A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Luciana da Silva Santana
Jacqueline Marques de Oliveira
Janaina Cantoia Tona Garcia
Valdelúcia Daniel Resende
RESUMO
Apresento aqui algumas considerações, sobre a escrita no Ensino fundamental, onde busquei, compreender como a criança se apropria dessa ferramenta tão importante e indispensável nos dias atuais, e para que isso aconteça ,a pratica se faz necessária, sendo assim, a mesma deve acontecer de forma prazerosa, com entretenimento, e muito estimulo, que não seja forçado a criança a aprender, buscando com que ela tenha o domínio de diferentes assuntos, sabemos que as letras fazem parte do nosso alfabeto, e são a base da leitura e da escrita, pois são elas que formam o sistema de escrita e é através delas que se formam as palavras, onde a maioria das palavras, é composta de vogal e consoante, onde trabalhar o som das palavras também é muito importante. A alfabetização é muito importante, e consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação, de modo geral a escrita é definida como um processo no qual o individuo constrói a gramatica, sendo assim importante que ele compreenda a escrita, mostrando a ela o quanto se faz necessário nos dias de hoje que se haja a compreensão dos códigos, para uma melhor comunicação, onde sabemos que a escrita se faz necessários em todos os campos, pois com os avanços tecnológicos, busca-se uma maior qualificação seja comercial, individual, ou social, onde temos a escrita como uma necessidade .
Palavras-chave: Criança. Aprendizagem. Escrita.
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo procurou buscar informações sobre a escrita, apresentando aqui algumas considerações acerca da escrita e do desenvolvimento da humanidade, desde o seu surgimento. É preciso pensar a escrita como uma forma de comunicação entre as pessoas, com o intuito de compreender a escrita no contexto social, buscando assim, compreender seus diversos estágios para melhor utiliza-las, como uma ferramenta que esta a nossa disposição.
Sabemos que existem questões que nos dias de hoje, que ainda afetam a sociedade, questões essas que estão intimamente ligadas e associadas às discussões de produção e interpretação da língua, onde sabemos que a sociedade se comunica através da linguagem seja ela escrita ou falada, uma vez que é através dessa interação linguística, refletindo e refratando sua cultura, sua história e sua linguagem através dos tempos, que a comunicação acontece. Sendo assim faz-se necessário, que a cultura escrita seja praticada, e posteriormente a leitura se faz necessário, onde bem sabemos que ambas andam juntas, não basta ensinar a criança ou adulto a escrever, é necessário que ela faça uma leitura de mundo, que compreenda os significados das palavras.
A escrita passou durante anos por muitas transformações, transformações estas que melhoraram em muito a nossa comunicação, dentre essas mudanças está o alfabeto, onde tenho como objetivo compreender como se dá a escrita, visando a aprendizagem, a forma como a escrita acontece, priorizando o aprendizado de forma natural, onde pode –se perceber o interesse das crianças em aprender a escrever, principalmente quando começam a escrever as primeiras palavras.
2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A humanidade ao longo do seu desenvolvimento, sempre buscou alguma forma de registrar tudo que se fazia e vivia, no início esses registros foram deixados através da pintura rupestre, e com o seu desenvolvimento e o passar dos anos surgem as artes, e outros objetos que tomam forma nesse processo de desenvolvimento e por fim a invenção da escrita. Antes de surgir a escrita, os gregos enviavam mensageiros, que iam de um lugar a outro, levar algum tipo de mensagem ou notícia, com isso, o uso da escrita de início a um outro tipo de comunicação, onde se tornava possível a produção e transmissão de mensagens a pessoas distantes por milhares de quilômetros.
A escrita como sabemos, surgiu em diferentes lugares, e tornou-se um poderoso apoio para a humanidade, onde os povos usavam marcas gráficas como ferramentas para registrar o movimento do comercio e dos acontecimentos que envolviam a sociedade, usavam de diferentes materiais, e a informação ali gravada, tinha a habilidade necessária, onde se fixavam as leis e costumes daquela sociedade.
Hoje a escrita se faz tão necessário, por ser o mais antigo e também o mais usado e conhecido meio de comunicação, haja visto que com o passar dos anos, ela se modificou, mas não se perdeu com a tecnologia, pelo contrário, hoje fazemos uso da escrita, assim como qualquer outro meio de informação e registros, a tecnologia veio nos auxiliar, e mesmo assim a escrita continua fazendo parte do cotidiano das pessoas, levando-as a fazer uso dessa ferramenta tão importante, que nos auxilia nos diversos meios de trabalho, círculo social enfim, fazemos uso dela constantemente .
