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A IMPORTÂNCIA DA NEUROPSICOLOGIA ENQUANTO CIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR

Aparecida Luzinete de Andrade Costa[1]

 

RESUMO

Frente à importância da Neuropsicologia nos dias atuais, bem como de sua pluralidade de área de atuação, o presente trabalho busca um conhecimento mais aprofundado acerca desta ciência, investigando principalmente sua definição e métodos de atuação, bem como as áreas com as quais se relaciona, ferramentas das quais se vale para seu trabalho e o processo pelo qual se originou e organizou. Buscando o cumprimento dos objetivos aqui propostos, elegeu-se a metodologia de revisão bibliográfica, fundamentando-se nos estudos de autores de grande importância na referida área, como BENTON (2000), CARAMAZZA e COLTHEART (2006), GAGE e HICKOK (2005), KRISTENSEN et al. (2001), LEIS (2005), LEZAK e HOWIESON (2004), PREILOWSKI (2000), RIBEIRO (2007), THIERS et al. (2017), entre outros. Por fim, fica evidente não apenas a grande importância da Neuropsicologia para a sociedade atual, bem como a relação estreita entre seu próprio conceito com a interdisciplinaridade, fator que a torna mais ampla e abrangente enquanto ciência.

 

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Cognição. Interdisciplinaridade. Neuropsicologia.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Nota-se atualmente em nosso país um significativo crescimento das pesquisas relacionadas à Neuropsicologia, acompanhando tal fato há também o aumento exponencial de sua prática profissional entre os profissionais da saúde mental na atuação junto a seus pacientes.

Contudo, é preciso perceber que ainda existem divergências no meio científico relativas principalmente à utilização de instrumentos avaliativos da Neuropsicologia, bem como em relação à sua abrangência e áreas de atuação.

Frente a este cenário, a presente pesquisa apresenta como objetivo buscar um conhecimento mais profundo acerca da Neuropsicologia. Busca-se, portanto, definições de áreas, seus métodos e objetivos, formas de atuação e seus principais campos, bem como seu surgimento e seu desenvolvimento em nosso país, sobretudo nas últimas décadas, nas quais mostrou-se mais notável.

Assim, busca-se também a constituição de um panorama atual relativo à utilização e aplicação da Neuropsicologia enquanto ferramenta para tratamento e reabilitação do paciente, frente a seus métodos de avaliação e de trabalho em diferentes áreas.

Contudo, buscando o cumprimento do que se objetivou para este estudo, utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica, fundamentando-se nos estudos de autores de reconhecida importância para a referida área, como BENTON (2000), CARAMAZZA e COLTHEART (2006), GAGE e HICKOK (2005), KRISTENSEN et al. (2001), LEIS (2005), LEZAK e HOWIESON (2004), PREILOWSKI (2000), RIBEIRO (2007), THIERS et al. (2017), entre outros. Deste modo, analisou-se o tema proposto por diversos pontos de vista, em busca da formulação de uma visão mais abrangente e completa.

Por fim, fica evidente a multidisciplinaridade da Neuropsicologia, tanto com relação aos campos estudados, quanto sobre suas áreas de atuação frente ao diagnóstico, tratamento e reabilitação.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Benton (2000) destaca que a expressão “neuropsicologia” foi utilizada inicialmente no ano de 1913, por William Osler (Neurologista). No entanto, aponta que esta área é mais antiga e pautada na interdisciplinaridade.

Ribeiro (2007) discorre brevemente com relação aos primeiros estudos da Neuropsicologia:

 

A Neuropsicologia surgiu no final do século XIX, início do século XX, estudando os soldados feridos de guerra, que tinham lesões cerebrais e alterações de comportamento, memória, linguagem, raciocínio – o que possibilitou maior compreensão do papel do cérebro comandando esses processos. Contudo, somente no final do século XX, que ganhou maior reconhecimento. Os anos 90 ficaram conhecidos como a "Década do Cérebro", uma vez que o aprimoramento de técnicas de neuroimagem possibilitou a confirmação das interações entre as funções cognitivas e as áreas cerebrais. (RIBEIRO, 2007, s.p.)

