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A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Marina Conceição de Arruda Monteiro

Vanessa de Lima Santos

 

 

RESUMO

O presente artigo tem como objeto de enfatizar a influência da mídia no cotidiano infantil. O surgimento e inserção das mídias no cotidiano das pessoas é uma realidade, seu uso, sobretudo no meio educacional, tem usado uma série de discussões desde 1950, principalmente quanto a sua finalidade. As mídias trazem possibilidades, mas também preocupações, que precisam ser discutidas quanto às influências sobre a educação da criança pequena. Várias são as aplicações de tais recursos na educação, porém para haver qualidade educacional é preciso haver planejamento pedagógico.

 

Palavra-chave: Educação. Mídia. Tecnologia. Realidade.

 

 

Introdução

 

Segundo a pesquisa, quando falamos em mídia estamos nos reportando à apropriação e ao progresso técnico e científico que a humanidade fez por meios de comunicação.

Atualmente as mídias estão cada vez mais presentes influenciando e provocando impactos em todas as áreas, sobretudo na educacional.

As discussões em torno da do conceito mídia-educação dizem respeito a um campo relativamente novo e com dificuldades de se consolidar no meio educacional. Observa-se pouca importância na formação de professores, tanto na inicial quanto continuada, bem como quanto à preocupação sobre as implicações sócias, culturais e educacionais na mídia.

Nesse sentido faremos uma reflexão acerca do surgimento, evolução e desenvolvimento das mídias na sociedade e no processo educacional, buscando ainda discutir encaminhamentos sobre a utilização de tais ferramentas no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a formação de educadores na sociedade atual.

Em nossa sociedade a mídia é considerada um dispositivo técnico de comunicação que atua em todas as esferas, não apenas para o controle social, mas gera novos modos e formas de aprender e transformar a realidade. Por esta razão, a escola de modo geral não pode ignorar tais questões como se não existissem.

A integração dos dispositivos técnicos aos processos educacionais e comunicacionais tem ocorrido de forma desigual. A dinâmica de apropriação e uso das novas ferramentas ocorre de forma rápida pelos agentes de mídia, enquanto no campo educacional o processo é lento, seja pela dificuldade de integração pedagógica ou mesmo acesso às novas tecnologias (BELLONI; BÉVORT, 2009). Por esta razão faz-se necessário compreender quando e de que forma surgem as preocupações com as mídias na educação.

 

 

Desenvolvimento

 

Mídia é uma palavra trazida do inglês mass media, que significa meios de comunicação. Quando falamos em mídia não estamos nos referindo apenas à televisão, mas a todo suporte de difusão de informação, quer seja o rádio, a imprensa, a internet ou outro veículo qualquer. Para falarmos do surgimento dos meios de comunicação, precisamos nos reportar à existência da própria tecnologia.

O surgimento e a evolução da tecnologia são um processo que se confundo com a própria história do homem, ou seja, o homem ao perceber sua ação sob a natureza criou e desenvolveu pouco a pouco estratégias, recursos, ferramentas e outros, que visavam auxiliá-lo no seu cotidiano, a fim de garantir a sua sobrevivência tanto no aspecto alimentar como na segurança. Toda produção concebida e criada pelo homem desde a era primitiva pode ser considerada uma tecnologia, e tem como finalidade resolver ou facilitar as questões do seu cotidiano.

O desejo de estabelecer comunicação com o mundo ao redor sempre esteve na gênese humana, e isto é confirmado a nós por meio das pesquisas arqueológicas que desvelam numerosas pinturas primitivas nas paredes das cavernas.

Por meio da fala, o homem construiu diversos saberes que foram passados de pai para filho através do exercício da oralidade. Contudo, o homem movido pela demanda de ampliar as possibilidades de comunicação, buscou recursos que possibilitassem não somente o registro, como também a durabilidade e fidelidade das informações através das gerações.

