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EJA:  RESGATANDO SONHOS

Daniela Ferdinando[1]
Lucimaia Rodrigues pinto[2]
Mailza Tavares de Matos[3]
Raquel Machado Santana[4]
Roseli de Souza[5]

 

RESUMO

Este artigo tem por objetivo descrever as interseções que ocorrem entre as categorias: subjetividade, juventude, cultura escolar, cultura juvenil e linguagem em relação aos alunos da EJA Campo. Baseada em autores como: Candau (2008), Foucault (2005), Bourdieu (2011), dentre outros. Este estudo procura aprofundar sobre os jovens na cultura escolar, desde o campo sociocultural, socioeducativo e sociodiscursivo. Esses estudos permitiu uma primeira aproximação com as noções de juventude, cultura escolar-universo cultural juvenil, comunicação e subjetividade. Embora os campos sejam abordados de forma esquemática, a reflexão sociodiscursiva é aprofundada para compreender tanto as interações sociais dos jovens no nível comunicativo quanto sua relação com o modo como esses sujeitos configuram seu modo de ser e estar na escola, bem como a forma como a escola enfrenta o desafio de integrar a cultura da imagem aos processos de subjetivação dos jovens, pois compreende que a cultura escolar enfrenta, então, o desafio de integrar a cultura da imagem aos processos de subjetivação dos jovens.

 

Palavras-chave: EJA Campo. Cultura. Linguagens. Subjetividade.

 

 

ABSTRACT

This article aims to describe the intersections that occur between the categories: subjectivity, youth, school culture, youth culture and language in relation to EJA Campo students. Based on authors such as: Candau (2008), Foucault (2005), Bourdieu (2011), among others. This study seeks to delve deeper into young people in school culture, from the sociocultural, socioeducational and sociodiscursive fields. These studies allowed a first approximation with the notions of youth, school culture-youth cultural universe, communication and subjectivity. Although the fields are approached in a schematic way, the socio-discursive reflection is deepened to understand both the social interactions of young people at the communicative level and their relationship with the way these subjects configure their way of being and being at school, as well as the way in which the school faces the challenge of integrating the culture of the image into the processes of subjectivation of young people, as it understands that the school culture faces the challenge of integrating the culture of image into the processes of subjectivation of young people.

 

Keywords: EJA Field. Culture. Languages. Subjectivity.

 

  1. INTRODUÇÃO

 

Este artigo visa discorre sobre a temática: CULTURAS ESCOLARES E LINGUAGENS: Reflexão sobre as formas de linguagens presentes nos processos educativos da Educação de Jovens e Adultos Campo, por entender a relevância do respeito a diversidade cultural dos sujeitos que constituem a educação de jovens e adultos,

A questão dos sujeitos que vivem no campo e das necessidades e demandas educacionais reivindicadas por populações que vivem em contextos definidos como rurais, tem se posicionado em todo o mundo tanto nas agendas políticas quanto em cúpulas ou encontros relacionados à educação por duas décadas. No entanto, muito trabalho está pendente segundo Vieira (2019), no sentido de promover espaços equitativos, que compreendam as diversas dimensões que abrangem as dimensões do sujeito consigo, com os outros e com o mundo, que legitimem as capacidades e potencialidades do espaço rural a partir de sua própria natureza e visão de mundo.

Compreender que a escolarização “'faz juventude, ou seja, contribui fortemente para a construção desses novos sujeitos sociais” (CANDAU, 2008, p. 52), é ao mesmo tempo considerar que as instituições escolares, junto com a família. e os meios de produção são os três atores que atuam na construção subjetiva dos jovens.

Embora a juventude objeto de estudo, como afirma Carvalho (2016), tenha ganhado força em diferentes áreas do conhecimento: sociológica, pedagógica, psicológica, linguagem, entre outras, professores tem se preocupado com as culturas juvenis e seu impacto nos meios tecnológicos e de comunicação, na formação profissional dos jovens ou a questão da subjetividade política. E, embora também existam investigações que tenham abordado as categorias subjetividade, juventude, cultura escolar e linguagem, poucas questionam seus encontros e tensões, visto que foram estudadas de forma independente. Soma-se a esse vazio as preocupações pessoais como educador de jovens e adultos quanto à desconexão entre a cultura escolar e a cultura social juvenil, especificamente no que diz respeito “ao vínculo entre a missão da escola e as perspectivas dos alunos quanto às suas dimensões emocionais e vivenciais desenvolvidas no suas vidas diárias” (BRUNEL, 2008, p. 62),