 

No entanto, a Neuropsicologia da forma como a temos hoje em dia, teve sua origem na França, no ano de 1932, a partir dos estudos de três profissionais de áreas distintas, sendo eles: Aloajouanine (neurologista), Ombredane (psicólogo) e Duran (linguista).

Complementando, Preilowski (2000) acrescenta que esta ciência evoluiu embasando-se também nos estudos crescentes com relação ao comportamento humano e o a estrutura do cérebro. Assim, desenvolveu a característica particular através do método anátomo-clínico, formulado por pioneiros da área como Broca, Dejarine, Goldstein, Lichthein e outros que atuavam nas mais distintas áreas.

Warrington e Shallice (1969) enumeram os principais fatos da história da Neuropsicologia:

- Criação da Sociedade Internacional de Neuropsicologia em 1951;

- Organização anual do simpósio International Neuropsychological Symposium, de caráter interdisciplinar;

- Criação no ano de 1978 dos periódicos Neuropsychologia (por Henry Hecaen) e Córtex (por De Renzi);

- Publicações dos livros "Higher Cortical Functions in Man", por Luria (1966), "Cognitive Neuropsychology of Memory", por Warrington & Shallice (1969), e "Cognitive Neuropsychology of Reading" por Marshall & Newcombe (1973).

Kristensen et al. (2001) enfatizam a Linguística como sendo um dos principais pilares da Neuropsicologia, comparável em importância à Neurologia e a Psicologia. Deste modo, destacam que, nos anos de 1960, a partir do surgimento da Psicolinguística, a Neuropsicologia teve significativo ganho no campo teórico para alavancar seu desenvolvimento.

No que se refere à especialização em Neuropsicologia, Thiers et al. (2017) ressaltam o seguinte:

 

O credenciamento da especialização em Neuropsicologia foi oficializado através da Resolução nº 02/04, publicada no Diário Oficial da União12, em 05/03/2004, onde o CFP passa a reconhecer a Neuropsicologia como especialidade em Psicologia para finalidade de concessão e registro do título de Especialista. (THIERS et al., 2017, p.5)

 

Para Rodrigues (1993), a Neuropsicologia mostra-se como a disciplina que estuda as relações existentes entre o cérebro e suas funções cognitivas. Desta forma relaciona as bases biológicas da estrutura cerebral às funções cognitivas do ser humano.

Assim, a Neuropsicologia apresenta-se, já em suas definições, com um caráter fortemente interdisciplinar, fundamentado em sua origem, ao se propor a relacionar a estrutura e funcionamento cerebral, por meio da neurociência, com as operações mentais e o comportamento humano, objetos de estudos da Psicologia. (SERON, 1982).

Ribeiro (2007) discorre brevemente com relação aos primeiros estudos da Neuropsicologia:

 

A Neuropsicologia surgiu no final do século XIX, início do século XX, estudando os soldados feridos de guerra, que tinham lesões cerebrais e alterações de comportamento, memória, linguagem, raciocínio – o que possibilitou maior compreensão do papel do cérebro comandando esses processos. Contudo, somente no final do século XX, que ganhou maior reconhecimento. Os anos 90 ficaram conhecidos como a "Década do Cérebro", uma vez que o aprimoramento de técnicas de neuroimagem possibilitou a confirmação das interações entre as funções cognitivas e as áreas cerebrais. (RIBEIRO, 2007, s.p.)

 

Lezaka et al. (2004) definem a Neuropsicologia como a ciência que se dedica ao estudo dos reflexos emocionais, comportamentais e também sociais, causados por disfunções cerebrais.

