A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UM DESAFIO PARA OS PROFESSORES NOS DIAS ATUAIS
Maricirlene Costa da Silva
Priscila Costa de Lima
RESUMO:
Compreendemos que no processo de alfabetização e letramento, o brincar é uma forma privilegiada de aprendizagem, pois é nesse ato que as crianças trazem para suas brincadeiras o que vem, escutam, observam e experimentam. Então, trabalhar brincando, ensinar brincando e aprender brincando é uma das formas mais prazerosas de atuar dentro da sala de aula. O lúdico exerce uma influência positiva em todas as fases do desenvolvimento infantil, inclusive na escola a brincadeira é uma necessidade relativamente importante, fazendo parte da essência da infância.
Palavra - Chave: Alfabetização. Brincando. Infantil.
ABSTRACT:
We understand that in the process of literacy and literacy, playing is a privileged form of learning, as it is in this act that children bring to their play what comes, listens, observes and experiences. So, working while playing, teaching while playing and learning while playing is one of the most pleasurable ways of acting within the classroom. Playfulness has a positive influence on all phases of child development, including school play is a relatively important need, being part of the essence of childhood.
Keyword: Literacy. Playing. Childish.
1.INTRODUÇÃO
Trabalhar com o lúdico em sala de aula não significa que o professor não leva o seu trabalho a sério. É apenas através de outra metodologia. Portanto, faz-se necessário abordarmos o papel do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, bem como sua relação com as outras áreas do conhecimento.
Atualmente a informação e o conhecimento são compartilhados de maneira muito rápida - de certa forma quase instantânea -, de modo que se manter atualizado é requisito indispensável para qualquer profissional. Ainda assim, é válido ressaltar que a informação só se torna conhecimento de fato quando é associada a algum sentido.
Isso significa que cabe à escola possibilitar a construção do conhecimento dos alunos, já que os livros e a internet, por exemplo, disponibilizam, sobretudo, apenas informações. A formação continuada tem muito a oferecer nesse processo, porque ajuda o professor a melhorar cada vez mais suas práticas pedagógicas e com isso apoiar os alunos na construção de conhecimentos, e não apenas no acúmulo de informações.
2. CONCEPÇÕES DOS EDUCADORES REFERENTES AO LÚDICO E METODOLOGIAS UTILIZADAS POR ELES NO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL
Entretanto a escrita passou a ser uma preocupação social recentemente, pois é vinculada à sociedade de forma intrínseca e por vezes utilizada como forma de julgar e controlar através de ideologias.
Deste modo a sociedade contemporânea esta cada vez mais letrada e assim a falta da habilidade de ler e compreender se torna um fator de exclusão social. Herbrard (1993) cita que “não serve para nada ter aprendido a ler e a ler bem, se essa capacidade não se tornar núcleo de um novo hábito”.
Segundo Fonseca (1995), como se trata de uma temática complexa, controvertida e de abordagem transdisciplinar na maioria das vezes os profissionais não concordam em relação às suas definições. Empregando, vocábulos diferentes como seus sinônimos; é o caso de déficit, deficiência, fracasso, problema, transtorno e, comumente, distúrbio.
Distúrbio de aprendizagem é um termo que deve ser utilizado com cautela, pois cabe destacar, que dificuldade é um termo mais geral e mais abrangente com causas associados não somente à quem aprende, mas também aos conteúdos que são aplicados, ao professor educador, aos métodos de ensino e aprendizagem e ao meio ambiente físico e social.
Os distúrbios como termo e condição, se referem a um grupo de dificuldades, mais difíceis de serem simplesmente identificadas, mais próprias e pontuais, determinadas pela presença de transtorno neurológico, que é responsável pelo fracasso na escrita, na leitura ou no cálculo (Guerra, 2002; Rocha, 2004).
Smith e Strick (2001) afirmam que a determinação principal de uma dificuldade de aprendizado é o baixo rendimento, ou desempenho, em atividades como leitura, escrita ou cálculo matemático apresentado por crianças em idade escolar, em relação ao que se poderia esperar de acordo com sua inteligência e propriedades ocasionais.
