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Educação Infantil: jogos e brincadeiras

Jeici Keli Batista Sousa

Danieli Batista Sousa

Elizangela Pereira Martins

Noemir Ferreira

Alessandra Crisley Silva de Sousa

 

DOI: 10.5281/zenodo.14270549

 

 

RESUMO

Este trabalho aborda a importância dos jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas na educação infantil, destacando seu papel no desenvolvimento integral das crianças. O objetivo foi analisar os impactos dessas práticas no processo de ensino-aprendizagem, identificando estratégias eficazes, compreendendo a percepção dos educadores e explorando os desafios e benefícios dessa abordagem. A pesquisa utilizou o método bibliográfico, fundamentado em estudos teóricos sobre o tema. Os resultados evidenciaram que as práticas lúdicas promovem o engajamento, a criatividade e o aprendizado significativo, embora enfrentem obstáculos como a falta de formação docente adequada e recursos limitados. Concluiu-se que, para potencializar os benefícios, é essencial investir em políticas públicas, capacitação dos professores e sensibilização da comunidade escolar, consolidando o brincar como elemento central na educação infantil.

 

Palavras-chave: Educação Infantil. Jogos e Brincadeiras. Práticas Pedagógicas.

 

 

Introdução

 

A educação infantil desempenha um papel fundamental no desenvolvimento integral das crianças, sendo uma etapa marcada por descobertas e aprendizagens que influenciam diretamente na formação de habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Nesse contexto, os jogos e brincadeiras emergem como práticas pedagógicas indispensáveis, pois aliam o lúdico ao processo de ensino-aprendizagem, promovendo um ambiente mais dinâmico e estimulante.

Ao longo dos anos, diversas abordagens teóricas e metodológicas têm destacado o valor dos jogos e brincadeiras na construção do conhecimento na educação infantil. Contudo, em muitos contextos educacionais, observa-se uma subutilização dessas ferramentas pedagógicas, em razão de fatores como a falta de formação específica de educadores ou a carência de recursos adequados.

Este trabalho delimita-se ao estudo de como os jogos e brincadeiras podem ser inseridos de maneira efetiva no planejamento pedagógico da educação infantil, visando responder ao seguinte problema de pesquisa: Quais estratégias pedagógicas podem potencializar o uso de jogos e brincadeiras como ferramentas de ensino na educação infantil?

Como possíveis respostas a esse problema, parte-se da hipótese de que o uso planejado e contextualizado de jogos e brincadeiras contribui significativamente para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Além disso, acredita-se que a capacitação dos professores e a criação de espaços adequados são elementos-chave para a efetivação dessa prática.

O objetivo geral deste estudo é analisar a importância e os impactos dos jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem da educação infantil. Especificamente, busca-se identificar estratégias pedagógicas eficazes, compreender a percepção dos educadores sobre o tema e explorar os principais desafios e benefícios dessa abordagem.

Este trabalho é relevante tanto para a sociedade quanto para a comunidade acadêmica, pois reforça a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras que respeitem a ludicidade inerente à infância. Além disso, contribui para a formação de educadores mais conscientes e preparados para utilizar jogos e brincadeiras como instrumentos de ensino.

Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, baseada em artigos, livros e documentos oficiais sobre o tema. Essa abordagem permitiu uma análise crítica das práticas pedagógicas existentes, com vistas a propor diretrizes que valorizem o lúdico na educação infantil.

A estrutura do trabalho está dividida em capítulos. No primeiro, será abordado o referencial teórico sobre educação infantil e suas bases legais. O segundo capítulo tratará do conceito e da importância dos jogos e brincadeiras na aprendizagem. O terceiro apresentará estratégias pedagógicas e exemplos práticos de sua aplicação em sala de aula. Por fim, o último capítulo discutirá os desafios enfrentados e as recomendações para aprimorar a integração dessas práticas no cotidiano escolar.

 

 

Revisão da Literatura

 

Estratégias pedagógicas eficazes

 

O uso de estratégias pedagógicas eficazes que integrem jogos e brincadeiras na educação infantil é amplamente discutido na literatura acadêmica. Segundo Kishimoto (2002), as brincadeiras não apenas promovem a interação social, mas também desempenham um papel central no desenvolvimento cognitivo e motor das crianças, especialmente quando planejadas de forma intencional no currículo escolar.

Uma estratégia destacada por Oliveira-Formosinho et al. (2007) é o planejamento intencional, no qual o educador define objetivos claros para cada atividade lúdica. Eles argumentam que jogos como quebra-cabeças e brincadeiras simbólicas ajudam a estimular o raciocínio lógico e a criatividade, além de fortalecer a capacidade de resolução de problemas. Essa abordagem requer que os professores conheçam os interesses e as necessidades das crianças para escolher atividades significativas.

