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PRÁTICAS SOCIAIS DE LETRAMENTO ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS

 

Fabiana Bernachi Batista da silva[1]

 

RESUMO

 

Percebemos que o desenvolvimento das capacidades de leitura, compreensão, interpretação e produção de textos são fundamentais para que o indivíduo consiga viver em sociedade. Sabendo da importância de tais construções por parte dos alunos e por meio de uma avaliação diagnóstica realizada no início do ano letivo a qual constatou vulnerabilidade quanto ao domínio dessas capacidades por parte dos estudantes. Diante de tal realidade, buscamos estratégias que possibilitassem superar ou amenizar tais desafios. Optamos por trabalhar com a oficina do letramento através dos gêneros textuais, pois acreditamos que através das oficinas podemos desenvolver aulas atrativas e que favoreça a aprendizagem significativa dos alunos. Adotamos a abordagem metodológica qualitativa com técnicas do estudo de caso fazendo análise da estratégia utilizada com alunos da 3ª fase do 3º ciclo do Ensino Fundamental II para trabalhar os gêneros textuais como práticas de letramento, assim como observações do fazer pedagógico e das ações dos alunos. Buscamos aporte teórico nas Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso (2010), em Rojo (2010), Marcuschi (2011) Magda Soares (2010) Emília Ferreiro (1997) dentre outros.  Este texto, portanto tem por objetivo socializar os resultados obtidos no decorrer do projeto. O objetivo foi detectar os conhecimentos prévios dos alunos quanto ao domínio, circulação e utilização dos gêneros textuais, assim como ampliar a capacidade cognitiva das estruturas e utilização do gênero como prática social de letramento. Concluímos que os alunos têm construído as capacidades de utilização dos gêneros. Observamos que há necessidade de ampliar os conhecimentos quanto às estruturas dos mesmos. Portanto podemos afirmar que por intermédio de estratégias diferenciadas, divertidas e interativas é possível ampliar os conhecimentos e construir capacidades dos alunos. Além de promover novos eventos de letramento.

 

Palavras-chave: Práticas de letramento. Gênero textual. Ensino e aprendizagem.

 

Introdução

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                   O presente trabalho tem como proposta promover práticas sociais de letramento através da diversidade de gêneros que existe fora da escola. Tem como objetivo detectar os conhecimentos prévios dos alunos quanto ao domínio, circulação e utilização dos gêneros textuais. Esta proposta é muito discutida por autores como Soares, Ferreiro, Rojo, Marcuschi, e as Orientações Curriculares dentre outros.

                    Nos dias de hoje saber fazer uso das diferentes formas de linguagens que circulam socialmente é essencial para que o indivíduo consiga viver em sociedade, uma sociedade que exige sujeitos leitores que se apropriem de seu contexto social. E a escola enquanto instituição de ensino tem a obrigação de garantir ao aluno o acesso a todas as linguagens, mas infelizmente não é bem assim que acontece, pois percebemos que o professor ainda enfrenta algumas dificuldades em trazer pra sala de aula textos que fazem parte da realidade do aluno, e quando o fazem trabalham meramente a sua estrutura textual, ou seja, na maioria das vezes os professores ficam delimitados em seus planejamentos com intuitos avaliativos e se esquecem de que o contexto social do aluno contribui para promover eventos de letramento.

                   Soares (2004) ressalta que:

 

[...] na vida cotidiana, eventos e práticas de letramento surgem em circunstâncias da vida social ou profissional, respondem a necessidades ou interesses pessoais ou grupais, são vividos e interpretados de forma natural, até mesmo espontânea; na escola, eventos e práticas de letramento são planejados e instituídos, selecionados por critérios pedagógicos, com objetivos predeterminados, visando à aprendizagem e quase sempre conduzindo a atividades de avaliação (2004, p. 106).

 

                         No decorrer do trabalho ressaltamos a importância dos gêneros textuais nas aulas de Língua Portuguesa, abordamos também a relevância dos gêneros textuais na sala de aula como práticas sociais de letramento. Em seguida descrevemos a metodologia que utilizamos para realizarmos o projeto. E por fim a aplicação do projeto e a análise dos resultados.

                         O estudo de caso foi aplicado na Escola Estadual Nossa Senhora de Lourdes e foi desenvolvido na 3ª fase do 3º ciclo do ensino fundamental II no vespertino. Através da aplicação do projeto "Práticas de letramento através dos gêneros textuais", pretendemos mostrar que o quanto a diversidade gêneros que existe fora do contexto escolar contribuem para promover praticas de sociais de letramento.

