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O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fatima Sgoti
Luziane Nascimento Silva
Keila Oleksen de Andrade Gomes
Rosenilda Mulinari
Vanilda Pereira de Carvalho

 

1 INTRODUÇÃO

O trabalho vem com o objetivo identificar as principais causas do autismo e suas dificuldades encontradas, profissionais da educação muitas das vezes não são preparados para lidar com essas crianças autista, em primeiro lugar tem que ter a interação com a criança e com os familiares, realizar trabalhos voltados para atividades que cada um dele se capacita de entender de acordo com suas necessidades, o autista precisa ser acompanhado de perto, estimular atividades lúdicas por meios de jogos, lembrando que cada um tem o seu tempo de desenvolvimento.

Ensinar uma criança autista é um desafio muito grande para o educador, pois esses alunos se distraem com facilidade, cabe ao professor ter uma atenção especial e uma metodologia e prática preparada e intencionada para cada momento com está criança respeitando seus limites, e conquistando a sua confiança para que haja o melhor aproveitamento por parte do aluno. 

A educação é uma das maiores ferramentas para ajudar uma criança autista em seu desenvolvimento, na maioria de métodos de educação especializados para a criança autista inicia por processo de avaliação para poder selecionar os objetivos estabelecidos por área de aprendizado, conhecendo as necessidades individuais de seus alunos oferecendo oportunidade para desenvolver o seu potencial, atuando assim como mediador no processo de aprendizagem, e fazer a educação na sala de aula, planejar e avaliar o ensino de qualidade.

O aluno com necessidades especiais precisa que sua diferença seja respeitada, porém não significa que eles terão mais privilégio do que os demais alunos, um grande desafio para eles, aprender, criar, e ensinar e construir saberes, estabelecer a troca de ensino e aprendizado buscar novos conhecimentos.

O autista pode variar na capacidade e no desenvolvimento, do tratamento na gravidade do distúrbio de uma criança para a outra, o tratamento não promove a cura, mais sim alivia bastante dando um bom resultado, e desenvolvendo um potencial cognitivo e social, o autismo afeta a comunicação e o aprendizado da criança, não gosta de se relacionar com os outros, não compreende, se isola e são crianças nervosas.

 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

A palavra autismo foi criada em 1911 e era descrita como sintomas da esquizofrenia, tem sua origem no alemão “Autismo” o pesquisador Eugen Bleuler foi o primeiro a utilizar o termo ao escrever um paciente esquizofrênico, por sua vez se retirasse em seu próprio mundo. O Autismo é um problema de desenvolvimento que não é perceptível quando o bebê nasce, com o passar do tempo, vai se revelando com atraso no desenvolvimento, por volta dos três anos já é possível diagnosticar se uma criança é autista ou não.

Uma das características mais marcantes do autismo é a incapacidade deque a criança mantenha contato social com as pessoas, ela parece viver em seu próprio mundo, pois não demonstra ter interesse pelos pais, irmãos ou qualquer outra pessoa.

Geralmente não responde quando chamamos pelo nome, não demonstra reação a barulhos, não sorri, não brinca, ela sempre parece estar em seu próprio mundo, quando não responde o chamado ou qualquer outro tipo de estímulo, é as vezes, considerada surda, outra marca da criança autista é que ela geralmente não estabelece contato visual e não segue as pessoas e objetos como o olhar normal como as outras crianças. A falta de contato social atrasa o aprendizado de maneira geral, com relação a linguagem, o autismo também apresenta defasagens tanto de produção como de compreensão.

Além disso, os comportamentos não verbais também são afetados e a criança não demonstra o que quer ou o que perturba, a criança autista não aponta para o que eles querem, é necessário observar qual o tipo da reação apresenta em determinadas circunstâncias para tentar entender o que tais reações significam.

É preciso, não somente identificar o comportamento como também entender sua causa e desenvolver técnicas adequadas de trabalho com cada criança autista, é importante lembrar que a criança autista pode ter vários níveis de atraso de desenvolvimento, alguns são bastante desenvolvidos em determinados aspectos como, por exemplo, a memorização de sequências de números e detalhes de objetos.

Criança autista ela não tem medo do perigo, por isso é de fundamental importância não deixar só, sempre ficar observando-a, para não acontecer nenhum acidente, criança autista deve ser tratada como uma pessoa normal, podemos passar para ela confiança, e que ela se sinta que é capaz de fazer a diferença e que tem o seu potencial.

