Dislalia: implicações no desenvolvimento da linguagem e estratégias de intervenção
Luzinete da Silva Mussi[1]
Lúcio Mussi Júnior
DOI: 10.5281/zenodo.13763310
RESUMO
Este estudo aborda a dislalia, um distúrbio fonológico que afeta a articulação dos sons da fala, analisando suas causas, impactos no desenvolvimento da linguagem e estratégias de tratamento. A revisão da literatura revela que as causas da dislalia são multifatoriais, incluindo fatores orgânicos, como anquiloglossia e distúrbios neurológicos, além de fatores funcionais e ambientais, como dificuldades motoras orais e falta de estímulo linguístico. Os impactos são significativos, afetando a alfabetização, a comunicação oral e o bem-estar social da criança, podendo levar ao isolamento social e à baixa autoestima. O tratamento é geralmente multidisciplinar, envolvendo fonoaudiólogos e outros profissionais, e a intervenção precoce é essencial para a correção dos erros de fala. Este estudo destaca a importância de uma avaliação abrangente e de intervenções personalizadas para minimizar os efeitos da dislalia no desenvolvimento infantil.
Palavras chaves: Estratégias de tratamento. Erros de fala. Avaliação abrangente. Intervenções personalizadas.
Introdução
O desenvolvimento da linguagem é um dos aspectos mais críticos do crescimento infantil, refletindo diretamente na capacidade da criança de se comunicar e interagir com o mundo ao seu redor (Snow & Ferguson, 2020). Dentro deste processo complexo, a aquisição adequada da fala e da linguagem desempenha um papel central. No entanto, para algumas crianças, este desenvolvimento pode ser marcado por distúrbios que afetam a clareza e a precisão da fala, sendo a dislalia um dos mais comuns (Hoff, 2013).
A dislalia é caracterizada pela dificuldade em articular corretamente certos fonemas, resultando em trocas, omissões ou distorções de sons na fala (Yavas, 2006). Este distúrbio pode manifestar-se de várias formas, desde a substituição simples de sons, até problemas mais complexos que comprometem a inteligibilidade da fala. Segundo Ferreira (2015), as causas da dislalia podem ser multifatoriais, abrangendo desde fatores orgânicos, como alterações anatômicas ou neurológicas, até questões ambientais e funcionais, como a falta de estimulação adequada ou dificuldades auditivas.
Este artigo tem como objetivo explorar as principais causas da dislalia, analisando seus impactos no desenvolvimento da linguagem e as possíveis intervenções terapêuticas. Ao investigar as origens e as consequências deste distúrbio, pretende-se oferecer uma visão abrangente que possa orientar profissionais de saúde, educadores e familiares na identificação precoce e no tratamento adequado da dislalia (Dodd, 2011).
A relevância deste estudo se sustenta na importância de uma intervenção precoce e eficaz, que pode prevenir consequências mais graves para o desenvolvimento da criança, tanto em termos de aprendizagem quanto em aspectos sociais e emocionais (Gordon-Brannan & Weiss, 2007). Além disso, compreender as diferentes abordagens terapêuticas disponíveis pode contribuir para o aprimoramento das práticas clínicas e para o desenvolvimento de estratégias educativas mais inclusivas.
Revisão da Literatura
Conceitos de Fonologia
A fonologia é o ramo da linguística que estuda o sistema de sons de uma língua e as regras que governam sua combinação e pronúncia. Ela é fundamental para a compreensão dos distúrbios de fala, como a dislalia, uma vez que estes frequentemente envolvem dificuldades na produção de sons específicos (Crystal, 2008). Segundo Yavas (2011), a fonologia é crucial para o desenvolvimento da fala, pois permite à criança adquirir e organizar os sons de forma sistemática, facilitando a comunicação efetiva. Em casos de dislalia, essa aquisição e organização dos sons pode estar comprometida, resultando em erros articulatórios que afetam a clareza da fala (Gierut, 2001).
Teorias de Aquisição de Linguagem
As teorias de aquisição de linguagem oferecem diferentes perspectivas sobre como as crianças aprendem a falar e compreender a linguagem. A Teoria Inatista, proposta por Noam Chomsky, sugere que a capacidade para a linguagem é inata e que as crianças nascem com um dispositivo de aquisição de linguagem (LAD) que lhes permite aprender qualquer língua a que sejam expostas (Chomsky, 1965). Sob essa perspectiva, a dislalia pode ser vista como uma interrupção ou atraso no uso desse dispositivo inato.