O estudo procura conhecer sobre os jovens nos domínios sociocultural e sociodiscursivo, as intersecções entre as categorias: juventude, cultura escolar- cultura social juvenil, linguagem e subjetividade. O primeiro cruzamento refere-se à não relação entre cultura escolar e universo cultural juvenil; a segunda, às condições subjetivas relativas ao conhecimento, aos sentidos e às experiências a partir das quais se constrói a formação dos sujeitos no tecido social da escola; e a terceira, ao reconhecimento de uma configuração subjetiva dos jovens no plano comunicativo, aprendizagens que geram subjetividades emergentes e subjetividades produzidas pela instituição (MOITA LOPES, 2013).

É preciso descrever o ponto de partida para o diálogo entre as categorias propostas neste estudo. Assim, cultura escolar 1) é entendida como forma de organização social que ocorre no ambiente institucionalizado da escola e 2) caracterizada por um sistema normativo que disciplina os sujeitos por meio das relações de poder, que padroniza o conhecimento, racionaliza as práticas culturais, a desconexão entre o ensino e o cotidiano, o descontentamento dos alunos com a classe e com o professor (MACÁRIO, 2018).

Assim, a cultura escolar nega aos jovens em se aproximar do mundo do conhecimento, se projetar social e politicamente, ou se “configurem subjetivamente por meio de sua historicidade que lhes permita compreender como chegaram a ser o que são” (FOUCAULT, 2005, p. 131). A escola escondeu o verdadeiro ser jovem, sob a disciplina escolar do “aluno” e isso tem causado uma total desconexão entre a cultura escolar e a cultura social juvenil, entre ser estudante e ser jovem, dois papéis que não se articular de forma satisfatória.

 

 

  1. OBJETIVOS:

 

Descrever as interseções que ocorrem entre as categorias: subjetividade, juventude, cultura escolar, cultura juvenil e linguagem em relação aos alunos da EJA.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

-Promover a compreensão da desconexão entre a cultura escolar e a cultura social juvenil, entre ser estudante e ser jovem, dois papéis que não se cumprem e articular de forma satisfatória;

-Descrever sobre o impacto que a linguagem juvenil tem na sala de aula na aprendizagem dos alunos da EJA;

-Construir uma proposta com a participação dos alunos da EJA compreendendo a cultura escolar e cultura juvenil relacionadas aos saberes, experiências a partir dos quais é construída a formação dos alunos no tecido social.

 

 

3. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

 

Esta seção pretende esclarecer o objeto de estudo a respeito da modalidade EJA. Em um estudo aprofundamos sobre a temática tomou como objeto de estudo recortes de casos, sendo analisados a partir da visão de alunos e professores no cotidiano escolar. A intenção da pesquisa é possibilitar reflexão de professores e alunos diante dessa temática, com fins para minimizar situações que o professor e alunos enfrenta em sala de aula.

Este estudo caracteriza-se como sendo uma pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (1998, p. 225) este tipo de investigação consiste na “citação das principais conclusões a que outros autores chegaram, permite salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e atitudes”. Assim como: “tanto a confirmação, em dada comunidade, de resultados obtidos quanto à enumeração das discrepâncias é de grande importância” (226). De acordo com as autoras, uma pesquisa bibliográfica, necessita por parte do pesquisador, a realização de um estudo aprofundado sobre o assunto, para a partir daí, tirar suas próprias conclusões, ou seja, requer conhecimento.

Diante deste contexto, procurou apoio em autores durante o período em que foi realizado o levantamento bibliográfico, Gil (2010) coloca que:

 

[...] como qualquer outra, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas. Seu número, assim como seu encadeamento, depende de muitos fatores, tais como a natureza do problema, o nível de conhecimentos que o pesquisador dispõe sobre o assunto, o grau de precisão que se pretende conferir a pesquisa (GIL, 2010, p.45).

 

A respeito da pesquisa bibliográfica desenvolvida, procedeu a partir das etapas distintas, a escolha do tema, sempre procurando fazer primeiro o levantamento bibliográfico nas obras científicas, em periódicos, dissertações, teses, dentre outros, para dar embasamento teórico ao assunto estudado, assim foi feito um estudo minucioso que trouxe qualidade à pesquisa realizada.