Os autistas têm dificuldades com mudanças, porque eles criam o próprio mundo deles, dentro de uma rotina organizadas, eles têm dificuldades em se comunicar, medo, não gosta de barulhos, gosta de ficar muitas das vezes quieto no seu canto, não existe cura para o autista, mais sim tratamento adequados para cada tipo de criança com suas necessidades.

 

O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), diagnóstico totalmente diferenciado de um quadro psicótico, passou a classificar esta condição com uma síndrome e referir se à mesma como Autismo Infantil Precoce, ela apresenta as principais dificuldades de contato com pessoa, desejo obsessivo de manter as situações sem alterações, ligação especial com objetos. (SUPLINO, 2005, p.16).

 

O autismo angústia as famílias, sendo para elas, difícil entender o que está acontecendo no seu redor, até que recebe ajuda dos profissionais, para entender o caso e como lidar com essa situação, a três caminhos para a serem buscado pela família de uma criança tem autismo, buscar apoio, para conviver da melhor maneira adequada, cada família enfrenta uma realidade na sua vida.

As famílias acabam se deparando com situações constrangedora e surgem o preconceito, a rejeição, aceitar

Uma criança autista é enxergar a realidade, diante das dificuldades encontradas, pois exige dos familiares a tenção permanente, muitas vezes são crianças hiperativos ou agressivos, mas podemos construir uma significativa e cheios de resultados, uma adaptação diante da realidade, uma comunicação bem diferenciada.

FIGURA 1 Autismo

FONTE:Disponível em:< https://int.search.myway.com/>. Acesso em 16 de julho 2021.

Por serem criança autista, podemos dizer que não existe causas de autista iguais, elas são variáveis de uma criança para a outra, por isso que precisa ter ajuda de um profissional para dar o diagnóstico adequado para a criança.

Os autistas sofrem vários tipos de discriminação, como agressões verbais ou física, na escola é o que mais acontece, muitas vezes até mesmo na sua própria casa com a sua família, a discriminação acontece por virtude a sua deficiência, a falta de comunicação, dificuldade em se relacionar com as pessoas.

Como pais e profissionais devemos estimular a criança no desenvolvimento física e emocionais, incentivar a socialização em família e comunidade, proporcionar uma vida digna, saúde e lazer, para que eles se sentem que são pessoas importantes para nós da sociedade.

 

O autismo é definido pela Organização Mundial de Saúde como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco casos em cada 10.000 nascimentos caso se adote um critério de classificação rigoroso, e três vezes maior se considerarmos casos correlatados, isto é, que necessitem do mesmo tipo de atendimento. (MANTOAN, 1997, p. 13).

 

As crianças autistas têm a maior aproveitamento, são educados, quando convive em grupos pequenos, tem um bom desenvolvimento bastante personalizado com seus objetivos focado ao aprendizado, o ambiente deve facilitar a compreensão para a criança.

O Educador deve manter sempre uma conduta, com seus objetivos e métodos estabelecido para a criança autista, sendo cuidadoso com a organização do ambiente, conhecer a realidade de uma criança autista, proporcionar uma educação inclusiva.

 

2.1 CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

O Autismo manifesta - se por déficits nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. O Autismo é um transtorno desenvolvimento, ou seja uma síndrome comportamental, e se manifesta antes dos três anos de idade, Podendo apresentar quadros mais leves de comportamentos até mais graves, existe deferentes graus e tipos de autismo, mais os sintomas clássicos são identificados pelas dificuldades e desenvolvimentos da criança muitas são confundidas como surdos, uma vez que não respondem prontamente aos pais. A dificuldade deles se comunicar faz com que eles se isolam cada vez mais, entrando em seu mundo particular daí a necessidade de um acompanhamento contínuo, eles têm atrasos na linguagem, social e alterações comportamentais, podendo até mesmo a ver prejuízos cognitivos e motores. Não existe cura para o autismo e também não há tratamento especifico, crianças autista devem estar presentes em escolas, igualmente as demais crianças ditas “normais” das tem direitos de aprender as formas a qual são capazes de aprender de acordo com suas habilidades, e necessidades e potencialidades, em fim certificamos que o grande desafio da educação para os Autistas na atualidade é escolher a diversidade de indevidos e contar com professores preparados e habilitados para a educação inclusiva.