 

Desenvolvimento

 

Sabemos que desenvolver as capacidades de leitura, compreensão, interpretação e produção textual sempre foi o principal objetivo das aulas de Língua Portuguesa. Entendemos que o domínio dessas capacidades por parte do aluno é fundamental para sua vida em sociedade através do desenvolvimento das práticas sociais de letramento. Conforme (BEZERRA) 2005 p. 40, “qualquer contexto social ou cultural que envolva a leitura e/ou a escrita é um evento de letramento”. Sabendo da importância da construção de tais capacidades por parte dos estudantes e mediante a um diagnóstico realizado no início do ano letivo percebemos algumas dificuldades quanto ao domínio dessas capacidades por parte dos alunos, e para sanar ou amenizar tais desafios, buscamos estratégias metodológicas diferenciadas para tornar as aulas mais atrativas e que viessem ao encontro da realidade dos nossos alunos, para tanto optamos em trabalhar com a oficina do letramento através dos gêneros textuais com o intuito de detectar os conhecimentos prévios dos alunos quanto ao domínio, circulação e utilização dos gêneros textuais, assim como ampliar a capacidade cognitiva sobre as estruturas e utilização do gênero como prática social de letramento.

A proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (2002) é fundamentar o ensino da língua portuguesa, tanto oral quanto escrita na diversidade de gênero que existe fora da escola. Entendemos como gêneros textuais as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos que deparamos em nosso dia a dia.

      

       Marcuschi define os gêneros textuais como:

 

Os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sociocomunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas. Em contraposição aos tipos, os gêneros são entidades empíricas em situações comunicativas e se expressam em designações diversas, constituindo em princípio listagens abertas (MARCUSCHI, 2008, p. 155).

 

      Os gêneros textuais estão presentes em toda parte da nossa cidade e fazem parte do nosso dia a dia onde que olhamos nos deparamos com eles, seja em Outdoors com propagandas ou anúncios ou jornais e revistas com reportagens, notícias, contos, crônicas, horóscopos, receitas, piadas até um simples bilhete deixado na porta da geladeira assim por diante.

 

       Marcuschi ainda assegura que:

 

 

Os gêneros não são entidades formais, mas sim entidades comunicativas. Gêneros são formas verbais de ação social relativamente estáveis realizadas em textos situados em comunidades de práticas sociais e em domínios discursivos específicos (2005 p.25).

 

 

 

                Percebemos a presença dos gêneros no contexto escolar, mas a forma como são trabalhados em sala de aula, deixa a desejar, pois prioriza-se a sua estrutura textual, os momentos de leitura e escrita tornam - se apenas um decifras de códigos esquecendo-se da sua função comunicativa.

            Bezerra ressalta que:

 

O estudo de gêneros pode ter conseqüências positivas nas aulas de Português, pois leva em conta seus usos e funções numa situação comunicativa. Com isso as aulas podem deixar de ter um caráter dogmático e/ou fossilizado, pois a língua a ser estudada se constitui de formas diferentes e específicas em cada situação e o aluno poderá construir seu conhecimento na interação com o objeto de estudo, mediato por parceiros mais experientes (BEZERRA, 2005, p. 41).

 

               Quando o aluno tem contato os diversos gêneros na sala de aula, ele consegue estabelecer uma relação com a sua realidade social, porque são textos que fazem parte do seu cotidiano. Ressaltamos ainda que ao levarmos essa diversidade de gêneros para a sala de aula, tornaremos as aulas mais interessantes, atrativas, participativas, criativas e reflexivas, Além de despertar no aluno o interesse pela leitura e a escrita.

 

              As Orientações Curriculares salientam que:

 

A aula de Língua Portuguesa pressupõe proporcionar ao estudante a experiência de aprender as relações que o ser humano estabelece com a realidade, com a própria linguagem e consigo mesmo, tornando definitiva a relação de interdependência entre o homem e sua linguagem. Assumir esse desafio é um caminho para consolidar e aperfeiçoar a leitura e a escrita como prática social (MATO GROSSO, 2010, p. 42).

 

            É evidente que a presença dos diversos gêneros discursivos na sala de aula contribui para proporcionar ao aluno novos eventos de letramento. Além de oferecer a ele um ensino mais comprometido com a sua realidade social.

            Para Marcuschi (2011) é interessante que o estudo dos gêneros textuais seja de forma interdisciplinar, mas devemos estar atento para a função social e comunicativa. Pois não podemos imaginar os gêneros como modelos estagnados e nem com estruturas rígidas. Visto que os gêneros mudam com o passar do tempo.