 

DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE PESQUISA

 

Tendo em vista que são particulares as condições, bem como as necessidades e demandas que delas emanam; é preciso apoiar o trabalho em uma metodologia que resgate as potencialidades desses grupos humanos e que respeite suas características, culturas, visões de mundo e sistemas produtivos. Dada a natureza deste estudo e a especificidade da população que o compõe, é necessário enquadrar a ação investigativa no domínio da investigação social, nomeadamente qualitativa (GIL, 2010).

A pesquisa qualitativa segundo Rampazzo (2015), postula uma concepção indutiva e fenomenológica orientada para o processo. Busca gerar teorias que aprofundem a análise e se pressupõe confiável a partir das informações fornecidas ou observadas pelas instâncias ou informantes envolvidos no estudo. Posicionando-se nesse paradigma, a pesquisadora, com todas as suas experiências, expectativas, capacidades, valores, como parte importante do processo. Destaca-se também a pesquisa de campo e sua intensa participação por períodos relativamente longos e por meio do registro de eventos. Para a sua análise, “utiliza-se a triangulação, reflexão e análise crítica” (AZEVEDO, 2019, p. 71).

É uma pesquisa empírica e sistemática, que segundo Gil (2010), a pesquisadora não controla diretamente as categorias de análise, uma vez que suas manifestações já ocorreram ou são, por si mesmas, impossíveis de manipular, fazendo-se inferências a respeito de suas relações.

No entanto, a coleta de dados da pesquisa será de observação, no qual buscarei entender o objeto de maneira completa, interpretando o contexto em que se insere e as variáveis que o influenciam.

Por esse motivo, primeiramente será utilizado de forma sistemática a pesquisa bibliográfica, utilizando-se desta forma de autores cujas análises são pertinentes ao nosso tema de investigação científica. Estas leituras permitirão, também, a atualização do que existe de mais recente no que se refere à temática da modalidade de ensino EJA, assim como do desenvolvimento da prática pedagógica. Trata-se de questão primordial, na medida em que as teorias acessadas nas referidas leituras possibilitarão o devido respaldo acadêmico/científico.

 

3.2 EXPLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE DE DADOS

 

Partindo da premissa de que os alunos da EJA, grande parte está saindo da fase adolescentes na escola vivem a experiência da tensão entre ser adolescente e ser jovem, Macário (2018) defende que a subjetivação dos jovens nunca se expressa de forma direta, pois uma cultura se configura na escola. Ou seja, desenvolve-se uma subjetividade não escolar, entendida como uma vida coletiva independente da escola, que afetam a própria vida escolar. Os alunos iniciam a construção de uma subjetividade fraca tentando imitar o que os outros fazem, o que é interpretado pelos autores como "uma moratória defensiva". Dessa forma, a subjetividade dos alunos não se expressa diretamente, pois é mediada por um comportamento voltado para a externalização e, ao mesmo tempo, para a proteção da privacidade. Assim, a construção da experiência escolar “apresenta-se como um teste em que os atores, principalmente os alunos, são obrigados a combinar e articular várias lógicas de ação” (MACÁRIO, 2018, p. 83).

Para Moita Lopes (2013), os alunos se constituem como sujeitos a partir do investimento de tempo em determinadas tarefas escolares, tendo em vista sua utilidade social e a afirmação de seus gostos, procurando se reconhecer como sujeitos de socialização na seleção de oportunidades educacionais em seu alcance.

Nesse sentido, Smolka (2017) afirma que atualmente o mundo da escola não pode ser concebido separado do mundo da vida, pois os jovens trazem consigo sua língua e cultura. Assim, enquanto as instituições escolares mantêm uma visão sistêmica e homogênea, as novas gerações são portadoras de culturas flexíveis e instáveis:

 

[...] Nessas condições, é provável que surjam tensões entre a integração dos adolescentes em seu ‘grupo de pares’ e sua integração nas normas escolares. Quando a distância entre a cultura social incorporada pelos jovens e a cultura escolar-curricular é grande, o conflito é um fenômeno muito provável na experiência escolar (SMOLKA, 2017, p. 6).

 

Este autor revela uma transição entre espaços institucionalizados como família, escola e trabalho e espaços e tempos cotidianos como a rua, o bairro e o grupo de pares, cenários onde os sujeitos se constituem como jovens. Diante da caracterização que o autor faz das novas subjetividades móveis, flexíveis e mutantes, ele reconhece que os jovens vêm para a escola como portadores e transmissores de novas identidades, próprias e impróprias, estimuladas pela mídia. Diante dessas mudanças, ele propõe que a escola pense em práticas capacitadoras a partir da experiência, desenvolvendo processos voltados para uma melhor constituição de sujeitos que possam atuar sobre si para transformar e acessar uma determinada forma de ser e interagir.

