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MÚSICA: UMA FERRAMENTA DE ENSINO

Luana Raquel da Silva Beck

 

 

RESUMO

O objetivo geral deste artigo é mostrar como a música pode se tornar um instrumento de aprendizagem. Conhecendo um pouco sobre os conceitos e destacando a importância da música fazer parte do currículo escolar, enfatizando como a música pode afetar os alunos, através das emoções, o incentivo e interesse nos conteúdos, influenciando na vida dos alunos até mesmo fora do ambiente escolar. A implementação das leis pela qual inclui o ensino de música nas salas de aula, presentes na LDB e na BNCC. A música pode contribuir na parte de socialização, auxiliar no conhecimento, compreensão dos conteúdos, despertar de interesses, resolução de problemas, incentivar a imaginação e disponibilizar uma ferramenta inovadora e auspiciosa para os docentes.

 

Palavras–chave: Aprendizagem. Música. Educação. Arte.

 

 

INTRODUÇÃO

 

A responsabilidade sobre a aprendizagem de crianças, jovens e adultos, é destinada a famílias, educadores e a sociedade em geral. Pois é através dela que é construído a relação do ser humano com os conhecimentos, e como utilizar no seu dia a dia.

Nos tempos atuais, é mais difícil manter o interesse dos estudantes nos conteúdos a serem trabalhados, pensando nesse problema, precisa-se criar ferramentas para que os conteúdos sejam mais interessantes e motivadores, que auxiliem na aprendizagem e na parte cognitiva. Gainza (1988, p.22), acentua que “A música e o som, enquanto energia estimula o movimento interno e externo do homem, impulsionando-o a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes graus e qualidade”.

Tendo isso como base, podemos entender que a música auxilia, contribuindo com a aprendizagem

De acordo com Loureiro (2003), a música vem ganhando ainda mais espaço na história, pois já mostrou o papel importante que possui para o ser humano, principalmente em seu desenvolvimento, formando valores integrantes do exercício da cidadania, sejam eles religiosos, morais ou sociais

Desse modo, este artigo tem como propósito mostrar que a música pode ser utilizada como uma ferramenta de aprendizagem, destacando a influência e a relação da música na vida das pessoas.

A música está presente na vida do ser humano desde o momento que a mulher, grávida, escolhe músicas para ouvir durante a sua gestação, tendo uma participação ativa na rotina, transmitindo sentimentos de alegria, tristeza, tranquilidade, entre outros.

 

O processo de musicalização com bebês e crianças acontecem de forma espontânea, através do contato da variedade de sons que elas ouvem no seu cotidiano.  As cantigas de ninar, as canções de roda, as parlendas e todo tipo de jogo musical têm grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem que os bebês desenvolvem um repertório que lhes permitirá comunicar-se pelos sons; os momentos de troca e comunicação sonoro-musicais favorecem o desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculo fortes tanto com os adultos quanto com a música. (BRITO, 1998, p.49)

 

A partir desse contexto, a criança precisa ter o hábito de ouvir a música para que ela possa contribuir com o alcance dos seus objetivos.

 

[...] A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade e está sempre presente na vida das pessoas. Antes de Cristo, na Índia, China, Egito e Grécia já existia uma rica tradição musical. Na Antiguidade, filósofos gregos consideravam a música como uma dádiva divina para o homem [. .] (FERNANDES, 2009.)

 

As músicas possuem mensagens e conhecimentos, pensando dessa forma, os educadores podem utilizar as músicas para distribuir os conteúdos, não os deixando maçante e sim, dinâmicas, motivadoras, participativas e contextualizando com a realidade.

 

 

CONCEITO DE MÚSICA

 

Os estudos indicam que a música surgiu a muito tempo atrás, quando o homem bateu um objeto no outro e descobriu que poderia produzir sons, diferente de ser apenas barulho.

Depois disso obteve diversos fundamentos, antigamente a usavam para louvar deuses, apreciar autoridades, em disputas, entre outras, alterando-se até os dias de hoje.

A palavra “música” tem origem grega, derivado de musiké téchne, significando a arte das musas. É instituída por um segmento de sons, entreposta por períodos curtos de silêncio, disposta por um tempo determinado. Sendo uma combinação de elementos sonoros, onde é compreendido pela nossa audição.

Mas foi lá na Grécia, quando um monge italiano, Guido D’Arezzo, decidiu colocar nome nas notas musicais, utilizando então as letras do alfabeto.

A música é presente no cotidiano de todos, mas nem todo mundo sabe o que é a música. Pois é a partir de alguns estudos que podemos aprender sobre a música, como por exemplo sobre o som, que é a vibração, tendo duas definições:

Regulares: são as vibrações produzidas pelas notas musicais, com variações de sustenido e bemol.