Temos então o surgimento da escrita na Antiga Mesopotâmia, fato este que marcou a educação, no entanto, nesse período a escrita era restrita a uma pequena parcela da população. É somente na Grécia com o surgimento da escrita alfabética que ela evoluiu como um meio democrático de comunicação e educação.

Embora este meio de educação atendesse à necessidade do registro, podem-se observar algumas consequências por meio do diálogo a seguir realizado entre Platão e um de seus discípulos, Fedro:

 

O uso da escrita, Fedro, tem um inconveniente que se assemelha à pintura. Também as figuras pintadas têm a atitude de pessoas vivas, mas se alguém as interrogar conserva-se-ão gravemente caladas. Uma vez escrito, um discurso sai a vagar por toda parte, não só entre os conhecedores, mas também entre os que não entendem, e nunca se pode dizer para quem serve e para quem não serve (PLATÃO, 2001, p.120).

 

Sócrates é considerado um dos maiores filósofos da Antiguidade, porém nada escreveu. Tudo o que sabemos sobre ele é fruto de escritos dos seus discípulos. Sócrates defendia oralidade e acreditava ser ela o instrumento de emancipação, que fornecia às pessoas condições para discussão e elucidação das ideias. Como representante da oralidade e pensador das questões do seu tempo, ele traz nesse diálogo a menção de que a escrita, o novo meio de comunicação, trazia em si problemas, questões que precisavam ser discutidas. Para Sócrates os textos não dialogavam, serviam a diversas interpretações e vagavam mesmo entre desconhecedores do assunto.

Nesse trecho percebemos que já na Antiguidade os meios de comunicação suscitavam indagações. Da mesma forma os meios de comunicação atuais, por exemplo, a mídia televisiva também serve a diversas interpretações e disseminam informações e conteúdos mesmo entre desconhecedores do assunto.

Mais tarde, tanto a leitura quanto a escrita se intensificam a partir da invenção da imprensa por Gutemberg no século XV, motivando a expansão e a circulação da informação, promovendo a produção literária e cientifica do livro impresso, que se torna fundamental para o avanço educacional.

E por fim, o século XX inaugura três grandes meios de comunicação, a transmissão de informações por meio do radio, a criação da televisão e a geração dos computadores. A introdução desses recursos tecnológicos assim como na época de Sócrates, trouxe uma série de questões a serem repensadas, inclusive a própria ideologia que dominava no século XX.

Às transformações ocorridas a partir da década de 1.950, quer seja nas ciências, nas artes, na arquitetura e no modo de viver em geral, atribuiu-se o nome de pós-modernismo.

A introdução das tecnologias e dos meios de comunicação gerava angústia e incerteza, e não se podia concluir se aquele momento era de um renascimento cultural ou uma decadência. O cotidiano das pessoas passou a ser saturado pela tecnologia de massa com inúmeras informações, e no campo econômico surge à sociedade do consumo e a sedução do prazer de usar bens e serviços. Enquanto o ícone do período moderno era a fábrica, no pós-moderno este ícone é substituído pelos shoppings.

Vivemos hoje uma sociedade tecnológica onde as informações circulam muito rapidamente de forma digitalizada, globalizada. Fatos e acontecimentos ocorridos em um determinado lugar do país podem circular o mundo todo em segundos, devido às possibilidades advindas dos recursos tecnológicos. Enfim os meios de comunicação estão em todos os setores da sociedade. E toda essa dinâmica vai exigir na atualidade um novo ideal de homem, que requer novas competências para atuar no meio social.

Presnk (2010) afirma que os nascidos nas duas últimas décadas fazem parte de uma geração conhecida como “nativos digitais”, ou seja, esta nova geração possui uma relação com as tecnologias diferente da relação que a maioria de nossos professores tem. Por esta razão, as instituições educativas devem preocupar-se em formar pessoas capazes de lidar com o avanço tecnológico. Para isso precisa-se possibilitar ao educando ter contato com as novas tecnologias da comunicação e informação, conhecê-las de forma crítica e reflexiva, bem como colocar a tecnologia em favor da educação.