 

 

4- RESULTADOS

 

Entre os principais resultados deste artigo, conforme relatado nos métodos de pesquisa foi utilizado de forma sistemática a pesquisa bibliográfica, utilizando-se desta forma de autores cujas análises são pertinentes ao tema de investigação científica. Estas leituras permitiram, também, a atualização do que existe de mais recente no que se refere à temática da modalidade de ensino EJA, assim como do desenvolvimento da prática nos moldes da Pedagogia atrativa. Trata-se de questão primordial, na medida em que as teorias acessadas nas referidas leituras possibilitaram o devido respaldo acadêmico/científico. Henri Wallon, psicólogo francês, também visa a construção do indivíduo nas suas interações com o meio como contribuição para a educação. Para Wallon, o indivíduo só se percebe diferenciado através das interações sociais. Neste ponto, a autoestima é um dos fatores de ordem interna que motivam o adulto para a aprendizagem, juntamente com satisfação, qualidade de vida, etc., pois é fruto de interação social que propicia o acesso à cultura através da troca de experiências, de informações, ou seja, o fortalecimento do vínculo resulta em aprendizagem.

 

 

5- DISCUSSÃO

 

Diante das leituras, notou-se que um dos principais elementos constitutivos de uma boa prática educativa nos processos de ensino/aprendizagem para EJA é sem dúvida alguma a “afetividade” assim como a “autoestima”. A atitude do educador, neste caso, deve ser o principal marco referencial para que este aluno não só se sinta incluído como se considere parte do processo. É esse prazer em aprender que vai tornar a busca pelo saber algo mais significativo para o aluno.

 

 

6- CONCLUSÃO

 

Depois de examinar as teorias aqui elencadas, conclui que o estudo sobre as evidências e análises encontradas na realidade da EJA para construir uma proposta que responda de forma assertiva às necessidades manifestas nos alunos pertencentes a esses contextos. Nesse sentido, concebe nessa proposta uma construção participativa e contínua, ou seja, aperfeiçoável e ajustável de acordo com as demandas e mudanças sociais, culturais, políticas, contextuais ou educacionais. Como modelo, essas diretrizes devem ser entendidas como gerais, pois se espera que derivem estratégias de aprendizagem inovadoras, dinâmicas e pertinentes aos temas e populações onde se inserem, que expressem princípios e diretrizes que norteiam o trabalho docente.

 

 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

 

BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2011.

 

BRUNEL, C. Jovens cada vez mais Jovens na Educação de Jovens e Adultos. 2. ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.

 

CANDAU. V. M. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 37, p. 45-56, 2008. https://www.scielo.br/j/rbedu/a/5szsvwMvGSVPkGnWc67BjtC/?lang=pt&format=pdf. Acesso, setembro, 2021.

 

CARVALHO, E. J. G. de., & Faustino, R. C. Educação para a diversidade cultural: reflexões sobre as Influências internacionais na atual política educacionalRevista NUPEM, Campo Mourão, 8(15), 2016. https://www.unilim.fr/trahs/1634.

 

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 19ª edição. Petrópolis-RJ: Vozes, 2005.

 

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

 

MACÁRIO, R. O.; Senna, L. A. G. Reflexões sobre a formação de leitores em EJA: saberes necessários para a prática docente. Linguagens, Educação e Sociedade, v. 38, p. 51-71, 2018.

 

MERANI, A.L. Psicologia e Pedagogia - as idéias de Henri Wallon . Lisboa, Portugal:Editorial Notícias Lisboa, 1977.

 

MOITA LOPES, L. P. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2013.

 

SMOLKA, A. L. B. Múltiplas vozes em sala de aula: aspecto da construção coletiva do conhecimento na escola. Revista de Trabalhos de Linguística Aplicada, Campinas: UNICAMP, n. 18, p. 15-28, jul./dez. 2017.

 

VIEIRA, Diana Sayão. Educação de Jovens e Adultos e Pluralidade Cultural: a realidade de um Colégio Supletivo de Ensino Médio. 132 f. Dissertação (Dissertação em Educação) –Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, 2019.

 

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