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AUTISMO: MÚLTIPLAS NARRATIVAS ACERCA DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Kamila Alexandra da Silva Apolinario[1]

Artigo apresentado ao Curso Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, a AJES - FACULDADE DO VALE DO JURUENA, como requisito para obtenção do título de Especialista.

 

 

RESUMO

O autismo tem sido umas das síndromes que tem recebido uma atenção especial no meio escolar, tendo em vista que a criança autista desde a educação infantil tem que ter uma prática pedagógica diferenciada para a construção de seu aprendizado, sabendo que a educação infantil é uma das fases mais importantes para o desenvolvimento da vida escolar da criança. Foi desta forma que surgiu o interesse da referente pesquisa que busca compreender a prática pedagógica e primeiramente entender a o que é o autismo. Este trabalho tem como objetivo compreender a inclusão escolar, no ensino regular, de aluno autista na educação infantil e fundamental.

PALAVRAS-CHAVE: Autista. Educação Infantil. Ensino fundamental

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

O interesse pelo presente tema surgiu ao haver uma necessidade de conhecimento, mais aprofundado sobre autismo. O trabalho utilizará uma abordagem qualitativa e buscará compreender o desenvolvimento da criança autista no espaço escolar e as transformações necessárias que possibilitem ao aluno autista se apropriar das práticas pedagógicas adotadas durante o processo ensino aprendizagem, evidenciando como essas práticas facilitam, ou não, o processo de aquisição do conhecimento pela criança autista, destacando os principais aspectos no processo de interação do aluno com o ambiente escolar, o espaço alfabetizador.

Esse presente trabalho irá abordar característica do aluno autista, trazendo fatos da educação infantil e fundamental, procurando desta forma compreender melhor o mundo do mesmo para desta forma poder auxiliá-los no ensino e aprendizado.

 

 

1-CONCEITUANDO O AUTISMO: BREVES CONSIDERAÇÕES.

 

O termo tem origem no grego: “autos” que significa “próprio” (ZAFEIRIOU et al., 2007). Clemens Benda, apud BENDER (1959), destaca que o termo “idiotia”, de origem grega tem o mesmo significado de “autismo”, de origem latina, descrevendo uma pessoa que vive em seu próprio mundo, uma pessoa fechada ou reclusa.

Criada por Eugene Bleuler, em 1911 a palavra “autismo”, faz referência a um sintoma da esquizofrenia, dos traços da psicose.

De acordo com RODRIGUES (2010, p.19), BLEULER propõe uma “ausência da realidade” com o mundo exterior, e, consequentemente, impedimento ou impossibilidade de comunicar-se com mundo externo, demonstrando atos de proceder muito reservado.

O autismo foi inicialmente descrito em 1943, como veremos em detalhes mais adiante, por um pesquisador alemão, radicado nos EUA, de nome Leo Kanner. Até então, pouco se falava em autismo ou em outras patologias psiquiátricas na infância. Ele descreveu com pormenores o que julgava ser uma condição neurológica única que era aparentemente decorrente da incapacidade de estabelecer vínculos afetivos próximos com outras pessoas e para tolerar modificações menores do ambiente e das rotinas diárias. A característica principal de todas as crianças era uma incapacidade importante de se relacionar com as demais pessoas, iniciando-se nos primeiros anos de vida. (KANNER, 1943).

 

Kanner, em 1949, refere-se ao quadro com o nome de Autismo infantil precoce, evidenciando serias dificuldades de contatos com pessoas, ideia fixa em manter os objetos e a situações sem variá-los, fisionomia inteligente, alterações na linguagem do tipo inversão pronominal, neologismo e metáforas. (RODRIGUES, 2010, p.18)

 

Ele também descreveu características que considerou secundárias, como alterações de fala e de linguagem (como atraso de desenvolvimento de linguagem, emprego de entonação pouco comum, uso de pronomes trocados e perseveração), desenvolvimento cognitivo alterado, comportamentos repetitivos e sensibilidade pouco comum a determinados fatos e situações. Oito das onze crianças desenvolveram linguagem, mas não a empregavam para comunicação com as demais pessoas. Estas crianças não apresentavam, contudo, deficiência mental, como destacou o autor. Verificou-se que, nestas crianças, o comportamento era anormal desde fases mais precoces da infância. (PEARCE, 2006).

 

A ausência do comportamento que representa dor, perigo e medo nas crianças autista é despercebida. O desenvolvimento emocional é confuso, surgem sorrisos inesperados. Parecem ter capacidade restrita para exprimir afetos e entender emoções. (RODRIGUES, 2010, p.22).    

