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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Isanira Amorim Pereira Rodrigues Magalhães

Marly Jóice Silva Dockhorn

Vivyan Dockhorn1

 

 

RESUMO

O presente artigo realizado conceitua e compreende sobre a importância do lúdico na educação infantil, como um fator fundamental para que se desenvolva o aprendizado da criança. Quanto a metodologia a qual foi escolhida, será realizada em dois tipos, no qual o primeiro tipo expõe a pesquisa de cunho indutivo como metodologia, e sendo realizado a pesquisa bibliográfica, como em artigos e em periódicos, contando também à consulta em bibliotecas virtuais de notáveis universidades brasileiras. O referido artigo abordará o tratamento do lúdico como ferramenta fundamental no conceito de aprendizagem visando na Educação Infantil. Expondo que através de jogos e brincadeiras usando-os como metodologia que auxilia a construção do processo de ensino e aprendizagem, com enfoque de relatar sobre toda a importância do lúdico na educação Infantil. Incluindo o psicopedagogo com papel fundamental na intervenção por meio lúdico, assumindo o papel preventivo e remediador na educação infantil. Pois o modo lúdico de ser ensinado, é crucial para a criança, sendo que ela precisa de que haja uma atenção maior relacionado a brincadeiras, jogos, alegria, teatros, músicas, dramatizações, por fim, a criança carece de desafios, em que precisa saber o que é respeitar o limite de cada tipo brincadeira, desde que desperte algum tipo de interesse que consiga motivá-la na construção e reconstrução do conhecimento.

 

PALAVRAS-CHAVE: Lúdico. Educação Infantil. Ensino. Aprendizagem.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

O estudo abordado neste artigo tem o enfoque sobre a importância do lúdico na Educação Infantil, que é vivenciado de modo agradável para ser ensinado juntamente com o prazer de aprender. Por meio das atividades de caráter metodológico, com bom humor para que seja despertado o sentimento de prazer que é o da descoberta que consegue ser levado ao ponto para que seja construído o conhecimento que produz um sentimento de satisfação que é de se aprender brincando.

A importância da ludicidade na educação infantil é conceituar e compreender como um tipo de ferramenta que possa ser usado já em sequência no ato de ser construído com todo o processo de ensino e aprendizagem, que proporcione a criança no momento de aprender algo prazeroso e que seja incentivado durante sua vida escolar.

O trabalho com a ludicidade precisa ter flexibilidade para que seja passado claramente e com leveza o que foi preparado para aquela criança no ato de aprender algo novo, para auxiliar nesse momento as brincadeiras e os jogos são fundamentais, mas carecem de um espaço seguro e maior já como se trata de crianças da educação infantil. Nesse espaço a organização é primordial para que as atividades lúdicas possam ser desenvolvidas e que consiga ocasionar em aprendizagem e conhecimento.

Neste referido artigo salientar e conceituar sobre a palavra lúdico, da brincadeira, do brinquedo e do ato brincar como é introduzido no processo de ensino e aprendizagem. Os jogos é um tipo de atividade que consegue despertar um elevado interesse no aluno.

E por último expor a importância do lúdico e o psicopedagogo na educação infantil, onde é evidenciado o favorecimento sob investigação que desenvolva os jogos e brincadeiras de modo de intervenção, para que consigam desenvolver o processo de aprendizagem como uma ferramenta facilitadora do desenvolvimento infantil.

Sendo assim, o artigo exposto foi elaborado com o foco de retratar o lúdico como fator principal voltado a educação infantil, como ferramenta essencial para os professores consigam de maneira progressiva e constante estimular seus alunos a seguirem o caminho que os leve a novas experiências e aprendizados, sendo importante que o educador veja cada pequena conquista e vibre com a criança para que se sinta incentivada, mas sempre respeitando o ciclo do tempo de cada aluno e as suas necessidades.

 

 

2 DESENVOLVIMENTO

 

2.1 LÚDICO: CONCEPÇÕES

Ao discorrer sobre o lúdico para poder entender melhor de acordo com o dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras (2011), cita como significado da palavra lúdico como:" [...] que se refere a jogos, brinquedos e divertimentos: o aspecto lúdico da aprendizagem.”

Conforme Ferreira (2002) o lúdico está tanto no ato de brincar que consegue provocar divertimento por meio de atividade incluindo o jogo, ação de jogar, que facilita o meio de aprendizagem, mas o lúdico em si não se caracteriza como apenas jogo ou brincadeira, mas sim a ação que consegue provocar uma forma de ensino leve que forma uma junção que acarreta uma aprendizagem divertida.

Passos (2013) discorre que o jogo apesar de estar diretamente ligado ao lúdico consegue provocar na criança o sentimento relacionado ao de prazer, ou seja, o jogo com a falta de regras, que esforça a mente e o trabalho físico, conseguira atingir apenas o objetivo de lazer e fornecer entretenimento. Precisa do foco no processo de construção da criança para que haja o estímulo de aprendizagem para adquirir novos meios de conhecimento.

