O BRINCAR NA INFÂNCIA: CAMINHO PARA APRENDER
Luciene Alves de Jesus Medeiros1
Kamila Alexandra da Silva Apolinario2
Samuel Alves de Medeiros3
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo abordar o Brincar na infância caminho para aprender como forma de incentivo no desenvolvimento cognitivo afetivo lúdico e social na vida da criança. O brincar na infância não deve ser visto como algo sem importância, mas sim como forma de aprendizagem, independente dessa brincadeira ser dirigida ou não, a criança que brinca será um adulto mais feliz, porque o brincar tem um significado que não e superficial, o desenvolvimento de uma criança que brinca é sadio e possibilita melhor percepção de imaginário de fantasia, assim ela comunica com o mundo a seu redor aceitando e desenvolvendo integralmente. Para realização dessa pesquisa sobre os benefícios do brincar na infância como forma de aprendizagem, verificou-se em acervos bibliográficos se o brincar realmente favorece na aprendizagem da criança e nesse sentido levando a várias indagações que serão respondidas ao longo deste trabalho.
Palavras-chave: Brincar. Infância. Aprender.
Abstract
The present article aims to address the Play in the childhood path to learn as a form of encouragement in the cognitive development of playful and social affective in the life of the child. Playing in childhood should not be seen as unimportant, but rather as a form of learning, regardless of whether or not this play is directed, the child who plays will be a happier adult, because playing has a meaning that is not superficial. Development of a child who plays is healthy and enables a better perception of fantasy imagery, so it communicates with the world around it accepting and developing integrally. In order to carry out this research about the benefits of playing as a form of learning, it was verified in bibliographic collections if play really favors the child's learning and in this sense leading to several questions that will be answered throughout this work.
Keywords: Play. Childhood. Learn.
1. INTRODUÇÃO
O brincar para a criança é o mesmo que o trabalho para o adulto. Brincar ajuda a criança interpretar o mundo onde ela está inserida, ajuda a desenvolver-se intectualmente, cognitivamente, conseguindo resolver seus próprios problemas. Explorar o raciocínio é na educação infantil que a criança é testada através da interação com os outros, no qual é o brincar que ajuda e faz com que ela se redescubra, longe de sua casa do colo da mãe, conhecendo novas formas de brincar. E a partir da sua inserção na educação infantil que ela começa a aprender de forma lúdica e prazerosa, onde ela não está sozinha, no brincar de faz de conta, no brincar de boneca, cantar, brincar de ciranda, montar quebra-cabeça, brincar na água etc. Os profissionais da Educação infantil devem ser capazes de ofertar variadas brincadeiras para as crianças, pois criança que não brinca não é feliz, nota-se que adultos que brincaram na infância tem mais facilidade para resolver conflitos e são mais alegres. O brincar é muito importante para que a criança chegue a vida adulta sendo protagonista de sua própria história, que decidam por si mesmo que caminho seguir, o brincar oferece muitos desafios para as crianças embora muitas das vezes os adultos não percebam, por isso e interessante direcionar um novo olhar para as formas do brincar na educação infantil.
2. BRINCAR NA INFÂNCIA: caminho para aprender
O brincar na infância constitui uma das formas mais importantes e decisivas para aprendizagem do ser humano, porque é no ato de brincar que a criança aguça sua criatividade e sua inteligência, e onde a criança tem a liberdade de criar seu mundo real a partir de um mundo de faz de contas, e ai que a criança pensa e age.
A criança ao brincar aprende de forma espontânea interpretando o mundo real com sua inventividade, sem estar condensada ao aprender sistematizado.
Ao imaginar a criança aprende sem fazer esforço, aprende fazendo o que gosta que é brincar, construindo conhecimento criativo, interessante e construtivo trazendo liberdade e extravasando alegria e fantasias.
2.1 Fundamentos do brincar na infância
O brincar na infância é essencial para um crescimento saudável e é favorável para uma boa lembrança na vida adulta, essa brincadeira faz parte da formação como ser humano, onde será mantida em sua memória para toda vida, portanto é muito importante 15 que esse assunto seja levado a sério, pois é desde pequeno que se deve ser estimulado, para que essas fases da vida não sejam passadas em branco, mesmo o brincar sendo um ato natural da criança, ele deve ser considerado como forma de desenvolvimento e aprendizado, e essa é a melhor fase para começarem os estímulos, pois é a fase do conhecimento, da curiosidade e isso deve ser aproveitado.