Já para Leis (2005) a Neuropsicologia é uma ciência permeada pela interdisciplinaridade tanto a nível de estudo e conhecimento, quanto em área de atuação. Tal ciência, promove a integração de diversos conhecimentos, variados instrumentos e métodos, como diversos modelos teóricos oriundos de outras ciências e áreas da Medicina, como a Neurologia, a Psicologia, a Psiquiatria, a Fonoaudiologia, a Psicolinguística, a Neurolinguística, a Fisioterapia, também da Educação, entre uma variedade de outras áreas do conhecimento humano.

Deste modo, percebe-se uma revisão e seleção de diversos saberes em prol do cumprimento do objetivo principal da Neuropsicologia, que é a compreensão das relações estabelecidas entre o cérebro enquanto estrutura física e as funções cognitivas e mentais.

Caramazza e Coltheart (2006) chamam a atenção para a Neuropsicologia Cognitiva e sua busca pela compreensão do funcionamento do cérebro considerado normal, bem como dos cérebros que apresentam disfunções (anormalidades), através de modelos funcionais e neuroimagens. Deste modo, procura consolidar conclusões relativas aos processos cognitivos neurotípicos com padrões que apresentam alterações ao observar os pacientes que apresentam disfunções ou lesões cerebrais.

Já com relação à investigação científica, Thiers et al. (2017) acrescentam o seguinte:

 

Questões básicas de pesquisa, como aquelas que tentam estabelecer uma relação entre processos cognitivos e estruturas neurais, podem ser mais bem exploradas através da escolha de pacientes com um único distúrbio neurológico, cuja patologia seja bem circunscrita. Pacientes que tenham sofrido um trauma, ou que tenham passado por uma infecção, frequentemente mostrarão danos difusos, dificultando a associação entre déficit comportamental e estrutura. (THIERS et al., 2017, p.3)

 

Caramazza e Coltheart (2006) acrescentam que as intervenções fundamentadas em Neuropsicologia geralmente englobam processos de avaliação, seguidos por trabalhos de reabilitação.

Neste sentido, as avaliações buscam a cobertura de uma grande classe de funções, em destaque temos as receptivas de informações, a memória, a capacidade de aprendizagem, capacidade de organização mental, capacidade de reorganizar informações, as funções expressivas e outras. Assim, envolve de forma geral os processos e as funções que apresentam déficits e também os preservados, considerados normais, buscando a elaboração de um perfil de cunho neuropsicológico do paciente.

Quanto à reabilitação, esta aborda o tratamento que objetiva a recuperação da função cognitiva afetada ou, caso isso não seja possível, levar o paciente a adaptar-se aos déficits por ele adquiridos em busca da melhor qualidade de vida possível com relação ao caso específico.

Neste sentido, a respeito do profissional atuante na área, Thiers et al. (2017) acrescentam que:

 

... o neuropsicólogo é o profissional que “atua no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral. Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos angariados pelas neurociências e pela prática clínica, com metodologia estabelecida experimental ou clinicamente. Utiliza instrumentos especificamente padronizados para avaliação das funções neuropsicológicas envolvendo principalmente habilidades de atenção, percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, habilidades acadêmicas, processamento da informação, visuoconstrução, afeto, funções motoras e executivas. (THIERS et al., 2017, p.5)

 

Outro ponto a ser destacado com relação ao Neuropsicólogo está na pluralidade de sua área de atuação, conforme observado a seguir por Ribeiro (2007):

 

O Neuropsicólogo hoje é um profissional que atua em diversas instituições, desenvolvendo atividades como diagnóstico, reabilitação, orientação à família e trabalho em equipe multidisciplinar. Os principais locais onde o Neuropsicólogo é requisitado incluem: instituições acadêmicas (pesquisa, docência), hospitais (avaliações pré e pós-cirúrgica), juizados (avaliação e perícias), clínicas (avaliação, reabilitação e pesquisa), consultórios privados e atendimentos domiciliares (reabilitação). (RIBEIRO, 2007, s.p.)

 

Percebe-se assim, um profissional dinâmico ligado a vários campos do conhecimento e cuja atuação também se mostra plural e multidisciplinar.

