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O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Gracieli Cristina Betarelli

Gisele da Costa Silva

Kleber Guimarães Miyaki da Silva

Maria Socorro Silva Pereira Brito

Edneia Cicera de Souza Braga

 

 

RESUMO:

O presente trabalho buscou analisar a importância do laboratório de informática nas práticas pedagógicas, os laboratórios de informática desde sua implantação vêm desejando ganhar seu espaço nas escolas, pois com um planejamento adequado por parte dos professores, consegue se obter a realização de um bom trabalho com os alunos. Mas às vezes toda esta tecnologia acaba causando medo aos profissionais da educação. Pois, pode acontecer dos professores possuírem pouco conhecimento de informática e os seus alunos terem um domínio maior sobre a máquina, isso causar frustração e insegurança na hora de levar seus alunos ao laboratório, por medo de não estar conseguindo direcionar a aula. Mas o profissional também tem que buscar a capacitação para que tenha pelo menos noções básicas de informática, e assim possa ganhar confiança em utilizar o laboratório com os alunos. A capacitação em informática tem que ser constante, pois a cada dia surge algo novo e se professores e sociedade não aderir a esta ferramenta acabarão ficando de fora da modernidade que a cada dia que passa imprime mais e mais tecnologias em suas atividades.

 

Palavras-chave: Laboratório de Informática. Práticas Pedagógicas. Professores.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

A política para a introdução da informática educativa no Brasil se deu na década de 80 e passa a ser implementada na década seguinte. Neste contexto o governo faz a criação de vários projetos, como o EDUCOM, PROINFO e PRONINFE, cada projeto com seu objetivo, mas todos voltados para a introdução da informática educativa nas escolas.

E neste longo caminho percorrido a informática foi ganhando seu espaço no comércio, em nossas casas e nas escolas. A introdução dos computadores nas escolas, de início despertou curiosidade emoção nos professores, mas depois que essa euforia passou, os computadores de certa forma passam a causar insegurança nestes profissionais.

Aos poucos este sentimento de insegurança vai sendo substituído pela aceitação à medida que estas tecnologias vão se tornando acessíveis a um grande número de pessoas, e estes profissionais devem perceber que tanto a euforia, quanto a resistência são necessários para uma reflexão crítica sobre o assunto.

A tecnologia nos atingiu como uma avalanche e acaba envolvendo a todos da sociedade. Desde o início das novas tecnologias criou se uma expectativa de que elas trariam soluções rápidas para mudar a educação. As tecnologias permitem ao educador ampliar suas aulas, despertando ainda mais o interesse dos alunos em aprender o conteúdo que lhes é passado.

Mas essa solução vem em médio prazo, pois vai depender de todo um processo para que ela realmente aconteça.

De acordo com Oliveira apud Valente 1991 “a função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas de promover o aprendizado”. Ou seja, o computador irá auxiliar no aprendizado dos alunos, despertando o interesse destes em buscar o conhecimento e o professor passa a ser o facilitador neste processo de ensino e aprendizagem.

 

 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Com o passar dos dias percebe-se que as tecnologias estão cada vez mais avançadas e presentes em nossas vidas, com a informática não é diferente, ela chegou para nos auxiliar no nosso cotidiano e cabe a nós nos prepararmos para uma melhor utilização desta ferramenta.

É neste sentido que os laboratórios de informática aparecem como parte fundamental no auxílio a aprendizagem dos alunos. Para isso, basta que os professores estejam preparados e capacitados para utilizar os recursos oferecidos por esta tecnologia. Essa afirmação se concretiza quando Bastos (apud Grinspun 2009, p. 37) diz:

 

Que a educação no mundo de hoje tende a ser tecnológico que por sua vez vai exigir o entendimento e interpretação de tecnologias. Como as tecnologias são complexas e práticas, ao mesmo tempo, elas estão a exigir uma nova formação do homem que remete à reflexão e compreensão do meio social em que se circunscreve.

 

Grinspun (2009, p. 92) diz que” a educação tecnológica, deve ser vivenciada em todos os seguimentos de ensino, guardando em cada um deles as peculiaridades que o currículo e o desenvolvimento do aluno proporcionam”.

Oliveira (2007, p. 46) afirma ainda que:

 

Os professores e alunos não deveriam apenas dominar esta nova ferramenta educacional, mas deveriam, antes de tudo, ser capazes de analisar, criticamente, sua contribuição no processo de ensino-aprendizagem e, dessa forma, repensar, se necessário, sua própria metodologia de ensino.

