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LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM: “ARTICULANDO SABERES”

Marta Santana de Pinho Scardua[1]

Nelcy de Souza[2]

Raquel Machado Santana[3]

Roseli de Souza[4]

 

RESUMO

Este artigo tem como objetivo primordial ressaltar a importância do Laboratório de Aprendizagem na Comunidade escolar, e elencar reflexões sobre alternativas de aprendizagens significativas e diversificadas, a fim de minimizar o fracasso escolar e melhorar a autoestima, por meio de orientações que conduzam o aluno a identificar suas dificuldades para superá-las, permitindo-o a compreender seu potencial. Uma vez que A alfabetização de alunos fora da faixa etária tem sido preocupação das equipes gestoras e docentes das Escolas. Por isso, têm sido levantadas discussões em busca de alternativas para a produtividade e construção do conhecimento e também para resolver este problema. Sendo assim uma das estratégias é a implantação do Laboratório de Aprendizagem tornando-se um aliado, um espaço aberto para propostas e práticas educativas inovadoras que poderão interferir direta e positivamente no sucesso da educação escolar, especificamente na superação de dificuldades de leitura, interpretação e produção textual e no desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Oferecendo oportunidades aos alunos com problemas na aprendizagem nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental.

 

Palavras-chaves: Aprendizagem. Alfabetização. Leitura. Matemática.

 

ABSTRACT

The main objective of this article is to highlight the importance of the Learning Lab in the school community and to highlight reflections about significant and diversified learning alternatives in order to minimize school failure and improve self - esteem through guidelines that lead the student to identify their difficulties to overcome them, allowing them to understand their potential. Since the literacy of students outside the age group has been a concern of the management teams and teachers of the Schools. Therefore, discussions have been held in search of alternatives for productivity and knowledge construction and also to solve this problem. So one of the strategies is the implementation of the Learning Lab becoming an ally, an open space for proposals and innovative educational practices that may interfere directly and positively on the success of education, specifically in overcoming reading difficulties, interpretation and production and in the development of logical mathematical reasoning. Offering opportunities to students with learning problems in the subjects of Mathematics and Portuguese Language, from the 6th to the 9th year of Elementary School.

 

Keywords: Learning. literacy. reading. Mathematics.

 

1.INTRODUÇÃO

 

Apesar de estarem nos anos finais do ensino fundamental, muitos não têm autonomia suficiente para elaborar ou apreciar um texto. Isto é evidente tanto nas avaliações externa quanto interna da escola, não conseguiram a pontuação mínima tanto em língua portuguesa quanto em matemática. Quer dizer, eles não têm capacidades plenas de compreender, interpretar, criticar e produzir conhecimento. Ou seja, podem ser considerados analfabetos.

Esse grave problema, embora tenha raízes nos anos iniciais de escolaridade, precisa receber atenção assim que diagnosticado, seja lá qual for a idade do estudante e o ano em que está matriculado. O adolescente não pode se tornar o centro de uma situação em que ninguém se responsabiliza pela questão ou, pior ainda, em que o professor de Língua Portuguesa é apontado como o culpado por ela.

Não saber ler e escrever implica em consequências para o estudo de todas as disciplinas. Sem compreender textos e enunciados, o aluno vai ficando cada vez mais para trás em relação ao grupo, O resultado é uma pessoa excluída do processo de aprendizagem. São muitos os problemas encontrados na escola, identificar a falta de familiaridade de alguns estudantes com a leitura e a escrita requer muita atenção e sensibilidade dos educadores. Há jovens que se recusam a ler em voz alta e não compõem textos por conta própria, escrevendo somente palavras decoradas. Outros só copiam o que está no quadro ou no caderno do colega, sem saber realmente o que estão fazendo - são os copistas. Existem ainda os que se comportam de modo indisciplinado ou apático. Tudo para camuflar o problema, já que se sentem envergonhados. "Culpar o estudante ou tachá-lo de incompetente é inadmissível. Dessa forma, ele vai cumprir a profecia do fracasso. Por isso, cabe a nós, enquanto educadores enxergá-lo como alguém capaz de aprender, além de diagnosticar o que ele sabe, para usar isso a favor do que precisa ser conquistado. A partir desse ponto entender o processo de alfabetização não infantil, mas do adolescente.

Portanto o processo de alfabetização de adolescentes deve condizer com a etapa de desenvolvimento psicogenético deles e levar em conta o meio sociocultural em que se encontram. Atividades permanentes de leitura e de reflexão sobre a escrita, com material adequado à faixa etária e foco no combate às principais dificuldades, são a chave do ensino.

