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DO ESPAÇO BIBLIOTECÁRIO À LITERATURA INFANTIL COMO INCENTIVO A LEITURA

Elizângela Ribeiro Cardoso

Jovina Benedita de Campos Moraes

 

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância de ambientes e livros adequados para despertar o gosto pela a leitura e formar leitores para toda a vida. Porém, é preciso que as escolas tenham espaços agradáveis, dispondo de obras literárias dos mais variados gêneros. Nas escolas o cultivo da leitura vem sendo inserida de forma obrigatória e rotineira, visando somente o aprendizado padrão e cotidiano, deixando de ser um momento espontâneo e dinâmico. O ato de ler é indispensável na vida e formação do indivíduo numa sociedade, pois ele amplia o conhecimento do mundo tendo dessa maneira mais informações, ajuda na imaginação e na troca de diálogos. É através da leitura que a criança vai descobrindo momentos de lazer, e de estímulo a imaginação, ela é conduzida a um mundo desconhecido. Sendo assim, é na escola que a criança tem mais acesso à leitura, na qual ela deve assumir a responsabilidade de priorizar a leitura como um momento prazeroso. 

  

Palavras-chave: Ambientes, Literatura Infantil, Leitura.

 

INTRODUÇÃO

 

A leitura é de grande importância para a vida escolar, pois é por meio dela que se preparam cidadãos participativos e críticos para viver na sociedade, no entanto, buscamos o entendimento das principais causas do hábito de não ler, com a finalidade de indicar o que deve ser feito para melhorar e despertar os educandos para o mundo da leitura.

Neste contexto, pode-se perceber uma grande dificuldade pelas escolas em disponibilizar livros de literatura, o que dificulta a prática da leitura vivenciada no cotidiano escolar. Esse questionamento contribuiu para a escolha do tema a importância de livros e ambientes adequados para despertar o gosto pela leitura, pois durante os anos que fui aluna, percebi que as escolas não disponibilizam de um espaço adequado para a realização de uma leitura dinâmica e prazerosa, salas inapropriadas e com pouca estrutura para acolher e dar suporte as diferentes idades.

Podemos então perceber uma situação insatisfatória, pois em muitas escolas das regiões mais carentes do Brasil, as bibliotecas são espaços esquecidos, e que geralmente servem para depósito de livros, tornando-se assim velhos e desvalorizados, e para muitas crianças a biblioteca não passa de um lugar chato e desinteressante, cuja preocupação excessiva com o silêncio e disciplina desestimulam ainda mais esses jovens e crianças. De acordo com SILVA (2009, p, 115), propõe que a biblioteca seja um local confortável, com iluminação e ventilação adequadas, área disponível de pelo menos 1,2m² por aluno e com o máximo de acessibilidade possível (rampas de acesso, piso antiderrapante, etc.).

Os móveis precisam ser adaptados a cada faixa etária, e também resistentes, o bibliotecário deve ficar em um ponto estratégico para ver melhor o espaço. Ainda segundo Silva, a biblioteca deve ser um espaço onde se possa emprestar e devolver os livros, um espaço lúdico para que as crianças possam ficar mais à vontade, deve ter tapetes, cortinas. Os livros devem ser colocados em baús para o acesso ficar mais fácil, em vez de cadeiras, tapetes e almofadas onde as crianças possam se sentir descontraídas.

Diante dessas colocações é importante ressaltarmos que a leitura infantil é a base para um adulto que gosta de ler, o contato com histórias possibilita a criança aprender enquanto brinca em um mundo cheio de fantasias. Despertar o interesse pela leitura é um processo contínuo, e começa na escola melhorando em casa, levando assim para a vida toda. 

ABRAMOVICH (1997, p. 17) afirma que:

 

Ler, sempre significou abrir todas as comportas para entender o mundo através dos olhos dos autores e das vivências das personagens...Ler foi sempre maravilha, gostosura insubstituível... E continua, lindamente sendo exatamente isso!

 

De acordo com o autor a criança que tem o convívio com os livros, e o hábito de ouvir histórias, desenvolverá melhor o seu vocabulário e consequentemente sua escrita, desse modo, percebe-se que a capacidade de ler está diretamente ligada a motivação. Na escola o professor também exerce um papel fundamental, o de ensinar a criança a ler e a gostar de ler. No começo da vida escolar o contato da criança com livros deve ser constante, para adquirir o gosto pela leitura, se tornando um hábito, e não um momento raro, lamentavelmente não é muito os pais que se dedicam a estimular essa capacidade nos seus filhos, deixando assim de incentivar novas gerações de leitores.

