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GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Letícia Claudiane da Silva

Izabel Souza de Oliveira

Ster Beatriz Ferreira Santos

Maria Cavalcante Silva Santos Machado

Alessandra Targa

 

 

INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem por objetivo informar a respeito das experiências, realizações e impressões através do estágio referente a disciplina de Estágio Educacional e Espaços Não Escolares a fim de elucidar a diferença entre a teoria e a prática. O relato de todos os episódios narrados e comentados a seguir busca a sistematização das aprendizagens obtidas na referida disciplina.

O trabalho aborda ainda as análises do papel do pedagogo e seus possíveis campos de atuação, o relatório aborda a educação bem como suas definições e o papel social da prática pedagógica presente para além da docência e do ambiente escolar, refletindo sobre a atuação desse profissional em locais como hospitais, museus, empresas, presídios, meios de comunicação e outros ambientes em há projeto com foco educativo. Este relatório apresenta as análises do papel do pedagogo feitas a partir de material como vídeos e leituras diversas. O pedagogo desempenha papel de orientador e supervisor dentro da instituição seja ela escola, hospitais, empresas presídios etc. O texto aborda ainda a educação formal, não formal e a informal.

A pesquisa realizada teve como proposito cumprir os requisitos do curso de Pedagogia, o campo de atuação da pedagogia é muito vasto, sendo que o mesmo é de fundamental importância em todas as instituições de cunho educativo. Porém o profissional dessa área está extrapolando os muros da escola, a pedagogia tem estendido seu campo de ação para outras instituições sociais.

 

 

LEITURAS OBRIGATÓRIAS

 

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as possibilidades de atuação do pedagogo, bem como alguns esclarecimentos que se fazem necessários, de modo preliminar sobre a temática da formação do pedagogo. O parecer CNE/CP 5/2005 (Concelho de Nacional de Educação, 2006), dispõe que pela graduação de Licenciatura, o pedagogo poderá assumir papeis que vão desde a educação infantil, cursos de nível médio, educação profissional de serviço e apoio escola e formação docente até áreas não escolares, como pedagogo hospitalar, pedagogo empresarial. O curso de pedagogia apresenta diversas possibilidades de atuação do pedagogo, a função do pedagogo escolar é a maior área que apresenta maior campo de estudo e de trabalho ao egresso da Pedagogia. O estudo de Libaneo (2010) possibilitam o interesse em outros espaços além da escola e que também são espaços educativos.

A Pedagogia é a área que tem como objetivo ensinar a teoria e a prática, antigamente na Grécia e em Roma o papel do educando era o de transmitir conhecimento, e ao longo dos anos sua formação foi se aprimorando e chegando aos dias atuais como mediador do conhecimento e práticas educativas em contexto e ambientes variados. A respeito disso Libaneo (2006) observa que a Pedagogia é um campo de conhecimento que estuda sistematicamente o ato educativo concreto que se realiza na sociedade como item básico para configuração da atividade humana. A chegada dos portugueses ao Brasil trouxe a educação ofertada pelos jesuítas, que propunha uma prática pedagógica na escola tradicional e conservadora, portanto, segundo Saviani, “a história da educação brasileira tem início em 1549, com a chegada do primeiro grupo de jesuítas” (SAVIANI, 2008, P.26). Reformas iniciaram-se na educação a partir de 1759, esse período é marcado pela reforma pombalina, que substitui as ideias religiosas pelas ideias locais e o Estado se torna detentor dos cuidados com a instrução escolar.

Diante do que foi estudado sobre o parecer 5/2005 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, o mesmo foi criado em 1939 e tem como princípio a educação de crianças nos anos iniciais e também a gestão educacional. Inicialmente o curso recebeu a denominação de “estudo da forma de ensinar”, “recebeu também outra denominação de técnicas em educação”, estes assumiram com funções administradores e planejadores de currículos e outras funções, mas nenhuma envolvia a sala de aula. Ao longo dos anos, o método de formação profissional passa por algumas reformulações. Até 1969 a formação se dividia em bacharelado e licenciatura, conhecido como “esquema 3+1”, pois durante 3 anos aprendia a teoria formavam-se bacharéis, que atuariam nos departamentos “técnicos”. Para atuar como licenciado preciso mais um ano de formação prática, só depois dessa etapa o aluno poderia atuar como professor. Com a reforma universitária de 1969 e o parecer CFE n.252/69, as formações se unificaram e nos dias atuais o curso tem duração de quatro anos, as atividades práticas já estão inclusas nos anos de formação. O acadêmico egresso com o diploma com o diploma de licenciado pode desempenhar suas atividades na escolarização dos anos iniciais e também nas disciplinas de Matemática, Geografia e Estudos Sociais no primeiro ciclo do ensino secundário.