 

Como o objetivo final do ensino é que o aluno possa fazer funcionar o aprendido fora da escola, em situações que já não serão didáticas, será necessário manter uma vigilância epistemológica que garanta uma semelhança fundamental entre o que se ensina e o objeto ou prática social que se pretende que os alunos aprendam. A versão escolar da leitura e da escrita não deve afastar-se demasiado da versão social não-escolar. (LERNER, 2002 p.35)

 

Afinal, só decifrar o sistema de escrita é pouco para quem tem muita vontade (e direito!) de aprender. Alfabetizar exige muito esmero por parte dos educadores. Não ocorre por acaso a alfabetização. O caminho é árduo, mas gratificante, sendo norteados por vários caminhos, conhecidos ou não por seus atores, entre eles a presença do livro, ainda é a figura mais relevante.

E evidente que o meio cultural da criança tem grande participação na aquisição da leitura e da escrita. Se a criança convive com pessoas que tem o hábito da leitura, provavelmente esta criança também gostará de ler, portanto o professor deve ser antes de tudo apaixonado por leituras, isto ajudará despertar o gosto por leitura no educando.

Neste artigo serão colocadas a importância de recuperar esses alunos que estão defasados é preciso, urgentemente, valorizar o ensino fundamental, pois é nessa fase que decidimos o futuro dos indivíduos. Se eles começam a fracassar nesta etapa, todo o percurso escolar será acidentado e se tornará difícil resgatá-los.

E tem como objetivo esclarecer que precisamos investir no aluno com dificuldades de aprendizagem para combater a evasão, adaptar nosso fazer pedagógico à dura realidade das novas clientelas, só assim teremos educação de qualidade para todos e tão sonhada universalização do ensino.

 

DESENVOLVIMENTO

 

1- OS DESAFIOS DA APREDIZAGEM

Analisando alguns diagnósticos consta-se a necessidade de desenvolver um projeto de intervenção pedagógica que aprofundem a leitura, desafio matemático e contextualização dos educandos, porque eles apresentam dificuldades de leitura, desafio matemático envolvendo as quatro operações, reflexão, interpretação, raciocínio lógico e de contextualizar os textos com o seu cotidiano. A cada ano, certo quantitativo dos alunos que ingressam nos anos finais do Ensino Fundamental não está com o processo de alfabetização e letramento consolidados. Isso gera uma demanda de aluno que não acompanham a compreensão dos conteúdos e temas abordados no Ensino Fundamental II, gerando um elevado índice de analfabetismo funcional no Ensino Médio.

Por isso, é relevante salientar que o Laboratório de Aprendizagem devem ter foco na análise de necessidades dos discentes, para superar as dificuldades diagnosticadas ou potencializar a aprendizagem do estudante, as ações que serão desenvolvidas pelo Laboratorio devem ser embazadas nas concepções de CORTESÃO (1990) e VEIGA (2006) que ressaltam que os princípios da intervenção e da investigação possibilitam a prática da inovação, por possibilitar a identificação das necessidades de aprendizagens que requerem intervenção. Contudo será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula melhorando os resultados nos estudos, de modo geral. Quando o aluno não percebe a importância do ensino para suas necessidades reais, acabam desanimando, Segundo Emília Ferreiro (2001), a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, na escola ou fora dela. No processo de aprendizagem a criança passa por etapas com avanços e recuos, até dominar o código linguístico. O tempo para o aluno transpor cada uma das etapas é bem variado.

Duas consequências importantes a ser respeitada em sala de aula é respeitar a evolução de cada criança e compreender que o desempenho mais vagaroso não significa que a mesma seja menos inteligente. A aprendizagem não é provocada pela escola, mas pela própria mente das crianças, elas chegam a seu primeiro dia de aula com conhecimento. Então para Emília Ferreiro, o que seria correto é interrogar, “através de que tipo de prática a criança é introduzida na linguagem escrita, e como se apresenta esse objeto no contexto escolar” (1985, p.30).

Na visão de Emília Ferreira, as pessoas não alfabetizadas já possuem conhecimento sobre a língua, “as crianças não chegam à escola vazias, sem saber nada sobre a língua. Esse ponto de vista está em conformidade com o pensamento de Paulo Freire quando o autor diz que o educando não é uma taboa rasa, como o professor tradicional o considera, mas traz conhecimentos adquiridos da comunidade em que vive. Nesse sentido, considerando esse saber cultural dos educandos, a autora diz que é importante o educador avaliar em que faze eles estão no processo de alfabetização, a fim de que se possa produzir métodos mais bem elaborados.