Nos países onde se lê muito, o currículo já consagra um número maior de horas a leitura. Na França, por exemplo, na primeira série, destinam-se todos os dias quatro, meia hora inteira a leitura, quando as crianças destina mais tempo a leitura na escola, as mesmas também leem mais em casa.

Visto que toda pesquisa deve esclarecer um caminho a ser seguido para responder a sua indagação e os propósitos traçados, a função da pesquisa será qualitativa, porque permitirá entender a importância do espaço da leitura e seu incentivo.

 

A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DE LEITORES

 

Diante da importância necessária de um ambiente propício à leitura, que estimule a criança ao hábito de ler é que houve o propósito de observar como a biblioteca faz-se importante para esse desenvolvimento. Através das observações realizadas em algumas escolas, não somente no município de Uruará, mas qualquer pessoa pode ter acesso a inúmeros ambientes de leitura no espaço escolar obteve-se uma discordância sobre tal ambiente. Em muitas escolas, as bibliotecas escolares são apenas espaços desprezados, utilizados como depósitos de livros e materiais, muitas vezes deixando de ser um ambiente pedagógico direcionado para a leitura e conhecimento. Pombo (2009) diz que:

 

A biblioteca e escola percorrem caminhos cruzados e, de certa forma, dependentes: para ter acesso ao acervo da biblioteca, é preciso letramento para ensinar algo, promovido pela escola; e de materiais, fornecido pela biblioteca. Ainda de acordo com a filósofa portuguesa, a biblioteca sempre tem uma função educativa, ao mostrar para o aluno a diversidade de saberes e de pontos de vista, além dos múltiplos esforços em compreender o mundo. Dessa forma a biblioteca pode se converter num mecanismo de transformação das relações entre alunos e professores, já que o professor deixa de ser a única fonte de saber, enquanto o aluno ganha autonomia e liberdade de pesquisa. 

 

Sendo que, o espaço ideal para se realizar uma leitura, de fato seria o ambiente ao qual cada leitor gostasse de estar, mas a realidade mostra-se distante da idealidade pensada até o seguinte momento. Pois, Andréa Pereira (2006, p. 9-11), diz que o ambiente da biblioteca deve ser necessariamente seco, arejado e bem iluminado, para evitar prejudicar as obras e promover a leitura, além de criar um espaço mais confortável.

A biblioteca não é só um espaço para leitura, mas também um ambiente escolar propício para a pesquisa e para a aprendizagem no geral, proporcionando aos educandos fontes de informações e incentivando-os a cultura pela leitura. 

 

A biblioteca escolar é uma instituição do sistema social que organiza materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os coloca à disposição de uma comunidade educacional. Constitui parte integral do sistema educacional e participa de seus objetivos, metas e fins. A biblioteca escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atitude científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente; estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões na aula (OEA, 1985, p. 22). 

 

Muitas bibliotecas escolares apresentam um acervo pobre em termos de suportes, geralmente os materiais de leitura só se encontram no formato impresso e geralmente não existem outros materiais que auxiliam nas atividades de leitura. Na biblioteca escolar é necessário que sejam colocados à disposição dos alunos textos dos mais variados gêneros, respeitando os seus portadores: livros, revistas (infantis, em quadrinhos, de palavras cruzadas e outros jogos) almanaques, revistas de literatura de cordel, textos gravados em áudio e vídeo.

Num espaço próprio e ideal para a leitura, o desenvolvimento se torna capaz, facilitando e aumentando aos indivíduos um melhor e organizado espaço de leitura e entretenimento. Enfatizando a importância da biblioteca no ensino da leitura e no estímulo de pesquisas, e tudo que for utilizado para o desenvolvimento de cada indivíduo, que seja através da biblioteca, pois a mesma no ambiente escolar disponibiliza o acesso a vários materiais propícios ao interesse pela leitura.

De fato, a biblioteca escolar faz-se parte da educação como um todo, sendo constituído de maneira fundamental ao desenvolvimento pedagógico da escola diante do aprendizado do indivíduo durante sua escolarização. A biblioteca escolar deve contribuir a seus usuários atividades diferenciadas, além das tradicionais, que levam aos mesmos somente a leitura e leitura. A biblioteca tem seu ambiente voltado ao incentivo à leitura, um local ideal para a formação de leitores, mas também pode ser vista como um espaço de criação e produção integral de crianças e jovens, e não somente para a transmissão de leitura com o objetivo cultural.