As crianças de todas as idades criam um mundo imaginário e costumam brincar sozinhas, sendo uma característica vista com mais frequência em bebês e crianças pequenas, atos que favorecem muito o desenvolvimento das crianças, pois as mesmas incentivam a imaginação, onde precisam ficar sozinhas para a exploração dos seus sentimentos e pensamentos, sendo assim o brincar torna-se um estímulo para a formação da criatividade da criança.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, RECNEI.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio e gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. (RECNEI, 1998, p.22).
Sendo assim, o brincar na infância é essencial na formação da imaginação da criança, ressaltando que as brincadeiras são atividades que ocorrem desde o nascimento dos pequenos, eles não nascem sabendo brincar isso ocorre durante o seu crescimento e começam a compreender as brincadeiras como forma de linguagem, onde podem se expressar de forma naturalmente.
Ainda de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. RECNEI,1998, p.22)
As posições imaginárias vivenciadas nas brincadeiras das crianças pequenas ajudam-nos a descobrirem o mundo a sua volta, tendo em vista que tornam-se necessárias para que elas possam entender melhor as situações vividas no cotidiano, elas reproduzem e imitam o que percebem nos adultos.
2.2 O Brincar na infância
O brincar é muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem, ele permite que a criança vivencie entre novas experiências, a imaginação e a memória. É um ato espontâneo e natural das crianças a brincadeira estimula a capacidade da criança a respeitar o outro respeitar regras e isso valerá para toda vida, também ativa a criatividade pois a leva a pensar, a criar e reproduzir suas fantasias.
De acordo com Kishimoto
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vista a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o educador está potencializando as situações de aprendizagem. (KISHIMOTO, 2009, p.36).
O faz-de-conta permite que as crianças expressem suas vontades, promovendo o encontro entre a realidade e a fantasia, desta forma conseguem compreender o mundo ao seu redor, formando seu desenvolvimento afetivo e social. KISHIMOTO, (2009, p.39) afirma que: “Os conteúdos veiculados durante as brincadeiras infantis, bem como os temas de brincadeiras, as oportunidades para interações sociais e o tempo disponível são todos fatores que dependem basicamente do currículo proposto pela escola“.
Com o brincar as crianças aprendem com mais facilidade e as brincadeiras fazem parte do mundo delas, assim conseguem socializar-se no ambiente em que vivem, desta forma o brincar é o primordial durante as atividades escolares, pois é através dele que elas interagem com os outros e facilita a conivência no seu cotidiano.
2.3 A importância do brincar para aprender
A Educação Infantil é a base principal para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional da criança, portanto é de estrema importância que o educador saiba proporcionar aulas educativas utilizando as brincadeiras, pois, de acordo com estudos o brincar favorece a coordenação motora, a psicomotricidade, a autoestima, a criatividade, a imaginação, enfim são vários benefícios que devem ser levados em conta na hora de um planejamento de aula.
A aprendizagem e o desenvolvimento estão estreitamente relacionadas, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objetal e social, internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção” (VYGOTSKY. 1994, p.103).
Portanto o brincar permite que a criança se desenvolva de várias maneiras, sabendo que o brincar é muito importante para que a criança possa expressar-se onde ela passará a reproduzir o que vivencia no seu dia a dia. É importante frisar que as brincadeiras são essenciais para um desenvolvimento integral da criança tanto nos aspectos afetivos, cognitivos, físico e social.
Ao permitir à ação intencional (afetividade), a construção de representações mentais (cognição), a manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações (social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para o desenvolvimento infantil. (KISHIMOTO, 2009, p.36).
Sendo assim, o brincar vem sendo uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento das crianças referentes a identidade e autonomia, os pequenos desde muito cedo comunicam-se por meio de gestos, o papel das brincadeiras vem para aprimorar o desenvolvimento da imaginação, portanto é uma ferramenta principal no processo de ensino-aprendizagem desenvolvendo na criança várias formas de qualidades durante a Educação Infantil.
