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A CULTURA, CONSCIENTIZAÇÃO, REPEITO E IDENTIDADE AFRO-BRASILEIRA NO ÂMBITO ESCOLAR

 

Lucinda Almeida da Silva[1]

Elizangela Aparecida Da Silva Nascimento[2]

Solange Aparecida dos Santos Teixeira[3]

Luciene Paulo Silva Oliveira[4]

 

Resumo

Este artigo é resultado de um projeto de intervenção realizado na turma do 4º ano “B” do ensino fundamental I, em uma Escola Municipal no município de Sorriso-MT, que objetiva discutir “A Cultura, conscientização, respeito e identidade afro-brasileira no âmbito escolar” a contribuição do povo africano para a construção da identidade cultural em nosso país que é pouco valorizada pela sociedade.  A motivação surgiu a partir da curiosidade e necessidade de conhecer melhor a identidade negra, valorizar as diferenças, mostrar a importância da luta do negro para que os alunos compreendam, reflitam sobre o valor do povo negro na sociedade brasileira, conhecer e se orgulhar, e solucionar a problemática de como trabalhar com a questão racial na escola. Para tanto, foram realizadas palestras sobre o preconceito e discriminação do negro e da mulher negra, vídeos educativos, documentários sobre a importância do negro e a valorização da cultura de um povo.

 

Palavras-chave: Identidade cultural. Conscientização. Respeito.

 

Introdução

 

            O presente artigo de intervenção é intitulado “A Cultura, conscientização, respeito e identidade afro-brasileira no âmbito escolar” apresentado para resolver algumas problemáticas referentes ao respeito e valorização da cultura do afro-descente no ambiente escolar aplicada na Escola Municipal localizada no município de Sorriso-MT, tendo como publico alvo alunos na faixa etária de 09 a 10 anos do ensino fundamental I na turma 4º ano “B”.

Por se tratar de um artigo a partir do projeto de intervenção e de caráter pedagógico, buscou promover as releituras da história do mundo africano, bem como, abrir um leque de discussões em torno da diversidade cultural existente em nosso país, a fim que essa diversidade seja respeitada e valorizada.

            As principais ideias norteadoras para a realização desse artigo partiram dos seguintes objetivos: Desenvolver a consciência crítica no exercício da cidadania e a igualdade racial, proporcionando o reconhecimento histórico e  contextualizado  da vinda do negro para o Brasil até a atualidade; Reconhecer o legado da cultural africana no Brasil; Compreender a identidade afro-brasileira, como parte integrante de seu cotidiano; Desmistificar a visão negativa da herança cultural africana. 

            A contribuição do povo africano para a construção da identidade cultural nacional se faz presente a todo o momento em nosso cotidiano, porém, é pouco valorizada pela sociedade, que continua a marginalizar a cultura afro-brasileira, não a reconhece como parte integrante da sociedade que o povo africano ajudou a construir não só no aspecto econômico, mais cultural também.

            A importância dos estudos sobre o Negro no Brasil deve ser entendida como parte importante da construção da identidade do povo brasileiro, em particular da população afrodescendente, sendo a escola a encarregada de ensinar criança e jovem a aprender sobre a diversidade de conhecimento.  

A educação tem fundamental importância nesta luta, pois se acredita que o espaço escolar seja responsável por boa parte da formação pessoal dos indivíduos, sendo assim um ambiente fundamental para a superação das desigualdades raciais e superação do racismo. (COSTA E DUTRA, 2009).

          Portanto este projeto de intervenção é de grande importância para que os alunos possam compreender sua identidade, identificar problemas, conhecê-los e nela possam interferir de maneira mais crítica e consciente, refletindo sobre questões ideológicas e culturais por trás da organização sociocultural do país e atendendo a lei Nº 10.639/03 MEC (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais) que determina a obrigatoriedade do ensino da história da África e africano no currículo escolar das modalidades de ensino fundamental e médio.

