estarão voltados para a contribuição da aprendizagem dentro do processo do “ensino da leitura” sem usarem os métodos tradicionais. Mas o que se tem buscado são imitações e tentativas de reproduções de métodos sem que os próprios educadores tenham os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das atividades que acabam prejudicando a qualidade do ensino na escola.

Na realidade o educador deve buscar propostas de trabalhos, metodologias para que possam obter resultados na prática do ensino da leitura, pois, antes de qualquer coisa, é preciso haver uma comunicação\interação entre o professor e o aluno e sobretudo a respeito da construção do conhecimento que o aluno obtém fora da escola. Muitos professores, para saber se seus alunos estão realmente lendo, avaliam a leitura por meio de uma prova escrita. Isso gera ansiedade nos alunos, estragando o prazer da leitura, desestimula a ler ou leem apenas para responder às questões. Afinal, a leitura para as crianças deve ser prazerosa para assim, o educador atrair o pequeno leitor para o mundo da linguagem escrita, mesmo sabendo que o conteúdo do seu conhecimento está centrado mais para uma leitura visual e individual do que propriamente dito a escrita de um texto que às vezes, torna-se complexo para o leitor aprendiz. É importante lembrar que existem várias formas e oportunidades para avaliar o aluno em seu aprendizado como pela: concentração; respeito pela opinião dos colegas; organização do próprio material; fazendo silêncio quando necessário; participação nas atividades e muitas outras, basta o professor utilizá-la.

 

O professor deve ter sempre uma atitude de indagação, perguntando às crianças o que estão fazendo, como conseguiram realizar a tarefa, porque fizeram dessa e não de outra forma. Na medida em que a criança EXPLICA o que faz, descrevendo suas ações, estará tomando consciência desta mesma ação. A criança deve perceber o mundo que a cerca, sua casa, seus objetos, sua escola, seus amigos, os alimentos, etc. Para que ela possa tomar essa consciência é preciso que manipule os objetos, que visite os lugares, que fale sobre eles, que os desenhe. Levar a criança para passear e mostrar-lhe uma relação intima entre a escola e o mundo e vice-versa. Desta forma, a criança poderá perceber cãs-escola como uma totalidade indissociada. (Lima, 2001, p. 30)

 

A criança precisa ser despertada para fazer determinada ação, e quem deve expor isso para a criança são os professores, pois muitas vezes as crianças vão para a escola todas motivadas e os próprios professores acabam desestimulando as crianças a aprenderem.

O professor deve trabalhar utilizando atividades de classificar vários gêneros textuais proporcionando aos alunos um olhar diferente diante do que irão ler. Posto que quando forem ler primeiramente verão qual é o gênero textual da determinada leitura: se é história poema, canção, carta ou etc. Isso ajuda muito na compreensão da leitura dos alunos, pois classificará o gênero antes de ler. Outras atividades que os professores devem desenvolver é a leitura em voz alta, nas quais levam os alunos debaterem suas ideias. Como já foi falado o conhecimento que o leitor tem é importantíssimo no momento em que ele está em contato com o texto, pois é através dele que consegue fazer associações e relações. O conhecimento textual é o conhecimento dos vários tipos de texto. É muito importante que o professor trabalhe com o aluno os vários tipos de texto em que ele é exposto para assim diferenciar cada um deles, vendo a sua estrutura e conteúdo. Este conhecimento ajudará o leitor no texto, sendo que é um importante papel na compreensão. Os alunos leem vários tipos de textos diferentes, sendo um de cada matéria, para desta forma aprender os conteúdos. Sendo assim está se aplicando atividades orientadas como a “ler para aprender” do que do “aprender a ler”.

Para Kleiman (1999) uma criança quando é trabalhada com métodos tradicionais de leitura ficam limitados no processo de construção do conhecimento no ensino da leitura e escrita e em consequência disso, a má formação da oralidade pode levar o leitor aprendiz a uma “cegueira” ortográfica e oral. Segundo a autora, não se pode construir o gosto pela leitura em uma criança sem atividades motivadoras, principalmente, para aquelas marcadas pelos ambientes em que a oralidade faz parte do seu cotidiano e sem conhecimento da importância de se aprender a ler, ela destaca também a importância da leitura em voz alta para que o leitor aprendiz aprenda com a pronúncia o ritmo e a entonação de como todo e qualquer texto deve ser lido.

Uma pessoa que é letrada não aceita qualquer coisa, sabe se impor, sabe falar, sabe reivindicar; pois com o poder da leitura, a pessoa contesta, questiona e pensa por si só, relaciona-se com o mundo numa atitude crítica. Sem a leitura nos tornamos pobres de espírito, com e nada de produtivo para oferecer e passar para os outros sendo assim sem conteúdo.

