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DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA

Fernanda Alves da Silva
Elisia da Silva Lopes
Valdineia Teixeira Dias Rubens

 

RESUMO

O presente artigo pretende contribuir com os acadêmicos e professores da rede pública e privada, na compreensão do processo da aquisição da leitura e escrita. Para sua elaboração, a metodologia utilizada foi às pesquisas bibliográficas, fundamentadas em estudiosos referenciais como FRIAS, (2013), CAVALCANTI, (2010), MATHIAS, (2014) e outros. A escolha por este tema justifica-se pela carência de compreender-se mais sobre a dificuldade na leitura e escrita dos alunos. Logo, o estudo sobre as dificuldades no processo da leitura e escrita acarreta no aprendizado e na formação da personalidade. Embora, quando não alcança o mesmo rendimento que as outras, da mesma faixa etária, o aluno fica abalado emocionalmente sentindo-se inferior o que poderá ocorrer traumas ou transtornos comportamentais. Constatou-se que devemos dispor de recursos materiais e humanos para estimular condições de trabalho a todos que atuam na escola.

 

Palavras Chaves: Leitura e Escrita. Dislexia. Dificuldades no Aprendizado.

                                                                                     

 

INTRODUÇÃO

Entende-se como leitura o processo interativo entre o leitor e o texto, através do qual o leitor reconstrói o significado do texto e a escrita consiste na utilização de sinais e símbolos para exprimir as ideias humanas. A extração do significado e a consequente apropriação da informação veiculada pela escrita são os objetivos fundamentais da leitura e isso possui grande dificuldade de professores em estar contribuindo para esse conhecimento do aluno, pois cada aluno depende do nível de compreensão que pode atingir do seu conhecimento prévio de ler e escrever, de entender o assunto e o texto lido (FRIAS, 2013).

A leitura e a escrita não são simples e nem são consideradas uma atividade natural, nem de aquisição espontânea e universal. Os seus domínios exigem um ensino direto que não se esgota na aprendizagem, mas que se prolonga e aprofunda ao longo da vida do aluno. É função da escola fazer com que cada aluno consiga ler e escrever, promovendo fluência e senso crítico capaz de usar para obter informações, organizar o conhecimento e usufruir o prazer recreativo que pode proporcionar em sua vida (CAVALCANTI, 2010). 

São habilidades que nos permite agir no mundo, pois estão inseridas em todas as áreas de atuação dos seres humanos. Ensinar a ler e escrever são uma das atividades realizadas pela escola, mas a mesma vem enfrentando grandes desafios na formação dos educandos, pelo fato de que muitos deles não veem na leitura e a escrita significado em sua vida, tanto para o conhecimento como para a comunicação com o mundo (MATHIAS, 2014).

O individuo que lê e escreve está contribuindo para seu enriquecimento pessoal e compreensão do mundo paralelamente e o crescimento econômico da sociedade depende também do grau de instrução do seu povo (SARINHO, 2010).

Considerando o exposto acima, este trabalho busca apresentar de forma objetiva a existência de focos diferenciados quanto à abordagem das dificuldades da construção da escrita. Distúrbios de aprendizagem, que podem ocasionar dificuldades na construção da escrita. E demonstrar a importância da leitura no processo de aprendizagem dos alunos e os fatores que interferem positivamente e negativamente na formação do leitor (COSTA, 2011).

Espera-se que o estudo sirva de contribuição para acadêmicos e em especial educadores da rede pública e privada. Primeiramente, identificaram-se os seguintes problemas neste trabalho: Quais são as dificuldades na leitura e na escrita? Para responder este problema formulou-se a seguinte hipótese: Investigação e análise dos fatores que podem influenciar na dificuldade da construção na leitura e escrita, evidenciando a dislexia.

O interesse é pela educação, sendo responsabilidade para todos. Isso tudo pode ser de grande importância e promova resultados através de palestras e encontros de interesses de todos, em horários onde a maioria possa participar fazendo com que pais e comunidade frequentem o ambiente escolar em outras ocasiões e não somente nas reuniões de pais nas escolas (ALMEIDA, 2010).

Portanto, os profissionais da educação, principalmente os professores, possuem grande importância no desenvolvimento da leitura e escrita dos alunos da rede escolar, promovendo medidas que possam ajudar no aprendizado, conquistando o interesse dos alunos, com o apoio dos seus familiares, esses alunos cada vez mais vão adquirindo conhecimento e aprendizado para ler e escrever, com isso se preparando, desde sua vida pessoal e sua vida profissional, para se preparar para o mundo em sua volta.

