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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS

Adriele Aparecida Araújo Battirola

Regina Aparecida da Silva


Resumo

Ao abordar questões relacionadas ao processo de alfabetização e letramento, entende-se que são processos indissociáveis que devem caminhar juntos. É importante que ocorra práticas de letramento o qual designa a ação educativa do uso de práticas sociais de leitura e escrita, permitindo compreender a importância e a necessidade em desenvolvê-las nas séries iniciais. A construção da linguagem escrita na criança se dá como um trabalho contínuo ao considerar a significação que a escrita tem na sociedade. Essa pesquisa se caracteriza como científica exploratória e bibliográfica. Atualmente as crianças chegam à Escola com diversos tipos de conhecimentos, é necessário que o educador faça uso da leitura e da escrita utilizando diversos portadores de textos, para que assim a criança possa se interagir com o mundo letrado no início de sua escolarização.

Palavras-chave. Alfabetização; Letramento; Leitura e escrita. Series iniciais.


Abstract. In addressing issues related to the literacy and literacy process, these are inseparable processes that must be pursued together. It is important that literacy practices occur which designates the educational action of using social practices of reading and writing, allowing to understand the importance and the need to develop them in the initial series. The construction of written language in the child occurs as a continuous work in considering the meaning that writing has in society. This research is characterized as scientific exploratory and bibliographical. Currently, children come to school with different types of knowledge, it is necessary for the educator to use reading and writing using several text carriers, so that the child can interact with the literate world at the beginning of their schooling.

Key words. Literacy; Literature; Reading and writing. Initial series.


INTRODUÇÃO

As maiores riquezas de um país estão pautadas na educação do seu povo, onde uma boa educação começa nas séries iniciais com uma alfabetização de qualidade. O processo de alfabetização inicial na grande maioria das escolas brasileiras, muitas vezes tem tido como resultado o insucesso e uma defasagem muito grande, na vida dos educando que saem das séries iniciais do ensino fundamental. Cada vez mais as pesquisas mostram que há necessidade de concentrar trabalhos eficientes na alfabetização das séries iniciais do ensino fundamental, embora isso não apresenta-se como a única solução que amenize está problemática. Onde se faz necessário à tomada de decisões, de compromissos com a qualidade, com o conhecimento das reais necessidades dos educandos e escolha de métodos que melhor se adapte com as vivências e necessidades dos alunos (Martins & Spechela, 2012).

Essa necessidade de passar o conhecimento da leitura e escrita de geração a geração, cada vez mais está ganhando importância, na conscientização do mesmo, principalmente como forma de evitar o grande número de insucesso na formação final dos alunos. No tempo em que surgiu a escrita, pouca importância se dava ao processo de alfabetização, uma vez que aprendia-se e ensinava-se apenas o básico para se comunicar através da leitura e escrita, tendo como forma de ensino um modelo mecânico, isto acontecia porque na antiguidade não existiam vários métodos e estratégias de ensino para se alfabetizar uma pessoa. Havia apenas modelo padronizado e mecânico de cópia e leitura (Ferreiro, 2001).

Ao abordar questões relacionadas ao processo de alfabetização é preciso compreender que alfabetização e letramento são práticas distintas, porém, indissociáveis, interdependentes e simultâneas. No entanto, a falta de compreensão destes termos gera grande confusão em seu uso teórico e prático, levando à perda da especificidade destas. (SOARES, 2003). A construção da linguagem escrita na criança faz parte de seu processo geral, se dá como um trabalho contínuo de elaboração cognitiva por meio de inserção no mundo da escrita pelas interações sociais e orais, considerando a significação que a escrita tem na sociedade. Ao refletir sobre essas concepções e em anuência com Soares (2003) encontramos uma grande problemática, que acaba refletindo na qualidade da educação brasileira. Muitos profissionais da educação acabam por mesclar e confundir o significado destes dois conceitos, ampliando o conceito de alfabetização, sobrepondo o de letramento, como se letramento tivesse o mesmo sentido de alfabetização e, assim, não desempenhando um bom trabalho.

O objetivo desse artigo é compreender a importância do alfabetizar letrando e a necessidade em desenvolvê-las nas séries iniciais, além de identificar o papel que as práticas de letramento desempenham em relação aos indivíduos que iniciam a trajetória escolar.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Estamos diante de um quadro que aponta problemas resultantes de alfabetização de crianças no contexto escolar, insatisfações e inseguranças entre alfabetizadores os que evidenciam uma perplexidade na persistência do fracasso escolar em alfabetizar.