2.4 Brincando na creche
A rotina da creche deve ser bem planejada para que possam atender as necessidades da criança, proporcionando diversas oportunidades de aprendizado com o auxílio das brincadeiras, um espaço onde elas possam se sentir acolhido, com um ambiente seguro e amplo onde a criança possa desenvolver-se de forma saudável e que ela torne-se confiante a participar de maneira ativa na hora de brincar.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p.23).
Portanto em qualquer idade o brincar é uma experiência fundamental, principalmente para as crianças de maternal, que interagem com o mundo em que vivem, descobrem os sentimentos e socializam através das brincadeiras. Desta maneira, o brincar na creche deve ser realizado de forma diferenciada e divertida para que proporcione experiências, para que as crianças expressem-se, socializem-se e que as atividades possam estimular a criatividade e imaginação das crianças na Educação Infantil, o educador deve ampliar as vivencias das crianças com o ambiente em que estão inseridas.
É essencial que a Educação Infantil seja plena de brincadeiras que gratificam os sentidos, levam ao domínio de habilidades, despertam a imaginação, estimulam a cooperação e a compreensão sobre regras e limites, e respeite, explorem e ampliem os inúmeros saberes que toda criança possui quando chega à escola. (ANTUNES, 1998, p. 30).
Através do espaço educativo como a creche e com incentivos das brincadeiras livres ou dirigidas as crianças podem interagir-se uma com as outras relacionando a melhor forma de convivência e a parceria de todos, onde irão passar um tempo no mesmo espaço educativo.
2.5 O ato de brincar
O brincar é essencial no que diz respeito ao desenvolvimento humano, desenvolve a criatividade, imaginação e a inteligência das crianças, elas aprendem de uma maneira prazerosa e divertida, BRASIL, (1998, p. 27) relata que: “toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias de uma realidade anteriormente vivenciada”.
Portanto, é essencial que o educador forneça meios, brinquedos e brincadeiras respeitando sempre a faixa etária de cada aluno, a medida em que vai crescendo, a criança vai adquirindo novos desafios a serem enfrentados como acordar cedo, realizar tarefas, ir à escola, respeitar regras, convívio social, mas o brincar continua sendo o seu momento favorito.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil.
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. (BRASIL, 1998, p. 27, v.01)
Sendo assim é a partir do brincar que ela continua a aprender e esses momentos tornam-se prazerosos e agradáveis, brincar é, portanto, uma importante experiência e processo interativo e reflexivo que amplia os conhecimentos da criança sobre o mundo e sobre si mesma, é por meio do brincar que a criança expressa suas fantasias e desejos, sendo assim, a criança aprendem brincando.
2.6 Brincar em casa
Considera-se a família a primeira unidade social em que a criança é inserida, assim deve a família assumir a educação o sustento, os pais devem ter a consciência de que a criança não necessita apenas de alimentação, mas também de carinho, amor atenção e brincadeiras, a falta de brincar pode afetar as descobertas e todo o processo formador da criança, os pais devem valorizar o brincar da criança principalmente na infância ,e principalmente não deve transferir a responsabilidade do brincar apenas a creche ou escola, a pratica do brincar com a família faz com que o lar seja um lugar harmonioso e de alegria ,a criança que brinca com os pais leva consigo boas memórias por toda vida.
De acordo com KHISHIMOTO.
Ao comprar um jogo de montar palavras, por exemplo, os pais estarão contribuindo para esse processo formador. O papel da família também está em dar suporte ao trabalho iniciado em sala de aula. O que vemos hoje são muitos jogos educativos utilizados de forma leviana e sem a menor consideração com seu papel educativo e facilitador do ensino. Cabe mais uma vez a família se inteirar do conteúdo pretendido para aquela faixa etária e também, como na escola, utilizar de recursos como brincadeiras e brinquedos para se “treinar” conhecimentos e aplicá-los de forma prática e divertida. (KISHIMOTO, 1994.p. 63).