Para que o processo de letramento esteja inserido na escola, é necessário usar materiais que venham de encontro com a realidade dos alunos das mais variadas formas do seu cotidiano.    Grande parte dos professores diz que seus alunos não leem que o brasileiro não possui o hábito da leitura. Muitos afirmam inclusive que o povo não sabe ler. É verdade que o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande e que os números dos que não compreendem o que leem, também. Mas grande parte dos professores, não são leitores. Isso sob um ponto de vista, do que é leitura para os professores. Pois no âmbito escolar significa ler livros, de preferência clássicos ou então teóricos, indicados por eles, julgados como importantes. Assim, quem não tem o hábito de ler livros não é considerado um leitor. Mas leitura, não é somente a dos livros, mas todas as atividades em que os alunos compreendam a sua forma, pois os alunos leem sim, embora os professores acreditem que não, só que essa leitura é diferente, foi constatado que os alunos enviam e recebem mensagens pelo celular, e no MSN constantemente, conclui-se que a maioria dos alunos passa pelo menos seis horas por dia lendo e escrevendo, tanto no computador ou no celular, e isso é uma das leituras que os alunos mais praticam. Então, não podemos afirmar que os alunos não leem, só porque não leem aquilo que queremos que leiam, sendo que eles vão ler aquilo que os interessa. Por isso os professores devem criar e despertar o hábito da leitura de outros gêneros textuais para chegarmos ao ponto que desperte os alunos na leitura dos clássicos.

A avaliação é, sem dúvida, um dos aspectos que mais preocupam os professores, em qualquer atividade.

Existem várias maneiras de trabalhar, sem desestimular o aluno a continuar a leitura. E é muito importante lembrar também que cada uma das etapas do trabalho é rica em oportunidades para avaliar o aluno em sua totalidade:

Segundo Libâneo (1999, p. 25):

 

O professor é quem coordena as atividades de aprendizagem, adaptando-as às características individuais dos alunos. O aluno é o centro da escola, um ser ativo, e para garantir um ambiente harmonioso na sala de aula é necessário que haja um bom relacionamento entre professor e aluno, tal qual deve ser a vida na sociedade.

 

Nunca devemos esquecer que o objetivo maior do trabalho com os livros nesta etapa da vida escolar, é o de despertar o gosto e o prazer pela leitura. Devemos lembrar, também, que não importa a técnica usada na leitura; esse processo não se destina a testar a leitura, mas sim a melhorar a compreensão do texto pelo aluno.

Por isso o trabalho realizado pela escola, exige inúmeras formas do educador estabelecer um maior conhecimento e interação da criança durante o ensino da leitura, com aspectos produtivos e construtivos para o desenvolvimento de atividades e de uma proposta de trabalho mais visível do educador.

É interessante também que o professor se preocupe em saber quais os gêneros que seus alunos reconhecem, de quais eles gostam e quais deverão saber usar na atuação profissional, a fim de habilitá-los não só a compreenderem um conjunto de “gêneros escolares”, mas também outros conjuntos ou sistemas de gêneros que fazem parte de seu contexto social. Enfim, a escola não pode ignorar gêneros que ocupam em média seis horas diárias de um aluno, ela deve aproveitar o interesse por esses gêneros para motivar os outros gêneros que também são importantes.

 

Tipos de leitura

 

Segundo José Juvêncio Barbosa (1990. APUD Orlandi, 1993), ler é uma atividade voluntária, inserida num projeto individual e/ou coletivo. Na diversidade de situações sociais com que se defronta, o leitor deve mobilizar estratégias adequadas, de acordo com sua intencionalidade no ler. Ironicamente, a única estratégica ensinada pela Escola revela-se pouco eficaz em todas as situações de leitura do mundo contemporâneo. Podemos distinguir nas situações de leitura possíveis seis grandes grupos: (Geraldi (1999), Salomon (1977), Bastos e Keller (1993), Lakatos e Marconi (1987), Freire (1982):

Leitura de informação: É a leitura informativa dos jornais, revistas, instruções diversas, coletas de dados para fins utilitários, normal, regimentos etc.

Leitura de consulta: é utilizada todas as vezes que procuramos uma informação pontual num conjunto complexo de informações: dicionários, anuários, enciclopédias, etc. Muitas vezes, a leitura de informação (jornais, revistas etc.) pode tomar esse aspecto, desde que procuremos uma única informação, sem dar importância para o restante da notícia ou da informação.

Leitura para a ação: Orienta ou modifica um comportamento ou ação. Como a compreensão da mensagem deve se traduzir numa atuação, trata-se de uma leitura rápida e seletiva. É a leitura de placas de sinalização, de orientação de avisos, de instrução. É também a leitura de cartazes de rua, das regras de um jogo, dos manuais técnicos de montagem etc.

Leitura de reflexão: é uma das leituras mais densas, caracterizada em refletir. O ato de ler, nesta situação, está normalmente relacionado ao trabalho intelectual e aos estudos superiores: teses, ensaios, obras filosóficas etc.

Leitura da linguagem poética: é aquela em que o leitor, visa o conteúdo veiculado pelo texto. É, por exemplo, a leitura da poesia, cujo prazer do conteúdo está ligado também ao prazer da forma, a dimensão musical das palavras do texto.

É preciso ter presente que a leitura é sempre uma elaboração da informação tanto do momento atual como do passado, variando somente a intenção que o leitor deposita numa situação e noutra, e diferenciando os vários tipos de leitura.