O profissional da área de Pedagogia realiza tarefas educativas na formação e construção humana, sendo assim o pedagogo amplia seu campo de conhecimento em duas vertentes: a escolar e a não escolar. Segundo Pimenta (2011), o campo educativo é amplo e abrange várias modalidades nos mais diversos meios, como nos meios de comunicação, na escola. Atualmente está evidente que para o indivíduo ser inserido no meio social e cultural o processo educativo se faz necessário. Percebe-se então que a pratica pedagógica vai muito além do espaço escolar, ele está presente em qualquer área extraescolar necessita da transmissão e assimilação do conhecimento.

Para Libaneo (2010, p.31), há três vertentes para a educação: a formal, a não formal e a informal. A primeira é relativa a transmissão de conhecimento cientifico, sistematizado em espaços escolares ou extraescolar. Já a não formal também é sistematizada, mas, de forma menos intencional que são aquelas desenvolvidas em ONGs ou mesmo em hospitais. E a educação informal é a transmissão de conhecimento sem nenhuma conexão com instituições de ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de vivenciados. Nesse sentido o pedagogo precisa estar em constante qualificação, partindo da formação inicial e dando continuidade ao aprendizado com a formação continuada.

Os vastos campos de atuação são muitos, vão desde a construção civil, órgãos municipais e federais, escolas, hotéis, ONGs, instituição de capacitação profissional, assessoria de empresas, museus, hospitais entre outros. Em todos os ambientes o pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na graduação, com base em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo deve agregar sua experiência a de outros profissionais, para que seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipes propicie o desenvolvimento e superação.

 

 

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

 

O Projeto Político Pedagógico além de ser o eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida dentro da instituição de ensino, proporciona a busca da identidade da escola, tendo como objetivo o comprometimento na construção de uma sociedade mais humana e democrática, vendo o homem como ser social e sujeito a educação.

Ao analisar o Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino Enaide Dos Anjos, foi possível verificar que a mesma presa pela Gestão Democrática e Participativa. Uma vez que o PPP foi elaborado com a participação de toda comunidade escolar e seguindo as normas e Diretrizes da Secretaria de Educação, articulado com as Propostas Curriculares de ensino. Escola democrática é aquela em que seus participantes estão coletivamente organizados e compromissados com a promoção da educação de qualidade para todos. O PPP é fruto de reflexão, investigação e análise dos resultados de avaliações institucionais realizadas junto com a comunidade escolar.

Na análise realizada foi possível verificar que as decisões quando ao uso dos recursos financeiros são tomadas em reuniões com a participação da associação de Apoio. Percebeu-se que a instituição busca a integração dos pais e da comunidade, mas, não tem alcançado bons resultados, uma vez que acontece mais no sentido de acompanhar o aproveitamento dos alunos. A escola sente a necessidade de aprimorar a aproximação entre a escola e a comunidade, por meio do desenvolvimento de atividades culturais e desportivas que agreguem interesses comuns como: reuniões para melhorar a comunicação, para que os pais possam acompanhar o trabalho da escola e com ele contribuir; encontros para trocas de experiências ou atividades de lazer entre a escola e a comunidade, dentre outros partindo de uma iniciativa compartilhada para ambas as partes.

Ao analisar a Gestão Compartilhada de processos, notou-se que a escola pratica a democracia, toma decisões coletivas, conta com o envolvimento de todos os segmentos na tomada de decisão, no exercício consciente e qualificado para a função que exerce. O ensino e aprendizagem seguem os princípios do respeito ao nível sociocultural do educando ao se nível de conhecimento, partindo daquilo que ele já sabe; do autoconhecimento, motivando o aluno para que ele acredite que é capaz de aprender e ter sucesso na escola; valoriza a aprendizagem significativa, percebeu-se em suas ações, que os professore programa atividades e cria situações adequadas que permitem articular os vários conceitos de uma disciplina com os com os conhecimentos prévios dos alunos.

