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 DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS

Luzilene  Ramos

Noraneuza Rodrigues Lima

 

RESUMO

O presente artigo tem finalidade a compreender e discutir a importância dos portadores de necessidades especial como a deficiências múltiplas, e proporcionar as características e especificidades que desenvolvem o sujeito e o social, junto com esta deficiência. Com base na pesquisa bibliográfica e artigos, visa um aspecto, a multiplicidade de fatores que podem contratar para a ocorrência da deficiência, e a junção entre duas ou mais pessoas ,envolvidas que diminuem a capacidade física ou intelectual do acometido, parcial e total. A diversidade humana e as diferenças individuais que compõem o grupo especial é o conceito oficial de deficiência segundo a Lei Federal nº 13.146/2015 é o impedimento de longo prazo de natureza física, mental. Compreender - se a apresentação da área do conhecimento sobre o conceito que descrevem a deficiência múltipla e suas características de igualdade. O estudo mostrou a valorização de pesquisas empíricas na literatura nacional e internacional sobre os processos de ensino e aprendizagem desses sujeitos. Por fim, a natureza mental e intelectual ou transtorno de desenvolvimento intelectual, caracteriza-se pela limitação ou diminuição das habilidades mentais relacionadas à inteligência como: raciocínio, resolução de problemas, comunicação/linguagem, habilidades sociais, entre outras.

 

PALAVRAS–CHAVE: Deficiência múltipla. Qualidade de vida. Intervenção. 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

O presente artigo, tem a finalidade de compreender uma reflexão com aspectos de multiplicidade que faz parte de entender melhor as situações de cada deficientes múltiplas, que podem contribuir para as ocorrências das necessidades especiais  dos deficientes e propor uma, ideia que busca as diversidades de visão que pode apresentar.

 A Proposta que deve ser realizada com atenção que, ocorrem quando existem várias pessoas com deficiências múltiplas, que sofre com os transtornos e distúrbios neurológicos, e faz parte das emoções e das linguagens que, forma uma visão vocacional, social de transtorno mental.

O objetivo foi proporcionar uma visão completa sobre as deficiências múltiplas, é investigar como ocorre a inclusão com os alunos portadores de necessidades especiais, na visão do conhecimento global e, para dificultar suas experiências e mostrar o seu quadro, de pessoa que já nascer ou adquirir baixa visão e deficiência física ou intelectual, cegueira ,e distúrbios neurológicos, e mobilidade física, entre outros, níveis mais severos.

De acordo com a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), o que visa para as deficiências múltiplas, e as etapas nas possibilidades  de compreender ou contribuir para uma comunicação, de integração no ambiente social e cultural dos conhecimentos dentro da educação especial, de forma objetiva para agregar uma pesquisa de qualidade, sobre os deficientes com os seus transtornos, dentro de uma sociedade.

Desta forma, o desenvolvimento das crianças, tem como fazer, uma investigação, para analisar juntos como a metodologia de pesquisa, e ação para contribuir na expectativa das deficiências múltiplas no seu meio.

 A pesquisa, com um “problema” para ser tema de reflexão e estudo, definido para estabelecer um estudo a ser aplicado, com os principais objetivos, e definir o referencial teórico que servirá de base para a pesquisa desenvolvida dentro das necessidades especiais.

 

  1. DESENVOLVIMENTO:

 

Este trabalho visa, a importância de avaliar as necessidades especiais, a partir das demandas que foca toda sociedade, que juntas estabeleces todas as atividades desenvolvidas a favor das deficiências múltiplas, no processo de incentivar a todos de um meio.

Esse fato, que contribuiu as deficiências múltiplas, apresenta-se no projeto político que norteará suas ações, explicitará sua política dentro das ações, e o seu compromisso com a preocupação na área dos deficientes em gerais, assim como, ações que favoreçam a inclusão social, e os seus portadores de necessidades.

 Mas, para que haja desenvolvimentos adequados e aprendizados das crianças com múltiplas deficiências, não são suficientes ,apenas adaptar o currículo ,investigar o processo de inclusão de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, especificamente ,alunos com deficiências múltiplas em escolas públicas de ensino regular ,e a deficiências Múltiplas, no Brasil, milhares de pessoas possuem alguns tipos de deficiências.

