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A LINGUAGEM DOS SÍMBOLOS COMO MEDIADORES DE CONHECIMENTO

 

Thaize da Silva Camargo1

Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Elvira Dayrell - ISEED, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.

 

RESUMO

 

 

A internet tornou-se ferramenta indispensável e a mais utilizada, ganhando espaço e crescimento nas escolas e em todos os âmbitos da vida das pessoas. Criou-se uma linguagem e escrita bastante utilizada pelos internautas e alguns símbolos são bastante conhecidos como: @, :) e as abreviações como: blz, tbm, e entre outros, no qual basta olhar e já são reconhecidos facilmente. Essas formas de escrita e leitura são características que provocam mutações no ler e escrever, as quais escapam das ferramentas ou dos suportes da escrita tradicional. E essa nova escrita está cada vez mais presente na vida dos jovens e na nossa sociedade atual. Este artigo tem como objetivo analisar a linguagem dos símbolos como mediadores de conhecimentos para os alunos, e como esta nova linguagem influencia na sua vida. Realizou se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como: VYGOTSKY L.S(1988), MORAN (1995), entre outros . A partir desta analise, foi possível observar que os símbolos ajudam como mediadores de conhecimento e que os adolescentes tem fácil acesso a internet e usam cada vez mais essa nova escrita em seu dia-a-dia. .

 

 

Palavras-chave: Internet. Símbolo. Linguagem. Escrita.

 

 

Introdução

 

 

O presente trabalho tem como tema os efeitos da linguagem dos símbolos como mediadores de conhecimento. Com o surgimento do computador e a facilidade de acesso a internet criou-se outra linguagem, a linguagem de símbolos. Carmo (2002) relata que: “A informática introduz uma linguagem mundial, uma rede mundial, um mercado mundial, normas mundiais.” Essa nova linguagem ajuda as pessoas a se familiarizarem com este universo tecnológico mais rápido.

 

A partir daí torna-se relevante explorar este meio que tanto tem servido aos alunos e professores. Se os professores souberem um pouco mais de como estes símbolos são importantes na vida social tecnológica dos alunos, para comunicação e interação de diferentes grupos, ele poderá também fazer melhor uso destes recursos em sua maneira de ensinar.

 

Nesta perspectiva, levantarão-se questões que nortearam este trabalho:

 

Os símbolos influenciam na escrita dos alunos?

 

Porque as pessoas abreviam a linguagem na web?

 

A ideia proposta para o desenvolvimento deste trabalho é sobre a linguagem dos símbolos. A internet tornou-se ferramenta indispensável e a mais utilizada, ganhando um espaço e crescimento nas escolas e em todos os âmbitos da vida das pessoas. Criou-se uma linguagem bastante utilizada entre os chamados “internautas” e alguns símbolos são bastante conhecidos na internet como: :) :( ou abreviações como: blz, tbm, td, vc, no qual basta olhar e já são reconhecidos facilmente, até mesmo pelas crianças. Diante disso a pesquisa torna-se relevante e necessário. Como essa linguagem interfere na vida dos jovens e ajuda na aprendizagem do mesmo.

 

A internet oferece uma gama de possibilidades de ferramentas de ensino, pesquisa, redes social, jogos educativos, blogs, fórum e outros. Muitos alunos das escolas privadas e públicas de ensino já estão inseridos neste meio de comunicação, além de estimular e motivar o aluno, ele vai à busca de aprender sempre mais.

 

Bogo (2000, p.01) diz que:

 

Com o surgimento do World Wide Web, esse meio dói enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.

 

Neste contexto, o objetivo primordial deste estudo é, analisar a linguagem dos símbolos como mediadores de conhecimentos para os alunos e como esta linguagem influencia na sua vida.

 

Para obter o objetivo proposto, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise detalhada de materiais já publicados e artigos científicos divulgados no meio eletrônico.

 

O texto final foi fundamentado nas ideias de autores como: Deckert e Linck (2006), Eisenkraemer (2006 ), Freitas e Costa (2006),Lévy (1996), Moran (1995), Marconato(2006), Silva (2010), Vygotsky(1988).

 

 

 

Desenvolvimento

 

 

Desde muito tempo os símbolos têm sido utilizados para melhorar a comunicação de criança e pessoas com dificuldades físicas e/ou de aprendizagem, através de livros e de quadros de comunicação. Para Vygotsky a fala envolve os elementos referenciais, a conversação orientada pelos objetos, as expressões emocionais e outro tipo de fala social.

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Diante disso a criança está cercada por adultos na família e a fala começa adquirir traço demonstrativo, pois ela adquirir conhecimento no meio em que vive principalmente na fala. No entanto, a utilização de símbolos se revelou como uma ferramenta essencial para o ensino, um auxiliar de aprendizagem e como forma de contribuição para a independência dos seus utilizadores.