Aproximação dos pais com as crianças pode encorajá-las a novas descobertas, novas brincadeiras, pode ajudar a encontrar novos desafios com apenas brincadeiras elas podem brincar no escuro assim perder o medo de dormir sozinha, conviver e lidar com frustrações no dia a dia e superar obstáculos, aprendendo assim ter confiança em si mesma, passar alguns minutos por dia brincando com os filhos pode ser um dos mais importantes processos formadores na vida das crianças.
É importante lembrar que brincar na creche e na escola também tem grande importância na aprendizagem da criança, mas nada pode substituir os benefícios do brincar entre pais e filhos.
2.7 Metodologia
A pesquisa caracteriza-se como básica, pois buscou novos conhecimentos, investigando os fenômenos e os fatos.
Metodologia é todo tipo de pesquisa, seja ela uma pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, experimental ou pesquisa em campo. Os métodos se aplicam a vários campos do saber. Segundo MARCONI, LAKATOS, (2009, p.110) “Partindo do pressuposto dessa diferença, o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade”.
Essa pesquisa se deu pelo método de abordagem hipotético dedutivo sendo que o problema surgiu do interesse em levantar dados sobre o brincar na infância: caminho para aprender, formulando os objetivos, que no final da pesquisa realizada por meio de bibliografias, realizando uma pesquisa de campo sendo questionários aplicados aos professores da creche Tia Téte, para que assim seja feito o levantamento de dados.
Diante disso Marconi, Lakatos (2009, p.110) “O método hipotético dedutivo se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipótese e pelo processo de inferência dedutiva, testa a perdição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese”.
O método de procedimento que foi utilizado nessa pesquisa é o estudo monográfico, pois consiste em analisar dados para ter informação sobre o brincar na infância: caminho para aprender, e os métodos que estarão disponíveis para orientar aqueles que tenham os mesmo problemas ou interesse nessa pesquisa.
Conforme Marconi Lakatos (2001, p.108), “o método monográfico consiste no estudo de terminados indivíduos, profissões, condições, condições, instituições, grupo ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.”
Para o presente artigo foi utilizado a abordagem quanti-qualitativa na análise dos dados. Segundo Chizzotti (1998), as pesquisas quantitativas preveem a mensuração de variáveis preestabelecidas, procurando verificar e explicar sua influência sobre outras variáveis e, nelas, o pesquisador descreve, explica e prediz. As pesquisas qualitativas, entretanto, fundamentam-se em dados coligidos nas interações interpessoais, na coparticipação das situações dos informantes, analisadas a partir da significação que estes dão aos seus atos, sendo que o pesquisador participa, compreende e interpreta (CHIZZOTTI, 1998).
As técnicas de coletas de dados serão realizadas através de documentação indireta extensiva pois consiste em examinar fatos ocorridos no dia a dia e bibliográficos e questões de 10 perguntas.
A Creche Tia Teté que está localizada na Rua Videiras, número 415, bairro Aeroporto desde a sua fundação em 03 de Outubro de 2001. É mantida pela Secretaria Municipal da Educação e tem como público-alvo as crianças de 10 meses a 4 anos e por isso é regida pelo princípio básico da educação infantil ―educar, cuidar e brincar‖, nessa instituição a criança é o sujeito de mediação e por isso todo o trabalho é focalizado no seu desenvolvimento. O planejamento é elaborado através de sequência didática e projeto pedagógico, esses métodos de ensino contribuem para que o professor desenvolva um trabalho voltado para a construção da aprendizagem por meio de atividades significativas e construtivas contemplando as necessidades da criança nessa faixa etária.
A creche conta em seu quadro com 20 funcionários sendo 8 professores, 8 estagiárias, 2 agentes da limpeza, 1 cozinheira e 1 coordenadora. Todos os funcionários têm a carga horária de seis horas por dia, sendo dividido em dois turnos: matutino e vespertino, essa divisão facilita no bom desenvolvimento do trabalho e sendo assim a creche Tia Tetê tornou-se uma das mais procuradas pelos pais. Esse quadro de funcionários faz se necessário para que consiga atender os 75 alunos matriculados nessa instituição, esses alunos estão divididos em salas do Berçário que atendem a faixa etária de 10 meses à 2 anos e Maternal com a faixa etária de 2 à 4 anos.