            Devido a uma nova realidade social, em que não bastava somente o sujeito saber ler e escrever, mas responder efetivamente às práticas sociais que usam a leitura e a escrita. Surge então o letramento que é uma tradução para o português da palavra "literacy”, que vem do latim "littera" (letra) significa estado de quem aprende a ler e a escrever.  

Soares assegura que:

 

O surgimento do termo literacy (cujo significado é o mesmo de alfabetismo), nessa época, representou, certamente, uma mudança histórica nas práticas sociais: novas demandas sociais pelo uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. Ou seja: uma nova realidade social trouxe a necessidade de uma nova palavra (SOARES, 2011, p. 29, grifos da autora).

 

 

               O termo letramento tem diversos significados, cada autor define de uma forma particular Rojo afirma que:

 

 

O “significado do letramento” varia através dos tempos e das culturas e dentro de uma mesma cultura. Por isso, práticas tão diferentes, em contextos tão diferenciados, são vistas como letramento, embora diferentemente valorizadas e designando a seus participantes poderes também diversos (ROJO, 2009, p. 99).

 

 Para Soares (2010) letrar é mais do que alfabetizar, ou seja, para viver em sociedade atualmente é preciso que o indivíduo tenha uma leitura de mundo, leia e interprete o que está a sua volta, e infelizmente a alfabetização tradicional apenas por decodificação de códigos e símbolos não vem ao encontro das suas necessidades.  Surgem então as práticas sociais de letramento. É através delas que conseguimos realizar funções simples do nosso dia a dia como ir ao mercado, ao banco, a lojas etc. É por meio das práticas sociais aluno aprende a ler e a escrever dentro de um contexto social, e o aluno precisa aprender a ler o mundo que está em sua volta, pois estamos cercados de informações escritas por todos os lados e as práticas de letramento são necessárias para compreendermos esse universo que nos cerca.

 

Rojo salienta que:

 

Um dos objetivos principais da escola é possibilitar que os alunos participem das várias práticas sociais que se utilizam da leitura e da escrita na vida, de maneira ética, crítica e democrática. Para fazê-lo é preciso que a educação linguística leve em conta, de maneira ética e democrática: os letramentos multissemióticos, os letramentos críticos e protagonistas e os letramentos múltiplos (2009, p.11).

 

             Percebemos que aos poucos a escola está mudando o seu conceito sobre a alfabetização, as velhas práticas estão ficando para trás, e estão em busca de novas práticas para trabalhar a leitura e a escrita. Para que estas práticas venham ao encontro das necessidades do aluno e faça sentido em sua vida fora do ambiente escolar. Segundo (FERREIRO) 1997 p.20 “é imperioso restabelecer, no nível das práticas escolares, uma verdade elementar: a escrita é importante na escola porque é importante fora da escola, e não o inverso”.

O projeto foi realizado na Escola Estadual Nossa Senhora de Lourdes com alunos na 3ª fase do 3º ciclo do ensino fundamental II no período vespertino.  A proposta do projeto "Práticas de letramento através dos gêneros textuais", é mostrar que o quanto a diversidade gêneros que existe fora do contexto escolar contribuem para promover praticas de sociais de letramento. Para darmos inicio ao projeto, realizamos algumas dinâmicas para sondarmos o conhecimento prévio dos alunos em relação aos gêneros textuais. Começamos a oficina confeccionando 10 sacolas e cada uma delas identificada com o nome de cada gênero textual que seriam trabalhados no decorrer da oficina. Para darmos inicio a oficina espalhamos as sacolas pela sala de aula. Em seguida colocamos sobre a mesa diversos materiais, tais como revistas, jornais, livros didáticos velhos, e outros textos impressos. Conforme (FARIA) 1996 p. 11 “Um dos principais papéis do professor seria, pois, o de estabelecer laços entre a escola e a sociedade. Ora levar jornais/revistas para a sala de aula é trazer o mundo para dentro da sala de aula”. Em seguida solicitamos que a turma se dividisse em grupos com até quatro componentes. Explicamos aos grupos que teriam de encontrar nos jornais e revistas que estavam sobre a mesa os gêneros textuais que estava escrito nas sacolas. E quando o grupo identificava o gênero proposto recortavam e colocava dentro da sacola. E à medida que fossem surgindo dúvidas em relação aos gêneros textuais, explicávamos para os grupos as principais características. Por fim avisamos aos alunos que o grupo que conseguisse identificar mais gêneros textuais venceria a e iria ganhar um prêmio.