Provavelmente, uma parcela importante da população que ainda precisa de mudança e atenção nas políticas públicas para atender suas necessidades. 

Porém, esse contato, ainda existem com pessoas que se interagem junto com a inclusão, e deve garantir a todas as crianças e jovens, os acessos à aprendizagem por meio de todas as possibilidades de desenvolvimentos que a escolarização oferece.

As mudanças são imprescindíveis, dentre elas a reestruturação física, com a participação dos portadores de deficiências múltiplas que convivem com dois ou mais tipos de sujeito ou individuo ao mesmo tempo. Essas pessoas possuem as dificuldades especiais no cotidiano no seu dia a dia.

Sempre que possível o diagnóstico da deficiência mental deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta pelo menos de um assistente social, um médico e um psicólogo:

 

A autonomia, nas deficiências motoras ou sensoriais, é constituída de habilidades alternativas que, dadas as incapacidades das pessoas, permitem uma adaptação conveniente às tarefas essenciais. Na deficiência mental, a autonomia reveste-se de outras significações e o ensino escolar não visa desenvolver a autonomia intelectual, nem mesmo quando se trata de alunos normais. (MANTOAN, 2007, p.1)

 

Com conhecimentos teóricos com relação das deficiências múltiplas. Com base na leitura de Vigotski (1997), o conceito foi definido como uma estratégia para criar condições e estabelecer interações que possibilitem os desenvolvimentos dos sujeitos com deficiências.

Em outras palavras, para os participantes da investigação, a compensação ocorre a partir da interação social e da intervenção pedagógica. Para Vigotski (1997), a deficiência de uma função ou lesão de um órgão faz com que o sistema nervoso central e o aparato psíquico assumam a tarefa de compensar o defeito.

Essa ideia constitui o núcleo de suas proposições sobre o desenvolvimento de crianças com deficiência: “todo defeito cria os estímulos para elaborar uma compensação” (VIGOTSKI, 1997, p. 14). Um dos relatos coligidos durante uma das reuniões de estudo mostra o entendimento da professora sobre a compensação e sua relação com o desenvolvimento

Segundo Carvalho (2000) em 1980 o Ministério da Educação inseriu a deficiência múltipla em documentos técnicos, apontando possibilidades de capacitação de recursos para o atendimento de pessoas portadoras de deficiências especial, assim como ocorria para as demais categorias de necessidades especiais. No entanto, este mesmo tratamento previsto nos documentos, acabava por não se concretizar de fato. Vejamos:

 

A questão principal não era tanto de incentivo ou de políticas educacionais, mas de credibilidade. Achava-se que essas pessoas não tinham acesso ao saber, em face de suas múltiplas e severas limitações. Além da atenção médica, prevalecia a convicção de que estavam aquém dos objetivos educacionais. (CARVALHO, 2000, p. 33)

 

No pré-natais, e no nascimento, por má-formação congênita e por várias infecções virais como doenças, com variações e transmissíveis, e avançada, que também podem causar deficiências múltiplas em indivíduos adultos, se não se cuidar.

A cada deficiência é um problema no desenvolvimento de grau que estimula as pessoas com deficiências, tem como condição de uma pessoa que tem dificuldades para desenvolver tarefas como funciona a causa da deficiências múltiplas, ela  podem ser  desenvolvida no pré-cotidiana e estabelecer o sujeito e o  indivíduos de forma da interação  das capacidades que proporcionaram a vida dos deficientes múltiplos para sua aplicação humana.

Nesse contexto destacam -se que a dificuldades de aprendizagem visa os problemas no período da vida escolar no dia a dia, os docentes com muitas dúvidas e dificuldades na interação Professor/aluno no ambiente escolar, bem como no ensino aprendizagem.

O aluno por sua vez não consegue entender as matérias que a escola lhe ensina sentindo imensa dificuldade em utilizar o conhecimento adquirido, acabam por abandonar os estudos, desta forma o professor necessita urgentemente adotar uma posição de facilitador do conhecimento, e nesse contexto, ele vive à procura de estratégias, métodos auditivos, visuais e, ou sensitivos para que possam melhorar este quadro por isso, é cada vez mais crescente a participação de docentes em cursos de aperfeiçoamento em  Educação Especial.