 

Tanto os professores quanto a escola tem que estar preparados para receber esta nova tecnologia, não basta montar um laboratório de informática, tem que ir muito, além. Professores têm que ser capacitados e passar a ver o computador como algo que irá contribuir nas suas aulas. Infelizmente a escola tem presenciado, ao longo de sua história, certa resistência em relação às inovações tecnológicas. Neste sentido, Chaves (apud Oliveira 2007, p. 142) contribui afirmando que:

 

As escolas enquanto instituições sociais são muito conservadoras, resistindo sempre, às vezes com vigor, mesmo às mais tímidas tentativas de mudança da ordem estabelecida. Especialmente quando se trata da introdução de inovações tecnológicas, a escola encontra as mais variadas maneiras de resistir.

 

Essa resistência é bastante comum, pois mudanças interferem na prática e na conduta tanto do professor quanto da escola. Para mudar uma estrutura necessita de disposição e planejamento, uma vez que deverá ser algo melhor do que o existente e a incerteza do sucesso da mudança podem gerar medo e insegurança. Assim, com relação à inserção definitiva do computador na escola há necessidade da apresentação de propostas reais e bem definidas. Aspecto que o autor reforça: “será necessário todo um processo de sensibilização da escola que, no entanto, somente surtirá efeito quando os proponentes da introdução do computador na educação puderem mostrar resultados reais” (Ibdem).

A chegada dos computadores nas escolas despertou grandes expectativas em todos os profissionais da educação, gerando a convicção de grandes mudanças no sistema de ensino, uma revolução de qualidade educativa, com a qual a sociedade esperava. Essa expectativa foi gerada considerando que em outros setores os efeitos foram grandiosos. Essas máquinas, por exemplo, “revolucionaram a medicina, a engenharia, as artes e muitas outras atividades humanas, devemos introduzi-los nos centros educacionais, para que aconteça a revolução educativa que tanto esperávamos” (ADRIÁN; LLANO, 2006, p. 31). Mas, a realidade mostrou que a mera introdução do computador não gerou mudanças significativas, pois quando passava a emoção inicial tudo continuava do mesmo jeito. Neste sentido Adrián e Llano (2006, p. 32) relatam que:

 

O erro está em pensar que eles são “varinhas mágicas”, que a sua presença basta para transformar a realidade de uma instituição educativa. O certo é que esta magia não existe e que devemos enfrentar este problema a partir de outra perspectiva.

 

Nos dias atuais acontecem vários estudos com relação à presença da tecnologia dentro do ambiente escolar. Estes estudos são importantes no sentido de direcionar o olhar dos educadores para o computador e fazer com que passem a vê-lo como uma fonte de auxílio em suas aulas.

As tecnologias vieram para contribuir com a educação na superação dos seus limites. Com recursos variados no ambiente educacional os alunos tendem a ficar mais motivados, pois o novo ou mesmo o desafio proporciona maior interesse na participação das atividades e consequentemente na construção de seu conhecimento. Com os alunos mais motivados os educadores conseguem tirar maior aproveito no processo de ensino e aprendizagem.

 

2.1 TECNOLOGIA E INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

 

Com o surgimento das novas das novas tecnologias como o computador e a telemática, oportuna-se professores e alunos a terem maior interação, com as informações, pesquisas, produções cientificas do mundo todo. Além disso, propicia a autoaprendizagem e a educação à distância, conforme Moraes assegura:

 

A oportunidade de desenvolver a autoaprendizagem e a interaprendizagem à distância, a partir dos microcomputadores que se encontram nas bibliotecas, nas residências, nos escritórios, nos locais de trabalho; fazendo surgirem novas formas de se construir o conhecimento. [...] possibilitando a orientação dos alunos em suas atividades não apenas nos momentos de aula, mas nos períodos “entre aulas” também; tornando possível, ainda, o desenvolvimento da criticidade para se situar diante de tudo o que se vivencia por meio do computador, da curiosidade para buscar coisas novas, da criatividade para se expressar e refletir, da ética para discutir os valores contemporâneos e os emergentes em nossa sociedade e em nossa profissão (2009, p. 136-137).

 

Essas novas tecnologias desenvolvem processos de ensino a distância, pois, professores e alunos podem ter uma interação fora do horário de aula, através de e-mails, facilitando a troca de informações e trabalhos podem ser realizados a distância, e tudo isso num tempo de grande velocidade. (Moraes, 2009).

Nesse sentido, o computador passa a ser uma ferramenta educacional de complementação e de possíveis mudanças na qualidade do ensino. Essa afirmação se fortalece quando Valente observa que

 

[...] ao invés de memorizar informações, os estudantes devem ser ensinados a buscar e a usar a informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com a presença do computador que deve propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar informações, resolver problemas aprender independentemente (1995, p. 6).