2.1 COMO SURGIU A ESCRITA
A escrita surgiu da necessidade da humanidade de registrar fatos ocorridos (que não deveriam ser esquecidos) e ou deixar a sua marca. No início, o ser humano produziu marcas que não são consideradas, ainda, como escrita. Em alguns momentos estas marcas se organizam, formando o sistema da língua. Se estas marcas não se organizam em um sistema (regras compartilhadas por um grupo) não podem ser consideradas como objeto de conhecimento.
Nem todas as escritas primitivas deram origem ao sistema alfabético. A evolução da escrita não é linear em todas as regiões do mundo e nem aconteceu da mesma forma em todos os lugares.
Por falta de organizar e padronizar, as representações das pinturas, e por não ser considerada escrita, e sim criptografia, apenas servia para transmitir mensagens, onde a mesma era usado material produzido pela própria natureza, eram feitas gravuras representando a escrita, onde os mesmos buscavam registrar alguma forma para determinado momento.
As semelhanças existentes entre as pinturas e a escrita nos instrumentos e suportes usados que traziam a mesma ideia, apesar de momentos distantes, ou seja, cerca de milhões de anos, os objetos usados para desenhar ou escrever, ou seja, a pedra, a rocha e até mesmo o papel, eram instrumentos que o homem utilizava para fazer seus registros.
No entanto, as figuras rupestres representam o mais antigo exemplo de registro impresso, adquirido sobre a oralidade. Como as mensagens escritas em pedras podem permanecer o máximo em seu estado original, permitiu assim as gerações atuais apreciarem uma forma social que mostra como o homem primitivo se comportava. Sabemos ainda que a escrita causou uma enorme revolução nas comunicações, onde a mesma nasce na pré-história.
E foi na Pré-história, por exemplo que o homem buscou comunicar-se através de desenhos feitos na parede das cavernas e era através deste tipo de representação ( pintura rupestre), que trocavam mensagens, passavam ideias e transmitiam seus desejos e necessidades .Porem, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia uma organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
Sabemos que foi somente na Antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada por volta de 4.000 a C, onde os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme, eles usavam placas de barro, para cunhar este tipo de escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registro cotidianos, administrativo, econômicos e políticos da época.
FIGURA 01: Escrita Cuneiforme
Fonte: Internet
Diante dessa descoberta, os egípcios antigos, também desenvolveram sal escrita, quase que na mesma época dos Sumérios, no Egito, existiam duas formas de escrita: a demótica (que é mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexas que é formada por desenhos e símbolos).
Figura 02 Escrita Hieroglifa
Fonte: Internet
Na Roma Antiga, o alfabeto romano continha somente letras maiúsculas, e eram escritas nos pergaminhos, com ajuda de hastes de bambu, penas de aptos, dentre outras aves, ocorrendo modificação em sua forma original, originando assim um novo estilo de escrita denominado uncial, que resistiu até o século VIII, onde foi utilizado na escrita de Bíblias lindamente escritas.
Pois bem, aos poucos, os grupos sociais antigos perceberam dificuldades relacionadas aos seus sistemas de escrita e passaram a diminuir os caracteres, agrupando –os em silabas e assim, foram sendo introduzidos os primeiros sistemas alfabéticos. Com o surgimento da escrita , ultrapassamos barreiras e preservamos informações sobre como viviam os povos há milhares de anos, sendo um sinal gráfico que durava muito e, isso possibilitou o acesso a muitas informações sobre pessoas que mudaram a história da humanidade.
2.2 ALFABETO: NOSSO SISTEMA DE ESCRITA.
Para compreender melhor o uso do nosso alfabeto nos remetemos a uma organização de alguns elementos. Conforme Cagliari (2000, p.114-115) “a escrita tem como objetivo a leitura [...] todo sistema de escrita tem um compromisso direto ou indireto com os sons de uma língua”:
Sabemos que sem o alfabeto não há alfabetização, ou seja, o sistema de escrita é referência do alfabeto, que para escrevermos fazemos uso de letras e sinais gráficos, que tem como objetivo a compreensão da escrita e possivelmente da leitura.
Figura 03 Alfabeto
Fonte :Internet
2.3 CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM
Sabemos que a linguagem humana, surgiu da necessidade da vida social em grupo, e serve para expressar nossos sentimentos através da vida em comunidade ou grupos, para o teórico Bakhtin (2003)” a linguagem apresenta como sendo usada em todos os campos da atividade humana”.