A gestão denominada participativa aparece nos resultados dos rendimentos dos alunos na avaliação interna e externa, no acompanhamento e gerenciamento da aquisição das habilidades, que são avaliadas e planejadas pelo suporte pedagógico e professores durante o planejamento coletivo que é realizado na escola semanalmente. A escola se preocupa também com a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, ou com diferentes ritmos de aprendizagem, verificou-se que para eles, são realizadas adaptações curriculares, atendendo nas salas de recursos, com a utilização de material didático e tecnológico, para favorecer a apropriação dos saberes e favorecer o relacionamento interpessoal.

Como consta na (Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que a educação é direito de todos e lutar por ela deve ser uma obrigação de todos os cidadãos. A educação se assenta sobre fundamentos, princípios e diretrizes que norteiam a sua prática pedagógica e administrativas no sentido de dar consistência as ações educacionais promovidas pela escola e comunidade, na promoção da formação e aprendizagem dos alunos. Entretanto, seus elementos constitutivos são ordo com de acordo com legislações. Os órgãos educacionais são organismos vivos que fazem parte de um contexto sócio/econômico e cultural.

A educação é entendida como um processo contínuo e permanente que para atingir a qualidade necessária precisa de colaboração dos diferentes segmentos da sociedade, para então fazer a gestão democrática. Assim a educação escolar, conforme disposto na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) deve estar vinculada as práticas sociais e ao mundo do trabalho, inspira-se nos ideais de concepções pedagógicas, de igualdade de oportunidade para todos terem sucesso, pautados por padrões de qualidade de ensino.

 

 

BORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

 

Como podemos entender o termo Transversalidade?

Transversalidade pode ser entendida como uma proposta didática, onde possibilita trabalhar conteúdos de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. Os temas transversais devem ser condizentes com a realidade do aluno que devem ser incluídos nos currículos escolares e nas diferentes disciplinas e não trabalhados isoladamente. São temas que eram vistos atrelados em disciplinas isoladas, mas que hoje temos a necessidade de aprimorá-los durante as aulas visto que a contemporaneidade vem cobrando essas mudanças e atualizações para nos adequarmos nos dias de hoje.

A partir da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, foram definidos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que, por sua vez, orientam para a aplicação da transversalidade. No âmbito dos PCNs, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural.

A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitarem a concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimentos, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos alunos.

Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.

Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

É de suma importância que o professor desenvolva atividades com temas transversais, pois trazer o contexto em que o aluno está inserido para a sala de aula, despertará seu interesse, facilitando o aprendizado. A escola precisa contribuir para complementarem os conhecimentos de seus alunos, sendo fundamental que isso seja tratado desde o início da escolaridade e continue sendo tratado cada vez com maiores possibilidades de reflexão, compreensão e autonomia. Os TCTs devem ser trabalhados de maneira objetiva, para que os alunos percebam a importância do assunto e seu contexto social.

Permitem que os alunos construam um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio social e os valores na sociedade como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadãos, TCTs atuam dentro da Base Nacional Comum Curricular e podem ser adotados em temáticas presentes no cotidiano dos educandos.

Podemos observar que a Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas: Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar os currículos e às propostas pedagógicas e abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.

Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?

Todos os temas devem ser trabalhados pela pedagogia, são formações básicas que todos devem conhecer, sempre cuidando para que não cause um afastamento da criança com o tema e respeitando seus níveis de idade, suas crenças e suas ideias já formadas. O professor deve oferecer aos educandos atividades que estimulem a interação social e a empatia.

Quando o professor desenvolve seu trabalho trazendo os temas transversais contemporâneos para a sala de aula, o mesmo está buscando a melhoria da aprendizagem, para preparar o cidadão para a vida em sociedade.

O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.

Os quatro pilares são:

• Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;

• Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;

• Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;

• Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.

Os maiores exemplos que temos dessa necessidade em adequar os temas nas aulas é visto dentro da própria escola, onde crianças e adolescentes são diferentes e todos devem respeito ao outro, os pilares que complementam os temas são simplesmente o que enfrentamos no dia a dia e nos dão solução para eliminar problemas dentro do ambiente escolar. A partir do momento em que os mesmos assimilam o conteúdo de forma prática em seus estudos. Para isso cabe a equipe pedagógica entender a estrutura social, na qual a entidade escolar está inserida. Os temas deverão ser trabalhados conforme a vivência da comunidade escolar. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos.

 

 

PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

 

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.

Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo.

Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.

 

 

ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

 

A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhados nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?