Irregulares: são os barulhos do dia a dia, como os sons que compõem as paisagens sonoras (sons de carros, aviões, trabalhos de construção civil, sirenes, entre outros)

A música é uma arte, produzindo e transmitindo a beleza. É uma forma de expressão que faz uso dos sons como o elemento principal. Antônio Vitorino de Almeida, define em seu livro “O que é música”, como uma grande oportunidade de sentir a arte performática e ter a liberdade de escolhas.

É algo muito difícil definir o que é a música, assim como VAGGIONE (2001) cita: "ninguém pode dizer o que é música, a não ser por proposições normativas, porque ‘música em si’ é de fato algo não demonstrável e sua prática não é nem arbitrária nem baseada em fundações físicas ou metafísicas"

Já segundo MED (1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo."

Apesar da música ser conhecida por todos, desde a infância, é difícil assentir um significado que abrange todos os conceitos sobre ela. Entre todas as definições sobre a música, pode-se dizer que ela engloba fatores sociais, históricos, geográficos, afetivos, físicos, entre outros.

Nas músicas podem conter mensagens nas quais as pessoas se emocionam e/ou aprendem algo que podem levar para a vida. Assim como citado por Faria (2004, p.4) “A música passa uma mensagem e revela a forma de vida mais nobre, a qual a humanidade almeja, ela demonstra emoção, não ocorrendo apenas no inconsciente, mas toma conta das pessoas, envolvendo-as trazendo lucidez à consciência.”

A música é composta por três elementos básicos: melodia, ritmo e harmonia. Melodia é a forma que é feita a organização dos sons emitidos, ritmo é a duração dos sons na música e a harmonia é a combinação de todos os sons com os elementos musicais.

De acordo com Gainza (1988, p.36):

 

Cada um dos aspectos ou elementos da música correspondente a um aspecto humano específico a qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente, o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade, a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental do homem.

 

Paulo Freire cita referências sobre a adequação do ambiente escolar, onde a aprendizagem pode ser prazerosa e também significativa, onde a música pode contribuir em muitos fatores. “Sonhamos com uma escola que, sendo séria, jamais vive sisuda. A seriedade não precisa de ser pesada. Quanto mais leve a seriedade, mas eficaz e convincente é ela. Sonhamos com uma escola que, porque séria, se dedique ao ensino de forma competente, mas, dedicada, séria e competentemente ao ensino, seja uma escola geradora de alegria. O que há de sério, até de penoso, de trabalhoso, nos processos de ensinar e aprender, de conhecer, não transforma este que fazer em algo triste. Pelo contrário, a alegria de ensinar e aprender deve acompanhar professores e alunos em suas buscas constantes. Precisamos é remover os obstáculos que dificultam que a alegria tome conta de nós e não aceitar que ensinar e aprender são práticas necessariamente enfadonhas e tristes. É por isso que ... eu falava de que o reparo das escolas, urgentemente feito, já será um pouco mudar a cara da escola do ponto de vista também de sua alma. (FREIRE, 1991, p.37).

De acordo com Machado (2002) e Ferreira (2010), a música aguça os sentimentos mais variados, fazendo com que, quem ouve se torne mais passivo para reter as informações das disciplinas. Criando então a empatia, que nada mais é do que a transmissão do que é agradável.

Através da música, pode-se estimular a coordenação motora, concentração, criatividade, habilidades psicomotoras, percepção auditiva e musical. Possibilitando a interação com todo o mundo, utilizando a voz e o corpo, com alegria e confiança.

 

 

A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA COMO FERRAMENTA PARA APRENDIZAGEM

 

A música se torna um recurso pedagógico de qualidade, onde é necessário possuir estratégias para a linguagem musical estar presente no ambiente escolar na educação infantil.

De acordo com Vygotsky (1998), a memória natural é próxima à percepção, sendo impacto direto aos estímulos externos.

Ao utilizar a música, essa torna-se um estímulo para facilitar a aprendizagem, sendo uma ferramenta que tem como objetivo afincar o conhecimento através da prática na vida dos alunos, assim como fortalecer os sentimentos, as emoções. Gainza (1988, p.22), salienta que através da energia da música e do som, incentiva internamente e externamente o ser humano, encorajando a ações e as diversas condutas a serem realizadas.

Para percebermos como a música é importante na vida, só precisamos nos lembrar de uma música que marcou algum momento de nossas vidas e, provavelmente, ela irá trazer emoções e fatos de algumas lembranças, que vieram à tona ao ouvi-la. É através da música que podemos refletir sobre conflitos, nos tranquilizando para resolver problemas e socializar de forma agradável. Tornando assim, a música e os sons presentes constantemente na vida do ser humano.