Já para Cagliari (2004, p.30),” a linguagem é vista como uma manifestação de sentidos que expressa um significado e um significante “. Ainda nessa mesma visão, Cagliari (2004, p.30) define que:
A linguagem existe porque se uniu um pensamento a uma forma de expressão, um significado a um significante, como dizem os linguistas. Essa unidade de dupla face é o signo linguístico. Ele está presente na fala, na escrita e não leitura como princípio da própria linguagem, mas se atualiza em cada um desses casos de maneira diferente. Essa procura das relações entre significado e significante é em outras palavras sobre como uma língua funciona e quais o uso a que tem.
Sabemos que para haver alfabetização, percorremos caminhos semelhantes ao processo de invenção da escrita, as crianças por exemplo utilizam de desenhos que podem representar uma palavra ou seja uma representação gráfica, onde essa representação gráfica representa a linguagem oral.
2.3.1 Ensino da Língua Escrita
Desde que o homem começou a organizar o pensamento por meio de registros, a escrita foi se desenvolvendo e ganhando extrema relevância nas relações sociais, na difusão de ideias e informações. Com efeito o corpo de evidencias empíricas e construções teóricas sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, disponível atualmente, demanda um modelo de formação de professores que dê conta dos novos paradigmas da alfabetização e da criança que aprende, e, ao mesmo tempo, que de conta da longa história de fracasso escolar na alfabetização desse país.
A respeito disso, Ferreiro (2000, p.40) coloca que:
[....] as mudanças necessárias para enfrentar sobre base novas a alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com novos testes de prontidão, nem com novos materiais didáticos. É preciso mudar os pontos por onde nós fizemos passar o lixo central das nossas discussões. Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reintroduzir, quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de representação da linguagem. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma Mao que pega um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons.
Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu.
Os sistemas de ensino que já incorporaram essas mudanças de concepção em relação a aprendizagem apresentam aos profissionais de educação decisões sobre a pratica educativa e orientações didáticas oficiais, transformando a importância de um olhar especifico para a alfabetização em necessidade.
Segundo Ferreiro (1996, p.24)” O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.”
Ferreiro (1999, p.47) afirma que: “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primaria”.
A autora ainda defende que todos os grupos de crianças são mais fácil de alfabetizar, porque estão em um processo continuo de aprendizagem enquanto os adultos fixam formas de ação e conhecimento, ressalta ainda que:
Há crianças que chegam à escola sabendo escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Ha outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da escrita.
2.4 A ESCRITA PARA COMUNICAÇÃO ENTRE OS POVOS
Dentre os diversos fatores que podemos explicar o nascimento da escrita, destaca-se a necessidade que o homem teve de contar seus produtos, e de fazer um levantamento de suas obras, a linguagem escrita permite que conheçamos a sua origem através dos registros antigos, e sua importância para que conservamos esses registros, pois os mesmos permitem o armazenamento das informações entre diversas gerações.
Antes de surgir a escrita, a comunicação era feita por meio da fala e de gestos, a escrita surgiu da necessidade de o homem controlar o meio em que vivia, organizando assim seus pensamentos e conhecimentos adquiridos até então, eram passados de geração para geração, a escrita veio para garantir que esse conhecimento não se perdesse no tempo, onde a mesma foi aceita e ganhou extrema importância nas relações sociais, obtendo assim ideias e informações. Antes que houvesse a Revolução Industrial, as cartas e bilhetes já eram escritos, já faziam parte da comunicação.
Com o uso da escrita, surgiu o Alfabeto, sendo o principal meio que utilizamos para desenvolvermos a tecnologia, e que ainda está evoluindo, muitas vezes a escrita é utilizada para produzir textos que posteriormente servirão de leitura. A partir dessa descoberta usamos sinais ou até mesmo símbolos para expressar nossas ideias, sabemos que a escrita é uma tecnologia de comunicação que foi criada e desenvolvida na sociedade, e consiste em registrar marcas.
Desde que a escrita foi inventada, o escrever e o ler são elementos básicos para produzir conhecimento. Hoje se considera que compreender os processos pelos quais a criança constrói a leitura e a escrita é o grande desafio dos educadores que alfabetizam. Mas nem sempre foi assim e um longo caminho foi percorrido para que se chegasse as atuais teorias que fundamentaram a pratica em alfabetização.
Para Luria (1988, p.142):
Escrever é uma das funções culturais típicas do comportamento humano. Em primeiro lugar, supõe o uso funcional de certos objetos e expedientes como signos e símbolos. Em vez de armazenar diretamente alguma ideia em sua memória, uma pessoa escreve –a, registra –a fazendo uma marca que, quando observada, trará de volta a mente a ideia registrada. A acomodação direta a tarefa é substituída por uma técnica complexa que se realiza por medição.