 

 - 10 o Conforme visto, de acordo com CDI autismo pertence ao grupo denominado TGD é classificado como: um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e apresentando uma perturbação características do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sócias comunicação, comportamento focalizados e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha como mente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo, fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade. (Autoagressividades). (OMS,1993, p367apud SUPLINO,2007p28).

 

O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção, as vezes as pessoas com autismo têm problemas de saúde física tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia, na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão. O autismo e uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna – se um adulto com autismo assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender.

FIGURA 2 Falta de atenção

 

Fonte:Disponível em:< https://aventurasmaternas.com.br/2016/04/01/entenda-o-que-sao-os-transtornos-do-espectro-autista-e-a-importancia-da-relacao-entre-escola-e-familia/>.Acesso em 16 de julho 2021.

 

Educar uma criança autista é uma experiência que leva o professor a rever questionar sobre desenvolvimento, educação normalidade e competência profissional. Torna-se um desafio descrever um impacto dos primeiros contatos entre este professor e estas crianças tão desconhecidas e na maioria das vezes imprevisíveis (BEREOHFF, 1991 s/pág).

 

O sujeito autista pode apresentar quadros mais leves de comprometimento mais graves sendo incapaz de manter contato pessoal, logo faz-se de grande importância e frequência na escola para que se possa observar comportamento esperadas para determinadas faixas etária.

A educação é uma das maiores ferramentas para ajudar uma criança autista em seu desenvolvimento, atualmente existem variações de abordagem mais utilizadas para o ensino especial de crianças autista, inicia por um processo de avaliação para poder selecionar os objetivos estabelecidos por área de aprendizado. A forma de levar a criança aos objetivos propostos varia conforme o método adotado, mas na grande maioria dos métodos a seleção de um sistema tem tanta importância quando às estratégias educacionais adotadas.

São sinais importante para identificar o autismo, raiva, agitação, agressividade, criança autista pode se morder as mãos e os dedos, bater a cabeça, o comportamento, gesto muitos repetitivos, assim que a família descobre que seu filho é autista, o primeiro passo é procurar ajuda médica, com o tratamento pode aliviar e ajudar a causa, o tratamento ele é para sempre, por causa que o autismo não tem cura, essa é a realidade da vida. Devemos como pais está preparado para lidar com crianças autista, tem que buscar ajuda, palestra relacionadas ao assunto autismo, esclarecimento sobre o tratamento adequado para o seu filho, sempre buscar informações com profissionais, se orientar, buscar o conhecimento em relação ao autismo, buscar em conjunto um bom resultado para a criança autista.

 

2.2 EDUCAÇÃO E A CRIANÇA AUTISTA

O autismo é um transtorno neurológico altamente variável, que aparece pela primeira vez durante a infância ou adolescência, nos últimos o autismo vem evoluindo a cada vez mais, podemos verificar que vem sofrendo uma evolução constante bem avançada, especialmente no desenvolvimento da linguagem tem aumentado anos após anos, produzindo mais conhecimento, mais os autista ainda existe dificuldades em se relacionar com as pessoas isolando no seu próprio mundo, relacionando apenas com os familiares mais próximos, eles não gostam de amizades, prefere brincar sozinhos, pois tudo o que é barulhos os irritam.

 

Desenvolvimento foram classificados [...] os transtornos Globais do um grupo de alterações, caracterizadas por alteração social e modalidades de comunicação, e por um repertório de interesses e atividades restrito e estereotipado. Essas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do indivíduo. (PERISSINOTO E CHIARI,2008, p.4)

 

Criança autista devem estar presentes em escolas, igualmente as demais crianças ditas “normais” das tem direitos de aprender as formas a qual são capazes de aprender de acordo com suas habilidades, e necessidades e potencialidades, em fim certificamos que o grande desafio da educação para o Autista nas atualidades é escolher a diversidade de indevidos, e contar com professores preparados e habilitados  para a educação inclusiva, aonde a educação e a melhor ferramenta para ajudar no desenvolvimento de uma criança autista, o aluno desenvolve os seus conhecimentos a partir de experiência vividas, na maioria dos método de educação para a criança autista vária conforme os métodos adotado, tendo uma importância uma estratégia educacional embora  ambos os métodos inúmeros pontos de valores, sendo a escola um espaço adaptados e cheio de informações, a sala de aula devem ter leituras de imagens visuais e imagens  que prende a sua atenção, e professores capacitados sendo o principal agente educativo, tendo uma boa conduta, os professores contribui para o sucesso dessas crianças especiais, tendo um comprometimento  e conhecendo as necessidades e suas diferenças entre cada indivíduo oferecendo o seu melhor como mediador no caminho da aprendizagem, conhecendo e valorizando os sujeitos tornando possível o respeito e suas diferenças.