O uso de tecnologias também aparece como uma estratégia eficaz. De acordo com Valente (2020), ferramentas digitais, como aplicativos educativos, podem complementar os jogos tradicionais, potencializando a aprendizagem de conteúdos como alfabetização e matemática. Quando integrados ao cotidiano escolar, esses recursos atraem a atenção das crianças e promovem o aprendizado interativo.

Outra estratégia essencial, conforme defendido por Ferreira (2020) é a formação continuada dos professores, com foco na ludicidade. Os autores destacam que muitos educadores ainda têm dificuldade em compreender o papel pedagógico dos jogos, limitando-se a utilizá-los apenas como recreação. Eles sugerem oficinas práticas e momentos de reflexão coletiva para fomentar o uso criativo e pedagógico dessas atividades.

Além disso, Kishimoto (2018) enfatiza a importância de espaços físicos adequados para o uso dos jogos e brincadeiras. Ambientes ricos em estímulos visuais e sensoriais promovem uma experiência mais envolvente e inclusiva, permitindo que crianças com diferentes habilidades participem ativamente das atividades.

A interdisciplinaridade também é mencionada como uma estratégia eficaz. De acordo com Vygotsky (1991), as brincadeiras possibilitam a mediação cultural, na qual a criança adquire conhecimento por meio da interação com o outro e com o meio. Estratégias como contação de histórias com elementos matemáticos ou atividades musicais que envolvam coordenação motora ampliam as possibilidades de ensino.

 

 

Percepção dos educadores sobre o Tema

 

Com o objetivo de analisar a função do lúdico no desenvolvimento cognitivo da criança na educação infantil bem como compreender sua função no contexto da educação, apresenta-se alguns teóricos que afirmam a praticidade e relevância de trabalhar com essa ferramenta.

Apresentam-se neste subtópicos os autores que influenciaram a escolha do tema, estes se constituíram em importantes fontes de pesquisa durante o processo de realização do trabalho. A percepção dos educadores em relação ao uso de jogos e brincadeiras na educação infantil é um aspecto essencial para a efetiva implementação de estratégias pedagógicas lúdicas. Estudos revelam que, embora os educadores reconheçam a importância dessas práticas, há desafios relacionados à formação, à infraestrutura escolar e à valorização do brincar como ferramenta de ensino.

Os pressupostos de Neves (1993) demonstraram a importância dos estágios de maturação do organismo da criança para o aprendizado que ocorre em estágios e estimulam a construção do pensamento criador. A autora pautada nos estudos piagetianos expressa que o desenvolvimento da criança se estabelece a cada estágio para a condição necessária ao aparecimento de certas condutas sociais e afetivas.

Friedmann (1996) demonstra em sua obra a importância da ludicidade do ponto de vista do desenvolvimento humano. Assim, a criança poderá enfrentar desafios e questões além de seu comportamento diário, levantando hipóteses na tentativa de compreender os problemas que lhes são impostos pelas pessoas e pela realidade com a qual interagem.

A autora considera que a prática lúdica é uma situação privilegiada de aprendizagem onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras e de conteúdos didáticos.

Vygotski (1984) apresenta em sua obra uma visão completa do desenvolvimento do pensamento infantil expressando a importância da socialização para a evolução da criança.

Piaget (1975) demonstra o desenvolvimento dos estágios maturacionais da criança em fase de desenvolvimento e identifica uma sucessão grandes construções, cada uma das quais prolonga as anteriores em estágios sucessivos de evolução mesclada às experiências com o meio ambiente.

Este mesmo autor ainda expressa a importância dos jogos mostrando que estimula o desenvolvimento para a formação da moral, na constituição do conjunto das operações concretas de classes e das estruturas de cooperação e sua influência nas etapas de maturação cognitiva-lógica.

A maturação cognitiva que permite a evolução da aprendizagem depende de estímulos ambientais que se processam evolutivamente de forma a permitir a aprendizagem. Compreende-se através dos estudos de Piaget acerca as etapas maturacionais da criança que a aprendizagem e a maturação são condições individuais e dependem do meio ambiente ou das estimulações adequadas.

Ausubel (1978), fundamenta os conceitos de aprendizagem significativa e explora a questão da motivação para o aprendizado. Apontando que as crianças aprendem e processam melhor o aprendizado quando a aprendizagem se insere como experiência significativa, acorrendo assim um processo de ancoragem para outros conhecimentos. Por isso é fundamental que os educadores considerem os conhecimentos ou a bagagem cultural dos seus alunos para estabelecer com eles, um ensino-aprendizagem significativo e relacionado com a sua realidade social.

Rogers (1971) considera que o aprendizado ocorre quando o indivíduo consegue captar as relações entre os fatos, adquirindo a capacidade de aprender novas informações, transformando-as e transferindo-as para novas situações que incorporem a motivação, a organização das ideias e o desenvolvimento de uma atitude de investigação que estimula a curiosidade e o desejo de aprender coisas novas.