 

Desenvolvimento

 

1 Referencial teórico

O Brasil foi construído por um povo forte e trabalhador, porém outros o dominaram, deixando o negro como uma escória, apenas refugo da humanidade, marginalizados e inferiorizados. O estudo sobre o negro no Brasil é importante, pois deve ser valorizado como parte da construção da identidade do povo brasileiro e em particular da população afrodescendente, em nove de janeiro de 2003 em tentativa de combater essa situação foi sancionada a Lei 10.639/03, que obriga as instituições públicas e privadas do ensino básico níveis fundamental e médio a inserir no currículo escolar, conteúdos referentes à História da África e dos Africanos e da História e da Cultura Afro-Brasileira.

É importante refletir sobre o ensino do afro-brasileiro no Brasil, e partir para uma abordagem não apenas física, mas principalmente ideológica, desenvolvendo no aluno o senso crítico diante da sociedade em que está inserido assim surge para a necessidade de se trabalhar com conceitos e atuações representativas de cultura e formação de identidade do indivíduo.

A cultura de cada grupo social, racial, de gênero e outros, exerce grande influência na vida das pessoas que a eles pertencem. Nesse contexto, a identidade é entendida como a consciência que cada pessoa tem de si própria, da comunidade da qual faz parte, da classe social a qual pertence do grupo de raça/gênero que representa e do país que vive.

É a partir da diferença que se constroem os referenciais indenitários. A identidade se constrói com relação à alteridade. Com aquilo que não sou eu. É diante da diferença do outro que a minha diferença aparece. (Oliveira E., 2003,p.83)

 

Nós enquanto educadores, devemos perceber que o ser humano é imperfeito, influenciável e passível de erro, criado em um mundo de desigualdades e de preconceitos, os quais são subliminarmente impressos em nosso ser social como parte da nossa cultura, tão bem mascarados que a maioria das pessoas passa uma vida inteira sem percebê-los e vivem o preconceito por não conhecerem nada diferente. Tendendo a essas características podemos perceber que o próprio docente necessita passar por um processo de reeducação pessoal, para que assim possa efetivamente ensinar melhor os alunos.

Cabe ao educador e à educadora compreender como os diferentes povos, ao longo da história, classificaram a si mesmos e aos outros, como certas classificações foram hierarquizadas no contexto do racismo e como este fenômeno interfere na construção da auto-estima e impede a construção de uma escola democrática. É também tarefa do educador e da educadora entender o conjunto de representações sobre o negro existente na sociedade e na escola, e enfatizar as representações positivas construídas politicamente pelos movimentos negros e pela comunidade negra. (Costa e Dutra, 2009)

 

Portanto ao fazer a discussão sobre a cultura negra no âmbito escolar poderá nos ajudar na construção de práticas pedagógicas de combate à discriminação racial. A presença da cultura negra no Brasil que se manifestam na música, roupas, danças, penteados, pintura, religião, etc., mostra a profunda capacidade de enraizamento da matriz africana na construção da cultura negra em nosso país, e é extremamente necessário que a educação se aproprie desses valores culturais para enriquecer o processo da aprendizagem.

 

1.1 Referencial metodológico

Este artigo visa realizar atividades que promovam a participação direta dos alunos nas discussões, interpretação das histórias, vídeos e documentários e reprodução das mesmas, tanto de caráter de expressão oral e visual, quanto de caráter de leitura e escrita.

A realização do presente estudo foi na Escola Municipal no município de Sorriso-MT, a turma escolhida para realizar o projeto de intervenção foi o 4º ano “B” tendo como publico alvo alunos na faixa etária de 09 a 10 anos.

A turma do 4º ano “B” é bem homogênea sendo compostos com por 15 meninos e 11 meninas, é uma turma mesclada sendo composta por diferentes etnias, são alunos calmos e muito receptivos ao novo, aberto ao diálogo e participativos.

A avaliação acontecerá de forma diagnóstica e contínua, levando em consideração os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento das atividades propostas, dando oportunidade ao professor, de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem suas potencialidades e mudanças de postura, mostrando-lhes que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

Segundo Pereira, Antuterpio Dias[5] “Uma forma mais abrangente de definição do racismo é qualquer conjunto de crenças de que diferenças (reais ou imaginárias) orgânicas e intelectuais, geneticamente transmitidas entre grupos humanos, são intrinsecamente associadas à presença ou ausência de algumas características ou capacidade socialmente significativas e, portanto, que tais diferenças constituem uma base legítima de distinções injustas entre grupos socialmente definidos como raças”. 