O espaço físico é organizado e adaptado para atender as crianças matriculadas, no ano de 2015 o prédio passou por uma grande reforma, tendo em suas estruturas algumas mudanças significativas que contribuíram para o melhor funcionamento da instituição, principalmente nas salas direcionadas as crianças. O espaço de lazer é amplo o que facilita as brincadeiras nos momentos livres. A instituição tem uma grande preocupação 23 com o desenvolvimento da criança e por isso procura sempre estar se reestruturando tanto na metodologia de ensino quanto no espaço físico para melhor atender o seu público-alvo.
Análise e discussões
Depois de ter realizada a pesquisa de campo com os professores da Creche Municipal Tia Teté, foi construído um gráfico para cada questão respondida, com o objetivo de realizar a análise das respostas que foram obtidas. Tendo como objetivo relacionar as respostas para que se pudesse chegar a uma resposta para o problema levantado, sendo necessário estabelecer categorias de análise.
Pensar na criança, na infância e na educação requer muito esforço e muita reflexão
É durante a infância que ocorrem interações entre o mundo e o meio em que a criança vive, ocorrendo uma aprendizagem significativa. A infância conhecida como a etapa das brincadeiras, do lúdico, logo se pensa no brincar, é nessa etapa que a criança aprende brincando.
Ao lembrarmo-nos de criança e infância, automaticamente lembramo-nos de educação, ou seja, na educação infantil, outro tópico a ser abordado neste artigo, sendo que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica.
A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento absoluto das crianças até cinco anos de idade e é nessa etapa que as crianças descobrem novos valores, sentimentos, costumes, ocorrendo também o desenvolvimento da autonomia, da identidade e a interação com outras pessoas.
Sabe-se que a criança está sempre descobrindo e aprendendo coisas novas, por causa do contato com o meio em que vive, obtendo também o domínio sobre o mundo com o passar dos anos.
Quando questionados quais atividades lúdicas você utiliza, 30% responderam que utiliza pintura, 30% brincadeiras livres, 20% brincadeiras cantadas, 10% Jogos de regras e outros 10% atividades na brinquedoteca, eles ressaltarão costumam utilizar atividades lúdicas no processo de ensino.
Ao utilizar às atividades lúdicas as professoras se preocupam com o aprendizado que será proporcionado nas crianças, levando em consideração os objetivos das atividades lúdicas, vale fazer a ressalva de que dependendo do jogo utilizado o objetivo dele complementa os objetivos do professor.
Assim, Campos (2011) destaca que os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.
Diante disso é importante que exista diversidade das atividades utilizadas pelas professoras na educação infantil. Também se torna fundamental que os momentos de atividade lúdica estejam no cotidiano e que apareçam na rotina da educação infantil como um instrumento pedagógico.
Fica explicito que 100/% dos professores acredita sim, que as brincadeiras livre proporciona o aprendizagem, ressaltaram ainda que todos professores de educação infantil devem trabalhar com a criança de todas as maneiras, individual, em grupos pequenos e grandes grupos, baseando no brincar livre, atividades de exercícios e repetições, sempre estruturando o brincar adequadamente em termos de desenvolvimentos.
Visto que o importante é que a criança tenha inúmeras oportunidades de experimentar o jogo, as brincadeiras a as atividades livres, pois esse lhe oportuniza o desenvolvimento da autonomia, liderança, buscar soluções para desafios que encontrará durante sua vida, comunicação, adaptação em diferentes ambientes, testando seus limites e qualidades.
De acordo com Kishimoto (1993, p.102) “Quando desenvolvido livremente pela criança, a brincadeira tem efeitos positivos na esfera cognitiva, social e moral”.
O brincar livre permite que a criança explore o espaço a sua volta e permite a ela tomar decisões, dialogar com os parceiros e também e agir com autonomia, promovendo assim desenvolvimento e aprendizagem me diversos âmbitos.
De acordo com Santos (2010), o brincar também pode ser utilizado como uma ferramenta necessária para o aprendizado, e é também para as crianças uma necessidade básica quando diz.