Segundo Sancho ET AL. (2006, p. 17) “torna-se difícil negar a influência das tecnologias da informação e comunicação na configuração do mundo atual, mesmo que esta nem sempre seja positiva para todos os indivíduos e grupos.” A autora ainda sustenta dois argumentos:

  • As tecnologias da informação e comunicação estão aí e ficarão por muito tempo, estão transformando o mundo e deve-se considerá-las no terreno da educação.

  • As tecnologias da informação e comunicação não são neutras. Estão sendo desenvolvidas e utilizadas em um mundo cheio de valores e interesses que não favorece em toda a população. Além de considerar que um grande número de pessoas sem acesso às aplicações das TIC em um futuro próximo, deve ser lembrar que os processos gerados pela combinação dessas tecnologias e das práticas políticas e econômicas dominantes nem sempre é positivo para os indivíduos e a sociedade (SANCHO et. al., 2006, p. 18).

Armstrong e Casement (2001) também corroboram com a autora acima ao discutir os males que os computadores causam nos processos educativos. No entanto, é um fato, e não podemos desconsiderar o potencial de tais ferramentas. “Agora é preciso trabalhar pedagogicamente o descompasso dos seres humanos em relação às oportunidades contidas nas obras de suas próprias mãos”. Ou seja, ao longo da evolução o homem desenvolveu de forma inédita várias ferramentas tecnológicas, e agora tornou-se refém da sua própria criação. Diante do exposto é necessário repensar algumas posturas diante de tais ferramentas. No cenário em que estamos não cabe mais uma postura de tecnofobia nem de tecnofilia, mas sim, uma postura crítica acerca da educação e seus meios.

A criança desde o nascimento está envolvida pela mídia televisiva. Atualmente considera-se que a criança assiste à televisão em média quatro horas por dia. Os conteúdos em suas representações sociais estão sendo absorvidos pela criança diariamente numa dimensão maior do que a educação escolar e até mesmo familiar. O conhecimento da criança passa a ser mediado pela mídia, uma vez que está no dia a dia das crianças e torna-se determinante em seu processo de socialização (BELLONI, 2001, p.57.)

 

A televisão, ao pretender reproduzir o universo real em sua complexidade, constrói um simulacro do mundo em que o indivíduo acaba se encontrando, assumindo as imagens produzidas como se fossem sua vida real. E estas imagens penetram a realidade, transformando-a, e dando-lhe forma (BELLONI, 2001, p. 57).

 

Sabemos que a mídia televisiva não mede esforços, diversificando ao máximo as programações visando alcançar todo tipo de público. Utilizando uma linguagem rápida, dinâmica, diversificada, engraçada e atraente, ela constitui um dos recursos mais presentes nos lares dos cidadãos brasileiros e de pessoas em todo o mundo. Diante disso entendemos que cabe à escola não apenas utilizar a televisão como ferramenta pedagógica, mas também discutir o conteúdo veiculado pela mídia televisiva. Em se tratando de conteúdo televisivo, o primeiro aspecto que levantamos é a disfunção de estereótipos. Estereótipo pode ser entendido como uma ideia, um conceito ou modelo que é estabelecido como padrão.

 

A mídia tem atuação destacada na comunidade nos dias de hoje, e é inegável sua influência no imaginário social e nas possibilidades de interferência do processo de simbolização. [...] ela tem participação marcante na expressão, organização e controle do imaginário social, influenciando ainda a vida política e social dos indivíduos (SZPACENKOPF, 2003, p. 13)

 

O próprio brincar é exibido pela mídia de forma estereotipada. Os comerciais de televisão definem as regras do brincar e formas de como se comportar quando apresentam produtos para meninos e produtos para meninas.