Consegue observar que no decorrer da história conforme Kishimoto (2003) na Grécia antiga e inclusive em Roma já existia indícios do lúdico, citando os jogos educativos que era recreação para representar um período de trégua entre os romanos e gregos diante dos momentos de guerra.

De acordo com Kishimoto (2002) alega que os jogos foram passados de geração em geração mediante a sua prática de gravar na memória da criança, e no Oriente e a Grécia os povos antigos já brincavam de pipas, amarelinha e de jogar pedrinhas, visando para que a criança apenas brincava pelo simples ato do prazer de brincar.

Wajskop (2009) relata que a criança que desfruta do momento de brincadeira ela consegue apossar-se do conhecimento por intermédia da prática adquirida, sendo assim o ambiente escolar precisa suprir de ferramentas para que seja construído um tipo de aprendizagem que haja significado.

Em concordância com todo conceito estabelecido do que se trata como lúdico, busca a necessidade de expor as limitações e delimitar o que é o chamado brincar espontâneo para que o que envolve a parte da ludicidade para fazer presente no processo da construção do ensino-aprendizagem, como relata Santos (2002), que se faz mostrar que o momento lúdico possui uma necessidade abrangente do próprio ser humano, e sem possuir interferência de qualquer idade.

Concluindo com o ponto de vista de Vygotsky (1991), quando é mencionada a palavra brincar logo já se reflete diretamente a infância da criança sendo assim tem que ser explorado em um grau elevado as brincadeiras e os jogos, que no âmbito escolar dentro da sala de aula age de forma facilitadora para se desenvolver a inventividade, criatividade e a interação das crianças umas com as outras.

 

2.2 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Quando é retratado sobre a palavra lúdico logo já se interligado com a educação infantil, que na visão psicopedagógica é um aliado para ser desenvolvido o início da aprendizagem das crianças nessa faixa etária, consegue despertar o sentimento de querer conhecer o que está sendo proposto, de uma forma leve que as incentive-as a gostar dos jogos e brincadeiras que em vários aspectos auxilia no desenvolvimento da criança.

acordo com Maluf (2012), as escolas que possui a Educação Infantil têm de ser um ambiente acolhedor, que possa atrair, estimular e se acessíveis as crianças que estão no seu primeiro contato com o mundo do conhecimento escolar. Precisando oferecer atendimento com boas condições para as famílias, que possa possibilitar a realização de ações socioeducacionais e psicopedagógicas.

ênfase na Educação Infantil é de suma importância direcionar a criança para que seja construído seus saberes e a instruir e conduzir com a utilização de vários tipos de atividades lúdicas.

Segundo Dallabona e Mendes. “O lúdico na Educação Infantil tem por objetivo oportunizar ao educador a compreensão do significado e da importância das atividades lúdicas na Educação infantil, procurando provocá-lo para que insira o brincar em seus projetos educativos”.

Segundo o Vygotsky (1984),”as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro torna-se ao seu nível básico de ação real e moralidade”. Em consenso com o autor as crianças criam experiências e envolvem-se em desafios através das brincadeiras e o uso do brinquedo para elevarem a sua imaginação.

Segundo Rodrigues e Rosim (2007, p.11),

 

Quando a criança brinca e se relaciona com brinquedos educativos, ela é levada pela mediação do professor e a partir disso, ela cria, usa a imaginação e através disso ela começa a distinguir a diferença entre certo e errado assim ela começa a refletir e superar suas limitações.”

 

Discorrendo sobre a citação do autor mencionado, o ato de brincar da criança e a relação com a importância do uso do brinquedo para que haja uma estimulação da criatividade, onde seja diferenciado entre fazer o certo e o errado com a instrução do professor, com intuito de elevar o grau de conhecimento e agilidade e superando suas limitações.

Embasando no conhecimento de Friedmann, (2012) refere que o professor “possibilitar tempo espaço e materiais para brincarem, livremente, escutar o que as crianças têm a se dizer”.

Sendo essencial refletir que o desempenho elevado não é somente do professor, mas sim a escola possui um grande peso para que haja um ambiente adequado, e a entrega dos utensílios para serem usados durante os jogos e brincadeiras, havendo o estímulo para o desenvolvimento e crescimento da criança.

O brinquedo para a criança na fase da educação infantil tem sua importância fundamental, segundo Caetano (2004), “a história do brinquedo é vasta e multiforme, estando sempre associada a criança, contrapondo com o adulto onde prevalece a lógica do trabalho’’ (p.18).

A criança e seu brinquedo conseguem imaginar além dos nossos olhos, por ser uma fase em que é basicamente construído através do lúdico a formação intelectual, social e com base no seio familiar que desenvolve a criança.

No ambiente escolar e auxílio do professor ajudando com os tipos certos e a como desenvolverem essa imaginação para que seja aliado do processo do conhecimento estabelecido pelo regente.