Por outro lado, o Behaviorismo, defendido por B.F. Skinner, propõe que a linguagem é adquirida através de reforços e imitação (Skinner, 1957). Neste contexto, a dislalia poderia ser explicada pela falta de reforço ou pela imitação de modelos de fala incorretos. A Teoria Sociocultural de Vygotsky, por sua vez, enfatiza a interação social como fundamental para a aquisição da linguagem, sugerindo que a dislalia pode estar relacionada à falta de oportunidades de interação linguística rica no ambiente da criança (Vygotsky, 1978).
Estudos Anteriores sobre Dislalia
Diversos estudos têm investigado as causas, os impactos e as estratégias de tratamento para a dislalia. Segundo Ferreira e Santos (2017), fatores como a anquiloglossia (freio lingual curto) e disfunções auditivas são causas comuns de dislalia. Esses autores também destacam que intervenções fonoaudiológicas precoces são essenciais para evitar complicações no desenvolvimento da linguagem. Gordon-Brannan e Weiss (2007) apontam que a dislalia pode ter um impacto significativo no desenvolvimento acadêmico e social da criança, uma vez que as dificuldades na comunicação oral podem prejudicar a alfabetização e a interação social.
Neste sentido, acrescenta-se que:
Alguns fonoaudiólogos consideram que a Dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional. Segundo eles, o som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos mas diferentes do real, omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra, transposições na ordem de apresentação dos fonemas (trocar máquina por mánica) e, por fim, acréscimos de sons. (CLUBE DA FALA, 2022, s.d.)
No que diz respeito ao tratamento, Dodd (2011) sugere que abordagens terapêuticas baseadas em exercícios de articulação e estimulação auditiva têm mostrado eficácia no tratamento da dislalia. Esses tratamentos visam melhorar a precisão na produção dos fonemas e fortalecer a capacidade auditiva da criança, facilitando a correção dos erros de fala.
Causas
As causas da dislalia são multifatoriais, abrangendo desde fatores orgânicos até funcionais e ambientais. De acordo com Ferreira e Santos (2017), uma das causas orgânicas mais comuns é a anquiloglossia, também conhecida como "freio lingual curto", que limita a mobilidade da língua e pode interferir na articulação de certos fonemas. Além disso, distúrbios neurológicos, como a paralisia cerebral, também podem levar à dislalia, uma vez que afetam o controle motor necessário para a produção adequada dos sons (Dodd, 2011).
Para Rodrigues (2023), as principais causas são:
Alterações na boca, como deformidades no céu da boca, língua muito grande para idade da criança ou língua presa;
Problemas auditivos, uma vez que a como a criança não consegue ouvir muito bem os sons, não consegue reconhecer a fonética correta;
Alterações no sistema nervoso, o que pode comprometer o desenvolvimento da fala como no caso da paralisia cerebral. (RODRIGUES, 2023, s.p.)
Do ponto de vista funcional, dificuldades motoras na região oral, como fraqueza muscular ou problemas de coordenação, são frequentemente associadas à dislalia (Gordon-Brannan & Weiss, 2007). Esses problemas podem dificultar a articulação precisa dos fonemas, resultando em erros de fala. Além disso, a perda auditiva, mesmo que leve, pode impedir a criança de ouvir e reproduzir corretamente os sons da fala, contribuindo para o desenvolvimento de dislalia (Yavas, 2011).
Corroborando, Clube da Fala (2022) enfatiza que:
O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças. (CLUBE DA FALA, 2022, s.p.)
No que diz respeito aos fatores ambientais, a falta de estimulação linguística adequada no ambiente familiar e social é um aspecto crítico. Vygotsky (1978) sugere que a interação social é fundamental para a aquisição da linguagem, e crianças que não são expostas a uma rica variedade de estímulos linguísticos podem desenvolver padrões de fala inadequados. Além disso, o comportamento de imitação de fala incorreta por parte de figuras de referência, como pais ou cuidadores, pode reforçar erros articulatórios e perpetuar a dislalia (Skinner, 1957).
Impactos no Desenvolvimento da Linguagem
A dislalia pode ter um impacto significativo no desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, no desempenho acadêmico e social da criança. Segundo Gordon-Brannan e Weiss (2007), crianças com dislalia podem enfrentar dificuldades na alfabetização, uma vez que a capacidade de reconhecer e reproduzir fonemas de forma precisa é essencial para a aprendizagem da leitura e da escrita. Além disso, erros de fala podem levar a mal-entendidos e dificuldades na comunicação oral, o que pode afetar negativamente a interação social e a autoestima da criança (Hoff, 2013).