O âmbito escola é muito importante na formação de opinião, pois é através da mesma que o aluno irá pensar e consolidar suas opiniões por meio do dialogo, debate e seminários, a família é responsável pela educação pessoal do individuo e consequentemente tendo a sua continuação da escola, os primeiros sinais de preconceito, discriminação e racismo se inicia na escola como as brigas entre os alunos, uma piada, discussão, xingamentos e também podemos perceber estes estigmas desde a infância, pois as crianças crescem ouvindo histórias, contos de fadas onde não existe a figura negra, seus heróis, cavaleiros, príncipes e princesas não tem a mesma cor de pele que a sua. Com relata (SILVA 2009) [6] A questão não está no fato de querer ser melhor ou pior, mas de tratar as diferenças em pé de igualdade, possibilitando o acesso às histórias de outras raças.

Em uma escola podemos perceber uma diversidade de alunos, e consequentemente cada um tem uma história, o próprio professor tem sua história particular, devido a isso é necessário que haja uma interação para aprender um com o outro assim facilitando um maior  enriquecimento de conhecimento de um todo, utilizar as pluralidades como um mecanismo de aprendizagem pois temos que ser conscientes que todos nós somos diferentes, mas para  aprendemos que para viver é preciso conhecer o outro como ele é, suas diferenças  e semelhanças.

O cotidiano da escola permite viver algo da beleza da criação cultural humana em sua diversidade e multiplicidade. Partilhar um cotidiano onde o simples “olhar-se” permite a constatação de que são todos diferentes traz a consciência de que cada pessoa é única e, exatamente por essa singularidade, insubstituível (PCN, 2001, p. 53).

A avaliação desde projeto ocorreu de forma diagnóstica e contínua, levando em consideração os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento das atividades propostas, dando oportunidade ao professor, de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem suas potencialidades e mudanças de postura, mostrando-lhes que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

 

1.2  Relato da intervenção

O presente projeto de intervenção visa à conscientização, respeito e valorização, além de mostrar a importância da luta de um povo, nessa perspectiva o projeto deu-se inicio através de palestra, no primeiro momento foi realizada uma palestra sobre a luta e a história do povo africano, e posteriormente foram mostrados vídeos e documentários sobre o assunto.

 As rodas de conversa serviram para levantar questionamentos com os alunos sobre o que pensam, expondo ideias, opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema em debate, dessa forma possibilitou a construção e pequenos textos escritos que levou em conta tudo que o aluno pensa como, por exemplo: “Nos somos todos iguais, não há diferença não importa se é branco ou negro e se é rico ou pobre”, Ilustração de desenhos através da valorização de seus conhecimentos prévios e sua linguagem oral, que é muito importante em nossas vidas, por meio dela que nos comunicamos, socializamos e construímos o conhecimento através de experiência e organização de nosso pensamento.  

  A partir desses pressupostos, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que:

A aprendizagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa (1998,vol.3,p.120).

 

 Os materiais necessários utilizados para esta intervenção foram data show, quadro, pincel atômico, vídeos, papel A4, lápis de cor. Algumas histórias foram apresentadas, história estas que trazem a imagem do negro como protagonista, sendo elas: A lenda do tambor africano[7], Menina bonita do laço de fita[8], A Bonequinha preta[9], As tranças de Bintou[10], O cabelo de Lelê[11], Que cor é minha cor[12]. Estas histórias são voltadas para conscientização tendo a forma lúdica como principal colaborador, os vídeos são em formato de desenhos animados, deixando as crianças maravilhadas, empolgadas e eufóricas, todos queriam comentar, dar sua contribuição relatar alguma experiência vivida.

 Os documentários como: O fotógrafo Tacun Lecy[13], fala da importância do negro na sociedade, a entrevista que tem por título “sem cor” relata sobre a vinda do negro para o Brasil, um vídeo mostra grandes pensadores negros que influenciaram o mundo, o filme Kiriku e a feiticeira [14]que mostra o folclore da África e lendas, pois conta a história de um menino que já falava quando ainda estava na barriga da mãe, o mesmo foi quem escolheu seu próprio nome logo que nasceu. Kiriku está destinado a libertar seu povo africano de uma feiticeira chamada Karabá, que segundo eles secou as fontes da água e matou seus esposos, e o incrível vídeo de Carolina Monteiro que relata o orgulho de ter o cabelo afro, pois ela discute em uma linguagem de criança temas referente ao cabelo das meninas.