A utilização de símbolos surgiu gradativamente em função das necessidades das relações sociais que foram surgindo para registrar os conteúdos e as falas, constituindo - se em verdadeiros sistemas de representação. A ampliação do uso desses sistemas criou - a necessidade de se instaurarem práticas sociais para o seu aprendizado.
As pesquisas sobre o processo de aprendizagem da escrita, tanto na área da linguística como na psicologia, foram apontando para a necessidade urgente de mudanças na concepção que se tinha até então de escrita e de seu ensino aprendizagem.
Conforme Barbosa (1990, p.7) “é um equívoco ensinar a língua escrita a partir de partes menores, letras, silabas, palavras de forma separada, pois na vida a criança fala e interpreta, aprende a ler, ver as coisas por inteiro e não parte, por parte”. Elas entendem com mais facilidade quando têm a visão do todo. Para compreender o processo da escrita é necessária uma abordagem sobre os níveis de construção da escrita que são: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
Nesse processo de desenvolvimento a escrita não é resultado de uma simples cópia, mas sim de um processo de construção pessoal, onde a escrita passa por processos e etapas até chegar ao domínio da própria língua:
Kleiman (1997, p 25), pontua que:
A ativação do conhecimento prévio é, então essencial à compreensão, pois o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer as interferências necessárias para relacionar diferentes partes descritas do texto num todo coerente”. Este tipo de inferência do conhecimento do mundo e que é motivado pelos itens lexicais no texto é processo inconsistente do proficiente. (Kleiman, 1997.25)
Segundo Ferreiro (apud Teberosk,1981, p.12):” A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade(...)”. Devemos antes de ensinar a criança a escrever, precisamos saber sobre a escrita e programar as atividades adequadas.
A escrita é uma poderosa ferramenta de organização do conhecimento e favorece o aprofundamento de qualquer tema abordado. Neste sentido, os trabalhos metodológicos do professor são importantíssimos, por isso é imprescindível retomar o conceito de alfabetização, levando-se em conta que essa conceituação tem sido pontuada por diferentes analises e enfoques, privilegiando em alguns casos, a abordagem mecânica do processo de aquisição da língua escrita, fundamentada na racionalidade técnica.
O que se pretende oferecer, nesta abordagem é uma expectativa das capacidades linguísticas que as crianças devem desenvolver gradualmente ou seja daquilo que cada criança deve ser capaz de realizar a cada ano. O aprendizado e a progressão da criança, entretanto, dependerão do processo por ela desenvolvido, do patamar em que ela se encontra e das possibilidades que o ambiente escolar lhe propiciar, em direção a avanços e expansões.
A cultura escrita diz respeito as ações, valores, procedimentos e instrumentos que constituem o mundo letrado. Esse processo possibilita as crianças compreenderem os usos sociais da escrita e pedagogicamente podem gerar práticas e necessidades da escrita que darão significados as aprendizagens.
Garantir que as crianças aprendam a escrever assim que entram na escola é o grande desafio do professor alfabetizador, buscando assim, atividades de introdução da criança ao sistema alfabético e suas convenções.
De acordo com Emília Ferreiro em seu livro reflexões sobre a alfabetização (Ferreiro, 1985):
É falso o pressuposto que subjaz à determinação de idade e série de escolaridade para que a criança tenha acesso à língua escrita, porque, nos contextos grafocêntricos em que vivemos, as crianças convivem com a escrita- umas mais outras menos, dependendo da camada social a que pertençam (mas todas convivem)
Na nossa civilização, todo cidadão, qualquer que seja seu grau de escolaridade ou sua posição social, esta, de algum modo inserido numa cultura letrada: tem documentos escritos e realiza bem ou mal práticas que dependem da escrita.
A compreensão geral do mundo da escrita é tanto um fator que favorece o processo da alfabetização dos alunos, como uma consequência da aprendizagem da língua escrita na escola. Por isso é um dos eixos a serem trabalhados desde os primeiros momentos do percurso de alfabetização e letramento, é preciso investir nos dois ao mesmo tempo, por que os conhecimentos e capacidades adquiridas pelos alunos numa área contribuem para o desenvolvimento na outra.
No que tange a alfabetização, as discussões sempre despertaram interesse, preocupando-se sempre na busca de compreender os aspectos do processo de alfabetizar. As dificuldades que a escola enfrenta para ensinar as crianças nela matriculadas a ler e escrever, leva a realização de muitas pesquisas que pretendem apontar caminhos para um trabalho que promova de fato o acesso ao mundo letrado e organizado pela escrita.