Do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como a forma mais pura de inserção da criança na sociedade. Os valores, crenças, hábitos, regras, moral, sistema de linguagem e modos de produção são conhecimentos adquirido pela criança por meio da brincadeira e do uso do objeto brinquedo, que é produzido pelo homem e usado pela criança. (SANTOS, 2010, p. 112).
Do ponto de vista sociológico, Santos (2010), afirma que o brincar é uma maneira de adentrar a criança na sociedade:
Do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como a forma mais pura de inserção da criança na sociedade. Os valores, crenças, hábitos, regras, moral, sistema de linguagem e modos de produção são conhecimentos adquirido pela criança por meio da brincadeira e do uso do objeto brinquedo, que é produzido pelo homem e usado pela criança. (SANTOS, 2010, p. 112).
Visto que o brincar além de fazer parte da socialização infantil, também é uma maneira de reproduzir cultura, pois a criança reproduz o que vivencia de sua maneira. Pois quando a criança brinca percebe o mundo pela representação e a prática.
É de extrema importância que as instituições de educação infantil estejam sempre privilegiando o brincar como peça importante dentro de seu ambiente escolar, valorizando o tempo destinado, os espaços, cantos, mobilhas, ou seja, tudo o que envolve a criança, pois a mesma deve se sentir parte deste processo.
O Brincar presente na Educação Infantil (Creche e Pré-Escola)
Baseados na questão você acredita que o brincar é importante e que deve estar presente na educação infantil -creche e pré-escolas? os professores responderam que o brincar é importante e deve estar sempre presente na educação infantil.
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, pois no ato de brincar elas recriam ações que lhe promoveram prazer, ou seja, aquilo que foi agradável para ela. Os sinais, os gestos, o espaço significam outra coisa daquilo que parece ser.
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é necessário que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são oferecidas, sejam elas brincadeiras ou atividades voltadas para o interesse pessoal de cada um.
É brincando que a criança aprende a fazer uma diversidade de coisas, e dá melhor forma possível por conta própria, sem interferência de nenhum adulto. Neste aspecto, a criança passa a acreditar em sua capacidade de auto realizar, dando a mesma um grande incentivo a buscar saídas para as dificuldades que por ventura venham a se manifestar em seu viver.
Ao brincar, a criança conta o mundo a si mesma e exercita sua imaginação. A brincadeira de faz-de-conta desempenha papel fundamental na formação da criança. É por meio desta brincadeira que ela compreende e abarca a complexidade do mundo ao seu redor. Brincando, ela representa o mundo dos adultos, das ferramentas, utensílios domésticos, meios de transporte, relações especiais em escala (casa, rua, cidade) e também relações humanas Ao mesmo tempo em que a brincadeira oferece um campo para exercer a fantasia e criar seu mundo particular, a criança também reproduz nelas suas atividades rotineiras e conflitos diários. (ZATZ, ZATZ E HALABAN, 2006, p.14).
As brincadeiras são atividades fundamentais na formação da criança, pois e é através das brincadeiras que a criança vai criar agir e pensar, contribuindo de forma significativa para seu desenvolvimento, servindo como instrumento para conhecer o mundo físico, social e afetivo da criança.
A quantidade de brinquedos e a faixa etária das crianças
Quando as professoras foram questionadas quanto a quantidade de brinquedos e se era adequada a faixa etária das crianças, 100% das professoras responderam que a creche possui brinquedo para cada faixa etária e que eles, contribuem para a socialização, desenvolvimento cognitivo e motor das crianças. O brinquedo visto como objeto de suporte da brincadeira, também é objeto importante neste processo infantil.
A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externo e a influência de parceiros, bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos. Ao utilizar de modo metafórico a forma lúdica (objeto suporte da brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou seu espaço definitivo na educação infantil. (KISHIMOTO,2011, p. 42).
Pode ser industrializado, artesanal ou fabricado pela professora junto com a crianças e a sua família, ou mesmo objetos do dia a dia que ganham sentido para as crianças. Para brincar em uma instituição infantil não basta disponibilizar brincadeiras e brinquedos, é preciso planejamento do espaço físico e de ações intencionais que favoreçam um brincar de qualidade.