Nos dias de hoje um do principal desafio dos professores é juntar a aula com a tecnologia, pois ela está muito presente em nossa sala de aula, até porque os alunos hoje em dia só sabem ficar no celular, o papel do professor não só se limita a utilizar a tecnologia educacional. Ele também envolve uma compreensão das novas linguagens digitais que emergiram das novas tecnologias, ele tem que estar por dentro dos assuntos do momento até para que haja uma melhor interação entre aluno e professor. Outro desafio que podemos encontrar na BNCC é do fato dela pedir para promover mais igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras – tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.

Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. A equipe pedagógica pode orientar o professor na execução do projeto pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas escolares dado à inclusão de novas ementas pedagógicas, por isso, a equipe pedagógica pode instruir os professores quanto à essas mudanças e como agir.

Compreender-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avalição, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula. A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da instituição escolar.

No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.

A direção e parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político Pedagógico. O diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e junto com os professores auxiliando nessa implementação pois não adianta somente a equipe pedagógica e os professores tentarem realizar essas ações, o diretor é o condutos de todas essas ações pedagógicas também e ele deve dar além de todo o suporte administrativo da estrutura pedagógica, materiais didáticos, valorização da biblioteca, a possibilidade de organizar essa escola dentro das metodologias da tecnologia da informação e da comunicação para que dentro da sua função enquanto diretor do escopo pedagógico possa direcionar os recursos e os encaminhamentos pedagógicos junto com a equipe pedagógica e com os professores.

Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos.

Convém lembrar que a sala de aula deve ser acolhedora para que os alunos possam associar e se adaptarem melhor a essa transição em suas vidas e o professor terá que empreender as suas contribuições para que seja mais fácil e humanizado esse percurso. As atividades terão que ser planejadas de acordo com a necessidade de cada aluno, visando sempre seu aprendizado. No momento em que as crianças chegam à escola o educador desenvolve uma atividade lúdica, acontece o momento da acolhida, o professor recebe os educandos com brinquedos ou jogos pedagógicos. Outra atividade do professor é deixar a criança brincar de forma livre, propiciar a trocar de experiências entre as crianças, porém essa brincadeira precisa ser observada pelo educador, que deve ter um olhar clínico, observar o desenvolvimento e interação do aluno, ver suas habilidades e dificuldades, para assim tentar estimula-las a supera-las.

Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.

Sabe-se que o princípio de uma escola é a formação integral do aluno, e todos os envolvidos dentro e fora da escola podem contribuir, ao nos depararmos com situações que dificultem a formação do aluno devemos recorrer à equipe pedagógica para sanarmos aquele problema ou se necessário buscarmos outros tipos de auxílio, mas tudo feito em trabalho de rede, ou seja, o professor não vai agir isoladamente. Quando o professor identificar alguma dificuldade no aluno é importante que o mesmo busque apoio nessa equipe, pois muitas vezes o problema pode estar no relacionado com âmbito familiar e os pedagogos podem fazer essa ponte de ligação até a família para tentar solucionar o problema.

No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. A organização dentro da escola é fundamental para seu funcionamento, a interação entre os membros da comunidade escolar é muito importante. O trabalho deve ser realizado com parceria, respeito, todos devem trabalhar por um único objetivo, que é proporcionar aos educandos um aprendizado de qualidade, que possa realmente fazer a diferença na vida dessas crianças, formando cidadãos de bem para o conviveu em sociedade.

Com a administração e a equipe pedagógica trabalhando juntas teremos certeza de que muitas coisas funcionam e podem trazer resultados positivos para uma escola como, por exemplo, quando a escola busca a motivação da evasão de alunos e o alto índice de reprovação e levam essas informações para as salas de reuniões de uma escola essas problemáticas são debatidas e os mesmos já refazem planos de ação para combaterem e tentarem reverter essa atual situação, caso seja necessário buscam também outros órgãos vinculados como a saúde, assistência social para que forneçam o atendimento necessário para terem o resultado esperado neste aluno ou em sua família.

 

 

METODLOGIAS ATIVIAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

 

A metodologia ativa vem trazendo grande benefício para a escola sempre colocando o aluno como protagonista sendo baseadas em projetos e soluções de problemas. O uso da tecnologia em sala de aula pode possibilitar ao professor identificar as dificuldades do discente, como também pode trazer atividades adequadas a fim de atender essas necessidades.