Fica evidente a necessidade de uma atenção diferenciada no processo de alfabetização e letramento, conforme enfatizado abaixo:
Considerando todos os tipos de comunicação, desde a oral à escrita, a escola com uma postura social, mas construtivista, deve ampliar a visão dos conceitos da linguagem assegurando a todos, inclusive ao aluno dislálico, possibilidades para o desenvolvimento. Assim, tem como desafio, além de alfabetizar, permitir e impulsionar a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, respeitando as mais variadas maneiras de aprendizagem. (BUENO; FERREIRA, 2018, p. 7)
Outro impacto importante é o risco de estigmatização e isolamento social. Crianças com dislalia podem ser alvos de brincadeiras e rejeição por parte de seus colegas, o que pode resultar em retraimento social e dificuldades emocionais.
Bueno e Ferreira corroboram ao afirmar o seguinte:
Os estudos apresentados até o momento evidenciam que a dislalia, apesar de ser considerada como um distúrbio na linguagem, pode ocasionar episódios de bullying, principalmente provocados por outras crianças, levando à timidez e introspecção nas produções orais desses alunos. (BUENO; FERREIRA, 2018, p. 6)
Ferreira e Santos (2017) destacam que o impacto psicossocial da dislalia não deve ser subestimado, pois ele pode influenciar o desenvolvimento emocional e comportamental da criança, além de afetar sua adaptação escolar.
Tratamento
O tratamento da dislalia é geralmente realizado por fonoaudiólogos, que utilizam uma combinação de técnicas terapêuticas para corrigir os erros de fala. Dodd (2011) argumenta que a intervenção precoce é essencial para maximizar a eficácia do tratamento e minimizar os impactos da dislalia no desenvolvimento da criança. Entre as abordagens mais comuns estão os exercícios de articulação, que visam fortalecer os músculos orais e melhorar a coordenação necessária para a produção correta dos fonemas (Gordon-Brannan & Weiss, 2007).
Contudo, destacam-se um cuidado que todo o adulto deve tomar ao interagir com crianças, como exposto abaixo:
É importante que o adulto articule bem as palavras, fazendo com que a criança perceba claramente todos os fonemas. – Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites frequentes, requer maior atenção. (CLUBE DA FALA, 2022, s.p.)
Além disso, a estimulação auditiva e a terapia fonológica são frequentemente utilizadas para ajudar a criança a perceber e corrigir os erros de fala. Essas intervenções são complementadas por orientações aos pais e cuidadores, que são encorajados a criar um ambiente linguístico rico e a reforçar os padrões de fala corretos em casa (Ferreira & Santos, 2017).
Outro aspecto importante do tratamento é a abordagem multidisciplinar, que pode envolver, além do fonoaudiólogo, profissionais como psicólogos, pedagogos e otorrinolaringologistas, dependendo das necessidades específicas da criança. A integração dessas diferentes áreas permite um tratamento mais abrangente, abordando não apenas os aspectos técnicos da fala, mas também as questões emocionais, sociais e educacionais que podem estar associadas à dislalia (Yavas, 2011).
Discussão
Os resultados deste estudo corroboram amplamente a literatura existente sobre as causas, impactos e tratamentos da dislalia, destacando a complexidade e a multifatorialidade desse distúrbio. As causas identificadas, que incluem fatores orgânicos, funcionais e ambientais, estão em linha com as descobertas de autores como Ferreira e Santos (2017) e Dodd (2011), que enfatizam a importância de uma avaliação abrangente para identificar a etiologia da dislalia em cada caso.
A identificação de causas orgânicas, como a anquiloglossia e distúrbios neurológicos, reforça a necessidade de uma abordagem médica integrada no diagnóstico e tratamento da dislalia. Esses achados sugerem que a simples correção dos erros de fala, sem abordar os fatores subjacentes, pode ser insuficiente para garantir uma recuperação completa. Este ponto é sustentado por Gordon-Brannan e Weiss (2007), que destacam a importância de uma avaliação detalhada para determinar as intervenções mais adequadas.
Girotto apresenta os quatro tipos conhecidos de Dislalia, afirmando que podem variar de acordo com suas causa:
-Dislalia Evolutiva: É a fase considerada “normal”, que pode durar até os quatro anos da criança e geralmente some de maneira natural.
-Dislalia Funcional: Ocorre quando há substituição de uma letra por outra na hora da fala, acrescentando ou distorcendo o som da palavra.
-Dislalia Audiógena: Ocorre em casos de deficiência auditiva, onde a pessoa não consegue repetir o som.
-Dislalia Orgânica: Ocorre quando o cérebro da criança é lesionado, impedindo a fala correta. Este tipo pode surgir também quando existem alterações estruturais na boca ou na língua, que dificultam a pronúncia. (GIROTTO, 2020, s.p.)