O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade
A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento.
O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22).
Assim o brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam.
Observa-se que 100% dos entrevistados disseram que as crianças demonstram interesse pelo brinquedo e que o mesmo é muito importante para o desenvolvimento infantil. A criança quando brinca desenvolve sua identidade e autonomia, recorrendo ao jogo simbólico ou faz de conta ela experimenta novos papéis, vivencia situações que propiciam um amadurecimento em suas relações sociais, pessoais e intrapessoal, pois representando uma situação por meio da imitação as memórias armazenadas são ativadas e os conhecimentos adquiridos anteriormente são aperfeiçoados e transformados, durante a brincadeira acontece uma interpretação da realidade.
No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstancias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por exemplo, lutam contra seus inimigos, mas também podem ter filhos, cozinhar e ir ao circo (BRASIL, 1998, p. 22).
Pois o brinquedo e a brincadeira dessa forma são válidas desde que o educador saiba controlar e dar foco, pois a aprendizagem torna-se significativa por meio do brincar bem coordenado; o brincar direcionado proporciona o desenvolvimento de conceitos, atitudes, valores e regras adequadas para a vida em sociedade.
Quanto ao horário 100% não tem horário específico para se trabalhar com as brincadeiras varia muito de professor, as mesma podem ser utilizada em qualquer horário.
Tempo de cada aula deve ser obtido junto ao aprendiz, avaliando-se com acuidade e critério a dimensão de seu interesse. Nenhuma lição, nenhuma “aula” pode exceder esse limite e é extremamente desejável que sempre fique um pouco aquém e que termine deixando “aquele certo gostinho de quero-mais” aquele insubstituível sabor de apetite não saciado. Experiências realizadas em inúmeros projetos implantados, coordenados ou supervisionados por este autor, revela que esse limite temporal, ainda que variando muito conforme a idade da criança deve situar-se entre seis a doze minutos, se possível, sempre no mesmo horário tal como se age para uma aula de piano, língua estrangeira ou prática esportiva. (ANTUNES, 2014, p. 73).
Pois as brincadeiras são atividade que fazem parte do planejamento e incluem esse tipo de atividades lúdicas com procedimentos pedagógicos. Assim como a brincadeira ou qualquer outro conteúdo lúdico tem seu objetivo, deve ser planejado pelo professor, pois eles são importantes ferramentas mediadoras de aprendizagem e devem ser bem utilizados para que se possa contribuir na aprendizagem das crianças, pois fazer um planejamento facilita na organização do conteúdo
É evidente que não existe uma regra para o tempo de duração, para isso o professor como mediador deve perceber quando aquele jogo não está mais chamando a atenção das crianças.
A facilidade de interação dos alunos
Quanto a essa dúvida 100% dos professores responderam que os alunos aprendem melhor o conteúdo e que tem melhor desenvolvimento, pois utilizado o lúdico ajuda as crianças amenizarem suas dificuldades de aprendizagem, assim as mesmas aprendem brincando e nem percebe. Para Cunha, “quando a criança brinca e compete, ela cria experiências que irão ajudá-la a amadurecer emocionalmente” (CUNHA, 2007, p. 177). i
Assim, as diferentes habilidades podem ser associadas através das atividades lúdicas, onde as mesmas estimulam o processo de desenvolvimento da criança, tornando-o mais apropriado para o seu aprendizado, ou seja, o lúdico oferece à criança um melhor desempenho e desenvolvimento no ensino-aprendizado. Segundo Piaget (1974), o brincar contribui para que a criança elabore formas para agir em diferentes situações através de experiências e fantasias. Um trabalho voltado para o lúdico em sala de aula deixa os alunos mais relaxados, com a mente mais aberta para o aprendizado e oferece mais facilidade de fixação, acelerando assim o seu desenvolvimento.
Nesse sentido educador devem buscar atividades que contribuam para o desenvolvimento das crianças, as mesmas vão construir conhecimentos, expressar sentimentos, levando o aprendizado a ficar mais próximo de sua realidade; e, tendo a participação ativa desses professores nas brincadeiras, eles se sentem mais motivados, contribuindo para que aceitem o mundo à sua volta, e estejam inseridos na sociedade em que vivem.