Portanto, a aplicação do lúdico no planejamento e dia a dia dos professores de educação infantil é importantíssimo, com isso o uso da ludicidade emprega o desenvolvimento cognitivo, motor e sensorial da criança, que através do uso da imaginação consegue desenvolver a oralidade que estimula a leitura e a escrita, que ocasiona sendo mais proveitoso e eficaz no que se referem à métodos tracionais e repetitivos.

 

2.3 INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS A PARTIR DO LÚDICO

 

O psicopedagogo está vinculado diretamente com a prática do lúdico na educação infantil, por proporcionar com mais habilidade ambientes lúdicos especiais para cada tipo de criança a desenvolver habilidade e inteligência, por possuir certo conhecimento de analisar o aluno e intervir em suas ações.

Para que seja alçando um resultado satisfatório, é empregado os jogos e brincadeiras no seu começo do aprendizado na educação infantil de forma lúdica. Nesse meio, o psicopedagogo faz criar situações que estimulam a aprendizagem que desencova o total das suas habilidades cognitivo, psicomotor e socioafetivo, através de intervir com ações psicopedagógicas singulares a cada criança.

O professorar capacitado assume um certo tipo de compromisso no requisito de remediar e prevenir incluindo orientações no ensino-aprendizagem, tendo como foco as possibilidades que geram ajudar na adequação que o conhecimento induz de forma lúdica, com o intuito de ser singular para que a criança consiga aprender.

Essa intervenção psicopedagógica surge com seu papel de detectar as variantes tipos de modalidade que visa a aprendizagem e as possibilidades que o torno um modo fácil e prazeroso para aprender de diversas formas. Assim o papel do psicopedagogo é fundamental na intervenção no modo lúdico de aprender.

 

 

3 CONCLUSÃO

 

Por todos os aspectos mencionados sobre o lúdico na educação infantil, conseguiu fomentar com clareza ser de suma importância o uso dele por meio de brincadeiras e jogos para desenvolver as habilidades intelectuais da criança.

O Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (Brasil, 1998) corrobora a devida importância do modo lúdico a ser ensinado, ao apresentar que o desenvolvimento intelectual, físico, mental e emocional do aluno ao ser estimulado pelas atividades lúdicas, possa provocar na criança toda a sua criatividade, imaginação, linguagem, pensamento e como se socializar com as outras crianças, que ajuda a florescer a sua personalidade e como interpretar todo o mundo a sua volta.

O lúdico oportuniza a utilização de brincadeiras e jogos elaborados de forma lúdica a ser trabalhada com a turma de educação infantil, que desperta seu conhecimento e imaginação de maneira leve e prazerosa a ser trabalhada com as crianças sem forçá-las, com esse intuito estão aprendendo brincando.

O brinquedo também mostrou um papel importante no trabalho lúdico a ser despertado o conhecimento, sendo ele uma ferramenta que aflora o imaginário da criança.

O psicopedagogo possui um vínculo fundamental com a forma lúdica de ser ensinada, pois a utilização que inclui jogos e brincadeiras possibilita às crianças a se aprimorarem de várias formas de conhecimento que adquirem de meio lúdico.

Contudo, o psicopedagogo consegue intervir de forma a auxiliar a crianças por seus anseios sociais e psicológicos de maneira leve de ser tratadas, conseguindo introduzir diversos brinquedos para que consigam brincar e imaginar, assim intervindo com eficácia nas dificuldades que possam ocorrer.

 

 

4 REFERÊNCIAS

 

BECHARA, Evanildo (organizador) Dicionário escolar da Academia Brasileira de
Letras: Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2011.

 

BRASIL. Educação, Ministério e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental;
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília MEC/SEF, 1998 V 1.

 

CAETANO, Ricardo Jorge Bastos. Jogos, Brinquedos e Brincadeiras dos Nossos Avôs: Um Estudo Do Gênero. Coimbra, 2004. Disponívelem:https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/17563/1/Monografia%20final.pdf. Acesso em: 10/06/2021.

 

DALLABONA, S.R.; MENDES, S.M.S O lúdico na Educação Infantil. Revista de
divulgação técnico científica do ICPG, v.1, n.4, jan/mar 2004.

 

FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

 

FRIEDMANN. Brincar na Educação Infantil: observação, adequação e inclusão. 1ª Ed. São Paulo; Moderna, 2012.

 

KISHIMOTO. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 2003.

 

__________. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Pioneira, 2002.

 

LOPES, Jader Janer Moreira. Grumetes, pajens, órfãs do rei e outras crianças migrantes. In: VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de (Org.). Educação da infância: história e política. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, 13-30.

 

MALUF, Angela Cristina M. Atividades lúdicas para a educação infantil. Editora Vozes limitada, 2012.

 

PASSOS, Marcos P. de. O ato lúdico de conhecer: a pesquisa como processo dialógico de apropriação de dispositivos informacionais e culturais. 2013. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo.

 

RODRIGUES, Eliane; ROSIN, Sheila Maria. Infância e práticas educativas. São Paulo: Eduem; 2007.

 

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed.Vozes,
Petrópolis, 2002.

 

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

 

___________, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

 

WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola.8. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2009.

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