Diversas razões dificultam o processo de leitura e escrita, uma dessas razoes é o aprendizado nas Series Inicias do Ensino Fundamental, que por vezes, tem pouca informação e conhecimento prévio do aluno, que depende de estratégias eficientes e adequadas à escrita que deve ser adquirida gradativamente, aproveitando o conhecimento que ela já possui.
2.5 A ESCRITA NA LINGUA PORTUGUESA SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCNs)
Os PCNs em relação ao ensino fundamental para os ciclos três e quatro, são apresentadas praticas diferentes para se trabalhar com a linguagem, onde o principal objetivo é desenvolver no aluno:
O domínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem, levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social do locutor em relação ao (s) destinatário(s); destinatário(S) e seu lugar social; finalidade ou intenção do autor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso, os gêneros adequados para a produção do texto, operando sobre as dimensões pragmáticas, semântica (p.49)
Segundo Marcuschi (2007, p.78) “O texto é um evento comunicativo no qual convergem ações linguísticas, cognitivas e sócias”.
Por isso, vale destacar que o texto é visto como uma sequência de palavras ou frases, além da restrição da ausência de condições de textualidade.
"Cada enunciado é um elo da cadeia muito complexa de outros enunciados” (Bakhtin,1997, p.291), sendo a ideia de um autor isolada falsa. Produzir um texto é inscrever-se nessa cadeia interagindo com os textos já produzidos e suscitando outros. O texto produzido, além da “voz” de quem o produz, reflete, no mínimo mais uma “voz”: aquela a quem se dirige, pois “o texto é uma (re) construção do mundo e não uma simples refração ou reflexo. (Marcuschi,2007, p.72)
Fica claro que é de suma importância a compreensão que o professor (a) precisa ter sobre a textualidade, ou seja, deve-se considerar os seguintes critérios: coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, intertextualidade e informatividade. (Marcuschi,2007).
No que diz respeito a oralidade, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, Brasil / MEC,1998), afirmam que na medida que os alunos são avaliados, como responde aos questionários e é levado em consideração as exigências da fala e as adequações, as características próprias dos gêneros orais.
Assim diz os PCNs (1998:67).
Ensinar língua oral deve significa para a escola possibilitar acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntario da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra publica tem no exercício da cidadania. Ensinar língua oral não significa trabalhar a capacidade de falar em geral. Significa desenvolver o domínio dos gêneros que apoiam a aprendizagem escolar de Língua Portuguesa e de outras áreas e, também, os gêneros da vida pública no sentido mais amplo do termo.
No Ensino Fundamental a avaliação também é feita através da observação e no acompanhamento das atividades desenvolvidas tanto no individual quanto no coletivo, isso possibilita o professor avaliar os avanços e retrocessos da criança, em relação ao seu desenvolvimento, e analisar os pontos fortes do aluno em seu processo de desenvolvimento, possibilitando assim o professor realizar algumas intervenções propostas na melhoria da qualidade do seu método de ensino e aprendizagem de seus alunos, possibilitando um aprendizado mais eficaz e com qualidade, priorizando o aluno.
2.6 O PAPEL DA ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL
A escrita, por muito tempo ocupou um lugar de destaque no processo de aprendizagem das crianças com idade variando entre 06 e 07 anos, identificando a última como idade correta para o desenvolvimento do período chamado de alfabetização.
Como consequência, o ensino da escrita e da leitura, por muitos anos desenvolveu-se no cenário educacional marcado pela rigidez, a partir do padrão convencional, mediante normas, métodos e regras que ofereceram e continuam oferecendo modelos para a aprendizagem do sujeito. Para compreender as novas ideias, fomos conhecendo novas teorias e novos pensadores. O “BUM” das novas ideias, no entanto se deu nos meados de 1980, com a vinda da pesquisadora Emília Ferreiro ao Brasil, o grupo em que a pesquisadora se dedicou aos estudos sobre a Psicogênese da Língua Escrita, modificando o olhar para a história do processo de alfabetização, traz em suas investigações cientificas a ideia de que a criança reconstrói o código linguístico analisando e refletindo sobre a escrita, desenvolvendo estudos sobre a escrita, desenvolvendo estudos sobre as hipóteses de pensamento que a criança pode apresentar diante da linguagem escrita.
