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A importância do profissional de educação física no treinamento de musculação

 

Deivid Junior Davi

 

DOI: 10.5281/zenodo.10463450

 

 

Resumo

 

O treinamento de musculação é um dos tipos de treinamento mais procurados hoje em dia, seja para o ganho de massa muscular, estética corporal, tonificação dos músculos ou simplesmente melhoramento na aptidão física e saúde. Sabendo da alta procura para com este tipo de treinamento, o presente trabalho tem o objetivo de demonstrar a importância do profissional de educação física durante todo o processo de treinamento, dês do primeiro contato do aluno com a academia, até fases mais avançadas na prescrição de exercícios. O trabalho aqui prescrito, conta com pesquisa qualitativa, métodos de estudos da cinesiologia e biomecânica, os quais vêm de encontro com tudo o que foi pesquisado sobre o assunto. Nos dias atuais com o auxílio da tecnologia e o fácil acesso a informações, são inúmeros os alunos que procuram métodos distintos de fazer exercícios físicos, porem os riscos ao seguir treinamentos sem que sejam prescritos por um profissional da área é muito alto, podendo acarretar erros irreversíveis a saúde. Assim sendo falaremos a seguir sobre musculação, cinesiologia, biomecânica e a importância do profissional de educação física na prescrição de exercícios.

 

Palavras-chave: Treinamento de musculação. Profissional de educação física. Cinesiologia e biomecânica

 

 

1 Introdução

 

Este presente estudo tem o objetivo de demonstrar a grande importância de um profissional de educação física para com os treinamentos destinados ao treinamento de musculação. Através de pesquisa qualitativa aponta-se que é imprescindível a presença do profissional em educação física em todo o processo que envolve o praticante á realização dos treinamentos, dês do primeiro contato com a academia até o nível mais avançado que o individuo pode chegar dentro da área deste treinamento.

Ao falar em treinamento de musculação, muitos são os apontamentos referentes aos variados tipos de treino, mas antes de pensarmos em objetivos a serem alcançados, devemos sempre apontar os riscos que podem ser acarretados através da forma errônea ao fazer os exercícios exigidos ou até mesmo pelas prescrições de exercícios mal-feitas por uma pessoa que não tem as competências exigidas do curso de bacharelado em educação física.

A tecnologia é um dos maiores fatores de risco em relação a treinamentos elaborados por indivíduos não capacitados na área. Hoje em dia é normal praticantes da musculação procurarem pelos mais variados métodos de treinamentos de musculação na internet, mal sabem eles que isso pode se tornar um grande transtorno em sua vida, pois não sabemos a procedência desses tipos de treinamentos e muito menos se são aptos ao nosso corpo e organismo.

De acordo com Keen (2009), há um fluxo infindável de conteúdo na internet que não é filtrado. Não existem editores, verificadores de fatos e reguladores para monitorar o que é postado na web. Logo, não há ninguém para testar a confiabilidade ou a credibilidade do que pode ser lido. Em um ambiente em que o conteúdo não é examinado criteriosamente, e não há necessidade de provar que o que está sendo disponibilizado é verdadeiro, exageros e invenções são comuns.

O treinamento de musculação existe a milhares de anos, neste presente estudo apontamos alguns momentos históricos relatando pontos importantes desta história. Após estes relatos o estudo muda o foco e define-se ao treinamento de musculação nos dias atuais, visando demonstrar a grande crescente que este tipo de treinamento está alcançando durante o passar dos anos e principalmente a relação com a imagem corporal, perca de peso e promoção da saúde em geral.

 

 

2. Musculação

 

A musculação é um treinamento físico baseado na sobrecarga em que um individuo pode suportar ao fazer séries de exercícios pré-estabelecidos. Esses treinamentos, geralmente são feitos utilizando o próprio corpo como segmento e/ou com auxílios de materiais ou aparelhos que dão melhor suporte para que o praticante tenha uma melhor porformace no final do treino.

Segundo GODOY 1994, A musculação pode ser conceituada como a atividade física desenvolvida, predominantemente, através de exercícios analíticos, utilizando resistências progressivas fornecidas por recursos materiais tais como: halteres, barras, anilhas, aglomerados, módulos, extensores, peças lastradas, o próprio corpo e/ou seus segmentos etc.

Os indícios nos mostram que a musculação é uma prática milenar e vem sendo praticada há muito tempo. Várias são as histórias contadas sobre a prática de tornar indivíduos fortes fisicamente e “belos” esteticamente.