Aos oito anos de idade, as crianças necessitam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos. (BARBOSA, 2003, p.65)

 

 

Neste contexto, vem surgindo nos discursos teóricos a palavra letramento como uma proposta para superar tais fracassos, usando termos como alfabetizar ou letrar alfabetizando, apontados como o caminho para a superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização. Essa nova palavra o Letramento veio para designar essa nova dimensão da entrada no mundo da escrita, que se constitui de um “conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades necessários para usar a língua em práticas sociais” (VAL, 2006, p. 13). O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas de leitura e escrita na sociedade, desse modo, se refere a um conjunto de práticas, que vem modificando a sociedade. Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno, designa práticas de leitura e escrita.

A entrada da criança no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever; precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita apropriar-se do hábito do sistema de escrita. De acordo com Soares, 2003, a palavra letramento é de uso ainda recente e significa o processo de relação das pessoas com a cultura escrita. Assim, não é correto dizer que uma pessoa é iletrada, pois todas as pessoas estão em contato com o mundo escrito. Mas, se reconhece que existem diferentes níveis de letramento, que podem variar conforme a realidade cultural.

Como afirma Krammer (2006): Saber ler e escrever significa dispor do veículo fundamental de acesso aos conhecimentos da língua nacional, da Matemática, das Ciências, da História, da Geografia e significa ainda, possuir o instrumento de expressão e compreensão da realidade física e social.

Este termo ganha espaço a partir da constatação de uma problemática na educação, pois através de pesquisas, avaliações e análises realizadas, chegou- se à conclusão de que nem sempre o ato de ler e escrever garante que o indivíduo compreenda o que lê e o que escreve. Entretanto, se reconhece que muito mais que isso, é realizar uma leitura crítica da realidade, respondendo satisfatoriamente as demandas sociais. Fica claro que o problema destacado neste resultado não é apenas o da alfabetização, no que diz respeito ao ler e escrever, mas a questão aparece quando se exige interpretação e raciocínio, ou seja, há uma ausência de letramento na alfabetização das pessoas.

 

O letramento está intimamente ligado às práticas sociais, exigindo do indivíduo, uma visão do contexto. social em que vive. Isso faz da alfabetização uma prática centrada mais na individualidade de cada um e do letramento uma prática mais ampla e social. Nesse sentido, destacamos o papel do professor dentro desse processo. Este profissional deve acreditar e promover a construção de pensamento crítico em si próprio e em seus alunos. Assim, o letramento se torna uma forma de entender a si e aos outros, desenvolvendo a capacidade de questionar com fundamento e discernimento, intervindo no mundo e combatendo situações de opressão. (FREIRE, 1996,p.58).

 

O termo Alfabetização, segundo Soares (2007), etimologicamente, significa: levar à aquisição do alfabeto, ou seja, ensinar a ler e a escrever. Assim, a especificidade da Alfabetização é a aquisição do código alfabético e ortográfico, através do desenvolvimento das habilidades de leitura e de escrita.

Através de leituras sobre o tema foi possível constatar que um conceito básico para a alfabetização é de que ela é um processo que leva a aprendizagem inicial da leitura e escrita. Ou seja, alfabetizada é aquela pessoa que domina habilidades básicas para fazer uso da leitura e escrita. Vejamos alguns conceitos de alfabetização. Para Val (2006), pode-se definir alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e ouras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.

Já para Perez (2002, p. 66) a alfabetização é um processo que, ainda que se inicie formalmente na escola, começa de fato, antes de a criança chegar à escola, através das diversas leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries, continua pela vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escolaparalelamente à escola.

A partir dos conceitos apresentados por estes dois autores é possível constatar que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem que acontece antes, durante e depois do período escolar, ou seja, a alfabetização acontece dentro e fora do ambiente escolar.

Como afirma Barbosa (2013), as práticas pedagógicas são culturais, históricas e evoluem em função das necessidades sociais emergentes e do acervo de conhecimento disponível, acervo esse que permite a elaboração de uma nova teoria, capaz de justificar a nova prática necessária. Assim também aconteceu e acontecerá com a alfabetização. Seu entendimento sofreu transformações significativas ao longo do tempo, implicando em novas pesquisas, metodologias e redimensionamentos.