Suas pesquisas mostram uma nova maneira de ver a alfabetização infantil, ultrapassando a ideia de que para aprender a ler e a escrever, é necessário cumprir com todas as etapas do conhecimento das letras e silabas ,o velho bê-á-bá, mas se deve levar a criança a compreender o funcionamento do código escrito e falado, em uma concepção construtiva e propõe ao professor proporcionar para a criança a compreensão do funcionamento do código escrito e falado partindo dos próprios conhecimentos ,as estudiosas Ferreiro e Teberosky 1987,p.22), afirmam que:
Nossa atual visão do processo é radicalmente diferente: no lugar de uma criança que espera passivamente o reforço extremo de uma resposta produzida pouco menos que ao acaso, aprece uma criança que procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua falta, e que, tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramatica9que não é simples cópia deformada do modelo adulto mais sem criação original). No lugar de uma criança que recebe pouco a pouco uma linguagem inteiramente fabricada por outros, aparece uma criança que reconstrói por si mesma a linguagem, tomando seletivamente a informação que lhe provê o meio.
A escrita é uma ferramenta que exige que o aluno adquira competência para compreender o significado da escrita, podendo ele considera-la importante ou não. Sendo assim, devemos considerar que a escrita, pode ser adquirida em qualquer faixa etária educacional, ou seja, quando criança ou até mesmo na idade adulta. Sabemos que a escrita é um recurso indispensável para a comunicação através de registro, diante disso, também aprimoramos o nosso alfabeto, para escrever de forma correta as palavras.
Da mesma forma CAGLIARI (2004, p.30) define que:
A linguagem existe porque uniu um pensamento a uma forma de expressão, um significado a um significante, como dizem os linguistas. Essa unidade de dupla face é o signo linguístico. Ele está presente na fala, na escrita e na leitura como princípio da própria linguagem, mas se atualiza em cada um desses casos de maneira diferente. Essa procura das relações entre significado e significante é em outras palavras saber como uma língua funciona e quais, os recursos que ela tem.
Para compreender melhor essas ideias, a pesquisadora entende a escrita como uma representação da linguagem, para isso, declara que as crianças, em contato com os códigos da linguagem escrita começam a criar suas hipóteses silábicas e constroem um caminho para para a “Psicogênese da língua escrita”, que vem a ser o estudo histórico que a linguagem escrita percorre até chegar aos padrões convencionais da escrita. A psicogênese veio auxiliar o professor de alfabetização, e em especial os profissionais de educação infantil que, desde cedo, devem iniciar uma compreensão das marcas deixadas no papel por nossas crianças.
Devemos perceber então, que a criança durante seu processo de alfabetização percebe que a escrita acontece de forma arbitraria, ou seja, tem normas a serem obedecidas. Ainda segundo CAGLIARI (2004, p.35)” A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação a sua estrutura, com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente, mas o diferente”.
Referindo-se ainda sobre a linguística MATENCIO 1994, p.34 diz que:
[...]a hipótese de que a fala precedeu a escrita hipótese de que a fala precedeu a escrita não seja mais verdadeira do que uma outra que aponta para o fato de que as primeiras marcas humanas, a pintura nos corpos de nossos ancestrais, ou as primeiras interpretações de índices, rastros de animais, representam a origem da invenção da escrita.
Com a aprendizagem da criança na escola, ela pode assimilar e fazer a diferença entre as letras e os desenhos, dando sentido aos seus significados escritos, a criança aos poucos, percebera que há um conjunto de letras para se formar palavras, ele não consegue ainda fazer essa relação de grafema e fonema (som e letra).
Nesse sentido MATENCIO (1994, p.39) explica que: A habilidade para escrever não significa necessariamente a compreensão do processo da escrita pela criança, pois não seria a compreensão a gerar o ato, mas o ato gerado a compreensão, chegando mesmo a precede-la.
O ensino fundamental nos apresenta alguns desafios, no que tange a leitura e a escrita. Segundo Leal, Albuquerque e Morais (2007, p.72-73), diz que:
A escola precisa assegurar a todos os estudantes –diariamente –a vivencia de práticas real de leitura e produção de texto diversificados. [...] ampliar as experiências das crianças e dos adolescentes de modo que eles possam ler e produzir diferentes textos com autonomia.
Democratizar a vivencia de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o estudante a, ativamente reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.
Não podemos, nem devemos esquecer que a criança já tem algum conhecimento sobre a escrita, pois a mesma já faz uma leitura daquilo que circula em seu meio social, assim ela vai aos poucos descobrindo o fantástico mundo da comunicação através da escrita.
2.7 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Para se compreender melhor os significados de letramento e Alfabetização, o objetivo é apresentar a diferença entre ambos, sabendo de ante mão que durante anos alfabetizar era como adquirir um código entre fonema e grafema.
TFOUNI (1995.P,20) Diz que:” Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio históricos da aquisição de uma sociedade”.