 

Leitura não é somente um ato mecânico, estático, não se reduz a decifração de letras e reconhecimento de palavras, mas ‘... consiste, basicamente, na captação de significados, numa crescente comunicação entre o leitor e o texto, em aprender a descobrir, reconhecer e utilizar os sinais de linguagem’. (AMATO E GARCIA, 1989, p. 18)

 

A biblioteca escolar favorece o desenvolvimento no gosto pela leitura, dando o suporte necessário para leitura através de materiais destinado as variadas informações dadas ao seu usuário, onde os mesmos possam ter a liberdade de escolha, seja ela por autor, obra, estilo e outros. Silva e Araújo (2009) conceituam a biblioteca escolar como um local destinado a fornecer materiais bibliográficos necessários para as atividades de professores e alunos, no qual deve estar intimamente relacionada com a escola, para funcionar como verdadeiro complemento das atividades realizadas em classe e desempenha um importante papel na formação do hábito pela leitura. 

Segundo Silva (1987, p. 43-44):

 

... ao experimentar a leitura, o leitor executa um ato de compreender o mundo. De fato, o propósito básico de qualquer leitura é a apreensão dos significados mediatizados ou fixados pelo discurso escrito, ou seja, a compreensão dos horizontes inscritos por um determinado autor, numa determinada obra. O “compreender” deve ser visto como uma forma de ser, emergindo através das atitudes do leitor diante do texto como percepção ou panorama dentro do qual os significados são atribuídos. Nesse sentido, não basta decodificar as representações indiciadas por sinais ou signos; o leitor (que assume o modo de compreensão) porta-se diante do texto, transformando-o e transformando-se...

 

Além do incentivo à leitura, as bibliotecas escolares devem ser compreendidas como um espaço de conhecimentos, pesquisas e questionamentos, dando possibilidades aos usuários o desenvolvimento de habilidades para que assim possam ter a liberdade de escolha de temas e fontes de informações ajudando a clarear suas ideias. Desta forma, a biblioteca escolar pode ser considerada um espaço onde os alunos adquiri um maior compreendimento de informações referentes a sociedade contemporânea e o mundo em sua volta.

 

A LEITURA NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA COMO LEITORES

 

A Literatura Infantil teve seu surgimento e concepções como frutos de uma época e de uma necessidade social. O papel essencial da Literatura desde o seu nascimento está ligado ao seu desempenho sobre o pensamento, proporcionando ao leitor a chance de expandir e aperfeiçoar a sua própria experiência de vida. Nesse ponto de vista, a Literatura Infantil é, antes de tudo, contos de fadas, artes, emoções, anseio que representam o homem, a vida por meio da palavra. Essa mistura de imaginação chama a atenção tanto de crianças como de adultos. 

 

“A história da literatura infantil tem relativamente poucos capítulos. Começa a delinear-se no início do século XVIII, quando a criança pelo que deveria passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta”. (Cunha, 1999, p. 22)

 

A literatura deve se preocupar com as histórias para a criança, com um vocabulário ao qual possa ser entendido por elas. Desta maneira, entende-se que a literatura objetiva desenvolver uma capacidade na mente e personalidade na criança e não somente divertir e informar. De acordo com Oliveira (1978, p. 13) a literatura infantil é como “alimento do espírito da criança”. Assim, ao nosso ver, a literatura infantil pode ser comparada com a própria alimentação destinada à criança. Ela pode variar um pouco no sabor, na consistência, mas terá de conter os mesmos nutrientes em qualidade, da alimentação de um adulto. A literatura proporciona nutriente imprescindível para a formação intelectual da criança.

Numa sociedade, no qual o processo de moderno é uma virtude industrial, cabe à escola valorizar e proteger a criança, agora distanciada do mundo do adulto, a que tinha antes um livre acesso, tornando-se necessário o aparecimento de instituições que preservassem o jovem na sociedade onde estava inserido fazendo a mediação entre a criança e o mundo.  

 

A literatura sintetiza, por meio de recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra é concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com o destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor. (Zilberman, 1994, p. 22)

 

A literatura infantil é o caminho que leva as crianças ao mundo da leitura de maneira divertida, pois através de seu caráter mágico e lúdico faz com que a atenção das crianças se volte a ela. Sendo assim, os contos de fadas nada mais eram do que relatos de fatos da vida dos camponeses, recheados de conflitos e aventuras, sendo uma idealização de uma mulher perfeita a fada era linda e poderosa, então se vê através desses interesses infantis a necessidade de ligar essas histórias à educação, já que as crianças gostavam muito desses contos de fantasia.