 

... para essas pessoas (Bascovi-assis,1997, p.14) Trabalhar com pessoas deficientes em especial com crianças podem aparecer deprimente para despertar sentimentos de pena em outros, no entanto quando se sonha um mundo melhor para elas, o que premeia o trabalho não são sentimento de depressão ou pena, mas sim a certeza de que é possível construir algo melhor e maior e mais digno.

 

Ter uma pessoa autista na família, é um desafio muito grande e uma luta constante, para toda família, não atingindo somente ao pai e mãe e todos aqueles que fazem parte do contexto familiar. Vivenciando assim a presença do autismo de uma forma diferente, passando por todas as fazes tanto do surto como do estresse, como da angústia e também da rejeição, chegando a perder o direcionamento e a identidade familiar onde a família é o ponto primordial, tornando se equivocada a tendência de ocupar os pais, por uma causa ou consequência de vida familiar a espera de um resultado positivo em busca de um acolhimento melhor e mais digno. Quando nasce uma criança, o sonho de todos os pais e ver crescer bem, e depositam ali sonhos e planos, pois quando uma criança autista nasce ela parece perfeita, tudo parece normal, depois de uns dois anos começam a perceber que seu filho é diferente, sendo a mãe a primeira a notar, que a algo de errado, mais a maioria das vezes disfarça e finge que não sabe, quando alguém fala ainda fica brava, é muito doloroso admitir seu filho tem problema.

FIGURA 3 família com o seu filho autista

Fonte:Disponível em:< http://innvapsy.webnode.com/autismo/>. Acesso em: 16 de julho 2021.

 

2.3 AUTISMO E VACINA.

E por falar nelas, ainda se acredita muito que algumas vacinas possam causar autismo em crianças. Os pais podem pedir ao médico ou enfermeira que esperem ou até mesmo recusem a aplicação da vacina. No entanto, é importante pensar também nos riscos de não vacinar a criança.

Algumas pessoas acreditam que é comum vacinas causar autismo ou TDAH. No momento nada confirmado, vacinas não causa o autismo, muitos pais deixaram de vacinar os seus filhos por medo, falta de conhecimento, não tem a orientação necessária que precisa, sendo assim é recomendado a todos os pais que vacinam os seus filhos, para que eles não possam ser prejudicados na saúde.

O autismo afeta o cérebro da criança, e ela passa a ter dificuldades de se relacionar com as outras crianças, o autismo acaba sendo descoberto quando é bebê ou na infância.

Vacinação e´ uma questão de saúde, a chance de uma criança ser infectada é bem menor se ela estiver em dia com suas vacinas, todas as vacinas de rotina da infância estão disponíveis em formas de dose única e que não foi adicionado mercúrio.

Até hoje, nos dias atuais, ainda existe mitos que dizem que vacinas causam autismo muitos, ainda acreditam que a vacina tríplice viral pode causar o autismo mais não é verdade, isso são conversas que já surgem a mais de vinte anos, mais vale lembrar que o certo é procurar um pediatra para poder esclarecer suas dúvidas ou um profissional de saúde que entenda sobre vacina para falar sobre os benefícios das vacinas.

FIGURA 4  Vacinando criança autista

                    

Fonte: Disponível em:< https:/www.google.com.br/sharchw?q=fotas+de criança+tomando+vacina>. Acesso em 16 de julho 2021.

 

A vacina é uma grande aliada nos combates das doenças, não só a protege as pessoas que recebem, mais sim toda a comunidade. O Brasil é um país que tem o maior número de vacinas, e vem com o objetivo estimular e proteger as pessoas.

 

2.4 COMO TRABALHAR COM CRIANÇA AUTISTA

Trabalhar com criança autista requer um plano de intervenção individualizado além do plano de trabalho geral preparado para a classe. O trabalho individualizado é necessário, pois ela aprende de maneira diferente das demais crianças, contrariando assim a ideia que alguns tinham, de que elas não aprenderiam de forma alguma. Normalmente a criança autista se dedica somente um sensorial de cada vez, visual lendo um texto ou observando um objeto ou figura, auditivo escutando o professor ou colegas. Lembrando que cada criança autista reage diferentes em cada ambiente e no aprendizado, devem ser constantemente trabalhados com estímulo do professor.