 

DIFICULDADES NA LEITURA

 

A maioria dos problemas que os alunos frequentam ao longo dos anos de estudo é decorrente de problemas de leitura (FREITAS, 2012). 

Ao ingressar no sistema educacional uma criança, desperta na escola e na família a expectativa de aprender a ler e a escrever. Porém para a criança aprender a ler, ela precisa desenvolver novas habilidades que não fazem parte de seu cotidiano, e é por isso que toda criança encontra dificuldades no processo de aquisição da leitura. Para essas dificuldades serem superadas é necessário tomarem consciência de que a linguagem falada consiste em palavras e sentenças escritas correspondem as unidades da fala, tornando-se indispensável á familiaridade com o sistema fonética (MURNAGHAN, 2010). 

As dificuldades de aprendizagem podem ocorrer tanto no início, como durante o período escolar e surgem em situações diferentes para cada aluno. Pois, não é possível compreender as dificuldades de aquisição da linguagem, e, portanto, dos processos simbólicos sem conhecer antes como funcionam normalmente estas habilidades (HARTZ, 2012).

Diante dessas situações para avaliar uma dificuldade de aprendizagem, é importante conceituar o que é normal na evolução e desenvolvimento da criança comparando as suas próprias habilidades e capacidades em épocas diversas.

E visível que as dificuldades de aprendizagem não têm uma única causa ou apenas um modo, sendo comum reconhecer que as crianças com dificuldades são um grupo que varia e muito (ALMEIDA, 2010).

Essas dificuldades de aprendizagem são caracterizadas e manifestadas por dificuldades significativas do uso da audição, a fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas (COSTA, 2011).

Problemas de comportamento e interação social podem existir com as dificuldades de leitura e da escrita, pelo fato da aprendizagem que promove condições desvantajosas, por exemplo, pelas dificuldades sensoriais, deficiência mental, distúrbios emocionais sérios ou com influências tais como, diferenças culturais, instrução insuficiente ou inapropriada (CAVALCANTI, 2010).

A leitura começa com os olhos, mas vai muito, além disso. Compreender o que lê depende da relação dos olhos com o cérebro, se apresenta algum distúrbio nestes órgãos poderá apresentar dificuldades de discriminação visual no processo de alfabetização é confundir letras ou palavras semelhantes. A criança não percebe detalhes nas configurações gerais, ler lentamente, troca o som de palavras, e não consegue seguir sequencias, acrescenta ou subtrai letras e palavras, tornando-se um decodificador lento sem entender o sentido do que lê. Isso porque, a leitura envolve um conjunto de processos que são postos em funcionamento para suas realizações, nos quais a criança utiliza relações, para construir significado através da combinação de conhecimentos elaborados, questionando e transformando a informação (FREITAS, 2012).

Qualquer aprendizagem depende da estabilidade emocional, porque fatores afetivo-motivacionais influência no rendimento dos sujeitos. Aspectos sociais, culturais e ocupacionais também influenciam no desenvolvimento pleno do aprendizado da leitura, em meio à sociedade, onde dificilmente alcançará sua meta (MATHIAS, 2014).

Os sinais auditivos correspondem aos visuais, ou seja, a aprendizagem é consequência de uma relação simbólica entre o que se houve e vê. A dificuldade de discriminar sons leva a criança a confundir fonemas, tornando-se incapaz de diferenciar os sons individuais das sílabas e das palavras para compreender seu significado (COSTA, 2011).

Como enfoca Pereira (2011), as dificuldades gerais de aprendizagem da leitura resultam tanto de fatores exteriores ao individuo como de fatores inerentes a ele, no caso de se tratar de alguma deficiência manifestada.

Assim, os fatores podem envolver situações adversas à aprendizagem normal da leitura, tais como: edifício escolar, organização, pedagogia e didática deficientes, ausência ou abandono escolar, instabilidade familiar, relações familiares e sociais perturbadas, pertença a grupo minoritário marginalizado, meio sócio econômico e cultural desfavorecido, privação sócio cultural, bloqueios afetivos e falta de oportunidades adequadas para aprendizagem (HARTZ, 2012).

As dificuldades de aprendizagem da leitura situam-se ao nível do cognitivo e do neurológico e não existe para as mesmas uma explicação evidente. Ou seja, vai de cada aluno possuir dificuldade ou não, isso vai definir de acordo com seu aprendizado e abordagem que foi feita e identificando se teve resultado ou não (ALMEIDA, 2010).