O grande problema da aprendizagem da escrita é a falta de compreensão da leitura. A escrita correta consiste em se lê, pois através da leitura o indivíduo conhece melhor as palavras e dificilmente ao escrever terá alguma dificuldade. A escrita precisa ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representado apenas por letras, mas sim pelo seu significado.

Sabe-se que a leitura amplia os conhecimentos e nos leva além dos limites de tempo e espaço, permitindo que entremos em contato com o espírito humano de todos os tempos – do homem primitivo ao homem dos dias atuais. No entanto, muitos ainda não descobriram o poder que tem o hábito de ler e o enriquecimento que ele nos proporciona. A leitura leva o leitor a reestruturar as suas significações pessoais, e ele traz para fora algo novo, e assim, quanto mais se lê, mais se aprende. Porque é impossível separar a leitura da escrita, à medida que se lê, escreve-se melhor, desenvolve-se o potencial criativo, e, deste modo, acontece o encontro do homem consigo mesmo, com o mundo e a cultura. Quem lê, vê mais; quem lê, sonha mais; quem lê, decide melhor; quem lê, governa melhor; quem lê, escreve melhor. Poucos são as coisas que sem a prática da leitura não possam ser melhorados.

 

 

Materiais e métodos

 

As práticas e métodos de leitura veem ao encontro de uma educação mais justa e igualitária, para assim promover o direito a todos de se expressar e desenvolver um pensamento crítico e autônomo. Diante disso, o presente trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica, a fim de transmitir um pouco pesquisas já realizadas e os benefícios que ela promove a todos.

Desta forma, serão apresentadas algumas imagens de práticas de incentivo a leitura que tiveram resultados benéficos para a educação e para os indivíduos nelas envolvidos.

 

Figura 1

Fonte: Disponível em:< www.emtempo.com.br>. Acesso em: 13 jun. 2020.

 

Observa-se na imagem acima a prática docente no processo educativo, com auxílio na leitura do aluno interagindo e incentivando no processo.

 

FIGURA 2

Fonte: Disponível em:<www.oficinadapalavraplic.com.br.>. Acesso em: 13 jun. 2020.

 

Nesta imagem, percebe-se o trabalho de incentivo a leitura já realizado com exposição de atividades realizadas no processo. Observa-se que há bastantes figuras lúdicas e ilustrativas feitas pelos alunos envolvidos nas atividades de leitura.

 

 

Resultados e discussão

 

A educação brasileira vive um intenso e constante processo de transformação e modificação, aspectos de preocupação e descontentamento com ações de inclusão não concluídas com satisfação, muito além da compreensão de apenas a efetivação da matrícula, o professor quer desenvolver métodos que alcancem seus objetivos e que esses métodos sejam a diferença na vida desses alunos.

Além disso, é preciso evoluir para práticas mais diversificadas e colaborativas entre todos os envolvidos. As discussões de forma crítica com a equipe escolar são primordiais para se construir novas ações educativas de forma que incentivem a leitura, ajudaram a todos nesse processo de ensino aprendizagem, onde dessa forma todos os participantes nesse processo possam receber apoio e oportunidades para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual.

Portanto para que os métodos de incentivo sejam alcançados, requer muito além do individual de cada docente, mas sim de um trabalho feito em conjunto com todos do contexto escolar, implantando estratégias e procurando soluções em grupo para amenizar o “problema”. Compartilhando e envolvendo ações que toquem a cada pessoa envolvida para assim obter a qualificação do ensino através do simples ato de ler.

Dessa forma, é importante destacar que a escola já não deve atuar somente com intuito pedagógico, mas deve destacar/relevar o aspecto social e político que a escola está inserida, devendo estar sempre de mãos dadas com a realidade sem deixar de observar as novas demandas e desafios presentes na atualidade dos estudantes.

Por fim essa análise foi realizada por meio de pesquisas bibliográficas que comprovem as discussões dificuldades que os professores enfrentam para desenvolver seu trabalho e tornar a educação significativa na vida de cada indivíduo envolvido.

 

 

Considerações finais

 

Diante de todos os aspectos analisados e refletidos percebe-se que o incentivo a leitura parte desde o ventre materno e se manifesta no decorrer de toda a vida do indivíduo, tendo em vista a importância desse incentivo através da inserção familiar.

Além disso, são partes essenciais para o desenvolver da leitura todas as formas de incentivo, tanto no âmbito familiar quanto no âmbito escolar. Todavia, por meio desses aspectos de motivação faz com que os indivíduos desenvolvam várias habilidades em sua vida social, profissional e intelectual. Assim sendo, a escola tem como objetivo mostrar e desenvolver meios que motivam. 

Portanto essa análise foi realizada por meio de pesquisas bibliográficas que comprovem as discussões dificuldades que os professores enfrentam para desenvolver seu trabalho e tornar a educação significativa na vida de cada indivíduo envolvido.

 

 

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[1]Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia (PED FLX 1621) polo de Peixoto de Azevedo – MT. Licenciatura em Pedagogia (PED FLX 1621) – Prática Interdisciplinar: Oficinas Pedagógicas Módulo III – (PED) 09/07/2020.