Embora o baixo desempenho, desenvolvimento ou atuação escolar não seja definitivo para definir as dificuldades de aprendizagem, é necessário que os pais e professores estejam precavidos a ele porque representa um ponto de partida para a detecção de problemas relacionados à leitura, à escrita e ao cálculo matemático.
Assim, para não ficar restrita ao aspecto psicológico a dificuldade de aprendizado será caracterizada, para este estudo, como um distúrbio sistêmico relacionado à criança, seu meio social e ambiental e biológico o qual ela não atende padrões pré-estabelecidos de rendimento.
As dificuldades de aprendizagem em escrita podem se manifestar por confusão, inversão, transposição e substituição de letras, erros na conversão símbolo som, ordem de sílabas alteradas, lentidão na percepção visual, entre outros. Essas dificuldades podem se manifestar em áreas distintas como ao soletrar ou escrever uma palavra ditada.
Para ler e escrever é necessário que o sujeito possua a capacidade de realizar correspondências entre fonemas e grafia e significados
Assim, ler e escrever relacionam duas significações e interdependentes, pois a primeira conduz a segunda e vice-versa. Nesse contexto, a pesquisa e a observação de Whyte (1985) sugeriram uma conexão entre leitura e escrita. A autora afirma que teóricos cognitivistas acreditam que a leitura e a escrita envolvem estruturas similares e que muitos pedagogos defendem o ensino da leitura e da escrita juntos e contextualizados, conduzindo a uma abordagem mais abrangente.
O professor planeja a sua aula todos os dias, tendo em mãos o que será lecionado em sala no dia seguinte, organizando brincadeiras, dinâmicas, para serem aplicado aos alunos.
Assim Antunes (1998, p.2), afirma que ao falar de jogos que atribuam um estímulo ao crescimento, ao desenvolvimento cognitivo, aos desafios ao viver, e não de jogos que promovam competição entre pessoas, que levam somente a derrota e vitória. Em outras palavras, todo jogo pode ser usado para muitas crianças, mas sobre a inteligência será sempre pessoal e impossível de se generalizada.
A recreação é, comumente, apresentada de maneira ligada à área de lazer, quase como se o binômio "recreação e lazer" possuísse um significado único. Isto talvez ocorra por ambas às áreas possuírem características comuns como o componente lúdico, a busca da satisfação pessoal, a flexibilidade nas regras.
Vygotsky (2003) considera que, ao afirmar que o brinquedo é uma atividade que proporciona prazer a criança, pode estar incorreta por algumas questões. Existem segundo Vygotsky, muitas outras atividades, como por exemplo, mamar, chupar chupeta, dentre outras atividades, que proporcionam muito mais prazer na criança que o próprio brincar.
Mas recreação e lazer não estão restritos um ao outro, embora muitas vezes encontrasse vivências que pertencem às duas áreas.
Tudo depende do ponto de vista de cada um, como a pessoa lhe dar com a situação, o que considero bom para a aprendizagem infantil, pode não ser para outra pessoa.
Mesmo sendo uma pequena prática de observação diagnóstica, foi muito importante e relevante a sua aplicação para uma melhor compreensão da realidade do psicopedagogo institucional a fim de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e construir um espaço para que todos aqueles que participam da escola compreendam como e porque ela é um espaço de construção do conhecimento (REZENDE, 2007, p.46).
Nesse prisma que envolve o cabedal teórico com a práxis, e deixando as dimensões da academia para entrarmos no campo de atuação, que conseguimos vislumbrar a importância desse profissional dentro da educação, cujo papel principal é trabalhar com as dificuldades do aprendizado a fim de investigar, avaliar, diagnosticar e orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem para uma possível diminuição ou mesmo extinção de tais problemas.
Os transtornos de aprendizagem compreendem a falta de capacidade específica como escrita, leitura ou calculo matemático em sujeitos que apresentam resultados abaixo do esperado para a condição de desenvolvimento no qual eles se inserem.
Os transtornos de aprendizagem podem surgir de distúrbios na interligação de informações em várias regiões do cérebro, nos quais, podem ter surgido durante a gestação, parto ou outro momento do primeiro desenvolvimento. Dentre os transtornos de aprendizagem, o mais agravante é o transtorno de leitura e escrita.
