Buscar artigo ou registro:

 

 

Importância da auxiliar de Educação Infantil no desenvolvimento de crianças de 0 a 3 anos

Luciene Alves de Jesus de Medeiros1

Fabiana Pereira2

Maria Aparecida S. da Silva3

 

DOI: 10.5281/zenodo.11077935

 

 

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo abordar a importância da (o) auxiliar de educação infantil no desenvolvimento de crianças de 0 a 3 anos, sabe-se que quem cuida pode também educar, a parceria entre o pedagogo e o auxiliar pode fazer grande diferença no desenvolvimento cognitivo, afetivo, lúdico e social na vida da criança. O trabalho do auxiliar não pode, nem deve ser visto com algo insignificante nas etapas da educação infantil. A infância, é o período onde a criança cria vínculos, o vínculo, por sua vez, é imprescindível para uma educação efetiva , nesse sentido, fica claro que o cuidar e o educar não podem se dissociar um do outro ,mas sim ,se completarem ,pois quanto menor a criança ,maior necessidade de cuidados e corporais, assim, pode-se usar estas necessidades como forma de aprendizagem saudável educativa e construtora de saberes, somando para que a criança tenha mais capacidades de desenvolver- se integralmente. Para realização dessa pesquisa sobre a importância da auxiliar de educação infantil, verificou-se em acervos bibliográficos que a auxiliar é imprescindível e indispensável para o bom andamento da rotina escolar para crianças de 0 a 3 anos.

 

Palavras-chave: Auxiliares. Professores. Cuidar. Educar.

 

 

1. Introdução

 

Este artigo tem como objetivo refletir junto ao leitor sobre os desafios de se trabalhar as questões do cuidar e do educar, de maneira conjunta na Educação Infantil. A escolha do tema vem reafirmar a importância do desenvolvimento integral da criança no período da trabalhadas de forma dissociadas.

Para isso, é necessário que o professor que atua nesta etapa, compreenda a importância destes conceitos de forma integrada.

A presença da auxiliar de educação infantil é indispensável dentro da creche e /ou escola de educação infantil para que as crianças tenham um bom desenvolvimento. A auxiliar tem suas atribuições elencadas visando um bom andamento da rotina escolar da criança. A relação entre cuidar e educar torna-se indissociável, pois, quanto menor for a criança, maior será a demanda pelos cuidados corporais. Sendo assim, quanto mais essa criança é cuidada, maior o vínculo se tornará. Por causa disso, quando o auxiliar de educação infantil tem a função do cuidado corporal, ele se torna uma preferência para os pequenos. Isto acontece porque a criança desenvolve seu corpo pelas interações e contatos com outras pessoas, processos este que ocorre pouco a pouco, quando os indivíduos se envolvem em trocas emocionais e de suporte pelo toque e contato visual. A afetividade permite que o sujeito (crianças pequenas) se desenvolva, estabelecendo conexões e vínculos.

O vínculo entre professor e aluno enfraquece quando o pedagogo desconhece essa realidade. Assim, por desconhecer, decide que é melhor ensinar conteúdo do que ter contato com a criança. No desejo de ensinar, muitas vezes, essas atitudes voltadas ao conhecimento muito técnico (planejamento e conteúdo) atrapalha o próprio processo de aprendizagem e criação de vínculos. Isso porque o educador acredita que precisa alcançar os objetivos do plano de aula, em vez de se dispor a participar de momentos como o de troca de fralda, banho, alimentação etc.

Para compreender os conceitos que se tem atualmente sobre o que significa cuidar e educar crianças pequenas, faremos um retorno histórico a fim de clarear tais propostas. Veremos que a origem destas funções aparecera de forma separadas o que justificaria, em parte, o desafio enfrentado pelos profissionais nos dias de hoje de percebê-las de forma indissociável.