Fodor (1983) acrescenta que a Neuropsicologia está fundamentada na interação que ocorre entre os modelos neurais e os modelos cognitivos. Deste modo, os modelos neurais viriam de ciências como a Biologia e a Anatomofisiologia, por exemplo, enquanto os modelos cognitivos seriam originários da Psicologia Cognitiva, da Neuropsicolinguística, entre outras.

Já com relação à Avaliação Neuropsicológica, Lezak et al. (2004) destacam seu caráter multifacetado, haja vista valer-se de conhecimentos oriundos de áreas como a Neurologia, a Psicologia, entre outras, para fazer a avaliação e as intervenções no que se relaciona ao comportamento do ser humano. Deste modo, relaciona o comportamento ao funcionamento dito normal ou em déficit de uma dada área do sistema nervoso central. Vale-se, deste modo, de análise complexa de distúrbios cognitivos e/ou comportamentais determinados por alterações nos processos normais de atividades cerebrais. Destaca-se ainda que tais anormalidades podem ser originárias em lesões, doenças e até mesmo em disfunções ou modificações de caráter experimental.

Contudo, a Avaliação Neuropsicológica pode ser vista como sendo um complexo processo envolvendo vasta gama de ferramentas como escalas, entrevistas, questionários, observações em contexto clínico e situações cotidianas, tarefas experimentais, bem como instrumentos e exames de investigação de funções deficitárias e preservadas das atividades cerebrais. (LEZAK et al., 2004)

Ribeiro (2007) corrobora ao afirmar que a Análise Neuropsicológica (AN), mostra-se como uma ferramenta ampla e capaz de extrapolar os campos da Neuropsicologia:

 

... fornece dados objetivos e formula hipóteses sobre o funcionamento cognitivo, atuando como auxiliar na tomada de decisões de profissionais de outras áreas, fornecendo dados que contribuam para as escolhas de tratamento medicamentoso e cirúrgico. A Neuropsicologia tem um histórico grande de estudo de indivíduos que tinham transtornos e sequelas que envolviam o cérebro e a cognição. (RIBEIRO, 2007, s.p.)

 

Destaca-se, contudo a importância do Neuropsicólogo em equipes multidisciplinares de atendimento à saúde mental. Neste sentido, o autor ainda enfatiza que:

 

Ainda hoje a grande parte da população que procura um Neuropsicólogo vem encaminhada por Psicólogos, Psiquiatras e Neurologistas. Essa população de pessoas que sofreram algum tipo de transtornos e/ou sequelas, é a grande maioria, entretanto existe uma pequena parcela que procura o Neuropsicólogo por preocupações de desempenho cognitivo, como por exemplo, um esquecimento, ou uma falta de concentração em atividades, gerando assim um campo que poderia ser chamado como "Neuropsicologia Preventiva". (RIBEIRO, 2007, s.p.)

 

Contudo, Gage e Hickok (2005) enfatizam que parte importante dos estudos em Neuropsicologia ao longo das últimas décadas foram fundamentados em descrições e estudos de casos. Um exemplo seriam os primeiros estudos apresentados por pesquisadores como Brenda Milner, Carl Wernicke, Elizabeth Warrington, Norman Shalece, Paul Broca, entre outros estudiosos do assunto ao longo da evolução da Neuropsicologia que, com o passar dos tempos, foi sendo amparada por mais ampla bibliografia, como também pelo desenvolvimento de uma gama de testes neuropsicológicos.

 

 

CONCLUSÃO

 

Deste modo, por meio dos estudos e pesquisas aqui realizadas, percebeu-se em primeiro plano o forte caráter interdisciplinar da Neuropsicologia. Tal característica é claramente perceptível desde suas mais remotas origens e definições, como também é evidenciado pela grande gama de profissões que estão de alguma forma ligadas à sua prática.

Neste cenário, a Neuropsicologia caracteriza-se principalmente pelos pressupostos da associação das funções cognitivas com regiões cerebrais e suas funções.