 

Marcuschi salienta que:

 

 No ensino de uma maneira geral, e em sala de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros na perspectiva aqui analisada e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gênero em cada um. É um exercício que, além de instrutivo, também permite praticar a produção textual. Veja-se como seria produtivo pôr na mão do aluno um jornal diário ou uma revista semanal com a seguinte tarefa: “identificar os gêneros textuais aqui presentes e diga quais características centrais em termos de conteúdo, composição, estilo, nível linguístico e propósitos.” É evidente que essa tarefa pode ser reformulada de muitas maneiras, de acordo com os interesses de cada situação de ensino. Mas é de se esperar que por mais modesta que seja a análise, ela será sempre muito promissora (MARCUSCHI, 2005, p. 35).

 

            Concordo plenamente com autor, pois o simples fato de levarmos para a sala de aula jornais e revistas, provocou nos alunos euforia e curiosidade, tornando a aula diferente e interativa. Observamos no decorrer da aula, que os alunos conseguiram identificar nas revistas a maioria dos gêneros textuais que estavam propostos, com certa dificuldade em reconhecer alguns gêneros, como por exemplo, a charge, pois eles a confundiam com a história em quadrinho.

No decorrer do projeto buscamos diversificar a forma de trabalhar os gêneros textuais.  A partir de então buscamos atividades que viessem aprimorar tanto a leitura quanto a escrita dos diversos gêneros textuais. Além de desenvolver a criatividade e despertar o senso crítico do aluno e aluna. Em alguns momentos realizávamos debate com discussão sobre temas polêmicos presente em nossa sociedade como a política, economia, drogas, bullying na escola, a adolescência, comunidades escolar etc.. Em outros encontros os alunos expressavam a sua opinião através da produção escrita, como contos, crônicas, poemas, propagandas, desenhos sobre o assunto discutido durante a aula.

Após aplicarmos a oficina, comprovamos que, ao trabalhar com os gêneros textuais com práticas de letramento, pode favorecer o ensino aprendizagem de forma agradável e produtiva, por se tratarem de textos e situações que fazem parte da realidade vivenciada pelo aluno. Portanto ressaltamos que os resultados obtidos foram positivos, pois vieram ao encontro dos objetivos propostos.

 

Conclusão

 

 

            Endentemos que o principal objetivo das aulas de Língua Portuguesa é oportunizar ao aluno e aluna o acesso e o domínio das diferentes linguagens, para que assim ele consiga compreender qualquer situação de comunicação vivenciada no seu dia a dia.  Sabemos que fazer com que o aluno tenha acesso e domine as diversas linguagens, não é tarefa fácil, mas não é algo impossível. Para tanto propomos que o professor trabalhe com oficinas, dinâmicas, pois assim o professor promoverá aulas mais criativas, participativas e produtivas, e ainda despertar o senso crítico do aluno, além de favorecer a interação com o seu meio social.

 Contudo, podemos afirmar que o aluno tem desenvolvido as capacidades de utilização dos gêneros. Percebemos também que há necessidade de ampliar os conhecimentos quanto às estruturas dos mesmos. Ressaltamos que, por intermédio de estratégias diferenciadas, divertidas e interativas é possível ampliar os conhecimentos e construir capacidades dos alunos.  Além de promover eventos de letramento.

 

Referências

 

BEZERRA, Auxiliadora, Maria. Ensino de Língua Portuguesa e Contextos Teóricos Metodológicos. In: DIONÍSIO, Paiva, Ângela; MACHADO, Rachel, Anna. Gêneros textuais e Ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

 

FARIA, A. M. Como usar o jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996.

 

FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

 

MARCUSCHI, Antônio, Luiz. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Paiva, Ângela; MACHADO, Rachel, Anna. Gêneros textuais e Ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

 ______. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

_______. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In.: KARWOSKI, A. M., GAYDECZKA, B., BRITO, K. S. (Orgs.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. 4. ed., São Paulo: Parábola, 2011.

 

MATO GROSSO. Orientações curriculares: Área de Linguagens: Educação Básica. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso. Cuiabá: Gráfica Print, 2010.

 

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa: ensino médio. Secretaria de Educação. Brasília: MEC/SEF, 2002.

 

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

 

SOARES, Magda. Letramento e Escolarização. In: RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2004. 287 p.

_______. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010

 

______. Alfabetização e letramento. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2011.

 

[1]Graduada em Licenciatura Plena em Letras. Pós-graduanda em Alfabetização e Letramento.