Na sala de aula, a música pode ser utilizada de diversas formas, desde a acolhida dos alunos, atividades com o propósito de socialização, na coordenação motora, em histórias cantadas, na linguagem oral e a interpretação, além de momentos de descanso.

Em conformidade com Barreto & Silva (2004), ter um momento para relaxar, proporciona controlar a mente e utilizar a imaginação, o corpo descansa, eliminando tensões, expandindo a mente. Pensando dessa forma, as atividades pedagógicas em conjunto com a música, torna-se uma ferramenta que proporciona resultados positivos na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos.

A música é capaz de modificar o comportamento, influenciando nos neurotransmissores, induzindo a reações orgânicas. Com a utilização da música, podemos conseguir resultados positivos, desde que usada corretamente, levando em consideração seu uso, faixa etária, objetivo, entre outros fatores.

Quando utilizada, podemos atingir qualquer classe social e também qualquer língua. De acordo com Krakovics (2000), a música está se tornando indispensável na alfabetização, para resgatar diversas culturas e proporcionar auxílio ao conhecimento.

. Segundo algumas pesquisas feitas por Shaw, Irvine & Rauscher e Cavalcante (2004) - pesquisadores da Universidade de Wisconsin, muitos alunos que tiveram contato com músicas na sua aprendizagem, obtiveram resultados melhores em testes realizados, confirmando a importância da música na educação.

Bréskia (2003), ressalta que aprender música, vai além de trabalhar o afetivo do aluno, ela auxilia na ampliação da atividade cerebral, melhorando o desempenho escolar e na integração social.

Na educação infantil, podemos utilizar a música “Os Indiozinhos”, por exemplo. Através desta música, podemos desenvolver os aspectos cognitivos, oralidade, coordenação motora, linguagem, assimilação do conteúdo, percepção e interpretação, com atividades como: dança, gestos musicais, numerais, contagem numérica ordenada, canto, histórias contadas, trabalhar a letra da música, ilustrar, dramatizar, entre outras.

Levando essas atividades em conta, a música não visa formar novos músicos, mas compreender a linguagem musical, criar caminhos para os canais sensoriais, onde facilita expressar-se e ampliar a cultura, onde favorece na formação integral.

Se a música estiver relacionada com o cotidiano dos alunos, contribui mais ainda no desenvolvimento dos conhecimentos. Vinculada com os sentimentos e emoções, a música auxilia na comunicação entre os alunos, trabalhando a linguagem oral e o aspecto social.

Mesmo sabendo de todos esses fatores positivos sobre trabalhar com a música, a utilização dela não pode apenas ligar uma música e dizer que está proporcionando aprendizagem musical, é preciso analisar o que pretende alcançar com a música, os objetivos.

De acordo com Fonterrada (2008, p.10):

 

[...] Este é um momento propício para levantar o que está por trás das atitudes tomadas em relação ao ensino de música, tanto nas escolas especialistas quando nas escolas de educação geral, para que se tenha clareza a respeito do valor que lhe é atribuído e do papel que representa na sociedade contemporânea, e entender da dificuldade de afirmação da área no Brasil, especialmente no que se refere a educação pública. Em 1996, após uma ausência de cerca de trinta anos dos currículos escolares a música foi contemplada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394/96, com o reconhecimento de seu status como disciplina, o que, ao menos em teoria, permite que retome seu lugar na escola. No entanto, após tanto tempo de ausência, perdeu-se a tradição, a música não pertence à escola e, para que ela volte, é preciso repensar os modos de implantação de seu ensino e de sua prática.

 

Analisando essas palavras, podemos ver a importância da música estar presente no currículo escolar.

 

 

A BNCC, A LDB E O ENSINO DE MÚSICA

 

A BNCC (Brasil, 2017, p.63) destaca que é por meio das atividades práticas sociais e a mediação das diferentes linguagens (verbal, corporal, visual, sonora e digital), é realizado o processo de interação e construção do sujeito.

Neste contexto, a música é encontrada no uso da linguagem sonora, onde é explorada nos parâmetros do som, obtidas através das práticas pedagógicas diferenciadas, como por exemplo, os jogos musicais. Registrada neste documento, o ensino de música é engajado ao ensino de Arte e inserida na área de linguagens.

 

Na BNCC, a área de Linguagens é composta pelos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e no Ensino Fundamental-Anos Finais, Língua Inglesa. A finalidade é possibilitar aos estudantes participar de práticas de linguagem diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas linguagens, em continuidade às experiências na Educação Infantil (Brasil, 2017, p. 63).