Diante dessa preocupação, Kleiman (1995, p.19) define letramento como:
...um conjunto de práticas sócias que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas especificas da escola, que forneciam o parâmetro de pratica social segundo o qual o letramento era definido, e segundo a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizando ou não alfabetizando, passam a ser, em função dessa definição, apenas um tipo de pratica –de fato, dominante-que desenvolve alguns tipos de habilidades, mas não outros, e que determina uma forma, de utilizar o conhecimento sobre escrita.
Alguns autores discordam desses conceitos e defendem o processo de alfabetização, onde a mesma não ultrapassa a função de ensinar a língua escrita.
Diante dessas discussões, entre alfabetização e letramento, há uma rejeição em usar essa palavra letramento por Emília Ferreiro, onde a mesma diz que:
Ha algum tempo, descobriram no Brasil que se poderia usar a expressão letramento. E o que aconteceu com a alfabetização? Virou sinônimo de decodificação. Letramento passou a ser o estar em contato com distintos tipos de textos, o compreender o que se lê. Isso é um retrocesso. Eu me nego a aceitar um período de decodificação prévio àquele em que se passa a perceber a função social do texto. Acreditar nisso é dar razão à velha consciência fonológica.
Mediante esses questionamentos entre o aprender a escrever e usar a escrita, chamamos atenção para o que Soares (2003.p,900 tem a nós dizer a esse respeito:
Porque alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los , ao mesmo tempo que é importante também aproxima-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do contexto de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização ;por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e especifico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele.
Ainda falando sobre Alfabetização e Letramento, alguns estudiosos expõem seus pensamentos sobre esse assunto, sabemos que letramento não é um método para se alfabetizar, e Kleiman (2010, p.378-379), faz sua colocação:
Não existe ‘’método” de letramento, como conjunto de estratégias didáticas para o ensino inicial da leitura e da escrita. Ha muitos modos –métodos, se forem sistemáticos –de alfabetizar, e todos eles, penosos ou prazerosos, fazem parte do conjunto de práticas escolares de letramento e são sócio histórico e culturalmente situados. A alfabetização é uma prática de letramento que pode envolver diferentes estratégias (reconhecimentos globais da palavra, reconhecimento de silabas, leitura em voz alta, leitura silenciosa), diversos gêneros (cartilhas, exercícios, imagens, noticias, relatos, contos, verbetes, famílias de palavras), diferentes tecnologias (lápis, caneta, papel, quadro negro, giz, lousa branca, pincel atômico, livro, tela e teclado).
Bem sabemos que alfabetização e letramento andam juntas, a respeito disso, Mollica (2007, p.16) fala que:
Nas cidades complexas, a escrita integra todos os momentos de nosso cotidiano. Sob tal perspectiva, compreende-se que a escrita tem múltiplas funções, desde as mais rotineiras até as que permitem m acesso às esferas de poder. Assim, o letramento tem que ser entendido como praticas sócias em que se constroem identidade e poder extrapolando-se os limites da escrita.
2.8 A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA “LEITURA E ESCRITA”
Estudos revelam que professores todos independentes da sua área de formação, precisa estar constantemente fazendo aprimoramento de seus conhecimentos e buscando sempre qualificar para atender as necessidades de seus alunos, pensando nisso o MEC, faz um documento chamado “Referenciais para a formação de Professores (1999, p.70), onde destaca que:
... a formação continuada deve propiciar atualizações, aprofundamento das temáticas educacionais e apoiar-se numa reflexão sobre a pratica educativa, promovendo um processo constante de autoavaliação que oriente a construção continua de competências profissionais. Porém, um processo de reflexão exige predisposição a um questionamento crítico da intervenção educativa e uma análise da pratica na perspectiva de seus pressupostos. Isso supõe que a formação continuada se estenda as capacidades e atitudes e problematize os valores e as condições de cada professor e da equipe.
A formação continuada deve ser feita na própria escola, onde o professor atua, deve ser de forma reflexiva e compartilhada com os demais, onde a troca de experiências ajuda um ao outro no seu dia a dia de professor.
A formação docente deve ser através da troca de conhecimento e saberes adquiridos durante sua formação acadêmica e durante sua docência ao longo do tempo. Tardif (2011, p.286) afirma que:
...esse modelo comporta a implantação de novos dispositivos de formação profissional que proporcionam um vaivém constante entre a pratica profissional e a formação teórica, entre a experiência concreta nas salas de aula e a pesquisa, entre os professores e os formadores universitários.
Nesse pensamento Candu (1997), as formações continuadas podem ser divididas, em eixos, sendo eles:
Escola: Como lócus da formação continuada, onde a pratica docente seja reflexiva de modo a identificar e resolver os problemas que surgirem durante o processo de ensino aprendizagem.
Valorização do saber docente: onde são valorizados os conteúdos que os docentes adquirem com a experiência.