Há a história de Milos de Crotona da época de 500 a 580 a.C. na Itália, atleta olímpico de luta e discípulo do matemático Pitágoras, que relata os métodos de treinamento mais antigos da humanidade e utilizados até hoje, que é a evolução progressiva da carga, pois ele (Milos) corria com um bezerro nas costas, para aumentar a forças dos membros inferiores, e quanto mais pesado o bezerro ficava, mais sua força aumentava. Os relatos mostram que Milos foi um dos primeiros a se preocupar com a suplementação alimentar. Relatos afirmam que ele comia por dia 9 kg de carne, 9 kg de pão e 10 litros de vinho - gerando um total de 57 mil kcal. Também era capaz de matar um boi com as mãos e comê-lo sozinho. O nome da cidade de Milão é em sua homenagem. Morreu devorado por lobos, pois ficou preso ao dar um golpe em uma árvore (BITTENCOURT, 1986).

Diversas são as histórias que podemos contar sobre verdadeiros "homens músculos", como a do alemão nascido em 1867, Eugene Sandow, que foi um dos fundadores do primeiro campeonato de levantamento de pesos e musculação, datado de 1901 na Inglaterra. Ele é considerado o pai da musculação. Ou a história do canadense 15 Louis Cyr, que fez um levantamento de 1963 quilos e foi considerado, na década de 20, o homem mais forte que já existiu. Durante muito tempo homens como esses foram os responsáveis pela mentalidade que acompanhou a musculação até pouco tempo atrás, de que todos aqueles que se dedicavam ao levantamento eram grandes e lentos. (LEIGHTON, 1986).

Outros acreditam também que a musculação está em alta até hoje, por conta das guerras, onde o objetivo era tornar soldados fortes fisicamente para enfrentarem melhor as duras batalhas. Como nos diz LEIGHTON, 1986 que antigamente a musculação era vista como um treinamento para os militares a fim de conseguir um melhor condicionamento fisico para as missões e um esporte para os mais brutos. (LEIGHTON, 1986).

De acordo com Chagas; Lima (2008) o conceito de musculação pode ser o seguinte: “a musculação é um meio de treinamento caracterizado pela utilização de pesos e máquinas desenvolvidas para oferecer alguma carga mecânica em oposição ao movimento dos seguimentos corporais”. Com este tipo de treinamento pode-se obter algumas adaptações como: hipertrofia muscular, aumento da força máxima e resistência de força.

Hoje em dia a musculação ganhou outro sentido na vida das pessoas, juntamente com o conceito de qualidade de vida, que significa melhorar o bem-estar e facilitar a realização das atividades cotidianas. A musculação ganhou um significado de saúde, ou seja, podendo gerar saúde, seja pelo fato de prevenir ou pelo fato de promover a reabilitação de lesões e doenças

Por isso hoje ela está ainda em desenvolvimento e muitas pesquisas estão sendo realizadas a respeito, mas todas as descobertas já feitas levaram a aumentar muito o número de praticantes dessa modalidade, pois a preocupação hoje está na qualidade de vida e a musculação juntamente com um trabalho aeróbio pode ser considerada a atividade mais completa e sistemática para melhorar a qualidade de vida de seus praticantes. (Bittencourt 1984)

Outro ponto fortemente relacionado com o treinamento de musculação é a imagem corporal, ou a estética corporal. Como o treinamento exige um alto índice de força ao realizar os variados tipos de exercícios e series pré-estabelecidas, acabam facilmente fadigando os músculos e tonificando-os rapidamente. Alem disso a alta intensidade dos exercícios causa o aumento do volume muscular e em uma visão geral chama muito a atenção dos praticantes, que buscam o treinamento de musculação exatamente com este fim.

A intensidade é, provavelmente, a variável mais importante do treinamento de força. Ela limita os valores do volume, de modo que o número de repetições totais e, sobretudo, de repetições por séries está inversamente relacionado à intensidade. (BADILLO, AYESTARÁN, 2001, p.137).

O músculo esquelético é formado basicamente por tecido conjuntivo e por três tipos de fibras musculares, as do tipo I, que são as de contração lenta, possuindo coloração vermelha, pois são altamente vascularizados e irrigados, esses tipos de fibras são predominantes nos músculos posturais e, são mais resistentes à fadiga muscular do que as outras. As do tipo IIa que são as intermediárias de coloração rosa, pois essas são a fusão da fibra branca com a fibra vermelha, possuem elevado potencial oxidativo e glicolítico, são resistentes à fadiga, e com relação a produção de força elas são relativamente alta. As do tipo IIb que são as de contração rápidas, possuem coloração branca com grande capacidade glicolítica, são sensíveis à fadiga, apresentam alta produção de força e explosão muscular. (SANTAREM, 2010)

O treinamento de resistência muscular almeja que o aluno ou atleta resista por maior quantidade de movimentos ou de tempo a uma determinada carga. A fonte energética mais utilizada nesse treinamento também é o glicogênio muscular junto com o sistema aeróbio, podendo, em algumas vezes, exigir a quebra de lipídeos ou proteínas para a produção energética demandada, de acordo com o número de exercícios, repetições, velocidade de execução e condicionamento fisico do aluno ou atleta. Quanto mais se eleva a intensidade da carga, maior é participação da glicólise (VERKHOSHANSKY e OLIVEIRA, 1995).

