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AS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR PEDAGOGO PARA ENSINAR OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS PARA OS ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Mary Tacyana Alves Clemente1
Lenir Saraiva Gallo2
Eliana Aparecida Murilia3
Michele Rodrigues4

 

 

RESUMO

O estudo tem por objetivo analisar quais as metodologias os professores têm utilizado para inserir os alunos do Fundamental I no processo de aprendizagem matemática. O presente artigo aponta algumas alternativas que o professor do Ensino Fundamental I tem para desenvolver aprendizagem de seus alunos. São elas a memorização de conteúdos vinculados à currículo formal, essas regras e técnicas de cálculo e a resolução de exercícios são velhas conhecidas dos professores. No presente artigo essas técnicas são equiparadas a outros estudos que fomentem nos educandos a liberdade de aprendizagem, tornando as aulas em um momento de reflexão e transformação na maneira de pensar a realidade matemática. Serão analisadas estratégias como jogos, atividades lúdicas e materiais manipuláveis que proporcionem às discentes oportunidades para as situações de aprendizagem, recursos didáticos que favoreçam o raciocínio lógico, e a criatividade e possam favorecer a postura investigativa, e que deixem a Matemática menos tradicionais. Para alcançar o objetivo proposto de investigação fez uso da pesquisa qualitativa bibliográfica.

 

PALAVRAS-CHAVE: Ensino matemático, Fundamental I e Educação matemática.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Quando pensamos em matemática partimos da ideia de um grande desafio no que os professores do Ensino Fundamental I enfrentam com o desenvolvimento do ensino da matemática, e tudo o que envolve o elo entre a matemática e outras linguagens. O Ensino da matemática abrange além do conhecimento, uma forma de comunicação entre número e escrita através do raciocino lógico, podendo ser conectada através das tecnologias como forma de incentivo e acesso a linguagens construtivas, desenvolvendo o raciocínio lógico e concreto, consolidando a base como estrutura para novos conhecimentos que façam sentido na vida útil do aluno. Para o teórico Moran (2007) os conteúdos devem transitar pela vida cotidiana fazendo parte concreta de um currículo escolar que se relacione com a realidade vivida pelos educandos.

O Professor pedagogo faz uso de metodologias para o ensino no a matemática. O desenvolvimento de tais metodologias consiste em um desafio para o educador das Séries Iniciais que demanda do mesmo domínio do conhecimento sobre o tema para a sua aplicabilidade para o aluno.

A linguagem une os conhecimentos entre as disciplinas sendo uma estrutura algébrica de linguagem matemática contemporânea. No tempo atual, só temos acesso a mudanças na relação professor-aluno quando comparado ao formalismo clássico. Mas em relação às finalidades tanto antiga como atuais o teórico, Fiorentini informa que:

 

A matemática escolar perde tanto seu papel de formadora da “disciplina mental” como o seu caráter pragmático de ferramenta para a resolução de problemas. Passa a enfatizar a dimensão formativa sob outra perspectiva: mais importante que a aprendizagem de conceitos e as aplicações da matemática, seria a apreensão da estrutura subjacente, a qual, acreditava-se, capacitaria o aluno a aplicar essas formas estruturais de pensamento inteligente aos mais variados domínios [...]. (FIORENTINI 1995, p.14)

 

As questões básicas da educação matemática são evidenciadas no início da vida escolar é na Educação Infantil, fase em que o concreto faz parte de todos os conteúdos trabalhados. Nesses momentos a criança interage muito bem com a matemática. É na infância que a criança tem contato amplo com essa disciplina, jogos, brincadeiras, músicas que evidenciam conteúdos matemáticos e uma porção de vivencias que trabalham a matemática sem a obrigatoriedade de um conteúdo formal e maçante.

Diante do exposto, este estudo busca evidenciar elementos que façam da fase fundamental para a construção dos conceitos matemáticos utilizados nas etapas futuras do desenvolvimento integral do educando. A pesquisa estrutural desse momento educacional baseia-se em conceitos descritos por autores que estudam a matemática como sendo importantíssima na Educação, apontando caminhos de atuação por onde os profissionais da educação devem se nortear.