Estes documentários fizeram com que cada um refletisse sobre a sua postura perante os colegas, familiares, amigos e comunidade, pois estes falam um pouco de alguns projetos sociais e seu valor para a humanidade.

As atividades apresentadas aos alunos a todo o momento ocorreu de forma lúdica através de desenhos e texto que fala sobre a importância do negro em nosso país, ilustrações das histórias e principalmente valorizar os pontos de vista do aluno e o que o mesmo aprendeu nesta intervenção.

As aulas de intervenção foram realizadas no período matutino, Em um primeiro momento os alunos demostraram inquietude, curiosidade e motivação, houve atenção, concentração no momento da palestra, intervenção dos alunos em vários momentos da fala, contando o que acontece em seu cotidiano, se sofreram algum tipo de preconceito conforme relatado em uma produção textual de um dos alunos: “Um dia eu estava passando em um bar onde um homem estava batendo em um preto, só porque era preconceituoso, e antes de acabar a historinha eu queria falar que tenho orgulho dos morenos nunca se julga o outro pela aparência e pela cor”, neste trecho podemos também perceber como a criança tem liberdade de se expressar e mostrar como a mesma tem orgulho de si, e traz uma pequena reflexão que diz respeito à conscientização, pois não podemos julgar as pessoas somente através da aparência ou simplesmente por sua cor, cabe aí o respeito pelo próximo.

Fig. 1 Somos todos iguais

Fig. 2 Desenho da história Menina bonita do laço de fita e uma pequena frase sobre o que pensa em relação à cor da pele de cada um.

 

 

Podemos perceber que a partir dessas atividades de intervenção os alunos compreenderam melhor sobre a questão da conscientização sobre o racismo e qualquer tipo de preconceito, ficaram mais conscientes de seu dever enquanto cidadão, aprendendo a respeitar as diferenças e observando que somos todos iguais, independente de cor, gênero ou classe e assim desempenhando seu papel de transformador de sua  realidade.

 

Conclusão

 

Este artigo visou destacar a importância e a valorização da cultura negra, no âmbito escolar, procurando levar algo diferenciado com intuito de despertar no estudante um interesse maior pela cultura afro-brasileira e criar um ambiente artístico através de atividades variadas, para que aluno busque construir e compreender novos significados em relação à conscientização, respeito e valorização,

Ao realizar este projeto podemos perceber como as crianças estão abertas ao novo, sempre dispostas a aprender, e conscientes da importância do povo negro na formação da identidade brasileira, conforme mostra em sua produção textual: “hoje em dia ainda tem muito preconceito, sobre o negro. Mas não tem diferença do branco, porque os negros também são inteligentes e tem grande influência na sociedade brasileira”. Estas são algumas situações que nos faz refletir sobre a questão da discriminação e de como o racismo atrapalha na formação do individuo, pois compromete a autoestima e a desvalorização de sua identidade. As crianças negras geralmente são um pouco mais tímidas, por medo de serem rejeitas, insultadas, seja pela cor de sua pele ou forma de seu cabelo, mas cabe ao professor não deixar isso acontecer, fazer a mediação entre os alunos e o conhecimento acumulado em várias áreas, estimulando e provocando o desenvolvimento do individuo, criando um ambiente prazeroso e receptivo a mudanças, como por exemplo, nas aulas de intervenção do projeto um aluno demostra em seu texto como a professora estimula sempre com palavra positiva: “A minha professora sempre fala que eu era uma menina dedicada eu acreditei e assim eu estou”.

            Portanto este artigo tem por finalidade ajudar a desfazer visões negativas que se criaram no decorrer dos anos e auxiliar a formar cidadãos mais conscientes, sem preconceitos, construir consciência de igualdade e perceber que todos cooperativamente podemos construir uma sociedade mais fraterna e justa.