A dificuldade no ensino aprendizagem, junto com a deficiência múltiplas, que em se tratando da promulgação da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), com destaque ao inciso III do Artigo 208, que traz como dever do Estado com a educação garantir:

 

15 III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. (BRASIL, 1988) esclarecendo ainda que este atendimento deve ser ministrado em igualdade de condições para acesso e permanência na escola, sendo de dever do Estado garantia de vaga e da família a matrícula e frequência.

 

Os transtornos no ensino aprendizagem, na fase escolar significa uma etapa de desafios para qualquer criança. Tudo isso é motivado porque além de ser o começo de uma rotina que vá ao encontro do desenvolvimento pedagógico; existe também o critério de adaptação com os demais alunos, com as professoras e com tarefas que auxiliarão os pequenos dali em diante.

Um dos detalhes que não deve passar despercebido é a heterogeneidade do processo de aprendizagem, cujo significado é a variação quanto à concepção do estudante ao conteúdo ensinado em sala de aula. Já que, por um lado, existe quem aprenda de uma forma rápida; por outro, podemos presenciar casos de alunos demorarem um pouco mais no processo de assimilação das ideias.

 

3.  Os principais distúrbios e as Queixas:

 

Dentre as queixas mais evidentes cumpre-nos elencar abaixo: Há uma hipótese que direciona para estes transtornos. Neste momento o professor demonstra ter características de:

 

  •  Gagueira ou tartamudez - distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamento e repetições de sons, silaba palavras ou frases.
  •  Hipercinética - Movimento e atividade motora constante e excessiva (demonstra também designada por hiperatividade).
  • Impulsividade - Comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as consequências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.   
  • Agrafia-Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
  •  Discalculia- Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente.
  •  Dislexia- dificuldade na aprendizagem da leitura
  • Disgrafia- Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita
  • Dificuldade de concentração. (hiperatividade)

-Frequentemente agita as mãos ou os pés.

-Frequentemente abandona sua cadeira em (sala de aula) ou outras situações na quais se espera que permaneça sentado.

-Frequentemente corre em de muito em situações nas quais isto é inapropriado (sensações de inquietação).

-Com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lúdica.

-Está frequentemente muito agitado, age como se estivesse com pressa, muito rápido.

-Frequentemente fala muito.

 

Os especialistas  nessa área ,procura saber entender como lidar com essa situação dentro dos distúrbios e da deficiências, os profissionais tentar uma visão de respeito com os  deficientes múltiplas, para  melhorar uma excelente visão que contribuem para uma interação e habilidades com os especialista , para uma solução e decisão para um resultados concreto na vida da deficiências.

Como a discalculia que  é a deficiência dentro do ensino aprendizagem específica em matemática. Quando a criança tem dificuldade no ensino aprendizagem tudo que ligar ou que envolvem números, nas aplicações e conceitos matemáticos.

E quando ocorre a disgrafia ,quando o individuo apresenta dificuldade na compreensão da linguagem escrita.

A criança pode encontrar dificuldades para desenvolver suas habilidades na área mencionada e que, pode vir acompanhada de uma dislexia.

A deficiências são formadas por separação, em diversas deficiências, que consta: física, visual, auditiva, intelectual, física e com surdo, cegueira (auditiva e visual), uma junção intelectual ou transtornos mentais, que forma deficiência Múltiplas.

Sensorial e psíquica: é deficiência auditiva ou visual que visa a auditiva ligada ou a perda visual a transtorno mental.

Sensorial e física: deficiência auditiva ou visual junto física e psíquica e sensorial

 

A deficiências múltiplas traz consequências para o desenvolvimento da criança, mas que podem ser amenizadas com atenção e cuidados. O ambiente lúdico, as atividades adaptativas e funcionais certamente favorecem o desenvolvimento da comunicação e das interações sociais.  

 

3.1 Como entender a deficiência múltipla na escola?

De acordo com a psicopedagógico especialista em Educação Inclusiva, Daniela Afonso, a orientação aos educadores deve ser feita caso a caso, dependendo dos tipos e do grau de comprometimento do aluno.