 

DIFICULDADES NA ESCRITA

 

Estar alfabetizado é fazer o uso dos diferentes materiais escritos, interpretá-los, compreendê-los, é retirar deles informações. Porém faz-se necessário que a alfabetização seja um elemento significativo no processo de construção da escrita. E o professor deve estar buscando preparação para compreender a estrutura do sistema alfabético e os níveis de aprendizagem do educando (SARINHO, 2010).

Conforme tais pressupostos pretendem-se investigar e analisar os fatores que influenciam na dificuldade da construção da escrita no processo de alfabetização. Sendo necessário entender como a criança compreende as funções sociais da língua escrita e as dificuldades encontradas durante este processo (SERTORY, 2011).

Desse modo o professor precisa buscar embasamento teórico e metodológico para compreender os estágios de aprendizado dos alunos, analisando sua escrita espontânea, para intervir com atividades desafiadoras e significativas que contribua no avanço de um estágio para o outro. Permitindo que a criança produza sua própria escrita, confrontando e levantando hipóteses analisando como se organiza, para que serve, e como é representada. Mas pra escrita ser bem avaliada o educador precisa conhecer os estágios que o educando, percorre para atingir o nível alfabético (HARTZ, 2012).

Segundo os estudos de Pereira (2011), apontam que o alfabetizando percorre várias fases para chegar a construção da escrita, como nível pré-silábico, silábico, silábico alfabético e nível alfabético.

No nível pré-silábico, o alfabetizando registra garatujas, desenhos sem figuração, mais tarde, desenhos com figuração, tenta fazer diferenciação entre a escrita e o desenho. Quando ele compreende essa diferença, pensa que, para escrever, são necessários sinais diferentes das figuras, depois tem impressão que a ordem das letras não é importante, tendo a ideia de que a leitura e a escrita são possíveis, se houver muitas letras (MURNAGHAN, 2010).

E ainda o aluno acredita que os objetos grandes escrevem-se com muitas letras e os objetos pequenos com poucas letras, tendo a impressão de que só existe a possibilidade de escrever substantivos, pois compreender que só ele têm significado, geralmente apresenta dificuldade para escrever verbo e artigo (ALMEIDA, 2010).

No nível silábico, o educando tem um avanço significativo na construção da escrita, ele começa a entender que a palavra é formada de partes, representando cada sílaba com uma letra, e avançando nesta hipótese, tem maior precisão na correspondência som e letra (SARINHO, 2010).

O nível silábico-alfabético é um momento conflitante para o aprendiz, pois começa a perceber que é necessário escrever mais de uma letra para formar uma silaba e precisa negar a lógica do nível silábico, escrevendo ora mais silábico, ora mais alfabeticamente. Neste nível, o valor sonoro torna-se imperioso (SARINHO, 2010).

Já no nível alfabético, o educando tem conhecimento do valor sonoro convencional de todas ou de grande parte das letras, juntando-as para que formem silabas e palavras, fazendo distinção entre letra, silabas, palavra e frase. Assim, o educando escreve foneticamente, fazendo relação entre som e letra, compreendendo para que sirva e como funciona a escrita. Logo, é muito importante que o educador compreende a gênese de construção da escrita, pois a falta de conhecimento desse processo dificulta o desenvolvimento do educando na construção da escrita no processo de alfabetização (SARINHO, 2010).

Para a construção da escrita o professor deve em consideração como ponto de partida, a aprendizagem sobre a escrita que os aprendizes percebem no ambiente letrado em que vivem, ou o que já trazem. Lembrando que a maioria das crianças de escola pública é sócio economicamente desfavorecido, tendo pouca interação com a escrita. O professor juntamente com o educando deverá ter ações competentes para descobrir o que sabem sobre escrita e como a mesma se revela ortograficamente. Não sendo vista como um mero processo de aquisição do código escrito, mas estando relacionando com uso cotidiano (HARTZ, 2012).

Neste sentido, Frias (2013), ressalta que mesmo nas cidades, no entanto, as experiências das pessoas com leitura e a escrita variam muito conforme a classe social a que pertencem. Em certas famílias, a leitura e a escrita fazem parte da vida cotidiana, como os jornais e cartas são lidos e comentados, bilhetes, cheques são preenchidos. Na maioria das famílias pobres, porém, os atos de leitura são raros ou mesmos inexistentes, seja porque suas condições de vida e de trabalho não exigem o uso da língua escrita.