 

De acordo com Peres (2017, p.30/31), dentro da área da Linguagem, a Arte se torna um componente insignificante, sendo apenas um componente para auxiliar a assimilação sobre a disciplina de Língua Portuguesa, deixando de lado os componentes mais importantes da Arte. Peres apontou algo negativo, porém relevante, pois acaba sendo o papel do docente ser crítico ao conteúdo e fazer com que a arte se torne importante igualmente às demais.

A Lei nº 9.394/96, Art. 26 § 6º:

 

(...) Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo. (...)

 

Essa Lei passou um uma alteração com a Lei nº 13.278/16, onde:

 

(...) § 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 2o deste artigo. (...)

 

Com essa lei sancionada, o ensino de Arte adquire uma nova visão, mostrando a complexidade do ensino e a ligação importante das linguagens.

Conforme apresenta a BNCC (Brasil, 2017, p.194), o trabalho realizado com as linguagens artísticas, precisam estar enquadrados nas seis dimensões do conhecimento, não possuindo uma hierarquia no trabalho com a utilização delas. São as seis dimensões:

Criação: o fazer artístico, o criar, produzir, construir.

Estesia: formas de conhecer a si, o outro e o mundo ao seu redor, vinculando a sensibilidade e a percepção.

Crítica: ações e pensamentos propositivos, formulados através de pesquisas e estudos, onde são relacionados os aspectos estéticos, políticos, históricos, sociais, econômicos e culturais.

Fruição: refere-se ao contentamento, o prazer e o estranhamento, sensibilizando na participação das atividades artísticas e culturais.

Expressão: manifestar suas criações através dos procedimentos artísticos, individualmente ou coletivamente.

Reflexão: observar, analisar e interpretar os movimentos artísticos e culturais, como criador ou apenas um leitor.

 

Podemos ver Romanelli (2016, p.5) referindo-se das dimensões como pontos positivos:

 

Tal proposta parece uma maneira particular de problematizar o ensino da arte destacando uma continuidade das discussões epistemológicas que se difundiram especialmente na década de 1980 e culminaram na construção da abordagem triangular do ensino da arte proposta por Ana Mae Barbosa (Romanelli, 2016, p. 5).

 

Neste fragmento, podemos notar a ligação com as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte, referindo-se sobre o seguimento metodológico de teoria, sentir e perceber, e prática. Prevendo que o docente trabalhe com esses três pontos, não necessariamente nessa ordem (DCE Arte, 2008, p.70)

Podemos encontrar na BNCC (Brasil, 2017, p.196) que a música é uma expressão artística que se constitui através dos sons, dando a devida importância para o ensino das práticas musicais que exploram os sons. Aqui podemos ver algumas dicas de como trabalhar o ensino de música:

 

A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical dos alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à diversidade e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na sociedade.

 

Na Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017, p. 197), cada uma das linguagens (Música, Artes Visuais, Dança e Teatro) compõem unidades temáticas que são articuladas pelas seis dimensões apontadas acima. Outra temática também é apontada, Artes Integradas, que se trata das relações entre as linguagens e suas práticas, incluindo o uso de tecnologias, com informações e comunicações.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Podemos concluir então, que no início a música era utilizada apenas com o objetivo de socialização, estimulando a coordenação motora, trabalhar melodias e conhecer instrumentos. Atualmente a música ganhou lugar para se trabalhar com diversas disciplinas e auxiliá-las na compreensão e fixação dos conteúdos

Outros fatores mencionados neste artigo, são de analisar e refletir sobre os conflitos, comparando com o mundo real através da socialização. Estimular as sensações e emoções

O objetivo principal deste artigo é comprovar a importância da música como ferramenta no processo de aprendizagem, proporcionando uma aula mais dinâmica e interativa, conseguindo manter o interesse dos alunos nos conteúdos.

A música contextualiza a realidade, muitos conteúdos maçantes e que são difíceis para que os alunos compreendam, podem passar a serem mais fáceis com a utilização da música, modificando até mesmo o comportamento dos seres humanos, enriquecendo os conhecimentos, despertar a imaginação, trazendo tranquilidade e equilíbrio mental, interagindo socialmente.

Muitos autores defenderam a utilização da música em meio ao ensino educacional, mas levou um certo tempo para que fosse incluído ao currículo escolar, com essa implantação foi possível mudar o sistema educacional e transformá-lo em algo mais dinâmico, criativo e inovador.

A LDB e a BNCC são marcos de extrema importância na Educação, por esse motivo não poderiam faltar nesse artigo, a aprovação de ambas foi significativas para a Educação Básica de nosso país.

A LDB passou e continua passando por alterações, como foi citada neste artigo, mas são alterações significativas para a implementação de novas ideias e ideais para toda a Educação.

 

 

REFERÊNCIAS

 

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