Assim, pode-se dizer que os vários instrumentos psicológicos se mostram como ferramentas de indispensável valia quando se trata de analisar relações entre o cérebro com a cognição e o comportamento humano. Com isso, sua utilização não fica restrita a uma única categoria de profissionais, sendo importante laçar mão de esforços para que a interdisciplinaridade nela contida continue a se perpetuar tanto nos estudos e pesquisas, como também nas práticas clínicas.

Neste cenário, a Avaliação Neuropsicológica aparece como ferramenta de crucial importância não apenas para a Neuropsicologia, mas também como fundamentação para que outras ciências tomem decisões terapêuticas mais acertadas, haja vista a amplitude das análises e informações nela contidas.

Entretanto, fica claro também que, além da grande contribuição oferecida pela NA, a Neuropsicologia ainda oferece o campo da reabilitação como importante área de atuação junto ao paciente, que ainda pode ser bastante explorada no tratamento às patologias.

Por fim, ficou claro que a Neuropsicologia estende seu campo de atuação para os mais diversos âmbitos, como a pesquisa, o ensino, a prevenção, a avaliação, diagnóstico, como também a reabilitação neuropsicológica do paciente.

 

 

REFERÊNCIAS

 

BENTON, A. Exploring the history of neuropsychology. Selected papers. New York: Oxford University Press. 2000.

 

CARAMAZZA, A.; COLTHEART, M. Cognitive neuropsychology twenty years on. In M. Coltheart & A. Caramazza (Eds.), Cognitive neuropsychology twenty years on (pp. 3-12). New York: Psychology Press. 2006.

 

FODOR, J. A. Modularity of Mind: An Essay on Faculty Psychology. Cambridge: Mass - MIT Press. 1983.

 

GAGE, N.; HICKOK, G. Multiregional cell assemblies, temporal binding and the representation of conceptual knowledge in cortex: a modern theory by a "classical" neurologist, Carl Wernicke. Cortex, 41, 823-832. 2005.

 

KRISTENSEN, C. H.; ALMEIDA, R. M. M.; GOMES, W. B. Desenvolvimento Histórico e Fundamentos Metodológicos da Neuropsicologia Cognitiva. Psicologia: Reflexão e Critica, 14(2), 259-274.  2001.

 

LEIS, H. R. Sobre o Conceito de Interdisciplinaridade. Caderno de pesquisa interdisciplinar em ciências humanas, 73. Retirado em 07/10/2010 de http://www.journal.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/viewFile/2176/4455. 2005.

 

LEZAK, M. D.; HOWIESON, D. B.; LORING, D.W). Neuropsychological Assessment (4th ed.). New York: Oxford University Press. 2004.

 

PREILOWSKI, B. Zur Geschichte der Neuropsychologie. In W. Sturm, M. Herrmann, & C. W. Wallesch (Eds.) Lehrbuch der klinischen Neuropsychologie (pp. 3-24). Lisse, NL: Swets & Zeitlinger. 2000.

 

RIBEIRO, T. S. Neuropsicologia: O que é e como se faz? Rede PSI. 2007. Disponível em: https://www.redepsi.com.br/2007/04/21/neuropsicologia-o-que-e-como-se-faz/. Acesso: dez. 2021.

 

RODRIGUES, N. Neuropsicologia: uma disciplina científica. Em: Rodrigues, N. & Mansur, L. L. (Eds.). Temas em neuropsicologia, 1, 1-18. São Paulo: Tec Art. 1993.

 

SERON, X. Toward a cognitive neuropsychology. International Journal of Psychology, 17, 149-156. 1982.

 

THIERS, V. O.; ARGIMON, I. L.; NASCIMENTO, R. L. Neuropsicologia: a expressão comportamental dos processos mentais. Psicologia. 2017. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0249.pdf. Acesso: dez. 2021.

 

WARRINGTON, E.K.; SHALLICE T. The selective impairment of auditory verbal short-term memory. Brain, 92(4), 885-896. 1969.

 

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