 

 

2. Surgimento da função do auxiliar de educação infantil

 

Na pesquisa publicada no documento do MEC “Por uma política de Formação do Profissional de Educação Infantil”, Rosemberg (1994) confirma a indefinição do perfil do profissional de creche e pré-escola ao mostrar que as pessoas que trabalhavam na Educação Infantil, e principalmente nas creches, eram mulheres designadas de pajens, atendentes, recreadoras, crecheiras, monitoras, profissionais de Educação Infantil, trabalhadoras que lidam diretamente com a criança. Essas eram profissionais sem escolaridade específica, com remunerações precárias e funções associadas ao cuidado das crianças, evidenciando a delicada identidade profissional das educadoras das crianças de zero a seis anos

Segundo Campos e Rosemberg (1984) os primeiros auxiliares se chamavam “pajens. Atualmente são chamados de auxiliar de creche, auxiliar de educação infantil ou técnico em desenvolvimento infantil, mas todos com a mesma finalidade a de cuidar da higiene pessoal das crianças.

Campos Fullgraf e Wiggers (2006) destacam estratégias que vêm sendo utilizadas pelas prefeituras: organização de cursos de formação para educadores leigos que estão em exercício; substituição de profissionais por professores formados em cursos de magistério; utilização de dois adultos em cada turma, composta por um docente e um auxiliar, e assim por diante. Kramer et al (2001) destaca ainda: também estudam e discutem a presença de um profissional de apoio ao trabalho do professor na creche tal este chamado de auxiliar de educação infantil ou de auxiliar de creche, que, ora aparece associada às tarefas voltadas ao cuidado ora a ser uma resposta para os problemas das instituições de Educação Infantil, como o número máximo de crianças por turmas e a falta de condições de trabalho para apenas um professor.

 

2.1 Fundamentos do cuidar

 

O cuidar e o educar são funções que devem estar integradas nesta fase, para assim atender as necessidades e especificidades da criança dentro da educação infantil. No entanto, dentro da creche, por muitos anos adotou um caráter puramente assistencialista, no qual os familiares das crianças previam que ao deixarem seus filhos na creche, seria uma garantia de que teriam os cuidados elementares, como alimentação e higiene, mas com os avanços no campo da ciência e política essa percepção sofreu alterações, como salienta Nascimento (2010, p.557)

Afinal o que é o cuidado para a Educação Infantil? Com base em pesquisas bibliográficas realizadas por Sayão (2010) o cuidado nessa etapa apresenta uma visão mais ampla e irrestrita da perspectiva reducionista do cuidado como sendo somente relacionado as questões de higiene. Evidentemente, as questões interligadas ao corpo físico, fazem parte integrante do cuidado corporal, mas não somente, o cuidado na Educação Infantil vai além do tabu que o associa a um trabalho “sujo”. Por outro lado, ele pode ser compreendido como uma necessidade básica de todo ser humano, que deve considerar integradamente questões do corpo físico, emocionais e individuais, possibilitando descobertas e aprendizagens. Assim sendo, o cuidado representa questões voltadas a higiene corporal e alimentação, sendo assim, uma parcela da ação educativa direcionada para as crianças.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, RECNEI.

 

[…] os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores. (RCNEI, 1998, v.01, p.23).

 

Dessa forma, é importante salientar que o cuidado, é rotina diária nas creches, que entrelaça questões de acolhimento, afeto, proteção, segurança, alimentação, higiene, limpeza, percepções ligadas ao sono, choro, inquietudes e balbucios, atenção as questões ligadas à saúde básica, como febre, cólicas, diarreias, e a destreza para perceber as questões gerais e essenciais da criança nas fases de desenvolvimento e a sensibilidade para atender suas demandas individuais.

 

2.2 O ato de educar na educação infantil (Pedagogo)

 

O cuidar e o educar se fazem nas rotinas diárias, desde o momento em que se troca a fralda, auxilia na alimentação, ensina a fazer a higienização na hora do banho, enfim, todas as atividades realizadas nas instituições de Educação Infantil estão ensinando as crianças, por meio das rotinas diárias e atividades lúdicas.

Portanto, o cuidar e o educar são meios integrados e essenciais na prática pedagógica. Eles são fatores que contribuem diretamente no desenvolvimento integral da criança e mediam a autonomia deles. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 3V.: IL.