Por exemplo, o brinquedo destinado ao menino geralmente é anunciado trazendo a representação da força. Desde a apresentação da embalagem já se observa a presença de cores fortes e vibrantes, os personagens normalmente possuem formas ofensivas e rudes, e na tentativa de demonstrar poder, coragem e ação. Os diálogos nesses comerciais também remetem a esta concepção. O brinquedo destinado à menina já assume outra conotação. A Barbie, a boneca mais vendida do mundo, apresenta-se em cores calmas geralmente rosa ou lilás, num cenário de sonho e fantasia, valorizando o seu corpo esculpido, trajado por roupas variadas e acessórias diferentes a cada versão da boneca, e sempre modernas. Observa-se aqui a vinculação da busca constante à beleza e ao consumo desenfreado de roupas e acessórios como valor inerente à mulher.

Barthes (1972, p. 40) afirmava que os brinquedos representam o mundo adulto e são “reproduções em miniatura dos objetos humanos como se criança fosse apenas um homem pequeno, a quem só se pode dar objeto nãos proporcionais ao seu tamanho”. A miniaturização do mundo adulto não ocorre só nas propagandas de brinquedos, mas estende-se também ao uso da própria imagem da criança.

Rosenberg (2008) em seu livro A TV que seu filho vê, aborda resultados de pesquisas feitas no Canadá, Japão e Estados Unidos que retratam o relacionamento da criança com a televisão em diferentes idades, embora não temos pesquisas nesta área no Brasil, percebe-se que as conclusões adaptam- se à realidade das crianças brasileiras. A seguir, de acordo com o Rosenberg, as características de cada faixa etária são:

 

Até 2 anos:

  • De 4 a 6 meses: o bebê tem momentos de atenção, estimulados pelo som e pela mudança de imagens na televisão.

  • De 6 a 7 meses: o bebê brinca com o botão de ligar e desligar a televisão.

  • De 8 a 9 meses: o bebê bate palma imitando o que vê na televisão.

  • Aos 12 meses: 50% dos bebês imitam os exercícios de ginástica que assistem em programas infantis na televisão.

  • Dos 18 aos 24 meses: o bebê canta e imita palavras e músicas de programas e de propagandas que vê na televisão.

(ROSEMBERG, 2008, p. 93).

 

Crianças de 3 a 6 meses:

  • Começam a ser telespectadoras mais atentas.

  • Imitam aquilo que vem e ouve gostam de cenas movimentadas com ação.

  • Gostam de levar sustos de surpresas e cenas de humor.

  • Gostam de ver o mesmo programa muitas vezes.

  • Sentem prazer ao perceber que controlam a situação quando já sabe o que vai acontecer e podem prever a continuação da história.

  • Percebem a diferença entre desenho animado e realidade.

  • Sabe que nos desenhos animados os personagens não se machucam de verdade.

  • Quando o programa apresenta personagens humanos sejam eles realistas ou fictícios, não conseguem distinguir o que é real do que é fantasia (não identificam a função do ator).

  • Sentem-se ameaçados pelo que veem na televisão-podem tanto ter medo de um monstro quanto de um acidente visto em um telejornal.

  • Não reconhecem a diferença entre programas e comerciais.

  • Querem possuir brinquedos, jogos, livros, roupas e outros produtos derivados dos personagens favoritos da televisão.

  • Meninos e meninas começam a escolher programas diferentes.

  • Os meninos gostam de programas de ação que eles possam imitar e usar nas brincadeiras com meninas. (ROSEMBERG, 2008, p. 94).

 

Antigamente acreditava-se que a criança assistia ao conteúdo midiático de forma passiva. Os dados citados permitem concluir que a criança desde cedo não está observando a televisão passivamente, mas está todo momento interagindo com ela e respondendo à sua estimulação. Este fato nos leva a repensar os conteúdos veiculados e como estes interferem no cotidiano das crianças. Em sua maioria as programações são voltadas para o público adulto e não consideram a visão de mundo da criança que está em formação.

Para l Leeia Rao (2002), a criança é considerada um segmento particular de audiência. Prova disso são as estratégias de mercado utilizando cada vez mais o público infantil. As propagandas não focam apenas na promoção de produtos, mas sobretudo, de valores.