Conforme Tibeau & Pasqua (2002, p. 87):

 

A compreensão da evolução dos processos maturacionais na criança depende basicamente dos processos de construção das estruturas orgânicas que precisam estar amadurecidas para possibilitar o processo e o desempenho da aprendizagem.

 

O autor avalia que a maturidade cognitiva que permite a evolução da aprendizagem depende de estímulos ambientais que se processa evolutivamente de forma a permitir a aprendizagem. Considera ainda que as atividades lúdicas permitem à criança desenvolver a experiência subjetiva, elemento importante na estrutura mental. Portanto, considera que a escola deve ser um ambiente rico em experiências novas e estimuladoras, sendo o papel do educador permitir as vivências destas situações de aprendizagem.

Wechsler (1995, p. 68), considera a importância do lúdico como atividades de intervenções pedagógicas diferenciadas no desenvolvimento da maturação e aprendizagem que estão profundamente interligadas, o primeiro criando condições para a ocorrência do segundo. Para o autor, o desenvolvimento é exatamente produto da interação desses dois fatores.

Alencar & Fleith (2003) consideram que o lúdico favorece a inter-relação entre os fatores relacionados à inteligência e os aspectos relativos à maturidade cognitiva na aprendizagem, avaliam ainda a atividade lúdica na criatividade pedagógica como intervenções necessárias e a conduta didática ideal. De forma a atender os interesses individuais de cada educando com a finalidade de manter a motivação daqueles que são estimulados a aprender e buscar estimular os alunos que estão desmotivados.

Kishimoto (2017), identifica em sua obra, a importância dos jogos no desenvolvimento infantil no que concerne ao aprendizado linguístico e social, fundamentais para a interação da criança em seu meio social, e salienta que na área educacional, a crença de que a aprendizagem é social, mediada por elementos culturais, produz um novo olhar para as práticas pedagógicas, a partir de um enfoque voltado para a afetividade e a interação social.

A interação social denota a importância da relação entre indivíduo e ambiente na construção dos processos psicológicos, ou seja, o aluno é ativo no seu próprio processo de conhecimento, podendo levar à novas perspectivas de análise do problema e, consequentemente, a capacidade de criar novas soluções. Portanto, a interação social é um importante de aprendizagem ou age de forma motivacional, no processo de aprendizagem.

De acordo com Kishimoto (2018), muitos professores compreendem que as brincadeiras promovem o desenvolvimento integral da criança, incluindo habilidades sociais, cognitivas e motoras. Contudo, a autora destaca que, em diversas instituições, a ludicidade ainda é percebida como uma atividade secundária, voltada apenas para o lazer, em vez de ser integrada ao planejamento pedagógico. 

A formação dos professores é apontada como um fator determinante na percepção sobre o uso dos jogos. Santos e Oliveira (2020) argumentam que a maioria dos cursos de pedagogia oferece poucas disciplinas voltadas para o ensino lúdico. Isso gera profissionais inseguros quanto à aplicação dessas práticas. Como solução, os autores sugerem programas de formação continuada que abordem o planejamento de atividades lúdicas com foco em objetivos pedagógicos claros. 

Segundo Araújo e Lima (2019), muitos educadores enfrentam desafios relacionados à falta de recursos materiais e espaços adequados para o desenvolvimento de jogos e brincadeiras. Além disso, a cultura escolar em algumas instituições ainda prioriza práticas tradicionais, limitando a adoção de metodologias mais dinâmicas. Esse contexto desestimula o professor, mesmo quando ele reconhece os benefícios das brincadeiras. 

Estudos como o de Valente (2021) apontam que, quando os educadores participam de oficinas práticas e observam resultados positivos no desempenho e no engajamento das crianças, há uma mudança significativa em sua percepção. Esse tipo de experiência fortalece a confiança dos professores e estimula a adoção do lúdico como parte central do ensino. 

Freire (1996) enfatiza a necessidade de os educadores refletirem criticamente sobre sua prática pedagógica. Segundo ele, a percepção do professor sobre os jogos como ferramentas de ensino depende de uma compreensão aprofundada do contexto sociocultural das crianças e do papel transformador da educação. 

Desta forma, os teóricos consideram a importância do jogo lúdico como um espaço de expressão necessária para estimular a curiosidade de aprender e a capacidade de usar e combinar instrumentos, simples ou complexos, avaliando suas possibilidades e a sua adequação a situações diversas de aprendizagem.

O maior desafio é permitir favorecer à criança um aprendizado mais próximo com o real e mais criativo, com as mudanças necessárias sob vários aspectos: para motivar as habilidades linguísticas e a capacidade comunicativa, como falar, compreender (ou ouvir) ler e escrever.