Buscando compreender a origem dos jogos e dos brinquedos certamente nos depararemos com uma historia fantástica de como eles surgiram na sociedade e também com algumas dificuldades entre elas a falta de registro, a pobreza de informações da época do seu surgimento e até mesmo a compreensão sobre o significado do termo e de quando essa pratica lúdica foi introduzida no ambiente escolar e na sociedade.
Nesse sentido é bom compreendermos para que possamos entender qual é de fato o conceito que temos sobre o jogo e brincadeira? Qual a sua importância para o desenvolvimento e socialização da criança no espaço escolar? Sua importância no processo de ensino aprendizagem das crianças?
Diante disso procuramos responder ao longo do trabalho esses questionamentos abordando alguns autores que nos auxiliaram através de seus estudos e obras publicadas.
Segundo a Revista Carta Fundamental (2014, p.30) “Etimologicamente falando, o termo jogo advêm do latim ludus, ludere, que significa movimentos rápidos, mas referia-se, também, a representação cênica, aos ritos de iniciação a aos jogos de azar.”
Quando falamos em lúdico logo vem a nossa mente o sentido de brincar, divertir e jogar. Segundo Oliveira e Catunda (2011) “o lúdico tem sua origem na palavra latina ludus que significa, no sentido original, divertir-se, e que traduzimos por jogos, a brincar e a movimentar-se de modo espontâneo.”
Com tantos significados aplicado ao lúdico em diferentes contextos já visto até agora, aqui a palavra jogo será utilizada como sinônimo de brincadeira, independente das diferenças existente entre eles. Por outro lado, brinquedos são objetos que utilizamos de aportes para que as brincadeiras possam ser desenvolvidas de forma mais prazerosa a significativa.
O jogo é uma manifestação importante, otimista, alegre, espontânea e de socialização. Uma energia vital que vem acompanhada de significados, sonhos, espontaneidade, alegria e manifestações que favorece o ensino aprendizagem das crianças através da valorização da cultura, do prazer em brincar, da solução e resolução de problemas e da socialização com os outros sujeitos envolvidos no processo. A universalidade e a temporalidade foram ao longo do tempo transformando o jogo, a brincadeira e o brinquedo em atividades peculiares, comuns em todas as sociedades.
A ludicidade/jogos tem sua origem através da cultura, pois consistem em representações das diferentes realidades e o modo de vida de um determinado povo, de onde elas se originaram locais em que os adultos e as crianças aprendiam coletivamente.
Embora, a ação de brincar seja considerada algo natural da criança e é um de seus direitos fundamentais para o seu desenvolvimento, convivência e interação, ela parece ter se constituído em uma atividade apenas para a criança e não para a humanidade de forma geral.
Os espaços para atividades lúdicas são necessidades básicas além de ser um direito do cidadão ao lazer e que deve haver em todas as instituições de ensino. Através do lúdico os alunos podem desenvolver várias atividades escolares, exercitando o seu corpo através de vários movimentos por estarem atuante no processo de ensino aprendizagem.
Dar valor a essas atividades e reivindicar o acesso a elas para todos nós precisa ser um processo constante e um posicionamento que deve ser adotado por toda a escola.
O lúdico como prática escolar vai além de um simples momento de recreação e diversão em que muitas das vezes são utilizados apenas para entreter as crianças ou para passar o tempo.
Na prática constante com o lúdico é que se pode trabalhar as relações de gênero ainda muito mal discutida nas instituições de ensino. Em muitas delas ainda há uma presença constante de brincadeiras separadas de meninos e meninas, predominando o machismo e o sexismo em sala de aula.
Compreendemos que desde bebê todos nós já brincamos seja com as mãos batendo palmas ou segurando os pés e colocando-os na boca. Então o brincar acompanha o ser humano desde o seu nascimento e deve ser considerado uma prática educativa, até porque depois com o passar do tempo a criança vai aprendendo que não se pode colocar os pés na boca ou fazer alguma outra coisa que quando era criança achava engraçado.