A alfabetização é então, a ação de fazer com que a pessoa se aproprie de habilidades que levam a leitura e a escrita. É então necessário muito estudo e dedicação por parte do professor quando assumir a responsabilidade de alfabetizar uma turma, visto que as crianças possuem formas de aprendizagem diferentes e o melhor método para uma criança pode ser ruim para outra. Não existe uma receita pronta de como alfabetizar, que comprovem que um método mais seja mais eficiente que outro. Cabe ao professor à responsabilidade de fazer o melhor para obter sucesso no processo de alfabetização de sua turma.

 

Ensinar a ler e escrever não significa fornecer uma técnica, mas um modo cultural de se comportar. Sabe ler a pessoa que gosta de ler, não a pessoa que ler corretamente em um exame. Sabe ler a pessoa que linguagem escrita de modo correto, não o que, quando vai prestar o serviço militar, sabe escrever diante do oficial: “Sou um cidadão italiano”, como se fazia na Itália para demonstrar que se estava alfabetizada (CARVALHO,, 2005, p.58)

 

Destaca que os múltiplos saberes dos alunos devem ser o ponto de partida para uma ampliação e construção do conhecimento, sendo que o processo deve acontecer de forma global, alfabetizar/letrando, e não de forma fragmentada ou até mesmo isolada, onde primeiro se aprende a ler e escrever para depois passar a entender como interagir em sociedade. A alfabetização precisa estar centrada na compreensão e comunicação, levando em conta o processo, modo de aprendizagem das crianças e de cada criança, pois como afirma Demo (2007, p.70): “A questão fundamental é de aprendizagem a partir das crianças. Assim a leitura não pode ser ensinada para as crianças. A responsabilidade do professor não é a de ensinar as crianças a ler, mas a de tornar a aprendizagem possível.”

 

 

 CONCLUSÃO:

 

Todos nós temos um referencial teórico que orienta o trabalho de alfabetizar e que vai sendo modificado à medida que vamos incorporando novos conhecimentos e esse referencial por meio da interação com os colegas de trabalho, alunos em sala de aula e em cursos de formação e aperfeiçoamento.

As discussões em torno da alfabetização e do letramento não se configuram num modismo passageiro, e sim em importantes temáticas a serem debatidas e articuladas no trabalho em sala de aula. O modo como o professor conduz o seu trabalho é crucial para que a criança construa o conhecimento sobre o objeto escrito e adquira certas habilidades que lhe permitirão o uso efetivo do ler e do escrever em diferentes situações sociais. Conduzir o trabalho de alfabetização na perspectiva de letramento, mais do que uma decisão individual, é uma opção política, uma vez que estamos inseridos num contexto social e cultural em que aprender a ler e escrever é mais do que o simples domínio da tecnologia.

A sala de aula pode ser um ambiente de formação intelectual do estudante, como também pode ser um espaço formador para o professor. Somente a formação inicial não é suficiente para dar conta da complexidade do processo de ensino-aprendizagem. A escola e a sala de aula podem favorecer o aprofundamento dos conhecimentos do exercício docente, quando se considera a prática como um objeto de análise (SOARES, 2001, P.90).

 

São muitos os desafios a serem enfrentados no atual contexto educacional, em que muitos alunos passam pela escola sem encontrar condições efetivas de se tornarem leitores e produtores de texto competentes. Desse fato, decorre a necessidade de haver um diálogo continuo entre professores, pesquisadores e formadores de professores, na busca de modificar esse quadro. Defendo então a importância da formação continuada como espaço privilegiado desse diálogo, em que o estudo das especificidades e articulação dos processos de alfabetização e letramento seja aprofundado. 

O saber necessário para o fazer pedagógico do professor, principalmente o alfabetizador, exige um grau de especificidade ainda maior. O educador precisa dominar uma gama de saberes conceituais, teóricos e metodológicos para mediar situações significativas de aprendizagem. Esses saberes, como já foi dito, não resultam apenas de uma formação acadêmica, mas também da formação pedagógica. Uma não existiria sem a outra, ou seja, a prática docente é uma inter-relação entre a formação acadêmica e a formação pedagógica. análise (SOARES, 2001, P.65)

 

Compreendo que, para alfabetizar/letrando, é preciso que o professor assuma certas posturas, de modo que a prática pedagógica seja conduzida no sentido de viabilizar a formação de um sujeito que não apenas decodifica/codifica o código escrito, mas que exerça a escrita nas diversas situações sociais que lhe são demandadas. Assim, cabe ao professor realizar o trabalho de aquisição da tecnologia da escrita, somando à interação com diferentes textos escritos, bem como criar situações de aprendizagem que se aproximem do uso real da escrita fora da escola. Alfabetizar letrando é desenvolver ações significativas de aprendizagem sobre a língua, de modo a proporcionar situações onde a criança possa interagir com a escrita a partir de usos reais expressos nas diferentes situações comunicativas, sendo este algo possível desde a educação infantil. Isto implica levar para a sala de aula uma diversidade textual que possibilite às crianças refletirem sobre a língua que se escreve a norma culta ou padrão.