Um estágio é sempre uma grande oportunidade na vida de um estudante, para isso devemos pesquisar bastante o que queremos e onde queremos realizá-lo. Devemos pensar no quanto estamos estudando para conseguir coisas boas para nossa carreira, até porque o estágio é a primeira porta para um emprego formal.

Por mais que a unidade não tem muitos recursos isso não quer dizer que não pode se tornar uma aula atrativa. Se pararmos para pensar os alunos tem muitas ideias presas nas cabeças e as vezes tem medo de expor pelo motivo da negação. Fazer uma roda de conversas com os alunos e perguntar pra cada um(a) deles(as) o que eles queriam para a aula se tornar melhor vai trazer milhares de ideias que podem ser bem vindas nos dia a dia, nos anos iniciais do ensino fundamental os meninos ainda gostam desenhos, de carrinhos e algumas meninas ainda brincam de bonecas não podemos esquecer que ainda são crianças e que independente dos recursos que temos, sendo tecnológicos ou não, falando ou fazendo algo que eles gostem, isso vai fazer com que prenda muito mais a atenção deles em sala de aula.

 

 

PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR

 

O que é Gestão Escolar?

 

Gestão Escolar é uma importante área de atuação profissional do licenciado em Pedagogia, sendo que compreende a administração, coordenação e orientação pedagógica da escola, além de demandar grandes responsabilidades por parte da equipe gestora, como a promoção de uma gestão participativa e democrática que envolva os docentes e a comunidade escolar como um todo, o estabelecendo de metas para o período letivo e estratégias viáveis para suas realizações. De acordo com Libâneo (2012, p. 411), em relação à organização e gestão escolar:

No caso da escola, a organização e a gestão referem-se ao conjunto de normas, diretrizes, estrutura organizacional, ações e procedimentos que asseguram a racionalização do uso de recursos humanos, materiais, financeiros e intelectuais assim como a coordenação e o acompanhamento do trabalho das pessoas.  Entende-se hoje a constituição de uma equipe de Gestão Escolar eficiente como sendo composta por: administrador escolar (diretor); supervisor escolar (coordenador pedagógico); orientador educacional. Cada cargo desempenha uma função específica, mas também atua de acordo com as necessidades da escola e em parceria com outros profissionais para que o trabalho pedagógico possa se desenvolver de maneira qualitativa.

Existem, também, diferentes concepções de Gestão Escolar, sendo as três mais representativas: técnico-científica, autogestionária e democrático-participativa. Na primeira, a direção é centralizada em apenas uma pessoa e as decisões são tomadas sem a participação efetiva de todos os profissionais. A segunda baseia-se na responsabilidade coletiva, sem uma direção centralizada, com participação igual de todos os membros da instituição. Na terceira concepção a tomada de decisões se dá coletivamente através da busca de objetivos comuns assumidos por todos.

 As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições políticas e pareceres acerca do papel das pessoas na sociedade. Portanto, o modo pelo qual uma escola se organiza e se estrutura tem dimensão pedagógica, pois tem que ver com os objetivos mais amplos da instituição relacionados a seu compromisso com a conservação ou com a transformação social (LIBÂNEO, 2012, p. 447).

 

 

Administrar, supervisionar e orientar

 

 O administrador escolar atua junto ao corpo docente e discente das instituições de ensino. É o responsável legal e administrativo pelo estabelecimento. De um modo geral tem a função de diretor da escola. O supervisor escolar atua junto ao corpo docente, coordenando as práticas pedagógicas, bem como seguindo o desenvolvimento do currículo. Já o orientador educacional atua junto ao corpo discente, acompanhando as atividades escolares, bem como o desempenho do estudante, seja em termos de rendimento ou de comportamento. Conforme Lück (2012, p. 17) sobre o desempenho dos papéis acima citados:

O diretor de escola, o diretor assistente ou adjunto, o supervisor pedagógico e o orientador educacional, assim como demais membros da equipe de gestão escolar, desempenham um papel caracterizado pela liderança e coliderança, inerentes a suas funções. Aliás, é importante reconhecer que todo trabalho em educação, dada a sua natureza formadora, implica ação de liderança, que se constitui na capacidade de influenciar positivamente pessoas, para que, em conjunto, aprendam, construam conhecimento, desenvolvam competências, realizem projetos, promovam melhoria em alguma condição, e até mesmo divirtam-se juntas de modo construtivo, desenvolvendo as inteligências social e emocional.