É necessário primeiro ler as instruções para a criança autista, mostrar a tarefa, como fazê-la e somente então auxiliar o aluno, é importante lembrar que quando a criança autista está envolvida com alguma coisa, ela normalmente irá ignorar qualquer outro tipo estímulo presente no ambiente, se ela estiver fazendo círculo em um papel, provavelmente não ouvirá o que o professor lhe disser, para ter a sua atenção, o professor deverá chegar perto dela, e falar diretamente com ela.

O professor deve aproveitar o interesse da criança e utilizar caixas em diversas situações de aprendizagem, como ex: colocar materiais didáticos que podem ser utilizados na resolução de algum problema ou algo importante como uma história a ser contada para a criança.

É importante que o professor perceba se a criança tem alguma reação negativa a algum tipo de estímulo, pois ela pode ser muito sensível a determinados tipos de ruídos, luzes ou objetos, a educação estará fazendo o seu melhor papel.

FIGURA 5 Atividades Lúdicas

Fonte; Disponível em:< https://www.altoastral.com.br/tire-duvidas-sobre-autismo/>. Acesso em 16 de julho 2021.

 

A pessoa com autismo tem muito prejuízos sociais, e a falta de inclusão na sociedade, nem sempre acontece, muitos autista não se desenvolve a fala, a comunicação, tem que estar presente desde o primeiro momento vocais, a criança autista tem dificuldades em jogos imaginativos, e símbolos e linguagem.

 

O conceito de inclusão deve estar contemplado no projeto pedagógico da escola. Atividades com esse propósito se encaixam no dia a dia dos professores e alunos e tendem a dar resultados a longo prazo. (CAVALCANTI, 2006, p. 164)

 

O indivíduo autismo pode ter a falta planejamento motor, andar nas pontas dos pés, na coordenação motora, o autismo ocorre não é bem compreendido, aumenta o número de crianças com autismo no Brasil.

Os principais objetivos no tratamento de crianças com autismo são.

Estimular o desenvolvimento social e comunicativo;

Aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas;

Diminuir comportamentos que interferem com o aprendizado e com o acesso às  oportunidades de experiências do cotidiano e ajudar as famílias a lidarem com o autismo.

Para aliviar a angustia da família, é ela saber que a peça fundamental para o tratamento do seu filho, dando valor e aumentando a auto estima da criança, porque o autismo afeta não só os familiares mais também a criança e os amigos, a doença não apresenta cura por isso os familiares devem aceitar a doença e não ver ela como um problema, algumas crianças autista tem a vida pessoal e profissional elas consegue trabalhar, casar, e ter filhos, as dificuldades eles enfrentam elas acontece tem muitos preconceitos mais eles acabam dando a volta por cima.

As crianças autista elas tem vários tipos de dificuldades, em relacionar com as pessoas, dificuldades na escola, eles prefere ficar sozinho e não interagir com outra criança, alguns tem dificuldades visual, dificuldades na fala, não gosta de brincar com os colegas, não consegue acompanhar as brincadeiras. Quando eles ainda é criança o tratamento pode desenvolver á fala e a linguagem, já na adolescência o tratamento desenvolve o profissional e social, a criança já esta passando para a fase adulta, onde é preciso saber lidar com as pessoas, as vezes a paixão surge por outra pessoa, ai ele precisa ter ajuda de um psicólogo, para aprender lidar com as possíveis rejeições, por isso quando uma pessoa descobre que a criança é autista, a melhor forma para ajudar é procurando logo um tratamento para auxiliar nas dificuldades encontradas no dia a dia.

 

2.5 A LEI BRASILEIRA DE PROTEÇÃO AOS AUTISTAS

Fruto da luta das famílias pelos direitos dos seus filhos com autismo, uma luta mais de 40 anos, a partir da primeira AMA em São Paulo, muitas outras no Brasil a fora, criação da Associação Brasileira do autismo- ABRA, vários congressos Nacionais e internacionais, Grupo de Estudos e pesquisas, contribuições na construção de vários documentos para a inclusão dos autistas na educação, nos serviços de saúde, assistência e do notável crescimento do movimento social no Brasil.

A temática educação inclusiva vem sendo estudada no Brasil desde a constituição federal de 1988.