 

Há, portanto, duas dimensões na questão de utilizar as crianças em anúncios de TV. No primeiro nível temos a estratégia publicitária de utilizar a criança para promover um produto. No segundo, é possível ver a criança nos comerciais como um ícone que define os valores e aspirações de uma sociedade de consumo emergente. (RAO, p. 113).

 

Em termos de avanços tecnológicos podemos afirmar que a mídia televisiva é um extraordinário recurso desenvolvido pela humanidade, no entanto esta talvez não domine seus reflexos e suas influências sobre a sociedade outro fator de preocupação está relacionada ao conteúdo violento exibido diariamente.

Recentemente o Ministério da justiça passou a fazer a exigência de que as emissoras de televisão devem anunciar a classificação indicativa de sua programação, tal de tal determinação embora seja realizada, não impede a criança de assistir, esse controle acaba sendo determinado na medida em que o adulto ou responsável pela criança o faz.

 

 

Conclusão

 

De posse desta pesquisa chegamos à conclusão de que as tecnologias evoluem muito mais rapidamente do que a cultura. A cultura implica em padrões, repetição, consolidação. A cultura educacional, também. As tecnologias permitem mudanças profundas já hoje que praticamente permanecem inexploradas pela inércia da cultura tradicional, pelo medo, pelos valores consolidados. Por isto sempre haverá um distanciamento entre as possibilidades e a realidade. O ser humano avança com inúmeras contradições, muito mais devagar que os costumes, hábitos, valores. Intelectualmente também avançamos muito mais do que nas práticas. Há sempre um distanciamento grande entre o desejo e a ação. Apesar de tudo está sendo construído uma outra sociedade, que em uma ou duas décadas será muito diferente da em que vivemos até agora.

Mesmo com as tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido.

As mudanças na educação dependem mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros, intelectual, emocional e eticamente pessoas curiosas, interessantes, entusiasmadas, abertas e confiáveis que saibam motivar e dialogar, pessoas com as quais valham a pena entrar em contato, porque dele sempre saímos enriquecidos. Que valorizem os profissionais na formação e no exercício efetivo da profissão, com salários e condições dignas, onde eles se sintam importantes.

Concluímos que não depende só das tecnologias, mas programas estruturais que valorizem os profissionais na formação e no exercício efetivo da profissão, com salários e condições dignas, onde eles se sintam importantes.

As tecnologias são uma arte de um processo muito mais rico e complexo que é gostar de aprender e de ajudar a outros que aprendem numa sociedade em profunda transformação.

Diante desta realidade, podemos concluir que é importante pensarmos como será realizada a integração da mídia na educação, pois a tão esperada interatividade está relacionada ao poder de compra e à cultura do consumo.

É fundamental a discussão sobre políticas públicas e como estas podem regulamentar a ação das mídias.

 

 

Referências

 

ARMSTRONG, Alisson; CASEMENT, Charles A criança e a máquina: Como os computadores colocam a educação de nossos filhos em risco. Porto Alegre: Artmed, 2001.

 

BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo: Difusão Cultural do livro, 1972.

 

BELLONI, M.L. BÉVORT, E. Midia-educação: conceitos, história e perspectivas. Educação & sociedade, v.30, p.1081-1102,2009. Disponível em: <htpp://www.scielo.br/pdf/es/v30n109vn109a08.pdf>.Acesso em 20 set.2022.

 

BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. Campinas: Autores associados, 2001. (polêmicas do nosso tempo)

 

PLATÃO. Fedro. São Paulo: Martin Claret, 2001.

 

PRENSKY, Marc. Não me atrapalhe, mãe - eu estou aprendendo: Como os videogames estão preparando nossos filhos para o sucesso no século XXI. São Paulo: Phorte, 2010.

 

ROSEMBERG, Bia. A TV que seu filho vê. São Paulo: Panda Books, 2008.

 

SANCHO, Juana Maria ET AL. Tecnologias para transformar a educação. Porto alegre: Artmed, 2006.

 

SZPACENKOPF, Maria Izabel Oliveira. O olhar do poder. A montagem branca e a violência no espetáculo do telejornal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.