Tendo em vista a abrangência desse tema, o mesmo apoia-se em uma variedade de opções sistematizadas para desenvolver esse assunto um deles estão concentrados nos materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais utilizadas para melhor desenvolver essa metodologia.

A avaliação faz parte desse processo de desenvolvimento educacional, portanto está presente no desenvolvimento da aprendizagem. Outro ponto importante concentra-se na docência e como a Formação Continuada dos Professores alfabetiza­dores estão vinculadas aos estudos da matemática.

Fundamentalmente o presente estudo, desenvolvido mediante pesquisa qualitativa bibliográfica possibilita, refletir sobre elementos fundamentais para compor o ensino de Matemática no Ensino Fundamental I evidenciando elementos imprescindíveis para que ocorra esse conhecimento por completo.

Após a formulação do objetivo que norteia o estudo de metodologias utilizadas por professores para inserir os alunos do Fundamental I no processo de aprendizagem matemática que consiste em uma análise de periódicos contendo informações que possam facilitar a escrita concreta de complementos para estruturar um artigo embasado por periódicos voltado para metodologias educacionais no ensino da matemática. Tendo como foco a consolidação desse processo que ainda é um desafio dentro do sistema da educação.

O mesmo desenvolveu-se utilizando uma estrutura dividida em itens, importantes para a compreensão da temática proposta. As partes têm uma sequência lógica. Os fundamentos necessários para que o professor adquira um maior suporte no desenvolvimento das atividades educacionais.

As partes contam com um suporte de conteúdos necessários para a compreensão dos conceitos matemáticos desenvolvidos pelo professor pedagogo. Os temas desenvolvidos são: A Dimensão Relativa ao Ensino e a Aprendizagem no Contexto Matemático, Formação Continuada Para Professores Pedagogos que Ensinam Matemática, As metodologias que os professores têm utilizado para inserir os alunos do Fundamental I no processo de Ensino aprendizagem matemática e a Avaliação no Processo de Ensino da Matemática. Ao desenvolver essa temática esse estudo sequência logicamente o conhecimento necessário para um bom processo de ensino e aprendizagem.

 

 

1. METODOLOGIA

 

Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados SciELO e Periódicos Capes, no período entre 2020 e 2022. As palavras-chave utilizadas foram “matemática” e “Ensino Fundamental I”. Somando-se todas as bases de dados, foram encontrados 250 artigos. Após a leitura dos títulos dos artigos, notou-se que alguns deles se repetiram nas diferentes bases e outros não preenchiam os critérios deste estudo. Foram selecionados 10 artigos para a leitura do resumo e excluídos os que não diziam respeito ao propósito deste estudo, sendo a maior quantidade de exclusões referentes à Ensino Fundamental II. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 10 artigos que preenchiam os critérios inicialmente propostos e que foram lidos na íntegra.

O objetivo deste estudo foi apresentar e discutir os achados da literatura referentes à métodos educacionais que favoreçam a aprendizagem da matemática no Fundamental I. Neste contexto, os artigos foram lidos, selecionados criteriosamente e agrupados em três critérios: a) Conceitos matemáticos; b) Formação de Professores; c) Avaliação no Processo de Ensino da Matemática. Com o estabelecimento dos critérios utilizados neste estudo tornaram-se mais fácil desenvolver a análise dos conceitos estudados. De modo geral, o objetivo destes trabalhos tem sido compreender conceitos da matemática.

 

 

2. A Compreensão dos Conceitos

 

A fim de compreendermos o fenômeno relativo às metodologias utilizadas pelo Professor Pedagogo no desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de matemática, importante se faz compreendermos alguns conceitos básicos, a saber: o que é um professor pedagogo e a dimensão relativa ao ensino/aprendizagem no contexto matemático.