 

2- ARTICULANDO CONHECIMENTOS

 

O Laboratório de Aprendizagem deve proporcionar as crianças com dificuldades de aprendizagem, atividades de caráter lúdico educativo nas diversas áreas de conhecimento das séries iniciais do ensino fundamental, através da Investigação do processo de construção de conhecimento do aluno, criando estratégias de atendimento educacional complementar, integrando atividades desenvolvidas no Laboratório de Aprendizagem com o trabalho de sala de aula, visando o resgate da criança em todas as suas dimensões.

O público alvo são os alunos com histórico de evasão e repetência, dificuldade de interação com os professores e colegas, defasagem de alguns conhecimentos básicos nas mais diferentes áreas, com “resistência” e “bloqueios” em relação à aprendizagem. Com atendimentos realizados na sala do L.A e em outros espaços do contexto do educando como: pátio da escola, sala de multimeios, biblioteca. Através da elaboração um cronograma com dia e horário de atendimento de cada aluno. A organização dos atendimentos é feita de acordo com as características e dificuldades de aprendizagem de cada um, utilizando jogos diversificados, atividades lúdicas, confecção e produções. Faz uma entrevista com o responsável, traçando a história de vida da criança. A partir daí, são trabalhados vários instrumentos de investigação: entrevistas, jogos, desenhos, observações em sala de aula e outros espaços para ter vínculo e confiança entre educador e educando.

A permanência no Laboratório de Aprendizagem e o processo de desligamento dependerá de uma avaliação interativa entre educando, professores articulador e professores do ano-ciclo, que consiste na elaboração de um dossiê de cada aluno onde deverá constar: ficha de encaminhamento, relatórios de aprendizagens, já propostas nos anos-ciclos anteriores, histórico escolar, entrevistas, relatórios das proposições e atividades realizadas no Laboratório de Aprendizagem, relatório auto avaliativo, composto pelo aluno e educadores.

Os atendimentos envolvem todas as áreas do conhecimento, de abrangência diária e progressiva, e constância nas avaliações do processo. Cada criança será atendida nas suas dificuldades crianças precisam de tempo e de um tipo de atenção que lhes facultem a recuperação da autoestima e uma integração plena na comunidade que as acolhe.

As crianças em desenvolvimento devem circular em total liberdade pelos espaços do Laboratório de Aprendizagem, e convivem segundo uma estrutura familiar, sem separação em classes ou anos de escolaridade, o que, pela aproximação a um contexto de aspecto mais afetivo, mais condizente com a vida em família, embora exequível no contexto institucional, minimiza os efeitos da transição para a vida escolar e oferece as condições de estabilidade para um crescimento equilibrado. A vivência na comunidade escolar tem um caráter formativo, veiculador de valores sociais e de normas por todos assumidas e elaboradas com a participação de todos. No Laboratório de Aprendizagem, vive-se, cultiva-se, respira-se a delicadeza no trato, a suavidade na voz, a afabilidade para com o colega, a disponibilidade, a atenção ao outro, a capacidade de expor e de se expor. A interajuda permanente acontece em todo o sistema de relações, a partir do exemplo dado pelo trabalho em equipe dos professores.

“A Educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. Como aprender a discutir e a debater com uma educação que impo”
– Paulo Freire

Dessa forma, O Laboratório de Aprendizagem se caracteriza como um espaço de atendimento educacional especializado para alunos que ao longo de sua aprendizagem apresentam alguma necessidade educacional especial, que interfira nos processos de aprendizagem e/ou no desempenho escolar, ou seja, com dificuldades cognitivas e múltiplas repetências. Portanto por meio de estratégias de aprendizagem diferenciadas com ênfase no lúdico, o professor que atua neste espaço realiza atividades e vivências que visam desenvolver o potencial de todos os alunos, a sua participação e aprendizagem. A organização do trabalho acontece da seguinte forma: atendimento em grupos de no máximo cinco alunos; atendimento em turno inverso ao da sala de aula; registro da assiduidade do aluno, e em caso de infrequência, encaminhamento ao Serviço de Orientação Escolar; registro de evolução através de cada atendimento, elencando os motivos do encaminhamento, planejamento, construções e intervenções possíveis em relação às dificuldades de aprendizagem individuais.

 

3- ESCOLA COMPROMISSADA COM A APRENDIZAGEM

 

A escola é uma instituição social que busca garantir a aprendizagem do educando de forma ampla para que possa superar as dificuldades do dia a dia, oferecendo uma sala do Educador comprometida, assegurando um suporte para um bom atendimento para a melhoria profissional do docente em relação ao seu trabalho discente.