 

Segundo Silva (s.d) apud Budin, relata que:

 

Há inúmeras experiências cujo objetivo é conhecer a extensão das representações mentais infantis. Podem ser apresentados à crianças objetos e figuras a fim de verificar se ela sabe dar-lhe nomes. Essa experiência soa feitas assim porque se supõe que os conceitos, o pensamento, a percepção e a linguagem são elementos que se acham estreitamente ligado entre si. O que aliás, não deixa de ser verdades. No entanto, é fato já sabido que os conhecimentos de uma escola são, em regra, maiores do que sua capacidades de exprimi-los verbalmente.

 

 

As crianças de até 06 anos, que ainda não utilizam a linguagem escrita, podem começar a ler ao reconhecer e ordenar imagens para se comunicar. Pois as crianças assimilam facilmente os objetos que lhes interação no qual são muito importantes as ilustrações como ferramenta de apoio à leitura e à escrita, sobretudo para crianças que estão aprendendo a ler e escrever, elas conseguem assimilar muito rápido.

 

Em nosso cotidiano a utilização de símbolos é bastante comum, como exemplos: as placas de sinalização nos aeroportos, nas escolas, nas ruas e estradas ,enfim em quase todos os locais. Na informática não é diferente, a criança quando está em contato com o computador busca fazer o que gosta ou o que aprendeu com o professor ou com seus pais, grande parte delas gosta de jogar os jogos educativos ou desenhar, embora elas sejam ainda menores ou ainda não saibam ler, elas vão tentar encontrar uma figura onde o professor ou outra pessoa ensine a ela a realizar o que quer.

 

Moran (1995), descreve que:

 

[...] as tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que alunos conversem e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com os professores. Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser.

 

A internet permite aproximar várias pessoas de diversos lugares do país ou do mundo através das redes sociais.

 

Redes sociais são estrutura social composta por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos

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comuns. Exemplos de redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Blogs, enfim, existe uma imensa rede de comunicação que só vem crescendo nesses últimos anos.

 

Além disso, a internet permite a colaboração entre professor e aluno, no qual auxilia o aluno na construção de sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos.

 

Segundo Moran (2000) relata que:

 

a internet favorece a construção cooperativa e colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade.

 

E com o decorrer desta expansão, “era da informática”, surge então outra linguagem criada pelos “internautas”, que é denominada de “Internetês” essa nova linguagem permite ter abreviações, interjeições e emoticons, enfim tudo para transmitir uma mensagem de forma rápida.

 

Assim, com o surgimento da internet, essa inovação tecnológica tem se expandido rapidamente, e dentre os vários benefícios advindos da mesma está à comunicação que vem abrangendo usuários de todos os gêneros, independente de sexo, idade ou classe social. Dessa forma Magnabosco (2009) apud Othero argumenta que: “[...] repercutindo na elaboração de enunciados breves e concisos, que valorizam a informação em si mesma, expressos através de uma escrita abreviada, cujo aspecto normativo passa a ser de segunda ordem”.

 

Nesse contexto, estão incluídos os adolescentes os quais são o grande público-alvo desse processo, atraídos pela informação e pelas relações de comunicação que este ambiente virtual lhes oferece. Esses por conseguinte utilizam-se de Whatsapp, Twitter, blogs, Facebook, e-mail, entre outros para estabelecer comunicação, surgindo assim uma nova forma de linguagem originada desses espaços.

 

Segundo Eisenkraemer (2006 ) define que,

 

Os Internetês, também conhecido por PT-SMS, refere-se a uma escrita virtual, uma fala digitalizada e cifrada, ou seja, uma linguagem, que surgiu na Internet, repleta de caracteres codificados de âmbito alfanumérico. Ela expressa a “escrita oralizada” dos internautas via web, ou seja, em blogs, chats, Orkut, MSN, correio eletrônico e outros programas de bate papo.

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Os internetês é uma realidade entre os jovens e no âmbito escolar, mas deve ser e receber melhor atenção por parte dos professores. Segundo Marconato (2006):

 

[...] internetês é uma “forma de expressão grafolingüística que explodiu principalmente entre adolescentes que passam horas na frente do computador no Orkut, Facebook, Twitter, em chats ou qualquer outras redes sociais, blogs e comunicadores instantâneos em busca de interação e de forma dinâmica [...]

 

Essa forma de linguagem empregada no mundo virtual pelos jovens requer habilidades de escrita rápida para que dessa forma a comunicação escrita consiga se aproximar da velocidade da comunicação oral, surgindo dessa maneira uma linguagem mais flexível em relação à língua padrão.