 

DISLEXIA

A aquisição da leitura inicia-se a partir do desenvolvimento de competências e habilidades para compreender e decodificar textos. Quando não desenvolvido estes, desencadeará um distúrbio de leitura, nomeado, dislexia (SERTORY, 2011).

O esforço de lutar contra dificuldades, á discriminação, a censura e a decepção, às vezes provoca na criança transtornos de comportamento, por geralmente ela ser considerada teimosa, preguiçosa, desatento e sem vontade de aprender, provocando uma situação emocional grave. Ainda existem consequências mais profundas como reações rebeldes, abandono escolar, diminuição de autoconceito e ocorrências depressivas (COSTA, 2011).

O professor diante dessa situação deve propor atividades que incentivem os disléxicos a realizarem atividades positivas, pra eles ganharem segurança e vontade de trabalhar por se sentirem acolhidos e amparados. Apesar do apoio do professor, faz-se necessário tratamento especializado a depender do grau de dificuldade, para que ocorra uma significativa aprendizagem (SERTORY, 2011).

De acordo com Costa (2011), há certo número de alunos que têm dificuldades para automatizar os processos que nos permitem reconhecer as palavras com rapidez, precisão e economia de recursos. Esse grupo de alunos é chamado de disléxico. São normais para tudo menos para aprender a reconhecer palavras

As dificuldades apresentadas por esse conjunto de crianças causam um atraso no seu rendimento em relação a outras da mesma idade, pois quando as outras crianças já estão preparadas para usar a leitura como uma ferramenta para adquirir novos conceitos, os leitores tardios ainda estão se esforçando por aprender as habilidades básicas de reconhecimento de palavras (ALMEIDA, 2010).

Existem ainda as dislexias adquiridas, que se desenvolvem mediantes danos cerebrais causados por acidentes. As dislexias periféricas, que são transtornos nos quais os donos localizam-se no sistema de analise visual, provocando uma série de prejuízos na percepção das lentes ou no nível do processamento global e do reconhecimento de palavras como todo. Já as dislexias centrais são transtornos nos quais além do sistema de análise visual, parte de uma das rotas “fonológica e lexical” ou mesmo das duas, estão danificadas. Os disléxicos fonológicos têm uma grande dificuldade na leitura de substancial na capacidade de fazer uso do procedimento de leitura sublexical, que é representado pela conexão entre o sistema de análise visual e o fonema. Quanto à dislexia de superfície designa-se um distúrbio, moderado ou severo, no processo de reconhecimento de palavra. Por esse motivo a leitura dos portadores de dislexia superficial é feita basicamente pela rota fonológica, ou seja, por meio de conversão, letra e som (FREITAS, 2012).

As dificuldades que as crianças apresentam no processo de leitura decorrente de anomalias precisam ser diagnosticadas e analisadas para que possa receber um tratamento diferenciado por parte da escola, e se necessário contar com apoio de profissionais como fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista e outros que venham contribuir no processo ensino e de aprendizagem da leitura possibilitando aos aprendizes a superação total ou parcial de suas dificuldades (MATHIAS, 2014).

No entanto, a escola precisa dispor de metodologias que visem o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos, tratando-os, como seres singulares dotados de sentimentos, ou seja, como cidadãos que pensam que sentem e constroem sua história a partir dos estímulos que os envolvem (CAVALCANTI, 2010).

 

EDUCAÇÃO RESPONSABILIDADE DE TODOS

 

A tão sonhada educação de qualidade vai muito além da teoria que pressupõe em fazê-la utilizando-se das mais modernas receitas de aprendizagem, devendo estas, estar inseridas em um processo educacional onde todos tenham acesso à escola, livros didáticos, merenda e professores qualificados (COSTA, 2011).

Devemos entender que a qualidade que precisamos alcançar, passa por caminhos bem mais complexos, onde a permanência dos nossos alunos nas escolas, que agora buscam maior atratividade, torna-se um dos importantes medidores dessa situação privilegiada (CAVALCANTI, 2010).

As escolas precisam estar estruturadas como redes e orientadas por um propósito comum a aprendizagem e os profissionais que se encorajam fazer educação devem reordenar suas ações. Iniciar estancando reclamações infundadas não pautadas numa melhoria coletiva, e em caráter emergencial, proporcionar um trabalho de construção, de um universo educacional pólo, gerador de conhecimento científico, capaz de suprir as demandas sociais dentro de uma dinâmica de troca e fluxo de informação, que gera um clima de compromisso de toda a comunidade com as questões locais e com a qualidade da educação (MURNAGHAN, 2010).