O treinamento de musculação como em todos os outros treinamentos físicos, deve ser elaborado e acompanhado por um profissional de educação física, que estará capacitado há exercer esta função, nunca devemos confiar e acreditar em terceiros, principalmente quando falamos da área de saúde, por isso é essencial antes de iniciar qualquer tipo de treinamento físico procurar um profissional da área. Muitos são os casos em que pessoas sem nenhuma preparação acadêmica prescrevem exercícios e series de treinamentos de musculação sem mesmo fazer uma anaminese e/ou avaliação física no individuo e isso pode acarretar vários transtornos futuros.

Para a prescrição do treinamento na musculação o profissional deve ter uma base sólida em alguns conhecimentos científicos como: fisiologia, teoria do treinamento, pedagogia do esporte, cinesiologia e aprendizagem motora (LIMA; CHAGAS, 2008).

 

 

3. Musculação, cinesiologia e biomecânica

 

Os estudos presentes na área do treinamento de musculação têm por objetivos nos facilitar o entendimento de cada exercício a ser passado para os alunos, como por exemplo, para que serve cada exercício e para quais grupos musculares ele irá se enquadrar. Sabendo-se disso neste presente trabalho utilizamos a linha de estudo da cinesiologia e da biomecânica, pois ao longo dos anos são os que se mostram mais indicados para este tipo de treinamento.

A Cinesiologia pode ser definida como o estudo da estrutura e da função do sistema musculoesquelético, combinando conhecimentos de anatomia, histologia, antropologia e mecânica, aplicados ao movimento humano ou gesto motor (SMITH; WEISS; LEHMKUHL, 1997 apud MANFRÉ 2016). Em resumo, é o estudo científico do movimento humano, determinado por suas fontes e características (HAMIL; KNUTZEN, 1999 apud MANFRÉ 2016).

O estudo e a compreensão da Cinesiologia se mostram importante pelo fato de que ao conhecer os efeitos e as mudanças desencadeadas pelo movimento, podemos estabelecer os limites para as estruturas do corpo, bem como direcionar uma melhor prescrição do exercício em conformidade com a estrutura física individual. (SILVA, 2015)

Já a Biomecânica, pode ser definida como o estudo de princípios mecânicos de organismos vivos, investigando o movimento sob estes aspectos, suas causas e seus efeitos, utilizando-se de modelos físico-matemáticos, dentro das leis e normas mecânicas (WINTER, 1990 apud MANFRÉ 2016). Pode ser dividida em qualitativa (quando as análises envolvem observação e descrição da mecânica do movimento) ou quantitativa (realizando alguma medida objetiva mecânica do gesto motor). Em resumo, é o desenvolvimento e emprego de metodologias específicas para o estudo do movimento humano sob a ótica de Newton (HAMIL; KNUTZEN, 1999 apud MANFRÉ 2016).

A biomecânica é derivada das ciências naturais que utilizam análises físicas dos diferentes sistemas biológicos, incluindo o movimento do corpo humano. O seu objetivo é analisar o movimento em diferentes aspectos. Naturalmente, esses aspectos são amplamente dinâmicos e devem admitir avanços científicos que colaborem para o crescimento da própria biomecânica. Esta deve dispor de métodos de estudo próprios para que sejam aplicados na investigação do movimento. (SILVA, 2015)

Atualmente, os métodos ou sistemas de treinamento são utilizados por profissionais, praticantes de musculação e atletas com o objetivo de intensificar o treinamento e, conseqüentemente, melhorar os resultados. Além disso, estes métodos tentam suprir necessidades específicas como o aumento da força, promover alterações na composição, adaptar a disponibilidade de tempo e de equipamento, assim como reabilitar indivíduos lesionados (FLECK & KRAEMER, 2006)

 

 

4. A importância dos profissionais em educação física na descrição de exercícios físicos

 

Sabemos que os exercícios físicos são de suma importância para a saúde dos indivíduos e nos dias atuais estão em evidencias os mais variados tipos de treinamentos. Neste trabalho falamos apenas dos treinamentos na área de musculação, pois é o modelo mais procurado tanto em academias fechadas, quanto em academias ao ar livre, sendo assim inúmeros indivíduos procuram realizar este tipo de treinamento diariamente e/ou semanalmente. A maior preocupação não são os adeptos a este tipo de treinamento, mas sim a execução deste treinamento e o acompanhamento de um profissional capacitado na área, pois infelizmente, muitos optam por realizarem inúmeros exercícios físicos destinados a musculação sem nenhuma prescrição de exercícios por profissionais e muito menos acompanhamento dos mesmos.

