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A IMPORTÂNCIA DE UM TRABALHO PEDAGÓGICO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS ESTUDANTES

Kátia Regina de Paula Leite

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

Antes de iniciarmos uma aula sobre saúde se torna necessário discutir alguns conceitos essenciais para compreensão do tema a ser explorado. Os enfoques segundo os quais a condição de saúde individual é determinada unicamente pela realidade social ou pela ação do poder público, tanto quanto a visão contrária, nem por isso menos determinista, que coloca todo peso no indivíduo, em sua herança genética e em seu empenho pessoal, precisa ser rompida. Interferir sobre o processo saúde/doença está ao alcance de todos e não é uma tarefa a ser delegada, deixando ao cidadão ou à sociedade o papel de objeto da intervenção da natureza, do poder público, dos profissionais de saúde ou, eventualmente, de vítima do resultado de suas ações. A escola sozinha, não levará os alunos a adquirirem saúde. Pode e deve, entretanto, fornecer elementos que os capacitem para uma vida saudável. Em nossa comunidade esta cada vez mais acontecendo casos de catapora, devido a isso resolvemos prepara uma aula sobre a mesma, o que fazer quando surge um aluno com catapora em sala de aula, quais os sintomas da catapora e como evitar o vírus da catapora.

 

  • DESENVOLVIMENTO

 

Doenças Infecciosas

 

A educação em saúde deve ser analisada de uma forma interdisciplinar, que necessita de vários argumentos das áreas da educação e da saúde. Temos que associar conhecimentos sobre o ser humano e a sociedade, para explicar o enredamento do processo saúde-doença e nortear as práticas dos processos educativos. Pereira (2003) reconhece a educação e a saúde como espaços de produção de práticas e conhecimentos determinantes do desenvolvimento das potencialidades humanas, não limitadas ao campo da saúde, mas ampliadas para o campo social. Nesse contexto, a educação em saúde, conforme Valença (2005) pode converter-se em um meio de libertação ou dominação, caracterizando-se como processo político. Na análise dos documentos percebemos importantes avanços e mudanças na compreensão da saúde, a partir da incorporação de seus determinantes sociais, da ideia de direito à saúde e d incorporação da dimensão coletiva aos objetivos da educação para a saúde. No entanto, alguns aspectos devem ser encarados como desafios para que a escola se torne, de fato, um local de aprendizagens que propiciem aos alunos condições de compreensão dos diversos fatores que determinam sua situação de saúde, assim como da comunidade em que vive, e possa se posicionar criticamente em relação a essas condições.

 

Justificativa

Não se pode abranger ou modificar-se a situação de saúde de um  indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico. O principal objetivo é trabalhar procedimentos e atitudes necessários a uma vida saudável, e não apenas ensinar. Devemos também ter em mente que a criança traz consigo a valorização de comportamentos favoráveis ou desfavoráveis à saúde, oriundos da família e de outros grupos de relação mais direta, como é o caso da escola.

 

Tema da aula- Catapora

Nível de ensino- 1° ano do ensino fundamental- 6 anos Tempo estimado- 5 aulas de 50 minutos cada

 

Objetivos específicos

Ler e construir gráficos e tabelas que representem os números de casos ocorridos em nossa comunidade escolar;

Conhecer as formas de transmissão da doença e como combater os criadores já existentes.

 

Conteúdos:

Realizar atividades interdisciplinares, pesquisas e apresentações em sala; Confecções de cartazes, frases, desenhos e pinturas; Palestras e vídeos com agentes de saúde; Fazer gráficos de quantas crianças tomaram as vacinas; Fazer leituras de leite com livros diversos sobre doenças contagiosas; Procurar em postos de saúde cartazes de campanhas de vacinação, utilizar as cartelas de vacinação dos alunos para que eles acompanhem a vacinas que já tomaram e as que faltam. Palestras com agentes de saúde de nosso bairro.

 

Metodologia-

Trabalhar um projeto sobre Doenças infecciosas desenvolvendo uma metodologia aonde poderão envolver os pais, alunos, professores e comunidade em geral, para que isso seja possível será necessário fazer cartazes de alertas, palestras.

 

Recursos didáticos:

Textos diversos; Recortes de revistas;

Lápis de cor; cartolinas, papel oficio, cola; CD e DVD, filmes, jornais, revistas;

Laboratório de informática para pesquisas.

 

Avaliação:

A avaliação será realizada no decorrer das atividades, procurando perceber se eles entenderam os conteúdos trabalhados, com observação dos conteúdos aplicados e das vivências com cada atividade proposta e dos registros individuais dos alunos.

 

  • CONCLUSÃO

 

A conclusão que se chega diante de um plano de aula sobre saúde escolar, é que planejar e inevitável, pois é através dele que estaremos preparados para lidar com as situações diárias de nossas crianças e de nossa comunidade. Podendo assim estar introduzindo um conhecimento mais abrangente sobre vários tipos de doenças e de como prevenir-se. E para  preparação de cada projeto os professores precisam meditar o conhecimento do mundo, o perfil dos alunos e o projeto pedagógico da instituição, para então tratar de suas informações que estabelecem o plano de ensino. O planejamento vai fazer com que o professor saiba aonde pretende chegar.

 

REFERÊNCIAS

 

GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

 

LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

 

NOGUEIRA,      Nildo    Ribeiro.     Pedagogia     dos    projetos:      Etapas,     papéis    e atores.4.ed. São Paulo: Érica, 2009.

 

SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.

 

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

 

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 17. Ed. São Paulo: Libertad, 2008.

 

FREIRE, Madalena (coord.) Avaliação e Planejamento, a prática educativa em questão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1994.