Ciclo de vida dos professores: os educadores sempre estarão em diferentes momentos do exercício docente.
Os educadores possuem saberes específicos, que são adquiridos durante suas práticas pedagógicas, em cursos, ou no seu daí a dia de ensino. Tardif (2011, p.228), pontua que:
...um postulado central tem guiado as pesquisas sobre o conhecimento dos professores nos últimos vinte anos. Esse postulado é o seguinte: os professores de profissão possuem saberes específicos que são mobilizados, utilizados e produzidos por eles no âmbito de suas tarefas cotidianas.
Já para Freitas (2007, p.44):
A formação continuada transforma-se em recurso estratégico para que as “inovações” sejam materializadas nas salas de aula. Em outra lógica, a dinâmica da formação continuada consiste em um caminho para a reapropriação da experiência adquirida, tendo em vista adequá-la com as novas situações vividas pelos docentes na atualidade.
O professor deve estar em constante aprendizado desde o início até o fim de sua carreira, sobre isso Paiva (2003, p.47), comenta que:
... a partir da formação inicial que proporciona uma base previa ao exercício da atividade docente, a formação pessoal e profissional do professor prossegue ao longo de sal carreira.
Esta formação continuada coloca em destaque a preparação do professor no exercício de sua pratica como ator que reflete sobre as ações que realiza em seu cotidiano, ou seja, o docente tem que estar em constantes estudos, buscando cada vez mais conhecimento, par desenvolver melhor seu trabalho.
3 MATERIAIS E METODOS
Para realizar meu trabalho de graduação, estive realizando pesquisas em meus estágios sobre como se dá o desenvolvimento da escrita, buscando compreender como a mesma acontece, e qual a forma mais eficaz de se trabalhar a escrita. Neste sentido, fui buscar embasamento teórico sobre a ESCRITA, no intuito de aprender mais sobre o assunto e também para melhorar meus conhecimentos e ter um suporte teórico no meu Trabalho de Graduação. Busquei pesquisar sobre o referido tema, lendo alguns livros, fazendo pesquisas na Internet, PCNs, LDB, entrevistas com professores, observação durante os estágios, sempre que possível ,quando substituía alguma colega, buscava observar a forma com que o professor trabalhava a escrita, também é interessante ressaltar que durante esses anos de faculdade, realizei in loco a pesquisas, e pude exercer algumas vezes esse árduo trabalho de ensinar as crianças a função que a escrita tem no nosso cotidiano.
Durante os estágios sempre questionei os professores de como eles ensinavam as crianças a escrever, de que forma isso acontecia, e em todos os estágios as respostam viam de formas diferentes, mas sempre centrada na aprendizagem, tudo isso deu embasamento para que eu pudesse hoje estar tendo a oportunidade de cumprir este Trabalho de Graduação.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na realização deste trabalho, o qual embasou o processo de ensino e aprendizagem da escrita, foi de grande importância, pois ampliou-se ainda mais meus conhecimentos a cerca deste assunto, e tudo o que foi escrito durante essa pesquisa está alicerçada em livros, artigos, revistas, internet.
Durante os estágios, onde as entrevistas eram feitas, ficou bem claro que a escrita acontece de forma natural e mais importante de forma prazerosa, as entrevistas enriqueceram meu trabalho, pois pude perceber que não há um método eficaz e sim que você através dos anos, busca outras alternativas para melhor desempenhar seu trabalho de educador. É importante destacar e ressaltar também que a escola dê abertura para o professor exercer seu trabalho de forma prazerosa, onde a aprendizagem do aluno seja o principal objetivo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Traçar objetivos para a realização de pesquisas no que diz respeito ao ensino e aprendizagem da escrita, é muito desafiador, porem também é muito prazeroso, pois abrange uma infinidade de métodos que o pedagogo poderá realizar, e foi através de muitas pesquisas e realizações de leituras que obtive muitas reflexões. Portanto, não aprendi tudo, mas já tenho um conhecimento no qual poderei usar para com os meus alunos, apesar das inúmeras incertezas que vão aparecer, tenho o propósito de me manter sempre em constante aprendizado, pois não temos todo o conhecimento necessário , mas a certeza de que estamos procurando sempre melhorar a cada dia melhor mais, é importante avaliarmos sempre a nossa conduta como professor, como está sendo exercido a nossa função, e o que podemos melhorar, estar passivos a mudanças, enfim estar abertos a novos paradigmas, buscando sempre melhorar em todos os setores abrangendo assim a escola de forma geral, buscando um ambiente desafiador, onde a escola seja um lugar que atenda às necessidades e interesses de todos.
REFERÊNCIAS
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