O Educador Físico é um profissional especialista em atividades físicas em todas as suas manifestações (ginásticas, exercícios físicos, jogos, desportos, lutas, danças, entre outros), tendo como propósito auxiliar no desenvolvimento da educação e saúde, contribuindo para a aquisição e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal. (DIAS, 2007)

Promover a saúde e a boa forma, preocupando-se com a correção da postura e buscando melhorar o desempenho cardiorrespiratório e muscular através de planejamento adequado de exercícios de acordo com o perfil de cada indivíduo é conforme Silva (2004), o principal objetivo do profissional de Educação Física

Ao falarmos da capacidade do profissional de educação física, levamos em conta os anos de estudo e a dedicação para poder exercer esta função. Alem disso os treinamentos na área de musculação são realizados em sua grande maioria em academias, academias estas que sempre buscam os melhores profissionais para atuar em sua empresa. Com todas essas exigências os profissionais da área sempre estão procurando fazer um pela busca inerente de conhecimento e especialização na área, buscando novos métodos e maneiras para que a cada dia seu trabalho seja mais valorizado.

O CONFEF (2002) coloca que o Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações – ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais -, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo.

O conhecimento necessário ao profissional de Educação Física tem sido constantemente transformado. As Instituições de Ensino Superior devem preparar um profissional competente para a atuação profissional. Também devem prepará-los para buscar a atualização que necessitam para seu desenvolvimento. A preparação profissional deve ser um processo de constante aprendizado, pois com a possibilidade do conhecimento se tornar ultrapassado e superado, desaparece a formação profissional completa e acabada (Barros, 2000).

Sendo assim é de suma importância a presença do profissional de educação física durante todos os tipos de treinamentos físicos. Haja vista que ele este apto a esta função, seja para a realização de avaliação física, prescrição de treinamentos e acompanhamento dos indivíduos na realização dos exercícios pré-estabelecidos.

Muitas vezes, as pessoas procuram por formas de treinamento na musculação sem ter o conhecimento sobre a qualidade e eficácia deste. Somente o profissional de educação física está preparado para determinada prescrição. Porém, nem sempre isso acontece. Pessoas sem qualquer respaldo científico, muitas vezes prescrevem treinamentos se baseando em repetições de conceitos e idéias infundadas (LIMA; CHAGAS, 2008).

A Educação Física como uma ciência autônoma ou relativamente autônoma, que possui seu próprio objeto de estudo (motricidade humana, ação motora, movimento humano, etc.) e caracteriza-se por ser uma área de conhecimento interdisciplinar ganha espaço nessas áreas, onde é papel do educador físico disseminar informações, acompanhar, prescrever exercícios e avaliar o rendimento dos praticantes. (Ferreira, 2001).

 

 

5. Material e métodos

 

Neste presente trabalho a área de atuação foi destinada a musculação, tendo como linha de pesquisa o estudo da Cinesiologia e Biomecânica.

Os métodos abordados têm por objetivo demonstrar a importância do profissional de educação física durante o treinamento de musculação e suas funções dentro da área, bem como avaliação física, prescrição de exercícios e acompanhamento do aluno.

Referente à abordagem, está será pelo método qualitativo. Segundo Minayo (2006, p.57) O método qualitativo é o que se aplica ao estudo da história, das relações, das representações, das crenças, das percepções e das opiniões, produtos das interpretações que os humanos fazem a respeito de como vivem, constroem seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam.

Para compor a linha de estudo utilizei de pesquisa bibliográfica em revistas, livros e artigos científicos, citação de alguns autores que fazem citações especificas e diretas sobre o assunto.

 

 

6 Resultados e discussão

 

Ao falarmos do treinamento de musculação, temos em mente o ganho de massa muscular, tonificação dos músculos, força muscular, entre outros. Hoje em dia os mais variados tipos de treinamentos e variedades de exercícios tornam a modalidade de musculação mais atrativa, seja ela fruto de uma era conhecida pela tecnológica que favorece que adeptos busquem treinamentos pela internet ou por outros meios de comunicação.