 

Atuação, intencionalidade e transformação

 

É possível dizer que a atuação do pedagogo na área de Gestão Escolar implica em constante processo de formação, conhecimento específico no cargo de atuação e experiência profissional. Refletir sobre as concepções de gestão mais apropriadas para a escola, adaptar-se às necessidades da comunidade escolar e promover práticas de gestão e treinamento de equipes de grande desempenho são desafios abstrusos, porém nada impossíveis. Considerando as concepções de Ferreira a respeito da gestão da educação e a formação destes profissionais, conclui-se que:

É a intencionalidade do que se quer fazer que define a direção da ação e as formas de organizar a execução. É a intencionalidade – que se expressa nos objetivos – que irá nortear aquilo que se apresenta como desejado e necessário. Isto implica a explicitação de determinada intenção de ações, da definição dos fins que se quer alcançar, que se sustentam naquilo que tem valor para uma coletividade em determinado momento histórico em uma dada sociedade (2006, p. 111).

 

 

ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

 

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos. Equipe Pedagógica Atender aos pais e alunos, orientando para um melhor aproveitamento das atividades escolares.

A Equipe Pedagógica é um órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação da Proposta Pedagógica do Estabelecimento. A Equipe Pedagógica é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e Responsável pela Biblioteca Escolar. A equipe pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático – pedagógicas que acontecem na instituição escolar. Funciona como um elo que une as partes envolvidas no ensino e aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma ponte entre direção, professores, alunos e pais, formando uma rede interligada por interesses comuns. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida aos alunos. Também está entre seus afazeres promover o crescimento daqueles com quem lida diretamente, como professor e aluno.

Para realizar o acompanhamento pedagógico da melhor forma, os professores e coordenadores de ensino podem utilizar da tecnologia para registrar tudo o que acontece no cotidiano da escola. Por meio de anotações e registros, é possível perceber casos de alunos que precisam de auxílio com mais urgência e evitar, por exemplo, casos de evasão e abandono escolar.

O importante é que o processo seja prático e ágil, pois assim a instituição educativa pode agir de forma mais eficiente sobre os problemas. Outra dica é implementar um sistema online para acompanhar o rendimento dos estudantes em cada nível de aprendizagem. Por meio do levantamento de índices, o diretor pode dar feedbacks para os pais dos alunos e aproximar cada vez mais as famílias da formação pedagógica.

A vantagem do sistema online é que ele pode ser principalmente eficiente no período de aulas remotas, que estão ocorrendo devido à pandemia. A ferramenta permite que a instituição escolar se comunique com a comunidade e disponibilize informações mais precisas sobre as necessidades de cada estudante.

Uma das principais funções do acompanhamento pedagógico é buscar os motivos da insegurança das crianças e jovens. Assim, os professores devem buscar por soluções que ajudem os alunos a amenizarem seus pontos de fragilidade. Nesse sentido, é importante que a escola treine e invista na qualificação dos educadores para que consigam atender de forma cada vez mais individualizada e personalizada às demandas de aprendizagem.

Para isso, o aconselhável é que exista uma parceria entre pedagogos, professores e coordenadores para que a rede de apoio realmente funcione da melhor forma. Com as ferramentas adequadas, é possível aprimorar as estratégias e beneficiar tanto os estudantes quanto a atuação dos agentes escolares.

As ações do acompanhamento pedagógico devem ser elaboradas a partir da aplicação de metodologias e abordagens que sejam, de fato, significativas para a mudança da realidade dos alunos. Com isso, será possível auxiliar os estudantes em suas demandas e fazer a diferença no desempenho escolar de maneira positiva e eficaz.

 

 

REGIMENTO ESCOLAR

 

O regimento escolar é um manual prático, de caráter legal que deve ser elaborado pela gestão com a participação de toda a comunidade escolar. Sendo assim, é um conjunto de normas que definem as competências administrativas, didáticas e pedagógicas.

1. Qual a função do regimento no ambiente escolar?

Ele estabelece as regras para que cada pessoa que tenha algum cargo na escola possa saber o que lhe cabe realizar, evitando que o gestor concentre todas as ordens. O objetivo do regimento é o cumprimento das ações educativas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico da escola.

Pode-se entender que o regimento escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino numa perspectiva democrática.

2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

O regimento deve seguir padrão determinado pela secretaria de educação, pois deve estar de acordo com a legislação que é aplicada no país, estado e município. O que cada escola deve fazer, é acrescentar detalhes das especificidades que cada instituição tem sobre si para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisões pelos membros da escola.