No que diz respeito aos impactos da dislalia no desenvolvimento da linguagem, os resultados confirmam que as dificuldades na articulação dos fonemas podem ter consequências significativas para o aprendizado da leitura e escrita, além de afetar negativamente a comunicação oral e as interações sociais da criança (Gierut, 2001; Hoff, 2013). Esses achados são consistentes com as teorias de aquisição de linguagem discutidas na revisão da literatura, especialmente a Teoria Inatista de Chomsky (1965), que sugere que qualquer interrupção no dispositivo de aquisição de linguagem pode ter repercussões profundas no desenvolvimento linguístico.
Bueno e Ferreira complementam ao afirmarem que:
... para lidar com a dislalia na escola é necessária uma parceria entre pais e professores, prestando atenção no comportamento da criança que pode apresentar alterações emocionais, orgânicas, específicas e ambientais, procurando um auxilio especializado, sem deixar de auxiliá-la e motivá-la para a aprendizagem e a socialização. Partindo desse trabalho em conjunto, os problemas, os esforços, as compreensões, a colaboração e a flexibilização de todas as partes envolvidas no processo, poderá haver a contribuição para a evolução da criança. (BUENO; FERREIRA, 2018, p. 6)
Além disso, o impacto psicossocial da dislalia, como o risco de estigmatização e isolamento social, também é um aspecto crucial que foi abordado nos resultados. Isso reforça a necessidade de intervenções que não apenas corrijam os erros de fala, mas também promovam a autoestima e a inclusão social da criança. Vygotsky (1978) argumenta que a interação social é fundamental para o desenvolvimento da linguagem, e este estudo apoia essa visão ao destacar as consequências sociais da dislalia.
Quanto ao tratamento, os resultados indicam que a intervenção precoce e a abordagem multidisciplinar são essenciais para o sucesso terapêutico, o que está em consonância com as recomendações de Dodd (2011) e Ferreira e Santos (2017). A combinação de exercícios de articulação, estimulação auditiva e orientações aos pais parece ser a estratégia mais eficaz para corrigir os erros de fala e promover um desenvolvimento linguístico saudável.
Porém, embora os resultados deste estudo estejam alinhados com a literatura existente, algumas limitações devem ser consideradas. Por exemplo, a revisão bibliográfica pode não ter capturado todos os estudos relevantes devido à limitação de acesso a certos bancos de dados ou à exclusão de estudos em línguas que não foram consideradas. Além disso, os impactos da dislalia podem variar significativamente dependendo do contexto cultural e social, o que sugere a necessidade de mais pesquisas que considerem essas variáveis.
Finalmente, este estudo aponta para a importância de mais pesquisas que investiguem a eficácia das diferentes abordagens terapêuticas para dislalia, especialmente em contextos diversos. Também seria valioso explorar o papel da tecnologia, como aplicativos de fonoaudiologia, no tratamento de dislalia, uma área que ainda carece de investigação aprofundada.
Conclusão
Este estudo explorou as causas, os impactos e as abordagens terapêuticas da dislalia, fornecendo uma visão abrangente deste distúrbio de fala comum na infância. A revisão da literatura revelou que as causas da dislalia são multifatoriais, incluindo fatores orgânicos, como anquiloglossia e distúrbios neurológicos, bem como fatores funcionais e ambientais, como dificuldades motoras orais e falta de estimulação linguística adequada.
Os impactos da dislalia no desenvolvimento da linguagem são significativos, afetando não apenas a aquisição da fala, mas também o desempenho acadêmico e as interações sociais da criança. Crianças com dislalia correm o risco de enfrentar dificuldades na alfabetização e de sofrerem estigmatização social, o que pode comprometer seu bem-estar emocional e social.
O tratamento da dislalia, conforme discutido, requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo fonoaudiólogos, médicos, psicólogos e educadores. A intervenção precoce é fundamental para corrigir os erros de fala e minimizar os impactos negativos no desenvolvimento da criança. Abordagens terapêuticas que combinam exercícios de articulação, estimulação auditiva e apoio familiar têm se mostrado eficazes na correção da dislalia.
Em conclusão, este estudo ressalta a importância de uma identificação precoce e de uma intervenção adequada para prevenir complicações maiores associadas à dislalia. A continuidade da pesquisa nesta área é essencial, especialmente no que se refere à eficácia das diferentes abordagens terapêuticas e ao papel da tecnologia no tratamento desse distúrbio. Ao promover um entendimento mais profundo da dislalia, espera-se que este trabalho contribua para o desenvolvimento de estratégias clínicas e educativas mais eficazes, beneficiando tanto os profissionais da saúde quanto as crianças que enfrentam esse desafio.
Referências
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[1] Diretora do Instituto Saber de Ciências Integradas. Pedagoga. Licenciada em Educação Física. Psicopedagoga Clínica e Institucional. Especialista em Sociologia e Filosofia e em Gestão Educacional. Mestra em Ciências da Educação. Atua na Área Educacional desde 1976. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.