 

REFERÊNCIAS                                                                              

 

__________. Aprendizagem e ensino de Africanidades Brasileira. In: MUNANGA, Kabengele (org). Superando o Racismo na Escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, 2000, p.151-168.

 

COSTA, Rafael Luiz Silva da; DUTRA, Diego França. A lei 10639/2003 e o ensino de geografia: representação dos negros e áfrica nos livros didáticos. In: 10º Encontro nacional de Prática de Ensino em Geografia, 30 de agosto a 02 se setembro de 2009. Porto Alegre

 

BRASIL. Lei Federal nº 10.639,. de 9 de janeiro de 2003. Institui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação BÁSICA. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI,2013.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998.

 

CUNHA JR, Henrique. Africanidades, Afrodescendencia e Educação. Revista- Educação em debate. Fortaleza:2001.

 

Disponível em: http://fjav.com.br/revista/Downloads/edicao07/Historia_e_Cultura_AfroBrasileira_na_Escola.pdf  Acesso em 11 e 12 de abril de 15.

 

Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/projetos-pedagogicos/cultura-africana-e-afro-brasileira Acesso em 08 de abril de 2015

 

Disponível em: http://www.pucrs.br/faced/educomafro/index1.php?p=acordacultura Acesso em 12 de abril de 2015

LOURO, Guacira Lopes (org). O corpo Educado: pedagogias da sexualidade. Tradução dos artigos: Tomaz Tadeu da Silva – 2. ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2001.  p. 14-16

 

OLIVEIRA, Eduardo David de. Cosmovisão Africana do Brasil: para uma filosofia

afrodescendente. Fortaleza: LCR, 2003.

 

Parâmetros Curriculares Nacionais; Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Ministério da Educação; 2001

 

SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. A identidade da criança Negra e a educação Escolar.Palestra proferida durante seminário “Cultura e Discriminação Negra na Escola”. Rio Grande do Norte, 1998.

 

 

[1] Lucinda Almeida da Silva, Licenciada plena em Pedagogia. Curso de Letras- Licenciatura habilitações em Português e Espanhol e suas respectivas Literaturas. Pós graduação   em Gênero e Diversidade na Escola e Graduanda no curso de Especialização Libras e Educação Inclusiva.

[2] Elizangela Aparecida da Silva Nascimento, Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas literaturas. Pós Graduação em Ensino de Língua Portuguesa.

[3] Solange Aparecida dos Santos Teixeira, Licenciatura Plena em Letras – Licenciatura habilitações em Português e Inglês e suas respectivas Literaturas.

[4] Luciene Paulo Silva Oliveira, Licenciatura  Plena em Pedagogia.

[5] Pereira, Antuterpio Dias é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD, professor efetivo da Secretaria Estadual de Educação e membro do Movimento Negro de Rondonópolis.   Módulo IV Raça, Racismo e Etnicidade: Interfaces com o Gênero e a Sexualidade. Disponível na plataforma da UAB/UFMT no curso de especialização Gênero e Diversidade na Escola

[6] SILVA, P. B. A educação dos afrodescendentes numa perspectiva histórica. Palestra proferida no Seminário nacional de Africanidades e Afrodescendência: formação de professores para a educação das relações étnicas, realizada em Fortaleza – CE, nos dias 23 a 27 de março de 2009.

[7] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=jN5Jg7mLBSg Acesso em: 22 de maio de 2015

[8] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=XU23FT3vPZM https://www.youtube.com/watch?v=46Wv5JUyEJg Acesso em: 22 de maio de 2015

[9] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=TU8RcVBJiH8 Acesso em: 25 de maio de 2015

[10]Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=C8j2CqP8Lu0 Acesso em: 25 de maio de 2015

[11] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=RriQiWMnDXU Acesso em: 27 de maio de 2015

[12] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=MxeFFyF5bp4 Acesso em: 27 de maio de 2015

[13] Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=zBX7p84Lm30 Acesso em 27 de maio de 2015

[14] Kiriku e a Feiticeira – Título Original: Kirikou et la sorcière. Gênero: Desenho Animado. Classificação: Livre. Tempo de duração: 71 minutos. Ano de lançamento (França/Bélgica): 1998. Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=vRxhp-hsjzI Acesso: 03 de junho de 2015