Diante disso, Silva (2010) afirma que:

 

A linguagem internáutica é uma linguagem que surgiu no ambiente virtual e é baseada na simplificação informal da escrita; seu objetivo é tornar mais ágil e rápida a comunicação, tornando-a uma linguagem fonética e quase visual. Faz parte dessa linguística os símbolos, abreviações e combinações de caracteres.

 

 

Nota-se que essa forma de comunicação está cada vez mais frequente na fala e na escrita dos jovens, pois estes estão ajustando à língua padrão para que assim atenda melhor as suas necessidades.

 

Deckert e Linck (apud Leonel, 2006) ainda salientam que:

 

Linguagem significa qualquer meio sistemático/simbólico de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sejam eles sonoros, gráficos, gestuais entre outros. O termo, que ainda não se encontra nos dicionários, expressa a nova forma de escrever adotada pelos jovens que têm o hábito de conversar pela Internet. Esta nova forma não utiliza acentos nas palavras, diminui e troca letras das expressões, contrariando várias regras gramaticais.

 

Diante disto é possível afirmar que a linguagem virtual advinda da Internet já está influenciando na leitura e escrita dos adolescentes. Porém essa mudança causada na língua culta está preocupando estudiosos de linguística, e principalmente, os professores de língua portuguesa, pois acreditam que devido os jovens utilizarem frequentemente esses espaços virtuais, no momento de escrever e usar a norma padrão pode ocorrer expressões da língua falada, e mesmo virtual, na escrita, já que, segundo Freitas e Costa (2006):

 

A maioria das características do pensamento e da expressão fundadas no oral é relacionada com a interiorização do som. As palavras pronunciadas são ouvidas e internalizadas. Com a escrita, precisa-se de outro sentido: a visão. As palavras não mais são ouvidas mais vistas, entretanto o que se vê não são palavras reais, mas símbolos codificados, que evocam na consciência do leitor palavras reais; o som se reduz ao registro escrito.

 

 

Freitas e Costa(2006) ainda argumentam que:

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Quanto ao processo interativo de produção discursiva ma conversação face a face e nas salas de bata-papo (chats) na internet, com implicações no uso do código escrito e nas escolhas lingüísticas mais próprias da linguagem espontânea e informal oral cotidiana, há algumas semelhanças entre ambas às conversações: tempo real, correção on-line, comunicação síncrona, linguagem truncada e reduzida, etc.

 

Assim sendo, essa evolução da escrita trouxe algumas preocupações, pois abrange principalmente os adolescentes que estão em fase de formação linguística, influenciando-os de forma positiva ou negativa nesse processo.

 

Com isso, a linguagem adotada nos ambientes virtuais passa ser considerada uma “vilã” para a língua formal, visto que a grafia utilizada nesses ambientes não obedece às regras gramaticais impostas pela norma culta.

 

Silva (2010) enfatiza que:

 

A palavra falada é mais rápida do que a palavra escrita; falamos mais rápido do que escrevemos e essa busca de agilidade no ambiente virtual se encontra com a simplificação (em muitos casos, mas não em todos) de palavras. Por exemplo, no MSN, quando o jovem fala com várias pessoas ao mesmo tempo – em geral assuntos diferentes – ele precisa ter muita destreza para manter a conversa, e não deixar ninguém esperando do outro lado da tela.

 

Embora a escrita que foi criada tenha seus pontos positivos, o fato dessa linguagem não atender as normas padrão, está deixando os estudiosos da língua preocupados. Assim, Barbarini (2009, p 3) afirma que :

 

Apesar de ter seus pontos positivos, como provar que os usuários sabem capturar os fonemas das palavras corretamente, o medo que ocorre entre os estudiosos da linguagem é que as pessoas estejam desaprendendo o português, que nossos jovens estejam emburrecendo.

 

Por isso o fato de algumas escolas não aceitarem essa utilização da tecnologia na escrita e fala de seus alunos, porém Lévy (1996) afirma que “cabe a escola, ensinar a norma culta escrita, sem menosprezar as demais modalidades da língua consideradas “erradas” por alguns segmentos tradicionalistas do sistema educacional”.

 

Apesar de toda a discussão gerada a respeito dessa temática, percebe-se que a linguagem virtual também influencia positivamente no processo de desenvolvimento da leitura e escrita dos adolescentes nos espaços virtuais.

 

A partir dessas informações, compreende-se que a utilização da linguagem virtual é prejudicial na percepção de alguns estudiosos e instituições de ensino, já por outro lado há aqueles que julgam não haver problema algum ao se fazer uso dessa nova forma de comunicação. Como afirma Eisenkraemer apud (Bittencourt) que diz:

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Só o tempo irá dizer quais os riscos que o Internetês pode provocar na Língua Portuguesa padrão. Mas uma coisa é certa: do ponto de vista lingüístico, essa linguagem não oferece nenhum perigo”, assegura a professora Sylvia Bittencourt, de Língua Portuguesa e de

 

Literatura, numa reportagem de Malzone (2006, http://www.novomilenio.inf.br/idioma/20050530.htm). “Como tudo na vida, é preciso ter bom senso e saber a hora de usar as coisas”.