Em dezembro de 2013 a legislação brasileira deu mais um passo em direção à inclusão e aceitação social das pessoas com autismo.

A Lei nº 12.764, aprovada no Congresso Nacional, sancionada pela Presidenta Dilma e publicada no dia 28/12/2012- Lei- Berenice Piana, representa um avanço nesta trajetória de luta por direitos.

Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764), que institui a Político Nacional de Proteção do direito da pessoa com transtorno do espetro autista, significou uma grande vitória para o autista, seus familiares e profissionais que atuam, com esta população, no § 2º do Art. 1º da lei Berenice Piana.  Esta é uma óbvia afirmação, mas que fez toda a diferença quando é preciso garantir os direitos do autista “A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais”. Até 2012 os autistas estavam sem ser incluídos de todas as leis que protegem as pessoas com essa deficiência.

No art. 2º da Lei Berenice Piana estabelece as diretrizes Nacionais de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.  A Lei Berenice Piana, em seu Art.3º afirma que o autista tem direito ao acesso à educação e ao ensino profissionalizante, depois em parágrafo único, a mesma Lei afirma que “Em casos de comprovada necessidade, a pessoas com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do Art. 2º, terá direito a acompanhamento especializado”. O acompanhamento para que ela se adapte ao meio escolar e consiga aproveitar o máximo este ambiente e o contexto.

É preciso chamar a atenção para as escolas que este, deverá ser acompanhado por um profissional especializado e individual, pois este aluno precisa de uma atenção especial na maior parte do tempo e o professor assume o papel de referência central do grupo e assim mantem a atenção de todas as outras crianças, sem este profissional especializado a rotina da sala será prejudicada atrapalhando ainda mais a inclusão do autista neste ambiente por isso o acompanhamento terapeuta (AT) é fundamental.

Se houver a recusa da realização de matrícula destas crianças, sem tentar com a família uma interação, nestes casos, a família, e a equipe de intervenção devem se respaldar na lei que protege a criança.

Lei art: 7º da Lei Berenice Piana diz que “O gestor escolar, ou autoridade competente que recusar a matrícula de alunos com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3(três) a 20 (vinte) salários-mínimos. “Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo assegurando o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo”.

A lei nº 12.764/2012 representa significativo avanço em termos sócios ao equiparar os direitos das pessoas com TEA e com deficiência, reafirmando conceitos e concepções presentes na convenção Internacional sobre os Direitos das pessoas com Deficiência (CDPD), ratificada pelo Brasil como emenda à Constituição Federal.

Com a adoção de importante medida, o país amplia o seu sistema de proteção social cuidados na perspectiva de superação de barreiras que impedem a autonomia e a participação social das pessoas com autismo e suas famílias ao mesmo tempo que impõe ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano VIVER SEM LIMITE (2012-2014, envolvendo 17 Ministérios) ajustes e ampliação nas suas ofertas para atenderem as pessoas com autismo.

Criança com autismo, estabelece igualdade e condições nas escolas, é direito estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (lei nº 9.394). Que estabelece para pessoas com necessidades especiais.

 

2.6 O AUTISMO E A INCLUSÂO NA ESCOLA

O estudo de educação inclusiva tem como objetivo colocar em prática uma nova definição, tornando a educação capaz de acolher todo indivíduo, independente das suas diferencias, eliminando os preconceitos existentes entre os diversos povos e cultura.

Nesse sentido, a gestão os serviços e os professores da escola têm o papel determinado na prática da acolhida e do respeito à singularidade do sujeito enquanto indivíduo, assegurado a todos o direito de aprender uns com os outros.

A atitude e conduta do professor são fatores que contribuem para o sucesso e a iniciativa de inclusão do aluno com necessidades especiais. Lima (2005, p.85) entende que o papel do professor é parte de determinado processo educativo, ele integra uma concepção de escola, de educação e de sociedade.

Percebe-se então que a inclusão surge no cenário educacional com um novo olhar que envolve rever a respeito da educação, do ensinar e do aprender, um grande desafio para os professores trabalhar com alunos com necessidades especiais, considerando um sucesso na inclusão escolar depende muito do trabalho pedagógico do professor, deve ser qualificado para responder as necessidades diferenciadas dos seus alunos para propor situações de ensino aprendizagem satisfatórias para todos, contar com professores preparados e habilitados para a educação inclusiva.