 

O computador pode possibilitar através de tutoriais a passagem de informações, as mesmas que professores realizam em sala de aula. Além de proporcionar uma revolução no processo de ensino e aprendizagem,

 

[...] uma razão mais óbvia advém dos diferentes tipos de abordagens de ensino que podem ser realizados através do computador, devido aos inúmeros programas desenvolvidos para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, a maior contribuição do computador como meio educacional advém do fato do seu uso ter provocado o questionamento dos métodos e processos de ensino utilizados (VALENTE, 1995, p. 25).

 

A formação do professor com o computador deve acontecer para que ele possa adquirir um conhecimento básico das ferramentas da informática. Não se trata de formá-los peritos, mas que possam adquirir habilidades necessárias para se tornar usuários competentes. E a partir do conhecimento prático poderá utilizar vários programas que poderão auxiliá-los em suas aulas.

 

2.2 LABORÁTORIO DE INFORMÁTICA

 

Os Laboratórios de Informática vêm sendo amplamente utilizados nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, pois é uma ferramenta que pode ser utilizada em todas as disciplinas, se constituindo em um rico recurso pedagógico tanto para professores quanto para os alunos.

Este novo meio tecnológico passou a produzir mudanças no setor educacional e, para acompanhar as transformações tecnológicas e sociais, que vem acontecendo, as escolas tem que estar preparadas, para não ser “sufocadas” por estas tecnologias, que estão disponíveis e ao alcance de seus alunos.

Ainda segundo Passos (apud Sampaio e Leite 2004), o computador está presentes nos mais diversos segmentos da sociedade, e dentro de nossas residências sendo fundamental que esteja também presente no meio escolar. São essenciais programas que confirmem a implantação de laboratórios de informática nas escolas púbicas, onde essas novas ferramentas tecnológicas, entre elas o computador, passam a ser disponibilizadas nas escolas para uso dos professores e alunos.

Petitto (2003, p. 94) ressalta que a utilização do laboratório de informática nas escolas, gera muitas discussões, que para se obter bons resultados depende da atitude de cada um em oferecer sua parcela de ajuda, mesmo que tenha quem discorde, pois, a discordância é positiva, fazendo gerar discussões a respeito do tema.

Segundo França (s. d., p. 5), para realização da inclusão digital dos professores é necessária uma motivação, para assim tornar significativa essa modificação na sua prática pedagógica. Os laboratórios de informática, por si só, não realizam mágicas, contudo os professores, dotados do conhecimento, usarão essas ferramentas para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.

O professor tem que se capacitar para fazer uso desta tecnologia, pois o mau uso da ferramenta pode ser prejudicial aos alunos, é neste sentido que Neto & Imamura (2006, apud França, s. d., p.) relata que:

 

[...] além de se apropriar da tecnologia, o docente saiba como utilizar e direcionar o seu bom uso, bem como seus recursos. Entendê-los e dominá-los é o primeiro passo para utilizá-los com sucesso. O sub-uso, ou a sua utilização equivocada pode ser mais prejudicial do que incorporá-la ao processo educacional.

 

Os laboratórios de informática têm um papel importante nas escolas, tendo por finalidade dar apoio aos alunos oferecendo um ambiente favorável para aquisição de novos conhecimentos bem como realização de trabalhos, e pesquisas. No entanto, só haverá resultados positivos no uso dessa ferramenta, quando professores se sentirem confiantes em utilizar os recursos computacionais existentes e assim poder incentivar e contribuir para que os alunos possam se preparar para a vida e o mercado de trabalho.

Segundo Petitto (apud Terçariol, s. d. p. 94), o domínio da “informática eleva a autoestima, pois quando um aluno consegue, não só fazer o que lhe foi proposto, mas descobre sozinho outro meio para execução de determinada tarefa, sua satisfação e confiança são imensas, passando acreditar, mas em sua capacidade de produzir.”

É possível entender que as práticas de laboratório devem ser ministradas ou acompanhadas de aulas teóricas. A linguagem transmitida para o grupo de alunos deve ser simples e adequada, as estratégias didáticas devem ser bem elaboradas e selecionadas para que as atividades no laboratório não sejam meras demonstrações, mas que desperte o interesse e a curiosidade do aluno. E assim, a teoria, as demonstrações, o exercício prático e o experimento produzirão a interação entre o aluno e o aprendizado de maneira prazerosa.

Para ressaltar que os laboratórios de informática podem ajudar os professores de várias maneiras em sua prática pedagógica de maneira a favorecer a abstração do conhecimento dos alunos, Cruz diz que os laboratórios didáticos, como os define,

 

... auxilia na resolução de situações-problema do cotidiano, permite a construção de conhecimentos e a reflexão sobre diversos aspectos, levando-o a fazer inter-relações. Isso o capacita a desenvolver as competências, as atitudes e os valores que proporcionam maior conhecimento e destaque no cenário sociocultural (2007, p. 24).