 

2.1. O Professor Pedagogo

 

A pedagogia no Brasil desenhou-se nos estudos de grandes teóricos tais como: Saviani, Brzezinski, Libâneo, Veiga, dentre outros. Porém para compreender a função dos professores pedagogos e suas atuações em sala de colocando-se como professor – educador. Esta definição coloca-se alinhada à definição de pedagogo pelo teórico Feiges (2007). O mesmo afirma que: “pedagogo é o profissional da educação que se converte em formador de homens, em diferentes espaços de educação e diferentes práticas educativas, de forma crítica, criativa e transformadora”. Certamente define-se que o pedagogo é o condutor do processo educativo.

Com tudo o professor pedagogo sempre define a matemática como sendo uma disciplina de difícil atuação e, portanto, como atuar como um condutor do processo educativo quando se é polivalente em disciplinas diferentes e distintas sendo um professor fora do contesto definido como especialista que no processo de ensino, mas que não domina a didática e metodologia do ensino da matemática cotidiana. Será que o pedagogo e mesmo o grande formador de conhecimento em todas as áreas incluindo o contexto matemático.

 

2.2. A Dimensão Relativa ao Ensino e a Aprendizagem no Contexto Matemático

 

Ensinar e aprender no contexto da aprendizagem matemática, isto significa, deter o conhecimento do conteúdo e a compreensão sobre a melhor forma de ensiná-los. Nesse contexto as escolhas metodológicas são determinantes para a obtenção dos resultados esperados. É importante contextualizar metodologias, recursos e técnicas com atividades práticas relacionadas aos conteúdos matemáticos. Podemos perceber que uma formação impregnada de significados, que objetiva uma compreensão diferenciada em relação à matemática. Por isso, a formação dos professores dos anos iniciais requer o desenvolvimento de habilidades e atitudes positivas em relação à matemática, a partir da apropriação dos saberes matemáticos essenciais para esse nível de ensino voltado a uma aprendizagem contextualizada e significativa, conforme já indicado por Justo (2009).

Esse processo desenvolve ações que possibilitam relativizar o ensino da matemática como sendo processo ativo dos educadores em uma dimensão de condutor do processo de aprendizagem, mas que também aprende sendo uma simbiose entre educador e educando.

 

 

3. A Formação Continuada Para Professores Pedagogos que Ensinam Matemática

 

Para Di Giorgi (et. al., 2010, p. 15), a formação contínua pode ser definida como “um processo constante do aprender a profissão de professor, não como mero resultado de uma aquisição acumulativa de informação, mas como um trabalho de seleção, organização e interpretação da informação”. Segundo Di Giorgi o processo de formação continuada deve ser constante e acumulativo essa definição pode ser assertiva quando lembramos que a aprendizagem é sempre renovável. Portanto educar seria o processo único de está sempre aprendendo.

Nacarato, Mengali e Passos, (2009, p. 34). Atualmente a formação dos professores tem a finalidade de estabelecer um novo direcionamento para o processo de ensino e aprendizagem, possibilitando aosdocentes momentos de reflexão sobre suas concepções e práticas. O processo de formação matemática dos professores do Ensino Fundamental I, devem ter como foco ensinar e aprender Matemática e às novas tendências e possibilidades de aprendizagem.

A formação continuada de professores parte do fundamento de que o professor tem o conhecimento da Matemática para ensinar a disciplina. Para Gatti (2000):

 

... “existem algumas crenças do tipo “quem sabe, sabe ensinar” ou “o professor nasce feito”. Pode-se dizer que essa fala ainda é predominante em nosso meio. Para a autora, a profissão docente ainda é encarada pela sociedade e pela Universidade como sendo “fácil”, como algo que pode ser feito intuitivamente, dispensando uma formação de qualidade, bons materiais, boa estrutura e bons professores.

 

A formação continuada tem seu papel de relevância no contexto do ensino e da aprendizagem. É uma alternativa indispensável para o sucesso da aprendizagem. Sendo assim, Imbernón (2010) ressalta que:

 

... é fundamental uma formação em atitudes (cognitivas, afetivas e comportamentais), pois tal formação auxilia no desenvolvimento pessoal dos professores, em que a fronteira entre o pessoal e profissional está difusa e favorece uma melhoria das relações entre docentes e deles com os estudantes.