Como salienta as Diretrizes Curriculares para Educação Infantil (2009, p.10) ao afirmar que:

 

Educar cuidando inclui acolher, garantir a segurança, mas também alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade infantis. Educar de modo dissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pessoas ou situações, fazendo perguntas etc.) e construírem sentidos pessoais e significados coletivos, à medida que vão se constituindo como sujeitos e se apropriando de um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Isso requer do professor ter sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança, e assegurar atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.

 

 

2.3 A importância do cuidado do auxiliar para com a criança pequena

 

A Educação Infantil é a base principal para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e emocional da criança, portanto é de estrema importância que o pedagogo saiba proporcionar aulas educativas utilizando brincadeiras diversas.

Portanto o brincar permite que a criança se desenvolva de várias maneiras, sabendo que o brincar é muito importante para que a criança possa expressar-se onde ela passará a reproduzir o que vivencia no seu dia a dia. É importante frisar que as brincadeiras são essenciais para um desenvolvimento integral da criança tanto nos aspectos afetivos, cognitivos, físico e social.

 

Ao permitir à ação intencional (afetividade), a construção de representações mentais (cognição), a manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações (social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para o desenvolvimento infantil. (KISHIMOTO, 2009, p.36).

 

Sendo assim, o brincar vem sendo uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento das crianças referentes a identidade e autonomia, os pequenos desde muito cedo comunicam-se por meio de gestos, o papel das brincadeiras dirigidas ou livres vem para aprimorar o desenvolvimento da imaginação, portanto é uma ferramenta principal no processo de ensino-aprendizagem desenvolvendo na criança várias formas de qualidades durante a Educação Infantil.

 

2.4 Recreação e brincadeiras (auxiliar)

 

A rotina da creche deve ser bem planejada para que possam atender as necessidades da criança, proporcionando diversas oportunidades de aprendizado com o auxílio das brincadeiras, um espaço onde elas possam se sentir acolhidas, com um ambiente seguro e amplo onde a criança possa desenvolver-se de forma saudável e que ela torne-se confiante a participar de maneira ativa na hora do brincar, o auxilio, neste momento é imprescindível para que não aconteçam intercorrências do tipo quedas, disputas por brinquedos, e mordidas etc.

 

Educar e brincar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p.23).

 

O tema Cuidar e Educar são temas relacionados a questões específicas do papel dos profissionais que atuam na educação infantil e ás questões amplas que afetam a sociedade contemporânea.

Para algumas instituições ou profissionais de Educação Infantil, as atividades mais ligadas aos aspectos corporais e biológicos da educação — como a higiene, a alimentação, o descanso entre outras são tarefas de cuidado, enquanto as tarefas que são do intelecto como pintar, desenhar, experienciar em ciências, são tarefas educativas.

 

2.5 O ato de cuidar

 

O ato de cuidar na visão de muitas instituições assumem a postura de que auxiliares cuidem das crianças e professores eduquem. Colocações como essas fortalecem a imagem da separação e não da integração corpo/mente, educar/ cuidar. Além disso, essa divisão de responsabilidades promove a discriminação social entre os trabalhadores da educação, admitindo – se que alguns deles pensam e realizam trabalhos cognitivos no âmbito da educação enquanto outros executam atividades manuais referentes aos cuidados.

 

2.6 Afetividade no cuidar

 

A afetividade é a mistura do todo, de todos esses sentimentos, que ensina aprender e cuidar adequadamente de todas essas emoções é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada. Muitas vezes somos movidos pelo impulso em direção ao prazer. Por isso o viver é um sentimento doloroso, como a raiva ou o medo, é natural reagirmos à situação que provoca dor.

Os pais devem ter a consciência de que a criança não necessita apenas de alimentação, e a escola torna se o segundo espaço onde a criança deve ser recebida com afeto, cuidado e atenção, essa afetividade se intensifica no educar, por meio de carinho, amor atenção e brincadeiras.

De acordo com KHISHIMOTO.