A escola deve promover a educação Inclusiva, para melhorar o ensino e a inclusão com os alunos autistas, a escola deve conhecer cada criança cada um com o seu potencial diferenciado, o desenvolvimento de uma criança autista é mais lento, é responsabilidade do professor ter atenção maior com crianças autistas.

O primeiro passo para a inclusão com criança autista acontece dentro de casa com suas próprias famílias, os pais devem comemorar a cada conquista do seu filho, agindo sempre com muito amor, carinho, confiança e acreditar que seu filho é capaz de aprender, algumas crianças adaptam bem a inclusão escolar e outros não.

FIGURA 6 A professora ensinando a criança autista 

Fonte: Disponível em:< https:/www.gettyimages.pt/detad/fota>. Acesso em 16 de julho 2021.

 

Não há decepção maior para os pais quando descobre que seu filho é autista, pois toda família sonha com um futuro brilhante para seus filhos, mais quando se deparam com o diagnóstico do autismo parece que o mundo cai em seus pés, ter uma criança autista não é uma tarefa fácil é embarcar ne um mundo novo onde tudo parece perdido quando se tem que enfrentar um problema como esse. Pois é uma situação muito difícil mais as mães não desistem de lutar pela melhora de seus filhos em busca de um futuro melhor.

 

Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades, escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 1)

 

Trabalhar com criança autista em sala de aula parece um grande desafio, mais sabemos que o professor é a pessoa mais importante no desenvolvimento e no aprendizado de cada aluno, pois cada um reage de maneira diferente, a criança autista ela se sente amparada e protegida pelo seu professor, sempre passando para a criança que ela é capaz de aprender e fazer cada vez melhor, estimulando o autoconhecimento, focando sempre que a criança autista ela pode sim aprender como as demais crianças, juntando escola, famílias e profissionais, em busca do mesmo objetivo para melhorar o aprendizado dessas crianças.

A escola tem que estar pronta para receber crianças autista, e o professor para assumir o seu papel na escola e na vida dessas crianças, a família e a escola sempre tem que estar em parceria e trabalhar em conjunto para ter um resultado positivo, e dizer todos os dias vai dar tudo certo.

Para ter uma inclusão escolar bem realizada e com sucesso, devemos atender as necessidades físicas, humanas, e social e efetiva da criança, a causa do autismo não foi descoberto são desconhecidas, supõe-se que os fatores ambientais envolvem desenvolvimento da criança durante a gravidez, como stress, infecção, e substâncias químicas.

FIGURAA7 Sala de aula


Fonte:Disponivel:em:maescola.eduga.me/desenvolvimento:infantil/autismo-desafios-e-possibilidades-na-educação-infantil/>. Acesso em 16 de julho 2021.

 

A inclusão não é apenas a criança que adapta a escola, mais sim a escola que deve adaptar, para formar um conjunto de apoio e ensino, se a criança autista recebe o tratamento adequado, as dificuldades vêm só a melhorar, a escola desenvolve atividades, jogos a promover o raciocínio, e estimula o aprendizado, e melhora o companheirismo com as outras crianças.

 

As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, emocionais, sociais, linguísticas ou outros. Devem acolher crianças com deficiências, e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou ‘culturais, e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas. (Declaração de Salamanca,1994: 09)

 

Compreender e desenvolver atividades com pesquisa, favorecer a inclusão escolar, não só na escola mais também na sociedade, na vida de uma criança autista na escola precisa de uma mediadora ou terapêutica, pessoas com autismo estão presente em todos os setores da sociedade com uma participação de igualdade, sendo que a inclusão começa pela educação.

 

2.7 O AUTISMO E A FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada ela vem para a escola para os professores se capacitar mais, e enfrentar os desafios e garantir uma educação de qualidade, e lutar pelas condições de um trabalho melhor, e assegurar uma educação de qualidade a todos.

A formação continuada e uma ferramenta de sucesso para os profissionais se capacitar mais no cargo que ele exerce, e garantir uma boa formação para o mercado de trabalho, e ir em busca de novos conhecimentos e ficar mais atualizados e melhorar a prática pedagógica.

 

REFERÊNCIAS

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022:.artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

 

Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. 2.ed. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2013.

 

Elizabeth penzlien:SILVA, Everaldo. Metodologia cientifica. Idaial; UNIASSELVI,20013. Disponivelem:<https://www,news-medical.net/health/AUTISMO-HISTORI-(portuguese)-aspx.>Acesso em 28 de agosto de 2018.

 

______.NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

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