 

Tendo como foco a Matemática enquanto componente curricular da escolarização básica é vista como uma das piores matérias pelos estudantes e, via de regra, os professores responsáveis por essa disciplina no Ensino Fundamental I, não gostam de ensiná-la, muitas vezes porque não tiveram uma formação adequada capaz de contemplar todos os saberes relacionados à docência: conhecimento, pedagógico e existencial.

Tendo esse pensamento a formação dos docentes tem que ter presença de profissionais que tenham conhecimento da matemática e dos novos conceitos sobre a matemática que está em estudo em todo o mundo.

Prada, Freitas e Freitas (2010), visualizam o conceito de formação de professores, como um acesso a diversas possibilidades, que permite às pessoas a transitar e desenvolver, construir as relações que as levam a compreender continuamente seus próprios conhecimentos e os dos outros e associar tudo isso com suas trajetórias de experiências pessoais.

Neste trajeto o docente segue uma contínua caminhada dos profissionais da educação, cujo profissional atua em todas as suas dimensões individuais e coletivas de caráter histórico, biopsicossocial, político, cultural, próprias de seres integrais e autores de sua própria formação. Essa formação sendo um conjunto de ensinamentos prévios a sala de aula em concordância com o alunado seguindo juntos até o conhecimento final.

 

 

4. As metodologias os professores têm utilizado para inserir os alunos do Fundamental I no processo de Ensino aprendizagem matemática

 

Segundo Nérice (1978, p.284), a metodologia do ensino pode ser compreendida como um “conjunto de procedimentos didáticos, representados por seus métodos e técnicas de ensino”, desta forma os profissionais de educação elaboram suas técnicas para que esse processo educacional possa ser desenvolvido em sala de aula.

A matemática é especificamente o processo pelo qual acriança decodifica os códigos matemáticos. Segundo Menezes (2009, p. 4) o letramento se refere ao processo de aquisição de uma função social da leitura e da escrita.

O conhecimento de letramento matemático deve ser iniciado na alfabetização e continua durante toda vida escolar para que isso ocorra foram elencados os significados pelo motivo de referendar as noções básicas dos dois conceitos, pois quando caminhamos com o processo, que as mesmas chegam no ensino fundamental, temos que ter a consciência que a criança já tem em andamento quando a criança já faz parte de uma inteiração social com as práticas com o letramento no seu mundo social.Portanto, o aluno do Fundamental I tem contato como mundo dos números e das contagens feitas em suas funções diária como: jogos, brincadeiras e canções. Além destes momentos de descontração a criança também tem contato com quantidades nos espaços sociais mesmo em processo do Ensino da matemática no Fundamental I.

Pensando nestes dois conceitos aprofundaremos estes momentos da infância usando os conceitos das atividades lúdicas disponíveis nessas etapas do desenvolvimento do aluno.

As questões estudadas nesse artigo passam por obras bibliográficas e uma delas se refere aos jogos lúdicos segundo ALMEIDA (2000) afirma que:

 

O jogo para ter valor educativo deve ser entendido pela sua natureza, pois este representa manifestações inerentes ao ser humano da infância à velhice, que age e se manifestam durante toda a vida, alterando, modificando e provocando novas adaptações do comportamento. (ALMEIDA 2000, p.23)

 

A educação lúdica foi enfatizada e ganha sentido através dos trabalhos de Jean Piaget, Chateau e Wallon onde caracterizam a natureza do jogo em cada fase do desenvolvimento.

As brincadeiras mais simples de que participa são verdadeiros estímulos ao desenvolvimento intelectual. Quanto mais informações receber, mais registros ocorrerão em seu cérebro. Piaget, afirma:

 

Jogando, elas chegam a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permaneceriam exteriores à inteligência infantil. É por isso, que, pela própria evolução interna, os jogos das crianças se transformam pouco a pouco em construção adaptada, exigindo sempre mais do trabalho efetivo, a ponto, nas classes pequenas de uma escola ativa, todas as transições espontâneas ocorrem entre o jogo e o trabalho. (PIAGET, 1978, p. 158).