 

O autismo é classificado pelo DSM-IV-TR (Associação Psiquiátrica Americana [APA}, 2002) como um transtorno global do desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação e pela presença de repertório marcadamente restrito de atividades e interesses.

Sendo assim, o autismo é um transtorno complexo, pois apresenta uma variedade de sintomas, dificultando encontrar seu verdadeiro conceito.

RUTTER (1967), aprofundou mais o conhecimento das manifestações da condição. Ele descreveu quatro características principais para o autismo:

  • Falta de interesse social. Esta se manifestava através de pouco contato olho-a-olho, pouca ligação emocional com os pais, expressão facial pobre, atitude distante e “perdida”, com aparente ausência de interesse nas demais pessoas. Não gostavam se ser acariciadas pelos pais e não os procuravam quando incomodadas ou com dor. Não gostavam de brincar ou de fazer amizades. Não mostravam emoções ou empatia.
  • Incapacidade de elaboração da linguagem responsiva. Fala e atraso de desenvolvimento da linguagem são geralmente acompanhados por algum grau de redução de resposta aos sons e, nos casos em que a linguagem se desenvolve, geralmente apresenta qualidade anormal, com reversão de pronomes e ecolalia.
  • Presença de conduta motora bizarra em padrões de brincadeiras. Fenômenos ritualísticos e compulsivos podem se manifestar de quatro formas: ligação mórbida a objetos pouco comuns, preocupações peculiares, resistência a mudanças e rituais quase obsessivos.
  • Início precoce, antes dos trinta meses.

Podemos perceber que vem sendo estudado por muitos pesquisadores e caracterizado por diversas teorias que tentam explicá-lo. O conceito foi ampliando, admitindo-se hoje que existem diferentes graus de autismo.

 

  1. A) AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Com evolução dos estudos o autismo vem sendo falado principalmente na educação Infantil. Logo sedo as crianças autistas apresentam dificuldades na interação social, comportamento e na comunicação, prejudicando seu desenvolvimento.

A vida escolar é primordial e todo indivíduo tem o direito de participar do mundo escolar, pois é na escola que se aprende a socializar, a trabalhar em grupo, a conhecer e aceitar as diferenças, relações estas indispensáveis para o futuro de toda criança.

A Declaração de Salamanca afirma:

 

As competências necessárias satisfazer as necessidades e educativas especiais devem ser tidas em consideração na avaliação de estudos e na certificação dos professores [...] A formação em serviço deverá realizar-se, sempre que possível, ao nível da escola, através de interação com orientadores e apoiados pela formação a distância e outras formas de auto formação (1994, p.27-28)

 

O professor de educação infantil tem como prioridade o desenvolvimento expressivo-motor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico de seus alunos, inclusive os alunos com necessidades educacionais especiais. Para que este objetivo seja alcançado pelo aluno autista é necessário que seja elaborado um planejamento pedagógico que proporcione uma análise das práticas vivenciadas e seus significados para a criança autista, identificando sentidos ali produzidos na maneira como ela interage de acordo com sua singularidade.

Lei Diretrizes e Base da Educação (9394/96), garante no seu artigo 29 e 30 da referida lei, é a primeira etapa da educação básica”, sendo oferecida em creches para crianças de zero a três anos e em pré-escola para as de quatro a seis anos de idade.

A educação é direito de todos, no entanto, para que esse processo aconteça depende da política educacional que inclua realmente todos os alunos no âmbito escola, seja qualquer aluno com deficiência ou transtorno.

Segundo a Lei nº 10.172/01 que institui plano nacional de educação frisa que a inclusão das pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino [...] a educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. (BRASIL, 2001, p.126).

Consideramos que um dos objetivos da escola, especialmente nos primeiros anos da vida escolar, é promover a socialização das crianças, tendo em vista que é o primeiro momento em que as elas começam a se socializarem de maneira direta com outras pessoas que não fazem parte do seu ambiente familiar. Atenta a isso, a escola torna-se espaço fundamental para as crianças autistas, já que elas têm dificuldade de socialização.

Dessa forma a escola pode estar contribuindo, fazendo com que a criança estabeleça contato social. Assim concorda SILVA (2012), ao afirmar que:

 

A vida escolar é especial e todos têm o direito de vivenciar essa experiência. Afinal, é na instituição de ensino que se aprende a conviver em grupo, a se socializar, trabalhar em equipe, conviver com as diferenças: são os primeiros passos rumo á vida adulta (p.74).