 

Ao comprar um jogo de montar palavras, por exemplo, os pais estarão contribuindo para esse processo formador. O papel da família também está em dar suporte ao trabalho iniciado em sala de aula. O que vemos hoje são muitos jogos educativos utilizados de forma leviana e sem a menor consideração com seu papel educativo e facilitador do ensino. Cabe mais uma vez a família se inteirar do conteúdo pretendido para aquela faixa etária e também, como na escola, utilizar de recursos como brincadeiras e brinquedos para se “treinar” conhecimentos e aplicá-los de forma prática e divertida. (KISHIMOTO, 1994.p. 63).

 

Aproximação dos pais com as crianças pode encorajá-las a novas descobertas, novas brincadeiras, pode ajudar a encontrar novos desafios com apenas brincadeiras elas podem brincar no escuro assim perder o medo de dormir sozinha, conviver e lidar com frustrações no dia a dia e superar obstáculos, aprendendo assim ter confiança em si mesma, passar alguns minutos por dia brincando com os filhos pode ser um dos mais importantes processos formadores na vida das crianças.

É importante lembrar que brincar na creche e na escola também tem grande importância na aprendizagem da criança, mas nada pode substituir os benefícios do brincar entre pais e filhos.

 

2.7 Metodologia

 

A pesquisa caracteriza-se como básica, pois buscou novos conhecimentos, investigando os fenômenos e os fatos ocorridos na profissão auxiliar de creche e / ou auxiliar de educação infantil. Buscou- se informações em artigos de revistas, sites e blogs.

Metodologia é todo tipo de pesquisa, seja ela uma pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, experimental ou pesquisa em campo. Os métodos se aplicam a vários campos do saber. Segundo MARCONI, LAKATOS, (2009, p.110) “Partindo do pressuposto dessa diferença, o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade”.

Essa pesquisa se deu pelo método de abordagem hipotético dedutivo sendo que o problema surgiu do interesse em levantar dados sobre a importância do auxiliar no desenvolvimento das crianças de 0 a 3 anos: formulando ao final da pesquisa realizada por meio de bibliografias, realizando uma pesquisa de campo sendo questionários aplicados aos professores da creche criança feliz.

Diante disso Marconi, Lakatos (2009, p.110) “O método hipotético dedutivo se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipótese e pelo processo de inferência dedutiva, testa a perdição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese”.

Conforme Marconi Lakatos (2001, p.108), “o método monográfico consiste no estudo de terminados indivíduos, profissões, condições, condições, instituições, grupo ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.”

Para o presente artigo foi utilizado a abordagem quanti-qualitativa na análise dos dados. Segundo Chizzotti (1998), as pesquisas quantitativas preveem a mensuração de variáveis preestabelecidas, procurando verificar e explicar sua influência sobre outras variáveis e, nelas, o pesquisador descreve, explica e prediz. As pesquisas qualitativas, entretanto, fundamentam-se em dados coligidos nas interações interpessoais, na coparticipação das situações dos informantes, analisadas a partir da significação que estes dão aos seus atos, sendo que o pesquisador participa, compreende e interpreta (CHIZZOTTI, 1998).

As técnicas de coletas de dados serão realizadas através de documentação indireta extensiva pois consiste em examinar fatos ocorridos no dia a dia e bibliográficos e questões de 10 perguntas.

 

2.8 Escola municipal de educação infantil creche criança feliz

 

A Creche criança feliz que está localizada na cidade de Matupá é mantida pela Secretaria Municipal da Educação e tem como público-alvo as crianças de 6 meses a 3 anos e por isso é regida pelo princípio básico da educação infantil, educar, cuidar e brincar levando em consideração as manifestações de afetividade, nessa instituição a criança é o sujeito principal e por isso todo o trabalho é focalizado no seu desenvolvimento. O planejamento é elaborado através de sequência didática e projeto pedagógico tendo como norteadora a BNCC (Base nacional comum curricular), esses métodos de ensino contribuem para que o professor desenvolva um trabalho voltado para a construção da aprendizagem por meio de atividades significativas e construtivas de psicomotricidade, coordenação motora fina, ampla, e ludicidade juntamente com as auxiliares, contemplando as necessidades da criança nessa faixa etária.