No regimento deve conter as etapas da educação básica oferecidas, a organização administrativa e técnico pedagógica (direção, corpo decente e discente, secretaria, serviços auxiliares, corpo técnico-pedagógico), o funcionamento dos órgãos colegiados, o calendário, as normas para matrícula, cancelamento e transferência, as normas de convivência, as sanções para os membros da comunidade escolar, as regras para utilização do espaço, o sistema de controle de frequência, as condições de aprovação e reprovação de alunos e os projetos especiais da instituição, entre outras informações.

O que é específico de cada instituição, como normas de convivência, deve ser definido nos espaços de discussão coletiva da escola, com a comunidade escolar. Depois de pronto, o documento deve passar por aprovação do conselho escolar e por homologação em um órgão regional da secretaria de educação estadual ou municipal.

 

 

ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

 

Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola. O diretor é responsável pela organização de todos os processos, seja na articulação da equipe e nas decisões. Dentre suas principais atribuições temos: administrar os recursos e o funcionamento do corpo da escola, coordenar o projeto pedagógico e participar da comunidade. Especificamente, o diretor ele cuida de os funcionários da escola, procura saber o funcionamento está sendo de maneira correta, a situação da secretaria, limpeza da escola, entre outros. É necessário o diretor sempre que observar o que está sendo realizado dentro do ambiente escolar. Porém, ele deve se encontrar sempre em parceria com o vice, coordenador e supervisor para uma equipe diretiva que visa um ensino e aprendizagem de qualidade na escola. Ele que representa a escola.

Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes. O diretor exerce uma função importante no cotidiano escolar. Entre suas obrigações, podemos destacar a rotina no setor administrativo e financeiro, o trabalho em prol do desenvolvimento pedagógico, a coordenação do corpo docente e até a integração família-escola. Seu papel corresponde ao de um líder, podendo levar a todos de maneira positiva ou negativa. Desse modo, ele é de extrema importância para o dia a dia de uma instituição escolar. Isto é, ele deve desenvolver suas habilidades constantemente, com o objetivo de favorecer a qualidade da educação oferecida pela escola, assim como estimular as equipes que nela trabalham e a integração entre todos, inclusive pais e responsáveis aos alunos deve promover o encontro e integração dos pais aos ambientes e eventos escolares.

Com relação às expectativas dos atores da escola quanto ao papel da equipe diretiva da escola pública, quando o assunto é a indisciplina escolar, Paro (1996b, p. 101) constatou que “a concepção tradicional é de que o diretor é alguém para se temer por ser a última instância disciplinar”. Esta constatação não advém da contemporaneidade, pois em registros de atas de escolas em décadas passadas é possível verificar que esta afirmação se fundamenta em trajetórias institucionalizadas historicamente no processo de construção social das realidades escolares. O trabalho da equipe diretiva da escola, no passado, constituía-se em repassar informações, controlar, supervisionar e dirigir a escola de acordo com 2 normas propostas pelo sistema de ensino, haja vista ser esta a função preponderante que a sociedade e o modelo político pedagógico dele esperava.

A escola, através destes dirigentes, cumpria sua função, moldava e coagia comportamentos, sendo considerado uma boa equipe diretiva aquela que cumprisse essas obrigações plenamente, de modo a garantir que jamais se fugisse ao estabelecido pelas normas das hierarquias superiores, representadas pelo Ministério da Educação, Secretarias de Estado de Educação, Representações Legais, Delegacias, Coordenadorias de Educação, entre outras instâncias oficiais.

Cabe ressaltar que as tensões, as contradições e os conflitos não tinham lugar para reflexões ou discussões nos espaços escolares formais cotidianos: eram simplesmente eliminados ou ignorados. A escola era lugar harmônico. Por isso, a intenção é responder à questão: qual o papel social exercido pela equipe diretiva da escola pública com relação à indisciplina escolar? Especificamente aquela ocorrida durante a prática pedagógica do professor e trazida ao conhecimento do diretor da escola através destes ou da equipe pedagógica da escola.

Objetiva-se portando, usando-se da intervenção pedagógica nas turmas elencadas, o desvelamento do papel social da equipe diretiva da escola pública contemporânea diante do fenômeno da indisciplina escolar e investigar que ações perfazem este papel quando este trata da indisciplina no ambiente escolar.