Quando se fala de inclusão escolar de deficiente múltiplo, fica na grande maioria das vezes, nítido que este aluno possui necessidades educacionais mais acentuadas, e, a possibilidade de inclusão torna-se mais difícil, quando os familiares e profissionais da educação desconhecem os ganhos que isto poderá trazer acriança, e limitam-se a destacar apenas o lado difícil deste processo, sem pensar em seus benefícios. (SILVEIRA; NEVES, 2006)

 

É consenso que a pessoa com necessidades educacionais especiais se-beneficia das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, propulsionaras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores (VYGOTSKY, 1989 apud, SILVEIRA; NEVES, 2006, p.69)

 

"Mais do que a somatório de deficiências, é preciso levar em conta que há consequências nos diversos aspectos dos desenvolvimentos da criança que influenciam diretamente a sua maneira de conhecer o mundo externo e desenvolver habilidades adaptativas", diz.

Ela aponta que é preciso ficar atento às competências dos alunos com deficiências múltiplas, usando estimulação sensorial e buscando formas variadas de comunicação, para identificar a maneira mais favorável de interagir com a criança.

 

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Neste trabalho visa, a importância de avaliar as necessidades especiais, a partir das demandas que foca toda sociedade, que juntas estabeleces todas as atividades desenvolvidas a favor das deficiências múltiplas, no processo de incentivar a todos de um meio.

A compreensão, da deficiência intelectual e múltipla e seu relacionamento psico-social são possíveis quando se tem uma interação com a sociedade e a comunidade onde se relacionam, tendo sempre em vista seu desenvolvimento cognitivo e possivelmente sua inclusão no mercado de trabalho.

Porém, só foi fazer a relação entre teoria e prática, sendo que a Psicopedagogia Clínica possibilita ao profissional o exercício constante de escuta de novos significados e  aprendizagens e outras experiências mais. No entanto ao concluir esta pós-graduação os estágios cria-se a convicção que as aprendizagens são inúmeras e constantes em nossas vidas.

A APAE é de suma importância para a sociedade Aracajuana, pois além de assegurar cuidados físicos também assegura educação com o apoio psicopedagógico, pedagogos e profissionais de saúde, contando com o trabalho de psicóloga, fisioterapeuta, fonoaudióloga, o que permite que a criança cresça não apenas no meio familiar, mas também em um ambiente pedagógico, com apoio profissional.

 

5.REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA, Marina da Silveira Rodrigues. O que é deficiência intelectual ou atraso cognitivo?2007. Disponível em: http://inclusaobrasil.blogspot.com/2007/10/o-que-deficincia-intelectual-ou-atraso.html.Acesso em:05de outubro de 2011.

 

ADEFIB, Associação dos deficientes físicos de Betim. Deficiência múltipla. Disponível em http://www.adefib.org.br/index.php/deficiencia-multipla. Acessado em 28/12/2013.

BRASIL, Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 2004 – DOU de 3/12/2004.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm#art70. Acessado em 28/12/2013.

________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/Seesp, 1994.

 

BAQUERO. R. Vygostky e a aprendizagem escolar. Tradução de Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. 167 p.

 

CARVALHO, E.N.S. de. Programa de capacitação de recursos humanos do Ensino Fundamental: deficiência múltipla. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2000.


CAMPOS, Shirley de. Surdo Cegueira e Múltipla Deficiência Sensorial. Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13379. Acessado em 29/12/2013.


CESUMAR – Centro Universitário de Maringá. Editora CESUMAR Maringá – Paraná, 2011.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Educação escolar de deficientes mentais: problemas para a pesquisa e o desenvolvimento.2007.Disponível em:http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=19516. Acesso em: 05 de Outubro de 2011.


NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader. Educação Infantil. Saberes e Práticas da Inclusão: Dificuldade de comunicação e sinalização: Surdocegueira/ múltipla deficiência sensorial. 4.ed. Brasília: MEC, Secretaria de educação Especial, 2006.

TECNEP, Programa. Curso de Especialização: “Educação Profissional Tecnológica”. Módulo III – As necessidades educacionais especiais. Disciplina VI –As necessidades Educacionais Especiais de Alunos com Deficiência Múltipla.Ministério da Educação. 2008.