Portanto, com base nas características que são fatores de grande impacto para o sucesso da educação, é possível definir algumas atitudes que aproximam a escola do patamar da qualidade esperada, como por exemplo, a aprendizagem como foco principal, a gestão democrática e inclusiva, o planejamento estratégico e a avaliação como ferramenta norteadora do processo de ensinar e de aprender (FREITAS, 2012). 

Segundo a constituição Brasileira, a educação é dever dos pais e responsabilidade conjunta do Estado, da Família e da sociedade. Os pais são corresponsáveis pela educação dos filhos. Consequentemente são corresponsáveis por sua escolarização e pela escola (BRASIL, 2010).

A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 2010).

 

CONCLUSÃO

 

No decorrer deste trabalho sobre as dificuldades da leitura e escrita, constata-se que se constata que a função primordial da escola e do professor é proporcionar, oferecendo ao educando um ambiente escolar alfabetizador, que estimule a interação com a língua escrita e com a leitura.

Para tanto o professor deve valorizar toda produção de leitura e escrita, tornando as aulas ricas, estimuladora colocando ao alcance das crianças jornais, revistas, livros, rótulos, propagandas, oferecendo um ambiente prazeroso de leitura e escrita. Assim, estará ajudando os alunos a compreenderem a leitura e escrita presente na sociedade, não se esquecendo de envolver a família para participar do processo de desenvolvimento do discente.

Portanto o estudo sobre as dificuldades no processo da leitura e escrita interferem no aprendizado e na formação da personalidade. Quando não alcança o mesmo rendimento que outras, da mesma faixa etária a criança fica abalada emocionalmente sentindo-se inferior o que poderá ocorrer traumas ou transtornos comportamentais. Por causa disso que devemos dispor de recursos materiais e humanos para estimular condições de trabalho a todos que atuam na escola.

Logo não existe receita pronta para o desenvolvimento da leitura e escrita, o professor é que deve refletir sobre sua prática, observar seus alunos e aprofundar seus conhecimentos para atender as necessidades de cada um.

 

MATERIAL E MÉTODO

Foi feito um estudo de revisão bibliográfica, onde o foco do trabalho é mostrar como são as dificuldades na leitura e na escrita dos alunos da rede pública e da privada, desde crianças na fase inicial e adultos que ainda passam por essas dificuldades de aprendizagem.

Abrangeu em evidenciar os conceitos de aprendizagem, que são fundamentais na vida pessoal e profissional, com objetivo de demonstrar informações referentes as dificuldades na rede escolar, considerando-se aspectos importantes, como: meios que ajudem no desenvolvimento desses alunos na rede escolar, adaptação e capacitação dos professores para abordar esses casos e promover a educação continuada. 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA, M. Aprendendo a ler e escrever. Revista Educar e Aprender. Rio de Janeiro. v.5, n.1, p. 93-107, 2010.

 

BRASIL. Ministério da Educação. A educação é a melhor saída. Cadernos de Educação Pública, Brasília, v.26, p. 481-491, Mar. 2010. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/cto/.

 

COSTA, M.C. Leitura e a escrita. Revista de Educação Pública. nº 37 p. 699-706, 2011.

 

CAVALCANTI, S. M. Meninos de ouro na cidade de Dourados – Paraná, melhor maneira é o aprendizado. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Dourados, 2010.

 

FREITAS, J. D. F. Dificuldades na escrita e na leitura. Fundação Gonçalves Dias. Recife, p.28-29, 2010. Monografia apresentada ao III Curso de Especialização em Gestão na Educação em Recife.

 

FRIAS, P. G. Percebendo a realidade da Educação no Brasil. Pernambuco, p.91, 2013, dissertação de mestrado Universidade Federal de Pernambuco.

 

HARTZ, Z. M. A. Professores educando e aprendendo. Docente Atual, v.8, p. 31-34, 2012.

 

MATHIAS, T. A.; ASSUNÇÃO, P.; SILVA, G. F. Leitura, a melhor aprendizagem de um aluno na região do Estado do Paraná, São Paulo, v. 42, n.3, 2014.

 

MURNAGHAN, J. H.Indicadores da Educação Coletiva, entre professores e alunos da rede pública e privada. RevistaDore,v.2, p. 299-361, 2010.

 

PEREIRA, M. G. Alunos com déficit na escrita e na leitura. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. v. 10, 2011.

 

SARINHO, S. W. Educação, o caminho para o sucesso. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.

 

SERTORY, M. B.Dificuldades na vida.Disponível em: <http://www2.educareaprender.htm>.