Assim ela vai desenvolvendo desse modo movimentos que lhe permitem uma atuação mais autônoma no seu meio, tanto em relação às possibilidades de um deslocamento e de expressão quanto na perspectiva do autocuidado. Vai progressivamente se apropriando de ações, gestos e de um repertorio de atividades culturais que lhe permitem compreender as relações sociais e afetivas que o ser humano estabelece entre si e com a natureza e a criança vai se constituindo como sujeito no mundo social e natural.
Nesse sentido a linguagem corporal se manifesta por meio do gesto, da expressão facial, da mímica, dos diversos deslocamentos no espaço, das explorações dos objetos, das brincadeiras, dos costumes e práticas sociais, permitindo aos sujeitos que ingressam no mundo, conhecerem a origem sobre ele, mobilizando as pessoas, construindo e partilhando significados.
Práticas como essas precisam ter um destaque importante nas instituições de ensino, já que ali é um espaço de vivências, de troca de saberes, de experiências, de socialização, de relações de gêneros, de hábitos culturais e sociais.
Brasil (2013, p.116) destaca que: “não cabe aqui o uso da falta de tempo como desculpa para que o lúdico seja visto como uma prática que deve ser valorizada pela escola. Ou dizer que tem outras coisas mais importantes para ser trabalhada em sala de aula”. O brincar não é só alegria, é a grande oportunidade de a criança aprender pela própria experiência em vai exercitando sua cidadania e a compreensão do relacionamento e do respeito ao outro.
A cada idade há um jeito novo de brincar, a cada família uma experiência cultural diferente. Essas experiências interessantíssimas acontecem de país em país, de continente em continente e em todos os lugares o no ambiente em que ela mais acontece é na escola, sendo ela um lugar de relação social e de culturas diferentes.
A escola é um espaço privilegiado para o processo de socialização das crianças bem como para a troca de conhecimentos entre todos os envolvidos nesse ambiente de formação. Esse espaço de formação e reflexão onde as práticas educativas desenvolvidas influenciam a sociedade e por ela também são determinadas em um grande movimento constante de ida e vinda. Sendo assim, é fundamental garantir que a escola seja um ambiente prazeroso, que se torne um lugar privilegiado da infância, o espaço onde todos possam ser atores, crianças, jovens, as famílias e os professores, funcionários e dirigentes sintam-se parte de um projeto maior que é coletivo e que vai sendo construído com a participação de todos.
O desafio maior que se coloca é aproximar, integrar, valorizar a criança, sendo ela a maior protagonista do processo educativo, que precisa ter acesso as produções culturais e ao patrimônio criado pela humanidade de forma dinâmica, prazerosa, construindo conhecimento, autonomia, autoestima, princípios e valores para atuar na realidade em que vive contribuindo como sujeitos históricos.
Para Delchiaro (2013, p.54). “A busca por uma escola onde crianças e adultos sejam autores de suas histórias requer mudanças nas formas de pensar e de agir, mas também exige clareza do caminho que se quer seguir. Portanto, será necessário aprofundar algumas concepções imprescindíveis para que possamos garantir as crianças que o espaço escolar seja também um espaço da infância.”
As escolas precisam tornar-se ambientes agradáveis, lúdicos, convidativos ao estudo e pesquisa que garantam o direito de as crianças viverem uma infância saudável num espaço público pensado intencionalmente para aprender a trocar saberes, brincar, criar, recriar, pesquisar. Para que isso aconteça esse espaço educativo precisa ser reestruturado e reorganizado, rompendo com o modelo clássico das antigas carteiras enfileiradas. As concepções que embasam essas necessidades de mudanças precisam estar fundamentadas em garantir um ambiente acolhedor, dinâmico, lúdico, que favoreça a autoestima, a participação, a expressão e que o professor possa garantir o conhecimento de cada aluno, o acesso a cultura e as novas aprendizagens, tendo como ponto de apoio as interações, as vivencias, a convivência, com propostas coletivas que garanta um ambiente acolhedor, humanizador, integrador e desafiador.
Nesse sentido a linguagem corporal se manifesta por meio do gesto, da expressão facial, da mímica, dos diversos deslocamentos no espaço, das explorações dos objetos, das brincadeiras, dos costumes e práticas sociais, permitindo aos sujeitos que ingressam no mundo, conhecerem a origem sobre ele, mobilizando as pessoas, construindo e partilhando significados.