A metodologia do estudo escolheu o cotidiano escolar como o espaço para a investigação; a opção metodológica foi de cunho qualitativo. A pesquisa é descritiva, direcionada à compreensão do fenômeno social no ambiente escolar da indisciplina. Para a coleta de dados foram distribuídos 15 (quinze) questionários para os professores das referidas turmas e 16 (dezesseis) para os alunos das mesmas.

1.1Após a realização dos questionários, os dados coletados sofreram análise e as propostas sugeridas foram colocadas em prática, para posteriormente se proceder na aferição dos resultados. Para a análise dos dados obtidos na pesquisa foram observadas etapas denominadas de pólos cronológicos: a pré-análise; a exploração do material; o tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação (BARDIN, 1977).

 

 

PLANO DE AÇÃO

 

 

 

Descrição da Situação - Problema

Os alunos desta escola estão apresentando o hábito de jogar comida fora, onde foi percebido pela equipe da cozinha, um aumento considerável no volume de lixo alimentício diário, o que transporto para o mensal, se toma urgente propor estratégias para resolver essa problemática.

Proposta de Solução

A fim de diminuir o volume de comida desperdiçado, serão efetivadas atividades pedagógicas listadas a seguir:

  • Aulas direcionadas à importância da alimentação para todas as turmas;

  • Criação de uma eleição para que os alunos decidam o cardápio da semana, escolhendo-o dentre opções formuladas pela escola, definindo assim o prato diário;

  • Reformulação do cardápio atendendo os critérios nutricionais.

 

Objetivos do Plano de Ação

  • Reduzir o volume de comida desperdiçada;

  • Aprender bons hábitos alimentares;

  • Fortalecer a autonomia dos alunos através do direito de escolher.

Abordagem teórico - metodológica

A abordagem metodológica inclui a metodologia ativa de Aprendizagem Baseada em Problemas, onde os alunos poderão refletir sobre o problema, pensando em como solucioná-lo, e as teorias consultadas para embasamento, envolvem os estudos de Hipócrates onde afirma que: “que eu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”.

Recursos

  • Vídeos ilustrativos para serem reproduzidos nas aulas;

  • Eleição para o cardápio escolhido;

  • Dieta escolar nutricional

Considerações finais

Com todas as atividades e principalmente com a dinâmica de votação para escolha do próprio cardápio, espera-se uma conscientização das crianças a fim de reduzir o volume de comida desperdiçado.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Na conclusão deste relatório foi observado que o Pedagogo não pode ser rotulado como profissional especialista da escola, visto que com os conhecimentos obtidos na Graduação de Pedagogia, o mesmo está apto a desenvolver atividades de cunho educativo nas mais diversas áreas, desde que necessitem de contribuição de caráter pedagógico.

Através das atividades realizadas, foi possível compreender o conceito de Gestão Escolar abordado pelas pesquisas adicionais (materiais presentes em Referências), onde foi compreendido que esta é de suma importância e precisa ser democrática, valorizando todos os conhecimentos de todos os profissionais e pessoas envolvidas no processo escolar, onde até mesmo a opinião e a participação da comunidade são relevantes, já que a elaboração dos documentos da escola, tais como PPP e Regimento Escolar, precisam terá participação de todos os sujeitos do convívio escolar.

Além disso, temos na construção do plano de ação, a oportunidade de treinar as habilidades de resoluções de problemas, bem como conhecimentos de mediação e gestão escolar diretiva.

 

 

REFERÊNCIAS

 

FERREIRA, I. Projeto político-pedagógico. Disponível em:

http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/ppp.

 

http://portal.mec.gov.br/index.php/option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192

 

THIESEN, Juarez da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Ver. Bras. Educ [online]. 2008, vol.13, n.39, pp.545-554. ISSN 1809-449X

 

http://novaescola.org.br/plano-de-aula/982/os-numeros-como-codigo-de-identificacao

 

https://www.scielo.br/scielo.php/pld=s1413-24782008000300010&script=sci_abstract&ting=pt

 

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MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete transversalidade. Dicionário Interativo da Educação Brasileira – Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:

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ABUD, M. J. M.; ROMEU, S. A. A problemática da disciplina da escola: relato de experiência. In: D’ANTOLA, A. (Org.) Disciplina na escola: autoridade versus autoritarismo. São Paulo: EPU, 1989. p. 79-90.

 

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BASTOS, João Batista (org.). Gestão democrática. Rio de Janeiro: SEPE, 1999

 

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