Apesar do letramento ainda ser pouco trabalhado nas escolas, pode-se destacar o letramento escolar e o letramento social. O primeiro ocorre no espaço escolar e o segundo, que poderia ser denominado de letramento não-escolar, ocorre fora da escola. Ao se distinguir essas duas modalidades, é preciso levar em conta as práticas e os eventos de letramento. A “Pedagogização do letramento” é um processo de ensino em que as práticas de letramento são enquadradas numa seqüência pré-determinada. Há uma tendência de fixar um modelo para o trabalho escolar com o letramento que o reduz, pois a escola estaria cerceando as possíveis relações entre as experiências do letramento escolar e o não escolar. (SOARES, 2001, P.69).

 

Assumir esta responsabilidade significa ensinar de fato a língua escrita, e para isto é necessário que os educadores alfabetizem letrando desde as séries iniciais, começando o ensino da língua escrita em contextos de letramento. O processo da

Alfabetização ocorre na perspectiva do letramento, sendo este usado para atender as demandas sociais em que não basta aprender ler e escrever, mas faz-se necessário utilizar, de maneira competente, compreendendo a função de ambas em contextos sociais. Conclui-se que desde as séries iniciais, quanto antes as crianças se apropriarem da leitura e da escrita, mais poderão desenvolvê-las com êxito em seus anos de escolaridade, sendo assim, serão capazes de utilizá-la como prática discursiva com muita facilidade durante sua trajetória escolar. Logo, a educação das séries iniciais, que coincide com o período de início da alfabetização, é o alicerce de toda estrutura da educação que se desenvolverá depois, necessita de uma atenção especial. Os professores alfabetizadores precisam estar habilitados, serem competentes, criativos e cientes de sua responsabilidade de formação dos sujeitos como intelectuais e cidadãos comprometidos com a transformação social.

 

O processo de alfabetização é complexo, pois esse conceito é construído a partir da compreensão de sua natureza, condicionantes sociais e implicações pedagógicas, caracterizadas pela multiplicidade de facetas que concorrem para a explicação do fenômeno. Assim, o processo de alfabetização tem sido estudado por diferentes perspectivas: psicológica, psicolingüística, sociolingüística e lingüística, entre outros Esses aspectos não se excluem, mas se completam, e estão presentes nas práticas pedagógicas e nas relações estabelecidas entre professores e alunos. (SOARES, 2001, P.69).

 

 

É essencial, também, que haja discussões sobre o tema alfabetização e letramento nos cursos de formação de docentes e nos cursos ou reuniões de formação continuada, de modo que gerem reflexões sobre o tema e a prática docente, buscando soluções para problemas específicos da alfabetização e procurando desenvolver os profissionais e as instituições de ensino para que a educação tenha cada vez mais qualidade.

 

REFERÊNCIAS:

 

BARBOSA: José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 2003

 

CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: Um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis:Vozes, 2005;

 

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bu: Pensamento e

Ação no Magistériob. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 1998.

 

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009, 176p.

 

FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre a Alfabetização. 24. Ed. São Paulo: Cortez,

2001. DEMO. Pedro. Leitores para sempre. Porto Alegre, 2ed. Porto Alegre: Mediação, 2007.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam – 39 ed. São Paulo: Cortez, 2000, 96p.

 

MARTINS, E.; SPECHELA, L. C. A importância do Letramento na Alfabetização. 2012

 

SOARES, M. Letramento e escolarização. In: RIBEIRO, V.M. (Org). Letramento no Brasil, reflexões a partir do INAF 2001. São Paulo: Global, 2001.

 

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

 

SOARES, M. O letramento e a alfabetização – Qual é a diferença entre a alfabetização de crianças e a de jovens e adultos? Letra A – O jornal do alfabetizador, Belo Horizonte, ano 2,p.3, jun/jul. 2006. Edição Especial.