 

Segundo SILVA (2012), professor em sua prática pode estar contribuindo no desenvolvimento social de alunos com autismo através de “utilização de todos os recursos disponíveis relacionados à socialização, aquisição de linguagem e comunicação, e adequação de comportamentos.” (p. 158) a fim de garantir o desenvolvimento dessa criança. O docente dever estar atento a essas questões de socialização dos alunos de maneira que promova interação, estimulando o desenvolvimento da comunicação/ linguagem.

Para que possamos compreender e ajudar a criança autista é necessário um olhar sob a perspectiva do autista, suas necessidades e especificidades. O indivíduo autista requer carinho e atenção para uma relação verdadeira e significativa seja estabelecida.

De acordo com SILVA (2012):

 

O apego à rotina é algo muito característico das crianças com autismo. Os professores logo notam que uma pequena mudança ou inversão de horários pode desestruturar a criança e até desencadear momentos de agitação. Até mesmo apagar atividades já realizadas pode ser um sofrimento para elas. Um ambiente estruturado e organizado traz mais tranquilidade às crianças e mais confiança ao professor (p. 84).

 

Contudo, o professor não vai apenas inserir o aluno na sala de aula, mas buscar maneiras para melhorar o aprendizado da criança. Dessa forma, com chegada de um aluno autista, a sala de educação infantil deve estar programada para recebê-lo, para que assim o professor identifique quais as dificuldades e qual nível de aprendizagem.

De acordo com MANTOAN:

 

A escola para se tornar inclusiva, deve acolher todos os seus alunos, independente de suas condições sociais, emocionais, físicas, intelectuais, linguísticas entre outras. Ela deve ter como princípio básico desenvolver uma pedagogia capaz de educar e incluir todos aqueles com necessidades educacionais espaciais e também os que apresentam dificuldade temporária ou permanente, a inclusão não se aplica apenas aos alunos apresentam algum tipo de deficiência. (2008, p. 143).

 

Portanto, o professor tem o papel fundamental no desenvolvimento de crianças autista, de maneira que promova a socialização com os demais. As práticas pedagógicas devem ser frequentemente avaliadas em relação aos seus resultados que devem ser definidos a partir do aprendizado ou não do aluno autista considerando as especificidades de cada um.

Não basta somente a escola se organizar e adaptar seu planejamento no intuito de oferecer a todos uma educação de qualidade se os órgãos responsáveis por estas instituições de ensino não colocarem a sua disposição uma infra estrutura que oportunize uma ação pedagógica eficaz e efetiva.

 

  1. B) SINTOMAS E CARACTERÍSTICA COMUNS DO TRANSTORNO AUTISTA

Os TEA, segundo AUTOR (ANO), devem ser considerados distúrbios do desenvolvimento caracterizados por um quadro comportamental peculiar e que envolve sempre as áreas da interação social, da comunicação e do comportamento em graus variáveis de severidade; este quadro é, possivelmente, inespecífico e representa uma forma particular de reação do sistema nervoso central frente a uma grande variedade de insultos que podem afetar de forma similar determinada estruturas do sistema nervoso central em períodos precoces do desenvolvimento. Por idades precoces devemos entender o período gestacional e primeiros meses de vida.

 Segundo a Cartilha Institucional de João Pessoa (ANO), é importante ressaltar que ter TEA não significa que a pessoa apresentará todos esses aspectos juntos, nem com a mesma intensidade.

Podemos perceber o TEA, em três grandes aspectos da vida:

Segundo DSM-IV-TR, para que a criança seja diagnosticada com transtorno do espectro autista, ela deve apresentar pelo menos dois sintomas devem ser na área de interação social, pelo menos um na área da área da comunicação, e pelo menos um na área do comportamentos restritos, repetitivos e estereotipados. (Silva Micheline, 2009)

A partir do DSM -V (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais) (Associação Americana de Psiquiatria, 2013), dizemos que a pessoa tem TEA, ou seja, Transtorno do Espectro Autista, classificado como leve, moderado ou severo 3 . Para uma pessoa ser diagnosticada com TEA, ela terá que apresentar atrasos no desenvolvimento em três áreas, conforme nos esclarece CUNHA (2012, p.20):

 

O autismo compreende a observação de um conjunto de comportamentos agrupados em uma tríade principal: comprometimentos na comunicação, dificuldades na interação social e atividades restrito-repetitivas (…) Kanner observou crianças com uma inabilidade no relacionamento interpessoal que a diferenciava de outras patologias, bem como atrasos na aquisição da fala e dificuldades motoras.