Foi possível identificar que 100% dos professores concordam que as atividades lúdicas devem estar no planejamento da intuição, O profissional em Educação Infantil deverá planejar a sua metodologia evidenciando a alteridade que com certeza encontrará em sala de aula, e com isso desenvolver seu trabalho voltado para o desenvolvimento intelectual. Tudo isto, explorando situações lúdicas através de brincadeiras e jogos além de experiência e manipulação de objetos diversos, bem como a realização de experiências adequadas ao nível intelectual de cada um, sem esquecer-se da implicação e colaboração da família nessa etapa tão importante da vida da criança.
[...] o processo de construção do saber por meio do jogo como um recurso pedagógico ocorre porque, ao participar da ação lúdica, a criança inicialmente estabelece metas, constrói estratégias, planeja, utilizando, assim, o raciocínio e o pensamento. Durante o jogo ocorrem estímulos, obstáculos e motivações, momento em que a criança antecipa resultados, simboliza ou faz de conta, analisa as possibilidades, cria hipóteses e com esse processo constrói o saber. O 100% Gráfico 09- A presença dessas atividades no seu planejamento é uma exigência da instituição de ensino? Sim Não 35 educador, nesse contexto, possui o papel de mediador no processo de ensino aprendizagem. (RAU, 2011 p. 67)
O lúdico precisa ser planejado para que o professor consiga ter êxito em seus objetivos, sendo essencial que ele tenha um olhar especial ao planejar, levando em conta as dificuldades e facilidades dos alunos.
... assim, mesmo as aprendizagens específicas planejadas devem considerar as dificuldades e os potenciais dos educandos e, nessa perspectiva, utilizar metodologias que ampliem as linguagens considerando seus diferentes estilos de aprendizagem. (RAU 2011, p.102)
Por meio dessas atividades lúdicas pode-se desenvolver o pensamento da criança, desde as suas formas mais simples até os pensamentos mais complexos. Nesse período o professor deve ser um mediador entre o jogo e a criança, sendo de suma importância uma interação do profissional da educação.
Para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade, fica claro que 100% dos professores entrevistados falaram que as crianças aprendem brincando. No decorrer do brincar, através das ações das crianças, é possível que o educador diagnostique problemas como valores morais, comportamentos nos diferentes ambientes, conflitos emocionais e cognitivos, ideias e interesses.
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros (BRASIL, 1998, p.43).
Portanto o educador possui um papel de um facilitador, ora orienta e dirige as atividades lúdicas, ora coloca as crianças como responsáveis de suas próprias brincadeiras. É importante que o responsável organize e estruture o espaço de forma a estimular na criança a vontade de brincar, de competir e cooperar, pois em relação ao brincar o que é mais importante é a participação e aliando a teoria à prática acontece a valorização do conhecimento.
3.0 CONCLUSÃO
O objetivo desse artigo foi alcançado podendo concluir que o brincar deve ser aplicado como um agente facilitado do desenvolvimento da criança assim pôde perceber em minhas análises que o desenvolvimento ocorre com maior facilidade se houverem incentivos externos que podem ser ofertados pelo professor como um instrumento de aprendizagem.
A partir do exposto pode-se concluir que os educadores entrevistados “obtém” conhecimento sobre o tema, e que desmistificam o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.
Vale ressaltar, porém, que o lúdico não é a única alternativa para a melhoria no intercambio ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças. Com isso, os educadores, enquanto mediadores do conhecimento devem oportunizar o crescimento da criança de acordo com seu nível de desenvolvimento, oferecendo um ambiente de qualidade que estimule as interações sociais, um ambiente enriquecedor de imaginação, onde a criança possa atuar de forma autônoma e ativa, fazendo com que venha a construir o seu próprio processo de aprendizagem. Além disso, as brincadeiras e os jogos são indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimentos, que proporcione prazer no ato de aprender e que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. Sendo assim a escola e as creche, principalmente, a educação infantil deveria considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças.
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1 Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte-MT, localizada na Rua Jequitibá, nº 40, Jardim Aeroporto. Cep: 78520-000 e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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