 

Cruz (2007) contribui no processo de utilização do laboratório de informática reforçando a importância de definição de competências dos envolvidos no processo. Ele estabelece a necessidade de um técnico de Laboratório de Informática, chamado por Petitto (2003,) de facilitador e o professor da disciplina. As competências do técnico segundo Cruz (2007,) seria iria desde o monitoramento das máquinas, a averiguação da existência de programas, músicas ou jogos instalados pelos alunos, até a perfeita utilização do laboratório no horário de aula auxiliando professores e alunos se for necessário.

É necessário, portanto, que o técnico do laboratório tenha noções básicas sobre as máquinas, conhecendo a parte física (hardware); tenha noções de redes para dar as manutenções diárias e necessárias no laboratório; tenha domínio sobre instalação dos softwares e conhecimento para auxiliar os alunos na utilização dos recursos disponíveis durante as aulas. O técnico em laboratório deve ter responsabilidade com os professores e alunos no desenvolvimento das aulas, saber manusear, lavar, guardar, estocar todos os equipamentos e materiais que estão sob seu cuidado, toda essa atenção é fundamental para o bom andamento do laboratório, pois todo esse cuidado e habilidade o credenciam como um bom gestor do espaço e ambiente a que se dedica.

É bom lembrar que a qualidade do ensino nas escolas não depende apenas de laboratórios com amplos recursos. É necessário que os professores e a equipe da escola estejam dispostos a mudar sua rotina diária e acrescentar seus conhecimentos didáticos aos técnicos, formando um conjunto capaz de transformar a prática educativa com seus alunos.

 

 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A utilização da informática na área da educação é bem mais complexa e gera várias discussões, que a utilização de qualquer outro recurso didático. O computador oferece uma gama de recursos que os professores podem estar utilizando com seus alunos. Através do computador, e a internet é possível pesquisar, criar desenhos, apresentações, efetuar cálculos, entre outros. Nenhum outro recurso didático oferece tantos recursos quanto à informática, além disso, é a tecnologia que está mais presente, na rotina do nosso dia-a-dia.

A informática educativa apresenta grandes contribuições para os professores e alunos, pois sua utilização de uma forma planejada e adequada desenvolve a capacidade de pensar, tomar decisões, comunicação, estimula a criatividade dos alunos e os professores passam a ser um facilitador no processo de aprendizagem dos alunos.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ADRIÁN, M. ; LLANO, J. G., A Informática Educativa na Escola. Tradução de Katia Magna 1. ed., São Paulo: Loyola 2006.

 

BONILLA, M. H. S.; PRETTO, N. D. L., Políticas Brasileira de Educação e Informática. Disponível em: <http://www.faced.ufba.br/~bonilla/politicas.htm >. Acesso em: 29 agosto 2023.

CRUZ, J. B. Laboratórios: Brasília: Universidade de Brasília, 2007.

 

FRANÇA, M. D. V. A Utilização do Laboratório de Informática pelos Docentes como uma Ferramenta de Ensino: Disponível em:< http://dmd2.webfactional.com/media/anais/A-UTILIZACAO-DO-LABORATORIO-DE-INFORMATICA-PELOS-DOCENTES-COMO-UMA-FERRAMENTA-DE-ENSINO.pdf> Acesso em: 19 novembro 2023.

 

GRINSPUN, M.P S. Z. (Org.), Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. 3. ed., São Paulo: Cortez, 2009.

 

LOLLINI, P. Didática e Computador: Quando e como a Informática na Escola. Tradução de Antonio Vietti e Marcos J. Marciolino. 3. ed., São Paulo: Loyola 1991.

 

MORAES, R. A. Informática na Educação. 1. ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

 

____________. Rumos da Informática Educativa no Brasil. Brasília: Plano Editorial, 2002.

 

OLIVEIRA, R. Informática Educativa. 14. Ed., São Paulo: Papirus, 1997.

 

PETITTO, S. Projetos de Trabalho em Informática: desenvolvendo competências. Campinas: Papirus, 2003

 

VALENTE, J. A. Diferentes Usos do Computador na Educação. In: J.A. Valente (Org.), Computadores e Conhecimento: repensando a educação (pp.1-23). Campinas, SP: UNICAMP 1993.

 

PASSOS, M. Desafios e perspectivas para a utilização da Informática na Educação Matemática: Disponível em: Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/408-4.pdf> Acesso em: 19 novembro 2023.