 

O estudo da matemática auxilia a criança a descobrir a possibilidade de dar forma ao mundo de acordo com suas impressões, passando não só a evocar e registrar fatos na memória, mas a criá-los, portanto, é imprescindível que faça a escola a levar os estudantes a participar do maior número de estímulos que reforcem estruturas e alarguem horizontes.

Esse contato com o universo lúdico dos jogos é extremamente importante para a formação dos conceitos matemáticos. Atividades com modelos concretos podem operar com pensamentos, classificando-os ou representando-os em diferentes tipos de agrupamento, como seriar, ampliar, dividir, subdividir, diferenciar, combinar, sintetizar estruturas existentes em novas relações.

Tais relações operadas em conjunto darão à criança as condições necessárias para a interiorização de conhecimentos sistematizados. Uma das formas de pensamento mais significativa, além das evoluções da memória e do raciocínio concreto é a criatividade. Estas atividades de jogos definem regras de convivências muito importantes para o desenvolvimento dos estudantes na matemática de resultados.

Em momentos atuais estamos vivenciando uma expansão das ciências sociais e um profundo descontentamento com a exatidão dos números frente as ciências exatas, porém não foi assim que pensou alguns pedagogos da Educação Básica do município de Lucas do Rio verde no estado do Mato Grosso. Pois apesar de vivenciar uma educação do Ensino Fundamental I alguns pedagogos deste município resolveram se especializar no ensino da matemática e com isso facilitar o acesso das crianças ao aprendizado da matemática, esse processo é bastante dificultado pela não compreensão da matemática por parte desse professores afinal a maioria dos professore do ensino fundamental I estão mais interessados em disciplinas como Língua portuguesa e não percebem a importância dos cálculos para a vida pratica e teórica deum aluno em construção do aprendizado. Ao levantar o objeto de estudo deste trabalho, a principal preocupação foi tentar responder a um questionamento muito importantes no meio acadêmico: como o professor pedagogo se posta diante da relação entre os seus conhecimentos da matemática e o aprendizado da disciplina pelos seus alunos? E quais as formas utilizadas pelo mesmo para estreitar as relações entre Matemática e os alunos? Acreditamos que ao estudar tais questões é possível responder a muitas outras dúvidas que norteiam o campo da educação e contribuir de alguma forma para um ensino de melhor qualidade. Assim, surgiu a preocupação em refletir sobre o verdadeiro papel do educador pedagogo tendo em vista o estreitamento de relações entre alunos e professores no estudo da Matemática. Buscou-se: Conhecer as principais causas de desinteresse dos alunos pela Matemática, analisar como o professor de Matemática se posta diante do desinteresse dos discentes pela disciplina e identificar as várias formas que podem ser utilizadas para aproximar os alunos da matemática. A pesquisa foi realizada com 5 professores 3 do terceiro ano e 2 do quinto ano do ensino fundamental I em 2 escolas da rede municipal de Lucas do Rio Verde - MT, além das pesquisas bibliográficas buscando a elucidação de muitas questões que envolvem a educação matemática e a profissão docente. Através dos dados obtidos na pesquisa foi possível observar que os alunos encontram muitas dificuldades, é que em sua grande maioria os professores pedagogos não se interessam o suficiente pela disciplina matemática para conseguir sanar todas as dúvidas dos o aluno. Porém, apesar de ter ficado nítida a preocupação dos professores com o aprendizado de seus alunos, uma vez que os mesmos se encontram desestimulados e com déficit em Matemática, comprometendo assim o processo de ensino e aprendizagem.