 

Literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, a arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível realização... (COELHO, 2000, p. 9)

 

Entretanto algumas escolas não apresentam a seus alunos esse universo mágico e lúdico da literatura infantil, o que ocasiona a criança a não obter o contato belo e prazeroso existente na literatura, e por consequência a má formação de nossos leitores.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Enfim, ao observar as dificuldades enfrentadas por alunos e futuros leitores ao se deparar com um espaço inadequado, ao qual não traz incentivo nenhum ao processo de leitores assíduos.

Pode-se chegar à conclusão de que se há leitores hoje que realmente gostam de ler é porque ainda pode-se encontrar livros que chamem a atenção dos mesmos. 

Na literatura infantil, é onde o educador encontra recursos disponíveis para o incentivo à leitura, pois através dos livros lúdicos que a maioria de nossos leitores se baseia. Sendo assim, as crianças que desde cedo são estimuladas a folhear livros, frequentando as bibliotecas e livrarias, desenvolvendo a leitura como parte de sua rotina. Afinal, a criança que lê, possui muito mais conhecimento do mundo, requisito básico para o desenvolvimento de uma melhor interpretação textual, habilidade fundamental no contexto escolar. Sem a leitura, a qualidade escolar e social da criança se torna frágil.

Reconhecendo a importância da literatura infantil na formação do hábito pela leitura, na idade certa, isto é, na infância. Neste sentido, a literatura é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.

Ao voltarmos nossos olhares diretamente para os livros de literatura infantil, é que percebemos a quão boa são as histórias de “Contos de Fadas” e sua importância para o início da leitura através do lúdico encontrado nelas, ocupando um lugar extremamente significativo diante do imaginário das crianças.

Levando em conta de que necessitamos da leitura para se ter um bom relacionamento com os demais meios sociais, é necessário que se haja muito mais incentivo relacionados aos espaços referentes às bibliotecas ou espaços de leituras adequados a recebem os leitores, para assim desenvolver futuros leitores com um gosto incondicional pela leitura. 

Portanto, o conhecer e o reconhecer permite a criação de características definidas particularmente ao pré-leitor para a formação de novos indivíduos com o gosto pela leitura prazerosa, o ambiente se torna dessa maneira, fundamental para colaborar para essa formação de novos leitores. Possibilitando assim, que a criança amplie seu conhecimento de ver as coisas e de ler o mundo de modo diferenciado, tornando-se grandes leitores.

     

REFERÊNCIAS

 

SILVA, Rovilson J. biblioteca escolar: organização e funcionamento. In: SOUZA, Renata Junqueira (org.). biblioteca escolar e práticas educativas: o mediador em formação. Campinas: Mercado das Letras, 2009. (p. 115 – 145).

 

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.

 

POMBO, Olga. Museu e Biblioteca: a “alma” da Escola. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/pombo/hfe/cadernos/museubib/index.htm.

 

PEREIRA, Andréa K. biblioteca na escola. Brasília: Ministério da Educação – Secretaria da Educação Básica, 2006.

 

Organização dos Estados Americanos (OEA). Modelo flexível para um sistema nacional de bibliotecas escolares. Tradução de Walda de Andrade Antunes. Brasília: FEBAB, 1985.

 

AMATO, Mirian; GARCIA, Neise Aparecida Rodrigues. A biblioteca na escola. In: GARCIA, Edson Gabriel (Org.). Biblioteca escolar: estrutura e funcionamento. São Paulo: Edições Loyola, (1989).

 

SILVA, Divina Aparecida da; ARAÚJO, Iza Antunes. Auxiliar de biblioteca: Técnicas e práticas para a formação profissional. In: ________. Classificação de bibliotecas. 6ª ed. Brasília: Thesaurus, p. 26. 2009.

 

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e prática. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

 

OLIVEIRA, Antenor S. curso de Literatura Infantil. Ed. Santos de Oliveira, 1978.

 

ZILBERMAN, Regina. A leitura na escola. In: _________. Leitura em crise na escola:

as alternativas do professor. 5ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto. 1985. 

 

COELHO, Nelly Novaes: Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indo europeias ao Brasil contemporâneo. 4ª ed. Ática, 1991.