O espaço físico é organizado e adaptado para atender as crianças com excelência o prédio passou por uma grande reforma, tendo em suas estruturas algumas mudanças significativas que contribuíram para o melhor funcionamento da instituição, principalmente nas salas direcionadas as crianças. O espaço de lazer é amplo o que facilita as brincadeiras nos momentos livres.

 

Análise e discussões

 

Depois de ter realizada a pesquisa de campo com os professores e auxiliares, foi construído o texto com explicação das informações obtidas. Tendo como objetivo relacionar as respostas para que se pudesse chegar a uma resposta para o problema levantado, sendo necessário estabelecer categorias de análise.

 

3.0 Considerações Finais

 

O objetivo desse artigo foi alcançado podendo concluir que o Educar e o cuidar deve ser aplicado para que o professor possa efetivar sua intervenção no ato de cuidar e educar deve desenvolver um modelo metodológico flexível e plural que atenda às diferenças sociais e culturais das crianças e não somente o intelectual, garantindo a todos a autonomia nas diferentes situações e principalmente, o professor deve rever suas concepções de infância.

O fazer pedagógico na educação infantil é complexo e envolve o autoconhecimento, a construção de identidades, o reconhecimento e os desafios dos limites que o professor deve assumir na educação infantil deve assumir uma posição investigativa em suas ações no dia a dia durante o cuidar e o educar, elaborando registros reflexivos de maneira sistematizada e contínua revendo sempre seus conceitos pedagógicos entre o cuidar e o educar.

Portanto, essa pesquisa proporciona uma visão ampla do trabalho pedagógico referente ao Cuidar e Educar na concepção de infância dos professores, demonstrando a importância da identidade profissional do professor e as diferenças culturais existentes na instituição de ensino. Todos esses fatores devem ser levados em consideração para que haja uma educação cujos valores integram e articulam as ações docentes no ato de cuidar e educar de forma significativa.

 

REFERÊNCIAS

 

______. Bebês e creche: discursos e políticas. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 35., 2012.

 

______. Crianças e adolescentes na sociedade brasileira e a Constituição de 1988.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educação Infantil. Introdução vol.2.Brasília: MEC, 1998.

 

Campos, M. M., Fullgraf, J., & Wiggers, V. (2006). A qualidade da educação infantil brasileira: Alguns resultados de pesquisa. Cadernos de Pesquisa, 36, 87-128. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742006000100005

 

https://faculdadephorte.edu.br/o-papel-do-pedagogo-e-do-auxiliar-de-sala/acesso em 25 de novembro de 2023

In: OLIVEN, Ruben G.; RIDENTI, Marcelo; BRANDÃO, Gildo M. (Org.). A Constituição de 1988

 

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia de Trabalho Científico. 6 ed. São Paulo Atlas 2001.

 

NASCIMENTO, Maria Letícia Barros Pedroso. A CRECHE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ENTRE O OFÍCIO E O DIREITO. Estud. sociol., Araraquara, v.15, n.29, p.555-566, 2010.

 

Porto das Galinhas, PE. Anais. Porto das Galinhas: ANPED, 2012. GT7: Educação de crianças de 0 a 6 anos.

 

ROSEMBERG, Fúlvia. O estado dos dados para avaliar políticas de educação infantil. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 20, p. 5-58, dez. 1999.

 

ROSEMBERG, Fúlvia; MARIANO, Carmem Lúcia Sussel. A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança: debates e tensões. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 40, n. 141, p. 693-728, set./dez. 2010.

 

ROSEMBERG, Fúlvia; PINTO, Regina Pahim. Criança pequena e raça na PNAD 87. Textos FCC, n. 13, 1997.

 

SOUZA, Emily Bomfim. Auxiliares na Educação Infantil: Entre cuidar e educar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 06, pp. 152-163. Dezembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/auxiliares-na-educacao, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/auxiliares-na-educacao acesso em 23 de novembro de 2023

 

1 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

2 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

3 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.