 

Nas tabelas e figura abaixo, mostra as abreviações e emoticons que os adolescentes utilizam na escrita da web.

 

Tabela 1: ABREVIAÇÕES E INTERJEIÇÕES

Tb – Também

Amg - Amigo

 

 

Vdd - Verdade

Abc/abs - Abraços

 

 

Vc/vcs - Você

Pq - Por que

 

 

Mlk - Moleque

Xau - Tchau

 

 

Kbça - Cabeça

Qdo /qnd - Quando

 

 

Bza - Beleza

Ñ/naum - N

 

 

Img - Imagem

S - Sim

 

 

Fmz - Fimeza

Jg - Jogo

 

 

T+ - Até mais , até logo

Aki/aqi - Aqui

 

 

Mto- Muito

Ksa- Casa

 

 

Vlw - Valeu

Obg - Obrigado

 

 

Q- Que

Flw - Falou

 

 

Eh - é

K - Cá

 

 

P - Para

D - De

 

 

Axo - Acho

Ag - Agora

 

 

Kkkkk/rsrsr/uaus/shuashs - Risadas

Bj/bjos/bjok/bju/bjoo/bjoss - Beijo / Beijos

 

 

 

Fonte: Fonte. Microsoft (Fabricante do Mns Messenger) e Maria Teresa de Assunção Freitas, professora da universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) a autora do livro Leitura de Adolescentes na Internet e na Escola.

 

Imagem: EMOTICONS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Retirada da Internet.

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A partir dessas informações, compreende-se que a utilização da linguagem virtual é prejudicial na percepção de alguns estudiosos e instituições de ensino, já por outro lado há aqueles que julgam não haver problema algum ao se fazer uso dessa nova forma de comunicação. No entanto, não há como negar que os termos e expressões utilizados nos ambientes virtuais, já fazem parte da nova linguagem adotada principalmente entre os jovens. Assim, segundo Othero (2002), “a língua Portuguesa escrita no meio virtual, em mensagens eletrônicas e canais de salas de bate-papo, está, acima de tudo, adaptando-se para melhor servir seus usuários”.

 

Sendo assim, a partir das análises fica clara a importância do enfoque dessas questões, contribuindo na análise e compreensão das implicações que a linguagem virtual exerce na linguagem formal dos jovens.

 

 

 

 

Conclusão

 

 

Com os estudos realizados é possível compreender que a tecnologia está em constante mudança, e se tornaram necessários no nosso cotidiano, influenciando através de novas formas de se comunicar, transformando o comportamento dos indivíduos na sociedade, tanto no campo profissional, pessoal e na educação.

 

A leitura dos autores Vygotsky, Moran, foram de suma importância para a concretização deste trabalho e também para compreender melhor que os símbolos, e a linguagem intenertês e que estes estão presente em nosso meio de comunicação e aprendizagem. Vygotsky afirma que [..] “a criança passa antes pelos simbolismos, que são gestos, brinquedos e desenhos e a fala”. Castells cita que [...] “símbolos que estabelecem relações entre atores sociais, instituições e movimentos culturais por intermédio de ícones, porta-vozes e amplificadores intelectuais”. Nestas citações deixa claro que os símbolos são usados como uma forma de ensinar, e que através destes a criança possa se expressar e aprender de uma forma fácil e divertida.

 

Portanto, a partir dessas informações, compreende-se que a utilização da linguagem virtual é prejudicial na percepção de alguns estudiosos, já por outro lado há aqueles que julgam não haver problema algum ao se fazer uso dessa nova forma de comunicação. No entanto, não há como negar que os termos e expressões

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utilizados nos ambientes virtuais, já fazem parte da nova linguagem adotada principalmente entre os jovens.

 

Sendo assim, a partir das análises feitas, fica clara a importância do enfoque dessas questões, contribuindo na análise e compreensão das implicações que a linguagem dos símbolos exerce na linguagem formal dos jovens.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

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Acesso em: 25 Maio 2016.

 

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LÉVY, Pierre. O que é o Virtual?. Trad. Paulo Neves. 3. ed. São Paulo, 1996. .

 

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MAGNABOSCO, Gislaine Gracia. Gêneros digitais: Modificação na e subsídio para a

 

Leitura e a escrita na cibercultura. Disponível em: file:///C:/Users/tayelu/Downloads/13420-20766-1-PB%20(1).pdf Acesso em: 24 Maio 2016.

 

 

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