Práticas como essas precisam ter um destaque importante nas instituições de ensino, já que ali é um espaço de vivências, de troca de saberes, de experiências, de socialização, de relações de gêneros, de hábitos culturais e sociais.
Não cabe aqui o uso da falta de tempo como desculpa para que o lúdico seja visto como uma prática que deve ser valorizada pela escola. Ou dizer que tem outras coisas mais importantes para ser trabalhada em sala de aula. O brincar não é só alegria. A escola tem tido dificuldades para tornar os conteúdos escolares interessantes pelo seu significado intrínseco. É necessário que o currículo seja planejado e desenvolvido de modo que os alunos possam sentir prazer na leitura de um livro, na preparação de um jogo de sombra e luz, de uma pintura, na beleza da paisagem, na preparação de um trabalho sobre a descoberta da luz elétrica, na pesquisa sobre os vestígios dos homens primitivos na América e de sentirem o estranhamento ante as expressões de injustiça social e de agressão ao meio ambiente. (BRASIL, 2013, p.116)
O currículo é parte importante no processo educativo da escola mesmo sendo recente ele nos auxilia na nossa prática pedagógica.
Para Grundy (1987 apud Fragelli e Cardoso, 2009, p.19).
O currículo não deve ser concebido como um conceito, mais sim como algo que se constrói culturalmente. Ele não é alheio, anterior ou posterior as experiências do homem; ao contrario se constrói e se consolida no decorrer das mesmas. Portanto o currículo não é algo abstrato ou algo distante do sistema educativo, mas sim parte inerente dele (GRUNDY 1987 apud FRAGELLI E CARDOSO, 2009, p.19).
Segundo Sancristán (1999, p.61) “o currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior, a escola e a educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (ideias suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições”.
Outro fator importante para que o lúdico seja trabalhado na escola é respeitar a cultura de todos os alunos que fazem parte da instituição.
Para Araujo, Silva e Miranda (2014, p.19) “origem da palavra cultura está no latim colere, que significa cultivar”
Aqui abordaremos a cultura como comportamento, modos de vida, valores, conhecimento que são produzidos e transmitidos por uma sociedade. Dessa forma é fundamental compreender os fatores culturais que estão envolvidos dentro de uma unidade escolar para que seja trabalhado as diferentes brincadeiras sem descriminação e respeitando todas as culturas.
Ainda há uma dificuldade enorme da aceitação e compreensão dos termos escola, currículo e cultura em uma comunidade escolar. Inserir o lúdico nesse contexto vai muito mais do que romper as barreiras existentes nesse ambiente de ensino. É buscar novas formas de trabalhar com as crianças, saindo da mesmice diária que toma conta dos educadores.
Hoje ser professor é um desafio muito grande por falta de valorização do Estado e pelo avanço da modernidade que o mundo se encontra. Ele precisa se reciclar e se desafiar a todo instante, pesquisar, inovar, aperfeiçoar e melhorar a sua prática pedagógica.
O professor em processo de formação pode estabelecer e redimensionar a relação que se tem entre a sua prática, o campo teórico e os aspectos que permeiam a construção do seu trabalho, como a escola, os alunos, as políticas educacionais, etc. “Refletir sobre a prática educacional, mediante a análise da realidade do ensino, da leitura pausada, da troca de experiências.
O lúdico ajuda o novo educador a melhorar a sua pratica pedagógica e sair da rotina, é preciso ele se entregar a esse prazer que é brincar ensinando e aprendendo. Tem de despertar nas crianças, ou melhor, resgatar aquilo que foi perdido com o avanço da tecnologia.
As crianças em idade escolar têm necessidade de se movimentarem e contribuir com o desenvolvimento da corporeidade infantil é uma ação determinante na atividade escolar. O educador pode ajudar através do lúdico essas crianças a compreenderem sobre coordenação, movimento, disciplina, respeito convivência e cooperação.
A escola tem uma missão muito grande e precisa fazer a sua função social que é formar sujeitos históricos, críticos, criativos, ativos, afetivos, responsável e através de um método lúdico levar a criança a não perder quando adulto esse prazer tão gostoso que é o ato de brincar.
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