 

Problemas de comportamento podem ser uma resposta à dificuldade que as pessoas com TEA têm de interagir com o ambiente, seja devido a situações com as quais não conseguem lidar, seja por causa de estímulos desconfortáveis aos seus sentidos.

 

 

Pessoas com TEA podem estabelecer rotinas muito rígidas e repetitivas para tentar controlar o ambiente em sua volta. Também podem apresentar interesses intensos (hiper foco), movimentos estereotipados, manipulação de objetos repetidamente, rotinas e interesses sensoriais incomuns.

Atualmente, a Associação Americana de Psiquiatria relaciona o diagnóstico por meio das características da díade do TEA composta por (a) déficit na interação social e comunicação e (b) comportamentos e interesses restritos e repetitivos (APA, 2014). Assim:

 

[...] os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), que incluíam o Autismo, Transtorno Desintegrativo da Infância e as Síndromes de Asperger e Rett foram absorvidos por um único diagnóstico, Transtornos do Espectro Autista. A mudança refletiu a visão científica de que aqueles transtornos são na verdade uma mesma condição com gradações em dois grupos de sintomas: déficit na comunicação e interação social; padrão de comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos. Apesar da crítica de alguns clínicos que argumentam que existem diferenças significativas entre os transtornos, a APA entendeu que não há vantagens diagnósticas ou terapêuticas na divisão e observa que a dificuldade em subclassificar o transtorno poderia confundir o clínico dificultando um diagnóstico apropriado. (ARAUJO; LOTUFO NETO, 2014, p. 70).

 

Segundo José Salomão (2014), o progresso obtido pelos estudos translacionais deverá modificar esse cenário nos próximos anos. A abordagem medicamentosa dos transtornos do espectro autista conta ainda com muitas limitações, que poderão ser superadas na medida em que consigamos compreender o modo de funcionamento dos diferentes circuitos cerebrais envolvidos nas funções sociais.

 

 

CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada podemos perceber que ainda encontramos algumas dificuldades em inserir a criança com TEA no ensino regular, desde a educação infantil. Podemos através da, referente pesquisa observar que alguns professores ainda encontram dificuldade na sua prática pedagógica com os alunos TEA, muitos por falta de conhecimento da referida síndrome.

Podemos conhecer as características do autismo e compreender seu universo e dessa maneira procurar desenvolver uma prática pedagógica condizente com a realidade dos mesmos. Desta forma podemos relatar que a inclusão não é apenas colocar o aluno em uma sala de aula regular, mas adaptá-lo ao contexto. Na construção de novos conhecimentos de maneira própria e respeitando limitações de cada criança e o tempo.

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

ARAUJO, Á. C.; LOTUFO NETO, F. A nova classificação americana para os transtornos mentais: o DSM-5, Rev. bras. ter. comport. cogn. São Paulo, v. 16, n.1, abr.2014.Disponível em: <ttp://www.usp.br/rbtcc/index.php/RBTCC/article/viewFile/659/406>. Acesso em: 10 jan. 2018.

 

CARTILHA INTITUCIONAL. Conhecendo transtorno autista. Disponível em: <https://estudante.ifpb.edu.br/static/files/cartilha_espectro_autista.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018.

 

CHIOTE, Fernanda de Araújo Binatti. Inclusão da criança com autismo na educação infantil: trabalhando a mediação pedagógica. Rio de Janeiro: Wak, 2013.

 

CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 4. ed.  Rio de Janeiro: Wak, 2012.

 

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessidades educativas especiais-NEE. In: Conferência mundial sobre NEE, 1994. Disponível em: <htt//redeinclusão.web.ua.pt/files/fl9.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2018.

 

Höher Camargo, Síglia Pimentel, Alves Bosa, Cleonice. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, 2009, 21 (ene./abr.).

 

HÖHER, S. y ALVES, C. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade21 (1): 65-74, 2009. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=309326582008>.  

 

MERCADANTE, M. T.; VAN DER GAAG, R. T.; SCHWARTZMAN, J. S. Transtornos invasivos do desenvolvimento não-autísticos: síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação. Revista Brasileira de Psiquiatria, Cidade, 28 (supl. 1), p. S12-S20, 2006.

 

RUTTER, M.; Bartak, L. Causes of infantile autism: some considerantions from recent research. Journal of Autism and Childhoood Schizofrenia, 1 (1), p. 20-32, 1971.

 

SILVA, Ana Beatriz Barbosa; GAIATO, Mayra Bonifacio; REVELES, LeandroThadeu. Mundo singular: entenda o autismo. Cidade: Editora Fontana, 2012.

 

 

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