Este presente trabalho vem com intuito de relembrar que antes de se realizar qualquer tipo de treinamento, aqui citado o da musculação, é de suma importância a presença de um profissional de educação física, pois é ele que tem o papel de conduzir todos os treinamentos nessa área. Mesmo que seja fácil de buscar o conhecimento através de variados meios, isso pode não ser tão simples quanto parece, pois se o exercício ou um treinamento for feito de forma errônea, pode acabar acarretando vários transtornos ao praticante e até mesmo riscos a integridade física do individuo, como são os casos de estiramento muscular, contusões, entorses, luxações, entre outros.

Citamos neste trabalho o estudo da Cinesiologia e da Biomecânica que podem ser destacados como excelentes métodos, pois trazem tudo sobre a realização dos movimentos e quais grupos musculares trabalham, alem de serem de extrema eficácia no que diz respeito a saúde músculo esquelética e aos níveis que um exercício pode ser realizado sem que interfira na integridade física de um individuo praticante da modalidade em treinamento de musculação.

Os resultados estabelecidos aqui são imprescindivelmente ligados a importância do profissional de educação física, no qual antes já citado é o mentor e monitor de quais quer exercícios físicos ligados a treinamentos físicos específicos.

 

 

7. Conclusão

 

Neste trabalho abordamos a importância do profissional de educação física nas aulas do treinamento de musculação e os principais métodos que auxiliam na eficácia dos resultados para com a mesma. Sendo que por fim o estudo realizado através da Cinesiologia e da Biomecânica se sobre saíram como os métodos mais avançados e mais eficazes, pois segundo o trabalho apresentado permite observar as generalizações e particularidades necessárias para atender as necessidades individuais de cada pessoa.

Conclui-se que nos dias atuais a busca pela saúde, qualidade de vida e a estética corporal estão em evidência em todo o mundo, mas devemos tomar cuidado ao buscarmos métodos que não são recomendados por profissionais da área, pois ao negligenciarmos este serviço, estamos colocando a nossa saúde e a nossa integridade física em risco.

Os materiais e métodos constados também no trabalho foram de grande valia para o conhecimento, haja visto que tudo o que foi pesquisado foi encontrado em revistas, livros e artigos de autores renomados dentro da área.

Todos os objetivos elencados ao iniciar a pesquisa formam alcançados ao final com sucesso, demonstrando através de relatos todos eles.

Por fim finalizo esta pesquisa com um grandioso ganho de conhecimento, sabendo da importância da mesma para com a minha carreira profissional.

 

 

REFERÊNCIAS

 

BADILLO, Juan José Gonzáles; AYESTARÁN, Esteban G. Fundamentos de força: aplicação ao alto rendimento desportivo. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

 

BARROS, J.M.C. Educação Física na sociedade brasileira atual e a regulamentação da profissãoMotriz. 2, 107-109, 2000.

 

BITTENCOURT, Nelson. Musculação: uma abordagem metodológica. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.

 

CONFEF. Conselho Federal de Educação Física. 2002.

 

DIAS, Jonatas Antonio. A importância da execução de atividade fisica orientada: uma alternativa para o controle de doença crônica na atenção primária. Revista Digital - Buenos Aires N° 114 - Novembro de 2007

 

FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque. Revista Brasileira Ciências do Esporte. Vol. 22. Núm. 2. p. 41-54. 2001.

 

FLECK, S. & KRAEMER W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3º edição. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2006.

 

GODOY, E. S. Musculação: Fitness. Rio de Janeiro RJ: Editora Sprint Ltda, 1994.

 

LEIGHTON, J. R. Musculação. Rio de Janeiro RJ: Editora Sprint Ltda, 1986.

 

LIMA, F.V.; CHAGAS, M.H.; Musculação: variáveis estruturais. Belo Horizonte: Casa da Educação Física, 2008.

 

MANFRÉ, João Paulo. Cinesiologia e biomecânica. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016

 

MINAYO S. M; O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 2006.

 

SANTAREM JM. Bases Fisiológicas dos Exercícios Resistidos. Cursos de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde. São Paulo, 2010.

 

SILVA, M.S. O Exercício Profissional em Educação Física aos Olhos históricos e Filosóficos da Ética. Rev. Efdeportes. Ano 10. Nº 72. Buenos Aires: maio de 2004.

 

VERKHOSHANSKY, I. V; De OLIVEIRA, P. R. Preparação de Força Especial. Primeira Edição. Rio de Janeiro, RJ: Grupo Palestra Esporte, 1995.