A escola tem o dever de garantir o sucesso e a permanência dos alunos na escola, discursos, estudo e reflexões de toda a política pedagógica da escola em sua filosofia e objetivos, deve adotar uma nova postura no cotidiano escolar e consequentemente melhorar a qualidade do ensino aprendizagem.

Partindo do princípio de que é preciso compreender a ação do sujeito no processo de aquisição do conhecimento a escola deve tem como em suas proposta as idéias de Jean Piaget, Lev Vygotsky,Paulo Freire e Emília Ferreiro, considerando a realidade do aluno, respeitando seu estágio de conhecimento, verificando em primeiro lugar o nível da leitura e escrita. A Escola também oferecer um ambiente propício e motivador, a fim de na interação com o ambiente escolar, o aluno possa ter prazer em aprender.

A Escola deve promover o saber sistematizado nas diversas áreas do conhecimento humano, mas para isso, se faz necessário mudanças de postura e um repensar critico sobre a educação, para que possa alcançar os objetivos.

Para que realmente a escola seja compromissada com a aprendizagem é essencial aproximar o diálogo entre esses dois ambientes, o do Laboratório de Aprendizagem e a sala de aula, para que se consolide uma efetiva aprendizagem dos estudantes que neles circulam, caracterizando ambientes extensivos um ao outro.

Esse ambiente vai além de um espaço físico, e sim, um ambiente de aprendizado que detém técnicas diferenciadas da sala de aula, no qual ampara o que é necessário para consolidar a aprendizagem interdisciplinar.

A intencionalidade educativa do Laboratório de Aprendizagem deve estar presente desde a concepção de lugar até sua transformação por meio da criatividade e dedicação dos envolvidos, oferecendo materiais necessários para um atendimento adequado ao estudante em um ambiente agradável e acolhedor.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Tendo em vista o que fora refletido anteriormente concluímos, portanto, que é de fundamental importância repensarmos na educação do futuro como formação do conhecimento e não somente como informação compartimentada no preparo do cidadão. Evidenciando essa realidade, consideramos de suma importância o Laboratório de Aprendizagem, com a finalidade de formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos alunos o prazer pela leitura, podendo dessa maneira proporcionar a possibilidade de acesso a essa gama de conhecimentos efetivada nos livros disponíveis através da biblioteca da escola. Para incentivar o desenvolvimento do “hábito da leitura” e da escrita, na comunidade escolar, serão desenvolvidas durante o ano letivo, atividades envolvendo docentes, funcionários e educandos na interatividade com o livro, despertando e estimulando o gosto pelo livro e pela leitura.

Não saber ler e escrever implica em consequências para o estudo de todas as disciplinas. Sem compreender textos e enunciados, o aluno vai ficando cada vez mais para trás em relação ao grupo, O resultado é uma pessoa excluída do processo de aprendizagem. São muitos os problemas encontrados na escola, identificar a falta de familiaridade de alguns estudantes com a leitura e a escrita requer muita atenção e sensibilidade dos educadores. Há jovens que se recusam a ler em voz alta e não compõem textos por conta própria, escrevendo somente palavras decoradas. Outros só copiam o que está no quadro ou no caderno do colega, sem saber realmente o que estão fazendo - são os copistas. Existem ainda os que se comportam de modo indisciplinado ou apático. Tudo para camuflar o problema, já que se sentem envergonhados. "Culpar o estudante ou tachá-lo de incompetente é inadmissível. Dessa forma, ele vai cumprir a profecia do fracasso. Por isso Cabe a nós, enquanto educador enxergá-lo como alguém capaz de aprender, além de diagnosticar o que ele sabe, para usar isso a favor do que precisa ser conquistado. A partir desse ponto entender o processo de alfabetização não infantil, mas do adolescente.

Portanto o Laboratório de Aprendizagem oportunizará alternativas de aprendizagens significativas e diversificadas, a fim de minimizar o fracasso escolar e melhorar a autoestima, por meio de orientações que conduzam o aluno a identificar suas dificuldades para superá-las, permitindo-o a compreender seu potencial.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, A. e PALÁCIO, M. G. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. Porto Alegre: ARTMED, 1987.

 

FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Tradução de Maria Zilda de Cunha Lopes. Retradução e cotejo de textos Sandra TrabusccoValenzuela. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

_________________. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzáles (et.al.). 24. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

_________________; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana Myriam Liechtenstein, Liana Di Marco, Mário Corso.Porto Alegre: Artmed, 1999.

 

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

 

LERNER, Delia. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário, Porto Alegre, Artmed, 2005.

 

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