 

 

5. A Avaliação no Processo de Ensino da Matemática

 

O educador pedagogo faz do processo de mediação um crescente para a avaliação. Essa dinâmica de avaliar remove uma grande dúvida nesse processo. Contudo, importante se faz indagar: É possível avaliar? Segundo Toledo e Toledo (2010, p. 9) sim é possível. Esta afirmativa do teórico é confirmada quando se pensa na avaliação diagnóstica. Diagnosticar o desenvolvimento matemático de um aluno no Fundamental I não é tarefa fácil. Porém podem ser realizadas manifestações corporais e muito dialogo como exemplo podemos mostrar quanto anos tem utilizando os dedos. O professor vai indagando as crianças e observando até formar um conceito sobre o desenvolvimento matemático da mesma.

Não se pode deixar de lado a individualidade de cada criança durante esse processo de avaliação, pois cada um tem seu tempo de aprendizagem e esse momento deve ser respeitado, mas não dever ser ignorado, restando ao professor promover momentos para que essa aprendizagem seja significativa possibilitando momentos de descobertas.

O professor pedagogo deve avaliar desde o primeiro dia de aula sendo assim uma avaliação qualitativa e continua. Pois para o teórico Toleto e Toledo (2010) “A observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar os conhecimentos que seus alunos já apresentam, bem como o processo de construção do conhecimento matemático” (p.103). Portanto, analisar e observar de maneira qualitativa e continua faz parte do dia a dia do professor e do aluno sendo o registro diário um grande aliado nesse processo de aprendizagem permitindo ao educador observar em sua metodologia pontos que precisam ser modificados para facilitar a aprendizagem dos alunos.

Todas as bibliografias estudadas aqui neste artigo fazem menção ao tipo de avaliação sendo uma somatória de momentos que devem ser observadas e avaliadas durante todo o processo diariamente fazendo o professor refletir sobre o processo de aprendizagem matemática dos seus alunos.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Para analisar os fundamentos teóricos no processo da matemática pelo professor pedagogo iniciou-se por realizar um levantamento bibliográfico sobre os temas abordados com o objetivo de verificar as propostas já feitas pela educação enquanto Política Pública do ensino da matemática.

Para tanto, compreender como o ensino matemático é desenvolvido, requer que seja compreendido quais são as metodologias utilizadas pelo Professor Pedagogo para ensinar matemática. Diante do exposto, o artigo evidencia que em se tratando das metodologias, as mais usuais são: situação problema - Manipular material didático - Confeccionar jogos. Esses métodos são usuais, porém fica evidente que na maioria dos casos esses métodos são importantes para o aprendizado. A pesquisa cita essas metodologias importantes e funcionas.

Desta forma, a prioridade do docente deve ser a qualidade do ensino, se os alunos estão aprendendo da maneira certa. Por meio da pesquisa evidencia-se que os professores defendem que matemática só se aprende executando na prática aquilo que é visto na teoria, mas eles esquecem que não é preciso estar sempre utilizando o mesmo método, é necessário buscar algo novo e está sempre inovando na maneira de lecionar.

 

 

REFERÊNCIAS

 

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica, Técnica e Jogos
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FIORENTINI, D. Alguns Modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. In: FIORENTINI, D. Revista Zetetikê, ano 3, n4, Campinas/SP: Unicamp, 1995, p. 1-35.

 

FREITAS, L. C. Luiz Carlos Freitas: entrevista [out. 2012]. São Paulo: Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo, 2012. Entrevista concedida à revista ADUSP.

 

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MENEZES, Luiz. Matemática, linguagem e comunicação. Disponível em:. Acesso em: 9 abr. 2023.

 

MORAN, José M. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 5ª ed. ­– Campinas, SP: Papirus, 2007.

 

NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Carmen Lúcia Brancaglion. A Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

 

NÉRICE, I. G. Didática geral dinâmica. 10 eds., São Paulo: Atlas, 1987.

 

PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo,
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PRADA, Luís Eduardo Alvaro; FREITAS, Thaís Campos; FREITAS, Cinara Aline. Formação Continuada de Professores: alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 10, n. 30, p. 367-387, maio/ago. 2010.

 

TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Teoria e prática de matemática: Como dois e dois. 1º ed. São Paulo: FTD, 2010.

 

 

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