 

 

Principais desafios e benefícios dessa abordagem

 

A adoção de jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas na educação infantil traz benefícios evidentes, mas também apresenta desafios que precisam ser superados para que seu potencial seja plenamente aproveitado. A literatura acadêmica aponta tanto os impactos positivos quanto as barreiras estruturais, culturais e metodológicas que influenciam essa prática.

Kishimoto (2018) destaca que os jogos e brincadeiras promovem um aprendizado significativo, pois estimulam a curiosidade, a autonomia e a criatividade das crianças. Além disso, essas práticas contribuem para o desenvolvimento de competências cognitivas, como a resolução de problemas e o raciocínio lógico, bem como habilidades socioemocionais, como cooperação e empatia. Segundo Vygotsky (1991), o brincar é uma forma de mediação cultural, permitindo que a criança internalize conceitos e construa conhecimentos por meio da interação social.

Outro benefício apontado por Santos e Araújo (2021) é o aumento do engajamento dos alunos. Atividades lúdicas tornam o ambiente escolar mais prazeroso e atraente, incentivando a participação ativa das crianças e reduzindo comportamentos desmotivados. Além disso, essas práticas ajudam a integrar alunos com diferentes habilidades e contextos, promovendo a inclusão e a equidade no processo educacional.

Apesar dos benefícios, os desafios estruturais são uma barreira significativa. Araújo e Lima (2019) apontam que muitas escolas carecem de espaços físicos adequados e materiais didáticos apropriados para a realização de jogos e brincadeiras. Além disso, a falta de financiamento para recursos lúdicos limita a criatividade e a inovação no ensino.

Outro desafio importante é a resistência cultural por parte de algumas instituições e educadores. De acordo com Valente (2021), ainda há um paradigma que prioriza métodos tradicionais de ensino, como a memorização e a repetição, em detrimento de abordagens interativas e lúdicas. Esse fator é agravado pela formação docente inadequada, que muitas vezes não prepara os professores para planejar e implementar atividades lúdicas com objetivos pedagógicos claros (Santos & Oliveira, 2020).

O planejamento adequado das atividades lúdicas é outro ponto desafiador. Como argumentam Oliveira e Tizuko (2016), para que jogos e brincadeiras sejam eficazes, é necessário que o professor compreenda os interesses das crianças, estabeleça objetivos educacionais específicos e avalie os resultados de forma criteriosa. Essa demanda pode ser um obstáculo para educadores que lidam com turmas grandes ou falta de tempo para planejamento.

Apesar dos desafios, estratégias como formação continuada, sensibilização das comunidades escolares e investimento em recursos lúdicos são apontadas como soluções promissoras. Araújo e Lima (2019) sugerem que políticas públicas voltadas para a valorização da ludicidade na educação podem transformar o cenário, ampliando os benefícios dessa abordagem.

 

 

Considerações finais

 

Este estudo buscou compreender a relevância dos jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas na educação infantil, enfatizando sua importância para o desenvolvimento integral das crianças e os desafios enfrentados pelos educadores. A pesquisa revelou que o uso dessas práticas contribui significativamente para a construção de habilidades cognitivas, emocionais e sociais, atendendo ao objetivo geral de analisar os impactos do lúdico no processo de ensino-aprendizagem.

As hipóteses levantadas foram confirmadas ao longo da revisão bibliográfica. Os jogos e brincadeiras, quando planejados de forma intencional, promovem um aprendizado mais significativo e motivador. Entretanto, desafios como a formação insuficiente dos professores, a falta de recursos e a resistência cultural ainda comprometem a plena integração dessas práticas ao cotidiano escolar.

Em relação aos objetivos específicos, foi possível identificar estratégias pedagógicas eficazes que integram o lúdico ao currículo escolar, como a adoção de atividades cooperativas e interativas, bem como compreender a percepção dos educadores, que, apesar de reconhecerem os benefícios, enfrentam dificuldades relacionadas à prática e à infraestrutura. Além disso, foram explorados os principais desafios e benefícios da abordagem lúdica, destacando a necessidade de políticas públicas e formações continuadas que valorizem o brincar como elemento central na educação infantil.

Este trabalho reforça a relevância das práticas lúdicas como ferramentas pedagógicas que contribuem para uma educação mais inclusiva, criativa e significativa. Por fim, espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam como base para novos estudos e ações que promovam a valorização do brincar nas escolas, superando os desafios e potencializando os benefícios identificados.

Acredita-se que, ao investir na formação docente, na adequação de espaços e recursos e na sensibilização das comunidades escolares, seja possível construir um ambiente educativo mais alinhado às necessidades das crianças e às demandas contemporâneas da educação infantil.

 

 

Referências

 

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